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quinta-feira, 27 de maio de 2010

27 de Maio - Dia da Mata Atlântica: 5 SÉCULOS DE EXPLORAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA.

Quando do resgate desta história encontramos os grupos culturais que surgiram na região de Mata Atlântica, em especial os Indios, Quilombolas e Caiçaras.

São grupos que manifestam uma cultura social específica, integrada a Mata Atlântica, precisam da Mata para sobreviverem e, por este motivo, convivem harmoniosamente com ela.

Outro assunto é a relação entre os ciclos econômicos e a devastação do bioma Mata Atlântica. Por estar situada nos territórios do litoral e nas áreas próximas a ele, a Mata Atlântica sofre com a ação da Sociedade Ocidental desde 1500. A exploração da terra pelos europeus e depois pela elite burguesa colonial e brasileira foi, até o século XX, uma exploração predatória e sem nenhuma preocupação ambiental. A Mata Atlântica sofreu esse processo sem defesa.

O primeiro dos ciclos econômicos foi o do Pau-Brasil. Essa árvore, que foi homenageada com dando seu nome ao nosso país, era abundante na Mata Atlântica, e tinha, no século XVI, alto valor comercial na Europa, pois de sua madeira avermelhada era extraído o corante para a tinturaria de tecidos européia. Em regime de escambo com as populações indígenas, os portugueses armazenavam as madeiras nas feitorias (armazéns fortificados no litoral) até as embarcações aportarem na costa brasileira e transportarem as toras para a Europa.

No início do século XVI era muita baixa a freqüência das embarcações portuguesas na América, sendo o Brasil inicialmente ponto de parada para as viagens as Índias.

Com a desvalorização da rota Atlântica para as Índias, Portugal passou a ter outros interesses nas terras americanas, e passou a implantar um regime de exploração colonial. A primeira atividade rentável deste sistema foi o Ciclo da cana-de-açúcar. A exploração desta cultura se deu em grande intensidade nas áreas do litoral do Nordeste e Sudeste, portanto, na área de ocorrência da Mata Atlântica. O Ciclo açucareiro predominou no Brasil por pelo menos dois séculos e devastou boa parte do bioma Mata Atlântica.

No século XIX, foi introduzida a cultura do café, inicialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. O café se tornou o principal produto da pauta de exportações do país e implantou uma dinâmica diferenciada na economia brasileira. Foi a partir da cafeicultura que se intensificou a urbanização e industrialização de São Paulo. Conseqüência do ciclo do café a introdução das ferrovias para escoar a produção, do interior para o litoral, onde estavam os portos de exportação.

O que temos de relacionar é que desde a chegada dos portugueses ao Brasil, a área de ocorrência das principais atividades econômicas do Brasil coincidiam com a área de Mata Atlântica, por este motivo o alto índice de desmatamento deste bioma, que hoje nos preocupamos em preservar o que restou dele.


(fatos_históricos, papo de biologia)

sábado, 15 de maio de 2010

Algumas datas são motivo de festa; outras, de reflexão, de preocupação.

Neste mês de maio temos duas datas nada festivas: o Dia Internacional da Biodiversidade (22) e o Dia da Mata Atlântica (27). A diversidade da vida, em todas as suas formas, está tão ameaçada que 2010 foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Ano Internacional da Biodiversidade, num esforço de conscientização para a necessidade de estancar a perda desta riqueza natural.

O tema “A biodiversidade é a vida. A biodiversidade é a nossa vida”, resume o que cada um de nós tem a ver com isso: tudo. Para o bem ou para o mal. Para o bem porque, graças às complexas inter-relações entre fauna, flora, micro-organismos e os ecossistemas, estamos vivos. Para o mal, porque estamos – muitas vezes sem perceber – ajudando a destruir a nossa casa comum, a Terra, e, portanto, a nossa própria vida e a dos nossos descendentes.

A ONU calcula que o ritmo “alarmante” de extinções das espécies seja mil vezes o que seria natural, e diagnostica: esta perda é causada pelas atividades humanas e estima-se que seja agravada pelas alterações climáticas.

Não sabemos nem quantas espécies vivas dividem o Planeta conosco. A estimativa é elástica: vai de 3,6 até 100 milhões. Quanto mais se pesquisa, mais números aparecem. E só descobrimos, catalogamos e nomeamos uma pequena parte – 1,75 milhões de espécies. Quantas espécies já desapareceram – e continuam sendo extintas – sem serem ao menos conhecidas? Disso não sabemos principalmente no Brasil, em qualquer dos nossos biomas, da Amazônia aos Pampas, passando pelos fragmentos que ainda restam da Mata Atlântica.

A coontradição de um título mundial do Brasil

Somos o campeão da biodiversidade. Este título é uma conquista merecida ou estamos dilapidando irresponsavelmente uma riquíssima herança? O que já fizemos com a Mata Atlântica responde, em parte.

Ajudar a salvar o Planeta não é missão para super-heróis. Ações comunitárias ou individuais ajudam muito quando multiplicadas. Iniciativas como as pesquisas para conhecer melhor a espécie e não deixar que a ameaçada garoupa desapareça dos nossos mares; ou parcerias para trocar máquinas, produtos químicos e fogo pelo sistema de plantio direto, com benefícios para o agricultor e o meio ambiente; disputar o esportivo pacu e devolver o peixe à água; entender por que o aquecimento global ameaça os animais do gelo, entre eles o maior predador, o urso-polar; ou simplesmente observar, admirar e deixar livre na natureza a ariramba, a avezinha que ajuda a nos livrar dos insetos; ou ainda – para ninguém ficar de fora desse mutirão pela biodiversidade – não jogar fora o óleo usado na cozinha, mas reciclar, reutilizar.

Biodiversidade: titulo merecido?
No Ano Internacional da Biodiversidade, muita gente desconhece que o Brasil detém o primeiro lugar no grupo dos países com a maior diversidade de vida do Planeta, o chamado G17. Porém, há quem discorde que o Brasil seja merecedor deste título, como o professor titular de Ecologia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thomas Lewinsohn. Para ele, é mais uma riqueza que herdamos da natureza do que um título conquistado com esforço e mérito.

Mata Atlântica: sobras de um jardim
No Dia da Mata Atlântica, 27 de maio, é primordial frisar que devastamos um dos maiores biomas do Planeta. Da área original que cobria toda a costa brasileira, sobraram só 7%. Agora, é urgente preservar os fragmentos que restaram dela.

Fonte..:: Terra da Gente

(recicle suas idéias, papo de biologia)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ÁRVORES MATA ATLÂNTICA: BREJAÚVA (Astrocaryum aculeatissimum)

Ocorrência – do sul da Bahia a Santa Catarina.

Outros nomes – ariri, ariri açu, coco airi, brejaúba, iri, tucum verdadeiro.

Características – possui vários estipes agregados ou raramente solitários, com 4 a 8 m de altura e 12 a 15 cm de diâmetro, densamente revestidos de longos acúleos, fortes e pretos, com 6 a 8 cm de comprimento. Tais espinhos produzem um bonito desenho e conferem à brejaúva um aspecto ao mesmo tempo ornamental e agressivo. Coroa foliar com 10 a 20 folhas que medem de 2 a 3 m de comprimento, com folíolos são lanceolados, pinas regularmente distribuídas e inseridas no mesmo plano, com uma coloração verde-escura na face superior e verde-clara na face inferior. A bainha é fibrosa e aculeada. É uma planta monóica, com inflorescência interfoliar, pêndula, de 50 cm de comprimento e flores amarelo-creme, protegida por uma espata coriácea revestida de espinhos. Os frutos chegam até a 6 cm de comprimento por 3,5 cm de diâmetro, são ovóides, cobertos por uma pilosidade acastanhada e apresentam uma saliência apical bem definida, abrigando sementes de coloração vermelha.

Habitat – Mata Atlântica exceto em áreas de manguezais.

Propagação – sementes ou divisão das touceiras.

Utilidade – As fibras das folhas são usadas na produção de vassouras e chapéus, e o estipe, muito duro, em ripas e bengalas. O endosperma líquido do fruto jovem tem propriedades medicinais, sendo usado como laxativo e contra a icterícia, e, no fruto maduro, o endosperma carnoso é indicado como vermífugo. Os frutos da brejaúva consistem em cocos pequenos que, quando consumidos ao natural, funcionam como uma espécie de brinquedo de comer, uma gostosa e nutritiva distração. Além disso, ficaram famosas as brincadeiras inventadas com piões de corda produzidos artesanalmente com o coco-brejaúva, o que faz dessa palmeira uma produtora natural de passatempos. A madeira é muito dura e resistente podendo ser utilizada na produção de pequenos objetos de marcenaria fina.

Florescimento – dezembro a fevereiro.

Frutificação – julho a dezembro.

Ameaças – destruição do habitat.

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ÁRVORES MATA ATLÂNTICA: BACURI (Attalea phalerata)


Ocorrência – Acre, Rondônia, sul do Pará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Outros nomes – acuri, ganguri, guacuri, coqueiro acuri, auacuri, cabeçudo.

Características – espécie com 3 a 7 m de altura, com estipe mantendo na parte superior os remanescentes dos pecíolos foliares, simples, curto, com 30 a 40 cm de diâmetro. Folhas pinatífidas, pouco curvas, de 2 a 3 m de comprimento. Inicia o florescimento e frutificação quando ainda desprovida de caule visível, deixando os cachos de frutos encostarem no chão.

Habitat – floresta latifoliada semidecídua.

Propagação – plantio direto dos frutos (côco-semente).

Utilidade – a madeira é empregada localmente apenas para construções rurais. O palmito é comestível. Dos frutos extrai-se uma fécula alimentar. Também são comestíveis in natura, tanto a polpa como as amêndoas. A palmeira é muito ornamental podendo ser empregada em paisagismo.

Florescimento – janeiro a maio.

Frutificação – outubro a dezembro.

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Proposta incentiva proprietários rurais a proteger Meio Ambiente

O principal objetivo é transferir recursos, monetários ou não, àqueles que voluntariamente ajudam a conservar a natureza.
A proposta do parlamentar está sendo analisada pela Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais. O projeto foi formatado após um amplo debate no Katoomba Meeting 2009. O objetivo é recompensar financeiramente o proprietário rural, em função do valor econômico dos serviços ambientais prestados pela área destinada à cobertura florestal.
Durante o Katoomba Meeting 2009, o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc disse ser favorável ao programa e informou que o Fundo da Amazônia oferece recursos nesse sentido para os Estados.

"É uma forma inteligente porque compromete a população a fazer algo que a sociedade acha importante. Sempre digo que fechamos uma serraria ou carvoaria ilegais em uma hora, mas não criamos 50 empregos sustentáveis em uma hora. Esse é o desafio", alertou Minc.

"O pagamento ou a compensação por serviços ambientais tem como principal objetivo transferir recursos, monetários ou não, àqueles que voluntariamente ajudam a conservar ou a produzir tais serviços. Não basta apenas cobrar uma taxa de quem polui ou degrada, mas é preciso destinar recursos a quem garante a oferta dos serviços voluntariamente", destacou Riva.

De acordo com a proposta, o valor máximo para o pagamento e os critérios para que as áreas com cobertura florestal sejam caracterizadas como prestadores de serviços ambientais em cada uma das modalidades serão fixados por decreto. Além disso, os eventuais créditos de carbono gerados em decorrência da aplicação do PSA serão de titularidade do proprietário e poderão ser comercializados pelo mesmo.
Enquanto isso, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) publicará, por meio de Edital de Adesão dos proprietários ao Programa, a bacia hidrográfica a ser contemplada de acordo com o estudo técnico que apontará as áreas prioritárias, observando os objetivos da proposta e à disponibilidade orçamentária.

Para a adesão ao Programa, o proprietário rural firmará contrato de pagamento pela prestação de serviços ambientais com o Agente Financeiro a ser conveniado com a Sema. O contrato terá prazo mínimo de dois anos e máximo de dez. O mesmo poderá ser renovado, mas de acordo com critérios técnicos e disponibilidade orçamentária. O texto da proposta define ainda que o proprietário assumirá todas as responsabilidades civis, administrativas e penais decorrentes de omissões ou pela prestação de informações falsas, no ato de assinatura do contrato.
Na justificativa do projeto de lei, Riva cita como exemplo mundial de pagamento por serviços ambientais bem sucedidos, Costa Rica. Lá, o programa é implementado mediante a cobrança de uma taxa sobre a gasolina. O recurso é destinado à proteção das florestas daquele país.
No Brasil, segundo o parlamentar, a empresa O Boticário já deu o primeiro passo nessa direção, por meio do Projeto Oásis, que pretende oferecer uma espécie de premiação financeira periódica aos proprietários que conservarem os remanescentes da Mata Atlântica em suas terras, nos mananciais ao sul da capital paulista.
Fonte..:: Correio Press

sábado, 7 de novembro de 2009

BERTIOGA / SP - Parque do Jundu e Viveiro de Mudas serão criados

Por..:: Lúcia Bakos

Município, segundo o Ibama é o primeiro a assinar termo de convênio para a reversão de multa com o órgão ambiental

Dentro de alguns meses, Bertioga vai iniciar a criação de um projeto pioneiro no Brasil. Trata-se do primeiro Parque de Jundu, que será instalado em uma área de 30 mil m² da orla da praia da Enseada, na avenida Thomé de Souza, região central do município.Como complemento ao parque, um Viveiro de Mudas com espécies nativas da Mata Atlântica também será construído no Paço Municipal.

A realização de ambas as obras, que têm previsão de término em 30 meses, foi possível, segundo a prefeitura, a partir de uma conversão de multas da cidade feita com o Ibama, por meio de decreto, que também ainda era inédita. No dia 10 de agosto 2009, o prefeito Mauro Orlandini e o secretário municipal de Meio Ambiente, Manoel Prieto Alvarez, o Manolo, estiveram na sede do Ibama, na capital, onde assinaram o documento para a conversão de multas. "Esse é o primeiro termo de compromisso que assinamos com esse objetivo", disse a superintendente estadual do Ibama, Analice de Novais Pereira, segundo informou a prefeitura.

Volta de crédito
A dívida com o órgão ambiental, conforme Manolo está no valor de quase R$ 550 mil e é derivada dos anos de 2004 e 2006, por conta da retirada irregular de areia de faixa da praia para a realização de edições do Arena Cross.

Com isso, Bertioga estava inscrita como inadimplente no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), desde fevereiro de 2009, o que inviabilizava o recebimento de verbas públicas, como convênios, acordos ou contratos de qualquer espécie.

Assim, além de desenvolver o projeto ambiental, Bertioga voltará a ter créditos nas esferas do governo federal e estadual. "O nome do Cadin é suspenso logo após a assinatura deste convênio", confirmou a procuradora-chefe do Ibama, Rie Kawasaki.

Ainda conforme o convênio firmado, Bertioga tem que apresentar ao Ibama relatórios de prestação de contas a cada três meses, durante o prazo total das obras, ou seja, 30 meses.

"Vai ser o primeiro Parque do Jundu do Brasil. Esse parque vai ser um ponto de visitação e será mostrado para o mundo", afirmou Orlandini, durante entrevista ao vivo na TV Costa Norte.

Detalhes das obras
O secretário Manolo explicou que o projeto tem orçamento total de R$ 554 mil. Agora, uma licitação deverá ser aberta para contratação de empresa que fará a implantação do Viveiro de Mudas.

Próximo ao local, no Paço, também está previsto um auditório para a realização de palestras e o desenvolvimento de trabalhos sociais.

Já em relação ao Parque do Jundu, que será criado na orla da praia, em trecho próximo da avenida Dezenove de 19 de Maio com a Thomé de Souza até o loteamento Maitinga, a intenção é recuperar todos os 30 mil m² com a vegetação típica.

Num futuro próximo, disse Manolo, o Parque do Jundu deverá ser cercado com plantas nativas e ter até pontes suspensas para visitação. Atualmente, há apenas 18 mil m² de jundu na área, por conta da intervenção humana. "Nossa ideia é promover uma plástica na área, com a plantação de espécies nativas da região", contou.

O secretário garantiu que o estudo dessas espécies já está sendo feito e o que é melhor, na própria cidade, junto as praias de Guaratuba e Itaguaré. Transformar parte dos três boxes de quiosques localizados próximos da área do parque em um receptivo público, para apresentação dos biomas ali existentes e incrementar ainda mais o espaço de recreação já existente também são metas a serem cumpridas pela prefeitura.

Parceria
O secretário ainda detalhou que o projeto tem três pilares: a preservação ambiental, o turismo pedagógico e a integração social. Ele também ressaltou que atuam no trabalho os engenheiros florestais do município, Rogério Leite e Maria Carvalho, o engenheiro agrônomo João Carlos Lopes e a bióloga Milena Lyra, além de demais funcionários da Secretaria. "Mas, sem dúvida, a grande incentivadora nossa foi a Ingrid [Maria Furlan Oberg], do Escritório Regional do Ibama, em Santos", afirmou.

Por fim, Manolo anunciou que a ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP de Piracicaba, já se mostrou interessada em ser parceira do projeto. Alunos da instituição de ensino estudam espécies nativas da Mata Atlântica e teriam grande interesse no jundu.

Importância
O jundu é uma mata de baixa estatura (entre 30 cm a 1,50m), formada por gramínias e arbustos com profundas raízes que seguram totalmente os grãos de areia a beira da praia. Considerado um bioma em alto risco de extinção, o jundu protege a biodiversidade da zona costeira.

Fonte..:: Costa Norte

sábado, 19 de setembro de 2009

Importância Histórica da Serra do Mar


A Floresta Ombrófila Densa, ou Mata Atlântica da Serra do Mar, pode ser considerada como a Floresta mãe da nação brasileira. Aparece em todos os registros a partir da colonização. Ora por sua abundante vegetação e beleza, ora pelos costumes de seus primeiros habitantes, os índios.

Cronologicamente, a Mata Atlântica do Corredor da Serra do Mar sofreu diversas influências assim como ela influenciou seus colonizadores.

Na Vila de São Vicente, no litoral de São Paulo por exemplo, os jesuítas e portugueses tinham que atravessar toda a região conhecida atualmente como Caminho do Mar.

O Padre José de Anchieta, na sua Carta de São Vicente, redigida em 1560 faz um extenso relato sobre fauna, flora e moradores da Mata Atlântica:

Clique aqui e abaixe a Carta São Vicente 1560 redigida por Padre José de Anchieta.

Informações estas muito pertinentes para o Roteiro Caminhos de Anchieta - que esta em desenvolvimento.

( biblioteca digital , fatos_históricos )

terça-feira, 15 de setembro de 2009

“A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante” em Santos / SP

Realização: Fundação SOS Mata Atlântica.
Data: de 16 a 20 de setembro de 2009
Local: 16 e 17/09 – Jardim Botânico Chico Mendes (Rua João Fracarolli, s/n) e 18 a 20/09 – Parque Roberto Mario Santini – Plataforma do Emissário Submarino. Avenida da Praia próximo ao canal 1.
Informações: http://www.sosma.org.br/ ou mailto:itinerante@sosma.org.br
Telefone: (11) 3055.7886

Cronograma de Atividades

16 de setembro (qua) – Jardim Botânico
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 11h às 16h
11h – Solenidade de Abertura com coleta de água da bica do Ilhéu.
15h – Trilha Cega dentro do Jardim Botânico com o guia Pablo Gonzáles da DEPAV.

17 de setembro (qui) – Jardim Botânico
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 10h às 16h
10h – 14h30 – Visitas Monitoradas pré-agendadas com grupos e escolas da região.
15h – Trilha Cega dentro do Jardim Botânico com o guia Pablo Gonzáles da DEPAV.

18 de setembro (sex) – Plataforma do Emissário Submarino
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 10h às 16h
10h – 14h30 – Visitas Monitoradas pré-agendadas com grupos e escolas da região.
15h – Roda de Conversa sobre a poluição das praias. Mediador Prof. Denis Abessa (UNESP – SÃO VICENTE)

19 de setembro (sáb) – Plataforma do Emissário Submarino
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 10h às 16h
Dia Mundial da limpeza de Rios e Praias.
15h – Show e Bate Papo com o Grupo Percurtindo Mundos

20 de setembro (dom) – Plataforma do Emissário Submarino
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 10h às 16h - Divulgação dos resultados do monitoramento das águas.
16h – Encerramento das atividades.

Dias e horários a confirmar: túnel dos sentidos, jogo da cidadania, jogo da memória, maquete dinâmica e outros jogos educativos.

( evento_programação)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Foto da semana 05 – Usina de Itatinga Bertioga / SP


Foto de .: Renato Marchesini

No início do século passado, ela abastecia o porto de Santos e a própria cidade, vendendo no varejo o excedente de produção. Para dizer o mínimo, tudo que funcionava com energia elétrica nas obras de construção da Usina Henry Borden, que hoje abastece a cidade e a região, usava energia de Itatinga.

Foi um grande desafio em sua época, técnico e político. Técnico, porque trazer água através de dutos desde uma altura 735 metros em meio à mata atlântica, transformá-la em energia e fazê-la chegar ao porto 30 quilômetros distante, não era — e não é — tarefa simples. Político, porque a construção de Itatinga se deu como episódio da luta da então Companhia Docas de Santos (CDS) contra o monopólio exercido pela empresa canadense Light.

Ela garantiu sustentabilidade ao porto, com a fartura do precioso insumo que nos últimos cem anos moveu guindastes, esteiras, pontes-rolantes, escritórios e tudo mais que é tocado a eletricidade. Foi — e é — um diferencial poderoso de Santos. Energia própria.

Hoje o sistema bate pino. Ao longo do ano, nos piores momentos, em geral durante o inverno, ela consegue abastecer atualmente metade das necessidades do porto; nos melhores, atende 90%. A média do ano passado foi de 85% — a Codesp comprou no mercado 20 mil megawatts, 15% do consumo, com um custo extra de R$ 9 milhões.

Fonte..:: Jornal da Orla



Para conhecer Itatinga entre em contato com a R9 Turismo


sábado, 5 de setembro de 2009

Mata Atlântica ameaçada: CONAMA pode retirar a proteção das áreas de restinga

A restinga (ecossistema da Mata Atlântica) é um depósito arenoso paralelo à linha da costa, muitas vezes coberto por vegetação.
A área é cobiçada por resorts e condomínios que querem se instalar no litoral.

Considerada Área de Preservação Permanente (APP) e abrangendo 300m de largura mínima medidos do ponto mais alto que alcança a maré na praia, deverá ter sua proteção revogada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Se aprovada, a medida provocará, na avaliação de ambientalistas e do Ministério Público Federal (MPF), um aumento do desmate de Mata Atlântica.

Acreditamos que a ecossistema restinga deve continuar como APP (Área de Proteção Permanente) - pois o ecossistema (restinga) da Mata Atlântica é super diferenciado, possuindo diversas espécies endêmicas e também muito importante para a manutenção dos outros ecossistemas associados da Mata Atlântica.

(papo de biologia)

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