
Imagem..:: acervo de José Carlos Silvares
A chegada de imigrantes se dava em grandes levas. Embora a maioria aguardasse em Santos e na chamada Hospedaria dos Imigrantes apenas os papéis e designações para viajar para São paulo, a presença deles na população santista era maciça.
Eram 44% da população em 1913, quase metade. A predominância era de portugueses, que chegavam aos 23 mil, seguidos dos espanhóis, com mais de 8 mil pessoas e dos italianos, que eram 3.500.
Mas como cidade portuária que se presasse, Santos absorvia estrangeiros como uma esponja, negociantes, marinheiros, aventureiros de todo tipo. Havia mais turcos que ingleses, alemães, japoneses, norte-americanos, franceses, austríacos, todos esses pouco abaixo de um milhar de imigrantes em cada grupo.
Como era de se esperar, portugueses, espanhóis e italianos eram principalmente mão-de-obra braçal e uma pequena parte do comércio e dos serviços, esses sob contestação crescente dos santistas “nativos”, que viam os melhores empregos serem ocupados por via de relações étnicas entre empresas e colônias.
Fonte..:: Jornal da Orla, 29 a 30 de agosto de 2009
(fotos_antigas, fatos_históricos)