Por..:: Camila Fusco
Responsável por 85% da produção de petróleo e 47% do gás natural do país, o município fluminense de Macaé passou por uma verdadeira ebulição nas últimas décadas. Desde que a Petrobras se instalou por lá, a população -- que vivia principalmente da pesca e agricultura -- saltou de 30 para 200 000 habitantes, sem contar as 40 000 pessoas que visitam diariamente a cidade para trabalhar. A efervescência do petróleo trouxe empregos e royalties, mas ao mesmo tempo, as condições urbanas não suportaram e o município sofre hoje problemas graves de infraestrutura, inchaço educacional e poluição.
Com o campo de Tupi, na Bacia de Santos – a maior descoberta do pré-sal até o momento, com reservas estimadas de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo --, os municípios do litoral paulista têm toda a condição de atingir desenvolvimento econômico semelhante ao registrado em Macaé, mas querem a todo custo evitar o colapso na infraestrutura.
Encabeçadas por Santos, existem várias iniciativas que buscam construir o crescimento sustentado na região, entre elas a Rede BS, associação de empresas e órgãos civis e do governo para apoiar o desenvolvimento coordenado da educação, tecnologia, e dos setores de turismo, alimentação, logística e porto-indústria.
Só os investimentos da Petrobras, na região do pré-sal devem chegar a 98,8 bilhões de dólares até 2020, envolvendo a área de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, a Florianópolis, em Santa Catarina. Em Santos, está a construção da sede da Unidade de Negócio de Exploração e Produção, que vai controlar as operações locais do pré-sal. Em torno dos escritórios -- que vão empregar 2.000 pessoas e gerar 1.200 empregos diretos durante a construção - vão ser desenvolvidas iniciativas de preservação ambiental e de transportes, que suportará o crescimento da região.
Um dos maiores projetos, avaliado em cerca de 600 milhões de reais, prevê a construção de um sistema de metrô de superfície com capacidade para 300 pessoas que vai aproveitar as linhas da antiga ferrovia Santos-Jundiaí para integrar a nova sede da Petrobras, no centro, ao porto e a São Vicente. O porto também passa por uma reformulação. Os investimentos de 8 bilhões de dólares já começam a ser feitos, na ampliação das docas e também no terminal de passageiros.
Para capacitar profissionais para o pré-sal, a Universidade do Estado de São Paulo (Unesp) criará um centro de estudos avançados. Ele será instalado em São Vicente e reunirá 117 pesquisadores nas áreas de geologia, oceanografia, recursos naturais, pesqueiros e meio-ambiente. Na fase inicial, serão apoiados projetos de pós-graduação para pesquisa, inovação tecnológica e desenvolvimento de produtos e também nos processos e serviços relacionados ao mar. Os investimentos estimados são de 30 milhões de reais.
As estimativas mostram que é possível criar uma estrutura bem maior que a de Macaé na Baixada Santista, sendo que os primeiros passos para subir a escada do desenvolvimento podem ser apoiados por incubadoras e universidades", diz Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP.
Fonte..:: Portal Exame
Conheça mais sobre O Pré-sal – Bacia de Santos
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Santos, a nova e estruturada Macaé?
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Matéria Estadão: Como isso! estão ficando loucos...
Após 60 anos, economia deixará perfil turístico - link página da matéria
Por.: Diego Zanchetta
Para empresários e prefeituras, o salto estimado para os próximos anos na produção de petróleo e de gás na Bacia de Santos poderá mudar o perfil da região, que desde a década de 1950 tem a economia voltada principalmente para o turismo. O desenvolvimento da Baixada inclui a construção de aeroportos, novas plataformas marítimas de descarga, estaleiros, condomínios industriais para escoar a produção do pré-sal ao exterior, túneis e novas estradas. Santos terá a sede de negócios da Petrobrás para o pré-sal, um complexo com três prédios em uma área de 25 mil m², perto do Porto.
Uma autarquia foi criada pelo governo do Estado para acompanhar o desenvolvimento da região, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem). "Estamos em uma região conurbada e as soluções precisam ser comuns entre os municípios. A Baixada teve três grandes ciclos econômicos. O primeiro do café, nos anos 1930; depois, a partir da década de 50, teve o desenvolvimento do polo industrial de Cubatão; e agora vivemos a possibilidade de expansão com o petróleo e uma gama de investimentos agregados", afirma Edmur Mesquita, presidente da Agem.
Mesquita defende, por exemplo, o projeto Barnabé-Bagres, obra do governo federal que prevê a duplicação da capacidade do Porto de Santos com a construção de 45 berços de atracação para navios. A obra é questionada por ambientalistas do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Já pensando na Petrobrás, que terá a sede de negócios do pré-sal em Santos, Praia Grande pediu autorização ao governo federal para construir um aeroporto ligado a uma futura zona de exportação, numa área de 7 milhões de m². "A região vive um momento de crescimento único em sua história", resume o presidente da Agem.
Sobre está Matéria: Nossa Opinião
Gostariamos de deixar nossa opinião contrária ao título da matéria, a qual acreditamos ter sido muito infeliz. deixará perfil turístico! como isso! Estão ficando loucos.......
A região da Costa da Mata Atlântica (Baixada Santista) continuará possuindo perfil turístico, lembro que a região vem se destacando no setor e a cada dia vem se consolidando como destino de turismo sustentável.
Sobre a produção do petróleo na região e sua gama de investimentos: Acreditamos que será muito importante para a região e país, porém deve ser realmente muito bem analizados os aspectos naturais, sociais e econômicos - É muito importante que este processo seja participativo. Lembramos que o planeta é a nossa casa.
“Economize a natureza. Ela é o combustível da vida.”
Antonia Sílvia Lima
Estejamos atentos!!!
Por.: Diego Zanchetta
Para empresários e prefeituras, o salto estimado para os próximos anos na produção de petróleo e de gás na Bacia de Santos poderá mudar o perfil da região, que desde a década de 1950 tem a economia voltada principalmente para o turismo. O desenvolvimento da Baixada inclui a construção de aeroportos, novas plataformas marítimas de descarga, estaleiros, condomínios industriais para escoar a produção do pré-sal ao exterior, túneis e novas estradas. Santos terá a sede de negócios da Petrobrás para o pré-sal, um complexo com três prédios em uma área de 25 mil m², perto do Porto.
Uma autarquia foi criada pelo governo do Estado para acompanhar o desenvolvimento da região, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem). "Estamos em uma região conurbada e as soluções precisam ser comuns entre os municípios. A Baixada teve três grandes ciclos econômicos. O primeiro do café, nos anos 1930; depois, a partir da década de 50, teve o desenvolvimento do polo industrial de Cubatão; e agora vivemos a possibilidade de expansão com o petróleo e uma gama de investimentos agregados", afirma Edmur Mesquita, presidente da Agem.
Mesquita defende, por exemplo, o projeto Barnabé-Bagres, obra do governo federal que prevê a duplicação da capacidade do Porto de Santos com a construção de 45 berços de atracação para navios. A obra é questionada por ambientalistas do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Já pensando na Petrobrás, que terá a sede de negócios do pré-sal em Santos, Praia Grande pediu autorização ao governo federal para construir um aeroporto ligado a uma futura zona de exportação, numa área de 7 milhões de m². "A região vive um momento de crescimento único em sua história", resume o presidente da Agem.
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Gostariamos de deixar nossa opinião contrária ao título da matéria, a qual acreditamos ter sido muito infeliz. deixará perfil turístico! como isso! Estão ficando loucos.......
A região da Costa da Mata Atlântica (Baixada Santista) continuará possuindo perfil turístico, lembro que a região vem se destacando no setor e a cada dia vem se consolidando como destino de turismo sustentável.
Sobre a produção do petróleo na região e sua gama de investimentos: Acreditamos que será muito importante para a região e país, porém deve ser realmente muito bem analizados os aspectos naturais, sociais e econômicos - É muito importante que este processo seja participativo. Lembramos que o planeta é a nossa casa.
“Economize a natureza. Ela é o combustível da vida.”
Antonia Sílvia Lima
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