Turismo Consciente na
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Trabalhador Portuário (Estivador) cais Porto de Santos – O Famoso Jacinto, o homem mais forte do Porto

Esta imagem é um antigo postal que retrata os estivadores do cais do Porto de Santos.

Vale lembrar que cada saca de café pesa 60kg. Atenção no segundo homem da esquerda para direita com 5 sacas de café – multiplicando 05 sacas x 60Kg = 300kilos de uma só vez. “Uma proeza”.

O fato é verídico e o nome deste trabalhador portuário era o Jacinto, considerado estivador símbolo da mão de obra do Cais do Porto de Santos.

Só para esclarecer: Normalmente os trabalhadores carregavam 02 sacas de café (120kg) que em nossa opinião já é muito pesado.


Os trabalhadores portuários faziam entre eles competição para ver quem era o homem mais forte do cais. Tal competição atraiu a curiosidade da população e turistas, o que fez Jacinto ter certo destaque – com tal proeza virou alvo de fotografias.


“Usando um trocadilho Já-cinto dores nas costas em pensar de carregar 300kg.”









Cartão Postal Santos SP: Porto de Santos Maior Exportador de Café do Mundo (s.d.).


CARREGADORES DE CAFÉ (1902). Olha eles aí, fazendo pose para o famoso fotógrafo José Marques Pereira, na virada dos séculos 19 para o 20. O Jacinto, o conhecido Sansão do Cais Santista, está na imagem (é o sexto, contado da esquerda para a direita. Até que ele pegou leve nesta imagem, uma vez que este estivador era tido como o mais forte do porto. Ao fundo, a velha Alfândega, demolida nos anos 1930. para dar lugar à atual. Fonte: Memória Santista.


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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Concais finaliza temporada com homenagem a Aldo Leone

O Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini – Concais encerra a temporada 2009/2010 de cruzeiros e presta uma homenagem a Aldo Leone, o pioneiro no fretamento de navios italianos na costa brasileira. O evento será no dia 3 de maio, às 14h30, no Salão Principal.

"O Sr. Aldo Leone foi um exemplo para todos. O Concais faz questão de homenageá-lo pelo que ele significa para o segmento de cruzeiros marítimos e tornar pública a história dele é muito importante. O salão principal do Terminal receberá o nome Aldo Leone", explica Cesar Floriano, presidente do Concais.

Aldo veio para o Brasil, em 1936, com a mãe e os irmãos, para encontrar o pai em Santos. Em 1953, montou uma agência de turismo receptivo em Santos, a Agência Auxiliar de Turismo (AGAXTUR). Dez anos depois, fretou o navio Rosa da Fonseca para uma viagem de 26 dias a Manaus. Até julho de 68 foram realizados 16 cruzeiros pela AGAXTUR. Aldo fez parceria com a Costa Armatori e trouxe o navio Andréa C. A primeira temporada no Porto de Santos foi 1968/1969. A empreitada teve tanta repercussão que a Costa Armatori resolveu vir para o Brasil com tudo, e vieram Franca C, Itália, Danae, Enrico C, Eugenio C, Federico C, Costa Allegra, Costa Marina, Tropicale e Costa Clássica.

Fonte..:: Mercados e Eventos

segunda-feira, 29 de março de 2010

A viagem do Kasato Maru - Início Imigração Japonesa Brasil

A primeira viagem dos imigrantes japoneses embarcados com a ilusão da riqueza fácil e do rápido retorno ao Japão levou 52 dias e não foi fácil.

Embarcaram no Kasato Maru 781 pessoas, na maioria agricultores, suas esposas e filhos com o sonho de uma nova vida nas fazendas de café de São Paulo. O vapor trouxe imigrantes "baixos e feios", segundo a crítica despropositada do diplomata tupiniquim no Japão na época, que emendou: "a não ser os fortes e resistentes de Okinawa". Gente trabalhadora e desbravadora, os japoneses enfrentaram as selvas do Mato Grosso como os alemães e italianos o fizeram antes no Rio Grande do Sul.
Quando o Brasil rompeu com o Japão por ocasião da II Guerra, os japoneses foram proibidos de circular a menos de 50km de qualquer praia brasileira. Assim, os que moravam no litoral foram obrigados a vender o que tinham, da noite para o dia, com prejuízos enormes. A notória participação do Japão na guerra, como no episódio de Pearl Harbor (clique para assistir trecho do filme Tora! Tora! Tora! e outro em preto e branco), fez com que a condição de "inimigo" dos imigrantes tenha permanecido ainda por algum tempo após o término da guerra. Os alemães sofreram perseguições no Rio Grande do Sul também.

Última passageira viva do Kasato Maru, Tomi Nakagawa, morreu em 2006, 4 dias antes de completar 100 anos. Vários outros tiveram longa vida. O navio era comandado pelo Capitão Stevens, que trabalhava para uma companhia inglesa que havia locado o navio. Ryo Mizuno aglomerou o povo para emigrar. O Kasato Maru era um navio de guerra russo, utilizado na guerra contra o Japão. Vencedores, os japoneses transformaram o navio para o transporte de passageiros. Na volta do Brasil foi reformado para navio de carga, e na II Guerra voltou à luta. Em 9 de agosto de 1945 afundou depois de bombardeado por 3 aviões no Mar de Bering.

Em 18 de junho de 2008 foi comemorado o centenário da imigração japonesa ao Brasil, onde hoje está a maior população nipônica fora do Japão. Veja trechos do diário da viagem do Kasato Maru.

“Depois de uma noite tranqüila de viagem, o Kasato Maru percorreu as primeiras 195 milhas e a viagem transcorre normalmente”, relata o diário de bordo escrito por Ryo Mizuno, considerado o pai da imigração”. “Os passageiros usam trajes ocidentais confeccionados na Europa. Os homens deixam de lado o quimono e vem de terno e gravata, chapéu e bota. Alguns trazem no peito condecorações da guerra com a Rússia.”

“No dia 30 de abril, choveu à tarde. O navio percorreu 247 milhas e os imigrantes viram a pequena ilha de Suwa. Agora todos são ’soldados da fortuna’ querem enriquecer e voltar dentro de cinco anos.” Na bagagem, além da esperança, trazem manuais práticos de português que se tornariam inúteis na nova terra. Frasco de conserva, molhos para temperos, cobertores, pauzinhos para comer, travesseiros de bambu, papel e tinta nanquim (532 passageiros eram alfabetizados) compõe seus pertences.

“Na quarta-feira, 6 de maio, o primeiro incidente: o foguista Kataoka demonstra irritação e deixa todos inquietos. Ele tentou invadir os aposentos das mulheres e foi contido pelos vigias noturnos. Nada aconteceu”, escreveu Ryu Mizuno.

“A 9 de maio, após uma madrugada de forte tempestade, o navio aportou em Cingapura. Shuhei Uetsuka é o único que desembarca, para despachar a correspondência” .

O diário de Ryu Mizuno (foto ao lado) diz que "a viagem transcorre sem anormalidades até o dia 13 de maio, quando os imigrantes passaram a sofrer mal-estar generalizado, em conseqüência dos fortes ventos que fazem o navio jogar” .
O farol Lang foi avistado no dia 31 de maio e, em poucas horas, surgia a África. Às 22 horas do dia 2 de junho, o navio chegava à Cidade do Cabo. Ryu Mizuno foi o único a desembarcar por um curto período de tempo.

Três dias antes da chegada ao Brasil, o foguista Kataoka voltou a demonstrar perturbações. À meia-noite de 15 de junho, armado de uma faca, tentou matar Ryu Mizuno, mas foi contido por seu chefe, Seizo Yokoyama, que acabou sendo ferido gravemente na barriga. Durante alguns dias ele resistiu. Chegou a ser internado em Santos, mas morreu em seguida. Histórias registradas no diário (foto ao lado).

Às 17 horas do dia 18 de junho, o Kasato Maru atracava no porto de Santos no cais número 14. Os imigrantes agitavam bandeirolas de seda, do Brasil e do Japão. Somente desembarcaram no dia seguinte e permaneceram na cidade por duas horas, sendo em seguida encaminhados para a Casa da Imigração em São Paulo. Após alguns dias, todos foram enviados às fazendas do interior paulista. Os japoneses começavam a construir sua nova pátria.

Fonte..:: Popa





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(fatos_históricos, fotos_antigas)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Porto de Santos - Praça da República 1910

Por..:: Mauri Alexandrino - Imagem do acervo do jornalista José Carlos SilvaresNo início de 1910, exatos cem anos atrás, ainda se comemorava a conclusão do novo porto, os 4.726 metros de cais linear do projeto, permitindo a atracação de navios desde o Valongo até Outeirinhos.

A última pedra de cantaria da muralha que colocava Santos entre os portos modernos foi assentada, solenemente, em 6 de novembro de 1909. O balanço da Companhia Docas de Santos (CDS) registrou, com júbilo, ao final do ano, a conclusão da obra: “Em 27 de dezembro de 1909, dirigimo-nos ao Governo mostrando que o Porto de Santos está agora aparelhado para, durante muitos anos, oferecer ao comércio e à navegação um cais perfeito e suficiente.”

Comemorava-se mais.

A começar pelo recorde absoluto na exportação de café, com 13,4 milhões de sacas, o equivalente a 807 mil toneladas, depois pelo aumento da exportações de outros produtos, o que ocorria pela primeira vez com intensidade, e, por fim, somadas as importações, fizeram o ano encerrar com a cifra estonteante para a época de 1 milhão 537 mil toneladas de cargas.

Na imagem acima, está a Praça da República, nos fundos da antiga Alfândega, num dia de domingo. Era ali que desembarcavam os passageiros dos navios, que, no ano que acaba de terminar, havia movimentado 279 mil viajantes, também número recorde.

Fonte..:: Jornal da Orla - 31/01/2010

Mais fotos..:: Antigas Baixada Santista - aqui

(fotos_antigas, fatos_históricos)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um pouco de História e Fotos Antigas do Porto de Santos SP





















Por..:: Mauri Alexandrino
Foto..::  Na foto, o cais do Valongo em 1905. Acervo de José Carlos Silvares. 

Portos não têm o nome das cidades que os abrigam por acaso. Em geral, é em torno deles que elas cresceram. Portos sempre fazem parte da paisagem urbana, com seus mastros e velames, carroças, chaminés, máquinas a vapor, seus motores e lâmpadas, caminhões, guindastes, uma paisagem que muda com o tempo e a invenção humana.

Portos e cidades ligam-se, apoiam-se, dependem um do outro desde que existem as trocas comerciais. Sempre surgiram em bons pontos na costa, protegidos de ventos, em áreas com demanda de transporte de produtos.

Alguns desapareceram enquanto outros progrediram ao sabor das mudanças na produção do que é necessário à vida ou à acumulação de riquezas. Iguape, por exemplo, já teve um porto mais importante que o de Santos e esta, por sua vez, menos cidade que embarcadouro, já foi apenas o Porto da Vila de São Vicente.

Não se comemora, agora, exatamente, o aniversário do Porto de Santos. Ele é tão velho quanto o primeiro povoamento, antes da chegada de Martim Afonso de Souza. Não há uma data certa.

No dia 2 de fevereiro rememoramos a atracação do navio inglês Nasmith no primeiro trecho do cais moderno - o início do atual Porto de Santos, em 1892.

Atrás do porto há uma cidade. Essa era condição decisiva para quem chegava do mar. Era promessa de descanso, de obtenção de produtos de consumo frescos, de alguma vida em terra firme mesmo que só por algum tempo.

Mas Santos, em 1890, não era flor que se cheirasse. A cidade fedia e infernizava 15.605 habitantes, moradores de 2.167 habitações, a maioria coletivas, debatendo-se entre febres, varíola, cólera, infecções de todo tipo, "o lugar mais terrivelmente nauseabundo em que já estive", disse Richard Burton, aventureiro inglês que, por essa época, tornou-se cônsul britânico por aqui.

Navios não desembarcavam passageiros nem tripulantes, ou ficariam de quarentena.A cidade atrás do porto tinha um aspecto terrível quando se construía o novo cais. Era tipicamente colonial, de vielas tortuosas, ruas estreitas, não alinhadas e de escasso calçamento, que se tornavam lagos lamacentos em dias de chuva.
Prédios precários, à beira da rua, sem uma clara distinção de espaços públicos e privados, onde empilhavam-se cargas misturadas às "casas de pasto", os periculosos fast food dos trabalhadores de então, ao lado de cocheiras fétidas.

Oitenta por cento da população era de trabalhadores da construção do cais e da ferrovia, estivadores e carregadores, carroceiros que moravam em cortiços da pior espécie, mas que eram baratos e mais próximos do trabalho.

Não era raro que pessoas doentes fossem deixadas na rua, onde morriam e putrefavam até que o serviço municipal recolhesse o corpo. Tetos baixos, com beirais largos que se projetavam para a rua, diminuindo um pouco o calor intenso das horas mais quentes, mesmo com umidade pegajosa, eram o máximo em comodidade urbana. Era onde acumulavam-se detritos de toda espécie, considerado o espaço de todos e, por isso, de ninguém.

O conceito de moradia e rua como espaços distintos é posterior a esse período na cidade. Quem podia morar em São Paulo, o fazia, mesmo tendo seus negócios em Santos ou dependendo do movimento do porto."Um poço de infecções que, ou bem se saneia ou se abandona em nome da saúde pública", escreveu o poeta Vicente de Carvalho sobre sua própria cidade, quando ocupava o cargo de secretário de Obras do Estado.

As doenças santistas começavam a subir a serra nesta época e ninguém mais estava seguro, nem os mais ricos. Limitação crescente ao comércio, especialmente do café, razão da construção da ferrovia e de um porto moderno, as doenças punham tudo sob risco.

Era tão grave a situação que, em 1886, nada menos que 2 mil estrangeiros e brasileiros de outras regiões, trazidos para as obras do porto, simplesmente haviam fugido. Entre 1890 e 1900 morreram 22.588 pessoas nas epidemias, metade da população inteira.

Os santistas eram abastecidos principalmente pelas canoas, que traziam peixe e bananas das cidades em torno e também as cargas que chegavam a Cubatão em tropas de burros, especialmente o toucinho, o feijão e a farinha. E esse era parte do problema da cidade com o porto.

O mercado era o ponto de parada das canoas. Durante a construção do cais, ninguém sabia onde estaria o mercado na semana seguinte, mudando de lugar empurrado pela Companhia Docas de Santos.

Os trapicheiros, que eram a elite local, resistiam à Companhia. Os armazéns e pontes de embarque, mesmo precários, lhes rendiam bom dinheiro. No ano em que se inaugurou o cais novo, por exemplo, a Câmara Municipal aprovou todos os pedidos de construção de novas pontes e trapiches, buscando afrontar a nova ordem que lhe tirava poder e riqueza.

Houve até mesmo sabotagens conhecidas ao plano de saneamento da cidade, que realocava espaços e eliminava cortiços desalojando moradores não raramente com violência. Foi nesse período que Santos começou a tomar a forma e a identidade que tem hoje.

Fonte..:: Jornal da Orla

Foto Antiga Santos SP: Porto de Santos (Meados de 1900).


CARREGADORES DE CAFÉ (1902). Olha eles aí, fazendo pose para o famoso fotógrafo José Marques Pereira, na virada dos séculos 19 para o 20. O Jacinto, o conhecido Sansão do Cais Santista, está na imagem (é o sexto, contado da esquerda para a direita. Até que ele pegou leve nesta imagem, uma vez que este estivador era tido como o mais forte do porto. Ao fundo, a velha Alfândega, demolida nos anos 1930. para dar lugar à atual. Fonte: Memória Santista.

Cartão Postal Antigo Santos SP: Porto de Santos (Foto do início do séc. XX ou final do XIX). E circulou como postal em 1906.


Cartão Postal Antigo Santos SP: Docas Embarque de Café e Imigrantes (24-09-1907).
Postal: José Marques Pereira.

Cartão Postal Antigo Santos SP Docas Vapor Nacional Guasca (05-12-1907).
Postal: José Marques Pereira.

Foto Antiga Santos SP: (1912) Porto de Santos

Imigrantes Porto de Santos - anos 20.


Foto Antiga Porto de Santos: (final década de 20). Coleção Laire Giraud.

Foto Antiga Santos SP: Docas Embarque de Café (s.d.).
Postal: José Marques Pereira.


Foto Antiga Santos SP: Docas Embarque de Café (s.d.).
Postal: José Marques Pereira.

Imigrantes Japoneses desembarcando no Porto de Santos (1930) - Foto Theodor Preising

Fotografia Antiga Porto de Santos SP


Foto Antiga Porto de Santos SP

Cartão Postal Panorama do Porto Santos anos 50.

Cartão Postal Panorama do Porto Santos anos 50.


Foto Antiga Porto de Santos - Chegada do 1º ônibus Viação Cometa (1954). O lendário GM Coach PD 4104 prefixo 502, que hoje se encontra no acervo particular do amigo Enferrujado Arthur Mascioli, filho do Patriarca da Cometa Tito Mascioli.

Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em Santos e Região
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Inauguração da Hidrelétrica de Itatinga - 1906

Entre 1901 e 1906, foi construída a represa de Itatinga, que permitiria a criação da usina hidrelétrica para o suprimento das necessidades de energia do crescente porto de Santos.

Nas proximidades da represa, surgiu a Vila de Itatinga, então parte do município de Santos, e que no final do século XX, com o desmembramento de território, passou a pertencer ao novo município de Bertioga /SP.

Um século depois de construída, e ainda em funcionamento, a usina é a única do mundo pertencente a um porto.


Abaixo: Obras da represa, até 1906
Foto..:: Museu do Porto de Santos - Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp)
Abaixo: Vila de Itatinga - Casas a direita Administração data 1910
Foto..:: Museu do Porto de Santos - Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp)


Abaixo: Linhas de tubos da instalação hidrelétrica de Itatinga, em 1912:
Foto..:: reprodução do livro: Docas de Santos - Suas origens, lutas e realizações, de Hélio Lobo,Typ. do Jornal do Commercio - Rodrigues & C. - Rio de Janeiro/RJ, 1936.(acervo do historiador Waldir Rueda)
Fonte..:: Novo Milênio
Para saber mais..:: Bonde Itatinga

Para conhecer Itatinga..:: www.r9turismo.com

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Artesão santista produz réplicas do bonde

A TRIBUNA, DE SANTOS - 21/FEV/2004

Com o sucesso das peças, Ribeiro teve de largar o emprego para se dedicar somente ao ofício.

Foto: Carlos Marques, publicada com a matéria.
Quando fez a primeira réplica do bonde elétrico que circula no Centro Histórico de Santos, Marcos Antônio Ribeiro Júnior não imaginava que um ano depois teria sua obra exportada para o Japão e o Canadá. O artesão santista, de 30 anos, já produziu mais de 35 peças e pretende se especializar na confecção de miniaturas.

As criações têm 38 centímetros (25 vezes menor do que o original) e 19 centímetros (50 vezes menor do que a real) e já foram oferecidas como presente da Prefeitura ao governador Geraldo Alckmin e ao diretor Carlos Manga, da Rede Globo.

No ateliê adaptado no quintal de sua casa, na Vila São Jorge, Zona Noroeste, Santos /SP o artista contou que teve seu trabalho reconhecido há um ano, quando encarou o desafio de preparar uma miniatura do bonde, a pedido de um funcionário da Prefeitura.

"Tirei fotos e as medidas do bonde. Trabalhei os quatro dias do Carnaval para fazer a primeira réplica e acho que esta peça que está na sala do prefeito Beto Mansur, é a mais perfeita", comentou orgulhoso.

Lembrando da primeira maquete que elaborou há cerca de oito anos, o cenário do Campeonato Brasileiro de Motocross, o artesão afirmou que sempre se interessou por trabalhos manuais.


"Comecei fazendo dobraduras de papelão imitando os móveis de casa. Desde criança eu gosto destas atividades".

Cada bondinho leva quatro dias para ficar pronto

Conhecido pelos amigos como Tola, ele considera como o projeto mais trabalhoso a réplica do Porto de Santos, que levou mais de seis meses para ficar pronta e foi encomendada pela Codesp há seis anos.

No entanto, desde que se dedicou a confeccionar os bondes, Júnior se envolveu com a evolução do Centro e a história daquele meio de transporte. "Me interessei por este tema e pesquisei a fundo o assunto. Para chegar neSte realismo fui em muitas lojas atrás de peças que pudessem servir para o bonde".

Além da madeira utilizada para formar a base e a estrutura da peça, ele também aproveita palitos de sorvete, para criar os bancos, fio elétrico descascado e envernizado, para imitar os detalhes em cobre do bonde, e até rodas de carrinhos de brinquedo, que fazem as vezes da lanterna.

O trabalho minucioso, feito com o auxílio de pinças, pincéis, cola, lixa e muita paciência, leva quatro dias para ficar pronto e é comercializado por R$ 400,00.


Com as encomendas, o artesão já abandonou o emprego em uma loja de motos e sobrevive com a renda desta atividade. "Estou muito contente por fazer o que mais gosto e ainda garantir o sustento com este trabalho", contou ele.

Além de ter sua criação apreciada na Cidade, Júnior se surpreendeu com a repercussão de sua arte em função da minissérie Um Só Coração, transmitida pela TV Tribuna, que foi gravada no Centro Histórico de Santos.


"Uma senhora me parou na rua quando levava uma réplica e se emocionou ao ver a peça. Para mim é o máximo ter este reconhecimento das pessoas".


Atualmente debruçado na produção de quatro miniaturas encomendadas, Júnior já tem planos para se especializar neste ramo. "Meu sonho sempre foi fazer este trabalho para a televisão, criando cenários em miniatura pra aberturas de novelas.


Fonte..:: Novo Milênio

domingo, 25 de outubro de 2009

IMIGRANTES 1910 - Porto de Santos / SP

Textos..:: Mauri Alexandrino
Imagem..:: acervo de José Carlos Silvares

A chegada de imigrantes se dava em grandes levas. Embora a maioria aguardasse em Santos e na chamada Hospedaria dos Imigrantes apenas os papéis e designações para viajar para São paulo, a presença deles na população santista era maciça.

Eram 44% da população em 1913, quase metade. A predominância era de portugueses, que chegavam aos 23 mil, seguidos dos espanhóis, com mais de 8 mil pessoas e dos italianos, que eram 3.500.

Mas como cidade portuária que se presasse, Santos absorvia estrangeiros como uma esponja, negociantes, marinheiros, aventureiros de todo tipo. Havia mais turcos que ingleses, alemães, japoneses, norte-americanos, franceses, austríacos, todos esses pouco abaixo de um milhar de imigrantes em cada grupo.

Como era de se esperar, portugueses, espanhóis e italianos eram principalmente mão-de-obra braçal e uma pequena parte do comércio e dos serviços, esses sob contestação crescente dos santistas “nativos”, que viam os melhores empregos serem ocupados por via de relações étnicas entre empresas e colônias.

Fonte..:: Jornal da Orla, 29 a 30 de agosto de 2009

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Foto Antiga: O Porto, a Cidade e o Tempo - Santos / SP

Textos Mauri Alexandrino – Imagens acervo de José Carlos Silvares



FILA DE EMBARQUE – 1905 – Os carroções usados no transporte das sacas de café dos armazéns para a beira do cais produziam um movimento intenso na área do Valongo. A cidade inteira, estima-se, tinha pouco mais de 7 mil casas de um pavimento, cerda de 400 de dois pavimentos e 30 de três pavimentos, além de 1.200 casebres. A estimativa tem por base dois relatórios, o da Câmara Municipal, de 1891 e o Recenseamento do município, de 1913. Os cortiços eram muito comuns, habitações coletivas que abrigavam uma população flutuante de migrantes e imigrantes, que chegavam para a construção do porto ou para a lavoura paulista. A insalubridade da habitação dos trabalhadores e as más condições de vida contribuíram muito para que doenças transmissíveis tornassem esse um período crítico para Santos e seu porto. Havia também tensão entre os moradores, especialmente em relação aos prostíbulos que “invadiam” as áreas de residência.

Fonte..:: Jornal da Orla, 29 a 30 de agosto de 2009


Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em Santos SP


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Foto da semana 05 – Usina de Itatinga Bertioga / SP


Foto de .: Renato Marchesini

No início do século passado, ela abastecia o porto de Santos e a própria cidade, vendendo no varejo o excedente de produção. Para dizer o mínimo, tudo que funcionava com energia elétrica nas obras de construção da Usina Henry Borden, que hoje abastece a cidade e a região, usava energia de Itatinga.

Foi um grande desafio em sua época, técnico e político. Técnico, porque trazer água através de dutos desde uma altura 735 metros em meio à mata atlântica, transformá-la em energia e fazê-la chegar ao porto 30 quilômetros distante, não era — e não é — tarefa simples. Político, porque a construção de Itatinga se deu como episódio da luta da então Companhia Docas de Santos (CDS) contra o monopólio exercido pela empresa canadense Light.

Ela garantiu sustentabilidade ao porto, com a fartura do precioso insumo que nos últimos cem anos moveu guindastes, esteiras, pontes-rolantes, escritórios e tudo mais que é tocado a eletricidade. Foi — e é — um diferencial poderoso de Santos. Energia própria.

Hoje o sistema bate pino. Ao longo do ano, nos piores momentos, em geral durante o inverno, ela consegue abastecer atualmente metade das necessidades do porto; nos melhores, atende 90%. A média do ano passado foi de 85% — a Codesp comprou no mercado 20 mil megawatts, 15% do consumo, com um custo extra de R$ 9 milhões.

Fonte..:: Jornal da Orla



Para conhecer Itatinga entre em contato com a R9 Turismo


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Matéria Estadão: Como isso! estão ficando loucos...

Após 60 anos, economia deixará perfil turístico - link página da matéria
Por.: Diego Zanchetta

Para empresários e prefeituras, o salto estimado para os próximos anos na produção de petróleo e de gás na Bacia de Santos poderá mudar o perfil da região, que desde a década de 1950 tem a economia voltada principalmente para o turismo. O desenvolvimento da Baixada inclui a construção de aeroportos, novas plataformas marítimas de descarga, estaleiros, condomínios industriais para escoar a produção do pré-sal ao exterior, túneis e novas estradas. Santos terá a sede de negócios da Petrobrás para o pré-sal, um complexo com três prédios em uma área de 25 mil m², perto do Porto.

Uma autarquia foi criada pelo governo do Estado para acompanhar o desenvolvimento da região, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem). "Estamos em uma região conurbada e as soluções precisam ser comuns entre os municípios. A Baixada teve três grandes ciclos econômicos. O primeiro do café, nos anos 1930; depois, a partir da década de 50, teve o desenvolvimento do polo industrial de Cubatão; e agora vivemos a possibilidade de expansão com o petróleo e uma gama de investimentos agregados", afirma Edmur Mesquita, presidente da Agem.

Mesquita defende, por exemplo, o projeto Barnabé-Bagres, obra do governo federal que prevê a duplicação da capacidade do Porto de Santos com a construção de 45 berços de atracação para navios. A obra é questionada por ambientalistas do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Já pensando na Petrobrás, que terá a sede de negócios do pré-sal em Santos, Praia Grande pediu autorização ao governo federal para construir um aeroporto ligado a uma futura zona de exportação, numa área de 7 milhões de m². "A região vive um momento de crescimento único em sua história", resume o presidente da Agem.

Sobre está Matéria: Nossa Opinião

Gostariamos de deixar nossa opinião contrária ao título da matéria, a qual acreditamos ter sido muito infeliz. deixará perfil turístico! como isso! Estão ficando loucos.......

A região da Costa da Mata Atlântica (Baixada Santista) continuará possuindo perfil turístico, lembro que a região vem se destacando no setor e a cada dia vem se consolidando como destino de turismo sustentável.

Sobre a produção do petróleo na região e sua gama de investimentos: Acreditamos que será muito importante para a região e país, porém deve ser realmente muito bem analizados os aspectos naturais, sociais e econômicos - É muito importante que este processo seja participativo. Lembramos que o planeta é a nossa casa.

“Economize a natureza. Ela é o combustível da vida.”
Antonia Sílvia Lima

Estejamos atentos!!!

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