Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que é sustentabilidade?



O vídeo busca mostrar algumas perspectivas desse conceito tão amplo, e dá exemplos de ações sustentáveis.

(recicle suas idéias)

sábado, 20 de março de 2010

SOS Mata Atlântica: Eu Combato os Exterminadores do Futuro



Transformação Urbana de Barcelona será discutida no Rio

O PROURB/FAU/UFRJ e o IPHAN gostariam de convidá-los para a apresentação do evento TRANSFORMAÇÃO URBANA: BARCELONA 1979-2009 - Jogos Olímpicos de 1992 e Grandes Eventos.

O evento contará com uma conferência do arquiteto espanhol Josep Maria Llop (Secretário de Urbanismo de Barcelona no período pré-olímpico -1988 a 1991) e uma mesa redonda, com representantes do IPHAN, da PCRJ e do PROURB, que discutirá as perspectivas para as intervenções urbanísticas na cidade do Rio de Janeiro diante dos grandes eventos que se aproximam (Jogos Militares Internacionais - 2011, Copa das Confederações - 2014 e Jogos Olímpicos - 2016).

..:: Serviço ::..

Data e Hora: terça-feira dia 23/03 às 12:00hs
Local: Superintendência Regional do IPHAN - Rio de Janeiro
Endereço: Av. Rio Branco, 46 - Centro - Auditório 3º andar.

Sampa recebe Congresso Brasileiro de Ética nos Negócios

O Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios realizará entre os dias 23 e 25 de março de 2010, em São Paulo, o 1º Congresso Brasileiro de Ética nos Negócios, que trará o tema “Ética nos Negócios: A base da atuação responsável e o pas saporte para a Sustentabilidade”.

O evento, inédito no país, contará com palestrantes especialistas e abordará questões como responsabilidade social empresarial, ética, meio ambiente, sustentabilidade, comunicação e transparência corporativa.

Entre os palestrantes estão André Franco Montoro Filho, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO); Jorge Cajazeira, executivo de Sustentabilidade da Suzano e Presidente do Comitê Mundial da ISO 26000; Pascal Borel, presidente da certificação ETHICS – Ethical Integrity Corporate Standard (Suíça); Vitor Seravalli, presidente do Comitê Brasileiro do Global Compact da ONU; entre outros profissionais conceituados.

..:: Atividades Complementares ::..

Além do destaque aos principais temas que envolvem a questão da ética nos negócios, o congresso contará com quatro atividades complementares.

No primeiro dia, serão apresentados os resultados da 3ª Pesquisa Código de Ética Corporativo, tendo como base de estudo as 500 maiores empresas em atuação no País. A pesquisa tem como principal objetivo incentivar o maior número de executivos e empresários a adotar e divulgar o Código de Ética, principal instrumento de gestão responsável e governança corporativa, contribuindo, inclusive, para a conquista da sustentabilidade. A edição 2010 deste estudo será publicada na Revista Ética nos Negócios.


Na ocasião também será relançado o Programa Responsabilidade Ética Empresarial. O Programa REE Brasil pretende que os instrumentos nele sugeridos possam contribuir para a melhoria da qualidade da Atuação Responsável Empresarial, especialmente das micro, pequenas e médias empresas, inclusive aquelas que integram a cadeia produtiva das grandes corporações e, desta maneira, o programa possa ser um grande aliado na formação da imagem e da reputação das empresas participantes.


O congresso também foi o local escolhido pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios para o lançamento do Prêmio Ética nos Negócios, que a cada ano homenageará uma personalidade com grande legado no meio empresarial. Nesta edição de lançamento o homenageado será o engenheiro João Augusto Conrado de Amaral Gurgel. Os prêmios serão entregues às empresas com excelência na atuação responsável em seis categorias: Ética, Responsabilidade Social, Meio Ambiente, Comunicação e Transparência, Voluntariado Empresarial e Sustentabilidade.

Encerrando o 1º Congresso Brasileiro de Ética nos Negócios, em 25 de março, será palco realizado o lançamento oficial do movimento Étitude: Tenha uma Atitude Ética!, que visa conscientizar toda a sociedade brasileira sobre os benefícios sustentáveis das atitudes éticas.

..:: Sobre o Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios ::..

O Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios, com sede em Campinas (SP), foi fundado em 2003, como uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, sendo qualificado, no mesmo ano, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça. Seu objetivo principal é fomentar a ética tanto no meio emp resarial quanto junto às crianças, adolescentes e universitários. É desta maneira, contribuindo para a melhoria da qualidade ética das empresas e com a formação de adultos cidadãos e líderes responsáveis, que a instituição potencializa a perspectiva de um futuro mais ético e, assim, naturalmente sustentável.

..:: O evento ::..

Data: 23 a 25 de março de 2010

Local: Espaço Wynn (complexo World Trade Center)

Av. das Nações Unidas, 12.551, 2° andar, Business Tower

Brooklin Novo – São Paulo/SP

http://www.congressoeticanosnegocios.org.br/

(evento_programação)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010

Promovida pelo Sistema Fiep, a CICI2010 trará mais de 80 especialistas nacionais e internacionais para debater soluções que promovam a sustentabilidade e a prosperidade econômica e social nas cidades

Entre os dias 10 e 13 de março, Curitiba receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) trará experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Entre os nomes de peso que participarão da conferência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sellers que influenciaram desde ações de planejamento urbano até a luta contra o terrorismo; Pierre Lévy (Canadá), filósofo que estuda o conceito de inteligência coletiva; Marc Giget (França), diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e Inovação; Jaime Lerner (Brasil), arquiteto e urbanista, ex-prefeito de Curitiba; Jeff Olson (EUA), arquiteto e urbanista envolvido em projetos que contemplam espaços verdes e meios de transporte alternativos; Marc Weiss (EUA), presidente do Global Urban Development e líder do projeto Climate Prosperity; Clay Shirk (EUA), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University; e o arquiteto Mitsuru Senda (Japão). A lista completa e o currículo dos palestrantes estão no site www.cici2010.org.br.

Representantes de mais de 50 cidades, de todos os continentes, já confirmaram presença na CICI2010. O evento acontecerá dentro da área de mais de 80 mil metros quadrados do Cietep, sede da Fiep no Jardim Botânico que tem localização estratégica, com acesso fácil e rápido ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e a apenas 5 quilômetros do centro de Curitiba. São esperados cerca de 1.500 inscritos, que participarão de uma série de atividades durante os quatro dias da conferência.

“A inovação é o único caminho para construirmos uma sociedade sustentável. E para que as empresas brasileiras e todo o País inovem é preciso, antes de tudo, que nossas cidades sejam inovadoras”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. “A CICI2010 será uma grande oportunidade para que possamos pôr nossas cidades definitivamente na rota da inovação”, acrescenta.

Copromovida pelas prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unido s) e com apoio institucional das Nações Unidas, a conferência é dirigida a empresários, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em inovação. O evento está dividido em quatro grandes temas: “O reflorescimento das cidades”, com experiências de inovações sociais e tecnológicas para a construção de um novo ambiente urbano; “A reinvenção do governo a partir das cidades”, que trará inovações em gestão e experiências de inovações políticas e da cidade como sistema vivo; “A governança do desenvolvimento nas cidades”, uma mostra de experiências de inovações para o desenvolvimento local e apresentação de experiências de inovações para a sustentabilidade; e “Cidade-rede e redes de cidades”, que servirá para a formação do núcleo da Rede de Cidades Inovadoras.

Paralelamente à CICI2010 serão realizados outros eventos integrados, como a Conferência Internacional sobre Redes Sociais, o 1º Encontro Internacional de Cidades de Médio Porte e o 2º Encontro de Governos Locais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lançado o projeto “Curitiba, Cidade Inovadora 2030”, que visa transformar a cidade e sua região metropolitana em um espaço propício à inovação, à educação e ao surgimento de uma indústria mais sustentável.

Inscrições – As inscrições para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras podem ser feitas pelo site www.cici2010.org.br. Até 21 de fevereiro, o pacote completo para acompanhar o evento, com acesso liberado a toda a programação da conferência, tem preço promocional de R$ 440,00. Estudantes têm 50% de desconto. Também é possível adquirir pacotes menores, para acompanhar uma ou mais conferências da noite, onde estarão alguns dos principais palestrantes da CICI2010. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou depósito bancário.

Apoio: Planeta Voluntários

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010
Saiba mais: www.cici2010.org.br
Curitiba/ Paraná/ Brasil

(evento_programação)

sábado, 14 de novembro de 2009

Baixe o Livro A CIDADE SUSTENTÁVEL



O livro traz a contribuição de diversos pesquisadores e militantes de tal temática, do Brasil e de Cuba, e conta com os seguintes artigos: Desarrollo Sustentable e Integración para América Latina y el Caribe, de Jaime García Ruiz; A Cidade com Desenvolvimento Humano Sustentável, de Carlos R S Machado e Jaime García Ruiz; Aspectos Emergentes para/da Cidade Sustentável: a Natureza, a Educação, a Justiça e a Economia Popular e Solidária, de Carlos R S Machado, Eder Dion de Paula Costa, Francisco Quintanilha Véras Neto e Antônio Soler; Conscientização Ambiental e Legitimidade da Política Ambiental, de Francisco Quintanilha Véras Neto e Benilson Borinelli; Direito Coletivo do Trabalho e Cooperativismo Popular. A contribuição da autonomia coletiva do Direito Coletivo do Trabalho para organização dos trabalhadores em Cooperativas, de Paulo Ricardo Opuszka; A (In)Sustentabilidade Local no Processo de Globalização da Laguna dos Patos: o caso da Pesca Artesanal, de Maicon Dourado Bravo; Natureza da/na Crise dos Paradigmas no Século XXI, de Denise Gamio Dias, Claudia Battestin e Carlos R S Machado; As Três Naturezas e a Natureza das Três, de Carlos R S Machado, Fabiana Dendena, Daiane Gautério; e por fim Lo Estético en la Naturaleza Humana, de Pablo René Estéve.

Nele encontramos também o artigo “Flexibilização da Tutela Jurídica das Áreas de Preservação Permanente e Direito à Moradia nas Cidades Sustentáveis: convergência ou incompatibilidade?” de Eugênia Dias e Antonio Soler, do CEA, no qual abordam o tema das APPs e as ameaças que pairam sobre esse importante instituto jurídico ambiental.

Segundo Dias e Soler, para “evitar, não só o colapso , mas também os seus prenúncios, como as causas e conseqüências do aquecimento global, vários desafios requisitam a atenção do movimento ecológico . Certamente, o mais grandioso deixou de ser promover o avanço, mas, sim, evitar o retrocesso do marco jurídico ambiental brasileiro.

Para os autores citados “a crise ecológica leva-nos a uma reflexão sobre a urgente repactuação social dentro de padrões não-antropocêntricos, os quais obviamente incluem a natureza, desconsiderada do pacto moderno. (…) a flexibilização da tutela jurídica ambiental diverge dos elementos que apontam para o ideal de cidade sustentável.”

Nos demais artigos do livro, os autores provocam um debate para “além do discurso hegemônico em torno do Desenvolvimento Sustentável, atentando para a (in)sustentabilidade da cidade capitalista e da crise de paradigma”.

A publicação é fruto de uma ação cooperada entre uma universidade, a FURG, e uma organização não governamental, o CEA, com a cooperação da Universidade de Las Villas/Cuba, demonstrando a viabilidade desse tipo de parceria e as possibilidades que dai resultam para enfrentar temas atinentes a crise ecológica contemporânea, como a Cidade Sustentável.
( publicação_consulta )

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

III Eco São Paulo apresenta a inclusão social como ferramenta para o desenvolvimento sustentável


Discutir e propor soluções de desenvolvimento sustentável é o objetivo do III Eco-SP – Encontro de Meio Ambiente de São Paulo – que acontece entre os dias 25 e 27 de novembro, no Novotel São Paulo Center Norte.

O evento é promovido pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP) em parceria com a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).

Em sua terceira edição, o Eco-SP pretende debater temas constantes do projeto “Cresce Brasil+Engenharia+Desenvolvimento e a Superação da Crise”, que prima, principalmente, pela inclusão social como ferramenta para o desenvolvimento sustentável.

Para ampliar o debate sobre sustentabilidade, meio ambiente e desenvolvimento do país, serão tratados temas como a utilização de energias alternativas como a eólica e a solar, e, sobretudo, como concretizar o desenvolvimento nacional preservando os recursos naturais às gerações futuras.

A programação também inclui palestras sobre recursos hídricos, resíduos industriais, gestão ambiental, sustentabilidade nas edificações, o modelo brasileiro de energia nuclear, entre outros.

Além disso, o evento trará uma exposição sobre as novidades mundiais no mercado de crédito de carbono.De acordo com Murilo Pinheiro, presidente da FNE, a finalidade do encontro, que conta com vários módulos diferenciados sobre a prática ambiental, é a superação das desigualdades sociais do nosso país. “A inclusão social baseada na sensibilização da sociedade para a construção de um planeta sustentável é a chave para um desenvolvimento comprometido com o futuro. Pensando nisso, atuaremos na busca de soluções tentando influenciar políticas públicas”, diz.

Sobre o Eco-SP - Resultado do Eco-Vale, realizado por quatro anos na cidade de Taubaté para discutir as questões ambientais da região do Vale do Paraíba, o Eco-SP firma-se como importante fórum de debate na busca de soluções para uma sociedade sustentável e justa.

Serviço

III Eco São Paulo
Data: 25 a 27 de novembro de 2009
Local: Novotel São Paulo Center Norte(Av. Zaki Narchi, 500 – Vila Gulherme – São Paulo)
Inscrições e informações: (12) 3633-7371 / (12) 3633-5411 / (11) 3113-2616

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Planejamento estratégico para o Brasil do século XXI

“O Brasil é hoje o país em melhores condições para implantar o novo paradigma de uma civilização da vida e a serviço dos seres vivos”

Por..:: Raimundo Caramuru Barros*

A posse do experimentado diplomata brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães no dia 20 de outubro do corrente ano como titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República chamou a atenção para um fato surpreendente: o Brasil atravessa os umbrais do século XXI sem dispor de um Plano Estratégico, capaz de balizar as políticas de Estado que devem orientar os rumos do país para os próximos cinquenta anos, seja qual for o governo de plantão.

Em consequência, o povo brasileiro fica à mercê da colcha de retalhos de políticas de curto prazo (quatro anos), propostas pelos partidos e pelos seus candidatos à Presidência da República, mas selecionadas com base no oportunismo eleitoreiro, sem nenhuma referência a um plano estratégico de longo prazo, definido com participação de toda a sociedade.

Esse plano estratégico precisa definir com descortino e objetividade as diretrizes a serem adotadas para que o Brasil possa desenvolver de maneira sustentável o potencial geopolítico do seu posicionamento geográfico, de sua extensão territorial, e de suas riquezas naturais: um território de cerca de 8.500.000 km²; uma posição geográfica invejável no hemisfério sul com uma ponta de lança penetrando no hemisfério norte; um clima excepcional em termos de irradiação solar, temperatura e precipitação pluviométrica; responsável pela gestão de mais de 2% de todos os recursos hídricos do planeta; uma costa litorânea de quase 7.500 km de extensão com sua adjacente plataforma marítima onde estão guardadas riquezas minerais e biológicas ainda não cabalmente avaliadas; uma das mais exuberantes e diversificadas biodiversidades existentes no território de um único país.

Dentro desse contexto, três diretrizes merecem destaque para serem levadas em conta na elaboração e na definição deste plano estratégico.

A primeira diretriz diz respeito ao paradigma de civilização mais consentâneo e coerente com as vantagens comparativas ostentadas hoje pelo país. Seria catastrófico repetir o paradigma civilizatório adotado pelos países avaliados hoje como os mais desenvolvidos. O Clube de Roma, entidade formada por intelectuais e empresários, em seu relatório sobre “Os limites do crescimento”, publicado em 1972, já demonstrava a inviabilidade de adotar este paradigma em todas as nações do planeta. Com efeito, o paradigma civilizatório implantado pelas revoluções industriais, a partir do final do século 18 e primeiros anos do século 19, conferia um papel prioritário à transformação da matéria inorgânica e à utilização dos combustíveis fósseis a começar pelo carvão mineral. Na segunda metade do século XX, ficou claro que esse paradigma levava à eliminação da vida e dos seres vivos no planeta Terra e consequentemente ameaçava a sobrevivência da espécie humana. A partir de 1968 tomou corpo um novo paradigma denominado nos seus primórdios como eco-desenvolvimento e finalmente como “desenvolvimento sustentável”. Nesse novo paradigma, a prioridade é conferida ao fenômeno da vida e aos seres vivos, enquanto a matéria inorgânica passa a desempenhar um papel coadjuvante a serviço da vida e dos seres vivos.

Em síntese, esse novo paradigma civilizatório leva em conta não apenas o tradicional uso do solo, mas o conjunto de fatores apontados como essenciais em uma civilização da vida e a serviço dos seres vivos: a gestão dos recursos hídricos, a gestão climática da atmosfera, incluindo a garantia da qualidade do ar, a gestão dos impactos decorrentes da fotossíntese, e todas as condições atmosféricas cruciais para a sustentabilidade da vida e dos seres vivos no planeta.

Os países considerados como mais desenvolvidos, localizados na sua grande maioria em climas temperados, encontram hoje sérias dificuldades e se deparam com inevitáveis limitações ao procurar ajustar-se ao novo paradigma.

O Sudeste brasileiro de alguma maneira enfrenta desafios similares em virtude, sobretudo, da derrubada de mais de 90% da Mata Atlântica e da adoção do paradigma criado pelas revoluções industriais. Apesar dos desafios enfrentados pela Macrorregião Sudeste, o Brasil é hoje o país em melhores condições para implantar o novo paradigma de uma civilização da vida e a serviço dos seres vivos: com um sistema de transporte adequado a este novo paradigma; com uma matriz energética com base exclusiva em fontes renováveis em substituição aos combustíveis fósseis; com o desenvolvimento de uma agricultura, pecuária e silvicultura orgânicas; com o desenvolvimento em larga escala de uma responsável indústria bioquímica; com as indústrias de transformação da matéria inorgânica, vinculadas no seu todo à sua eventual contribuição ao novo paradigma civilizatório.

A segunda diretriz consiste na adoção do modelo de parceria nas relações do Brasil com os demais países do planeta no novo patamar de globalização que está sendo galgado neste início do século XXI. Esse modelo exige a consequente renúncia aos modelos de cunho imperialista com relação aos países menos desenvolvidos e de subserviência com relação aos países dotados de maior poder político e econômico.

Essa diretriz acarreta duas implicações basilares. Em primeiro lugar, a parceria fundamenta-se em critérios de natureza política, que se devem sobrepor a eventuais interesses econômicos. Em segundo lugar, a parceria é diversificada e priorizada em coerência com os objetivos estratégicos do Brasil no longo prazo.

O leque dessa diversificação pode se estruturar em consonância com o detalhamento que segue: países da América do Sul; países do Caribe, América Central e Meso-América; países de poder político e econômico mais elevado; países emergentes; países localizados em zonas tropicais e subtropicais; demais países do planeta em função de interesses mútuos e específicos.

A terceira diretriz está voltada para a elaboração e implantação de políticas capazes de no período de duas, ou no máximo três décadas, reduzir drasticamente as distorções decorrentes das gritantes desigualdades que desfiguram a sociedade brasileira, tanto em termos das diferentes camadas que a constituem, bem como em termos dos hiatos inaceitáveis no nível de desenvolvimento que discriminam negativamente ainda hoje algumas de suas macrorregiões.

Por motivos óbvios, não se trata de expandir para o resto do país o modelo de desenvolvimento do Sudeste brasileiro, mas de conferir a cada macrorregião o modelo de desenvolvimento mais consentâneo com suas vantagens comparativas em coerência com o paradigma de uma civilização da vida, com prioridade para os seres vivos.Essas três diretrizes são fundamentais em um plano estratégico.

Seu conteúdo e suas especificações precisam, no entanto, ser discutidas e assumidas por toda a sociedade brasileira.

*Filósofo e teólogo, com mestrado em Economia nos EUA, foi consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e atuou como especialista nas áreas de transportes, trânsito e meio ambiente, dedicando-se em seguida à assessoria de diversas organizações não-governamentais. É autor de Desenvolvimento da Amazônia – como construir uma civilização da vida e a serviço dos seres vivos nessa região (Editora Paulus, 2009), entre vários outros livros.

sábado, 31 de outubro de 2009

Tetra Pak Lança Portal de Educação Ambiental


Professores e alunos ganham espaço interativo sobre boas práticas de sustentabilidade, no Portal Cultura Ambiental nas Escolas.

A Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e embalagem de alimentos, lança em outubro o Portal de Educação Ambiental para professores e alunos.

Entre os assuntos abordados no site estão os benefícios da coleta seletiva e da reciclagem, os materiais que podem ser reciclados, as características e curiosidades de cada material, além de dicas de atividades, oficinas e jogos.

O conteúdo traduz a filosofia e o empenho da empresa na preservação do meio ambiente. “Nosso principal objetivo é oferecer aos alunos e professores a oportunidade de ampliarem seus conhecimentos sobre os problemas e soluções envolvidos na questão do resíduo sólido urbano”, afirma Fernando von Zuben, diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak.

Entre as novidades, o portal traz uma área exclusiva para professores, com orientações detalhadas e dicas de como colocar a teoria em prática na sala de aula. Já na área do aluno, além de informações sobre reciclagem e coleta seletiva, são apresentados vídeos e fotos com detalhes dos processos, e os jovens também podem testar o aprendizado nos jogos interativos.

Após finalizar a versão piloto do portal, a Tetra Pak promoveu um encontro de profissionais das áreas de educação e de sustentabilidade que tratam dos temas em seus blogs. Com a troca de experiências e a integração surgiram muitas sugestões e o novo site foi aperfeiçoado para se tornar ainda mais atrativo.

Desde 1997 a empresa já realizava o projeto “Cultura Ambiental nas Escolas” enviando via correio um kit completo com cartilhas, folders, pôster informativo e um filme em DVD para auxiliar os professores. Mais de 40 mil escolas receberam este material nos 12 anos do Projeto e cerca de 6 milhões de crianças foram beneficiadas. Com o lançamento do portal a expectativa é que muitas outras instituições tenham acesso a este precioso material. “Além de modernizar o material, o novo website pretende abrir um canal de comunicação dinâmico entre a empresa e os professores”, completa Fernando von Zuben.

A lém destes canais, a Tetra Pak também realiza periodicamente Oficinas Pedagógicas, que mostram como os materiais podem ser usados em sala de aula, com sugestões de atividades e troca de informações entre os professores.

De acordo com o diretor, com o lançamento do Portal, em 2010, além dos eventos presenciais, as Oficinas Pedagógicas também serão online. “Cerca de 25% de todas as escolas municipais e estaduais possuem acesso à internet com conexão em banda larga. Isso significa que 35 mil estabelecimentos de ensino podem ter acesso a este novo programa, implantado a partir do próximo ano”, afirma. Tetra Pak e o Meio Ambiente na Internet O Portal de Educação Ambiental é a segunda incursão da empresa na Internet com foco em sustentabilidade.

Em 2008 a empresa lançou o site Rota da Reciclagem, iniciativa inédita na Internet Brasileira: o primeiro buscador específico de pontos de coleta seletiva e reciclagem de embalagens longa vida (caixas de leite, sucos, molhos de tomate e outros alimentos).

O Rota da Reciclagem conta com a tecnologia do Google Maps para apontar a localização e o contato de cooperativas, pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis e comércios ligados à cadeia de reciclagem de embalagens da Tetra Pak pós-consumo em todo o território nacional.

Desde sua criação em março de 2008, o Rota da Reciclagem já recebeu mais de 160 mil visitantes e mais de 215 mil buscas por pontos de coleta seletiva. Atualmente cerca de 700 cooperativas e associações de catadores de recicláveis, 600 comércios de recicláveis e 500 PEVs - Pontos de Entrega Voluntária de recicláveis - estão cadastradas no sistema.

Rota no Seu Site
Foi lançada recentemente a ferramenta “Rota no Seu Site”. Com a facilidade, os internautas podem divulgar o portal nas redes sociais e nos sites pessoais, adicionar nos mapas personalizados do Google, seguir as últimas novidades pelo Twitter ou até colocá-lo como um aplicativo no seu perfil do Orkut.

Reciclagem – As embalagens da Tetra Pak são 100% recicláveis e o Brasil é um dos grandes recicladores mundiais, com mais de 50 mil toneladas recicladas ao ano, além de pioneiro em algumas das tecnologias de reciclagem deste tipo de envase. As embalagens podem ser transformadas em caixas de papelão, telhas e placas para construção civil, canetas, vassouras, móveis, etc.

Atualmente, cerca de 40 empresas brasileiras reciclam a embalagem da Tetra Pak, gerando empregos e renda em uma cadeia de reciclagem que cresce ano a ano no País.

Portal de Educação Ambiental - http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/
Portal Rota da Reciclagem - http://www.rotadareciclagem.com.br/

Fonte..::Envolverde

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Empresários Verdes

Por..:: Wanderlei Ferreira

Se, até poucos anos atrás, os empresários do mundo, em especial os do Brasil, pouco se importavam com o meio ambiente, agora temos sinais claros de que essa mentalidade está mudando.

O International Business Report 2009, pesquisa anual feita pela Grant Thornton International, com 7.200 empresas privadas de capital fechado (ou Privately Held Businesses, PHBs) de 36 países, inclusive o Brasil, mostra que pelo menos 51% do total das companhias estão dispostas a abrir mão de parte dos seus lucros para proteger o meio ambiente.

É uma grande mudança de paradigma. Entre os brasileiros, o índice de empresários dispostos a perder parte da rentabilidade em prol da sustentabilidade é um pouco menor do que a média mundial, chegando a 43%.

Mas é um número bem alto, se comparado ao que se via no passado, inclusive em anos mais recentes. Percebe-se claramente que a adoção de práticas verdes e de produção limpa vem norteando o planejamento estratégico de um número cada vez maior de empresas, de todos os tamanhos e setores. Esse processo de evolução da sociedade com relação ao meio ambiente mostra, principalmente, que o meio empresarial está percebendo que o consumidor está cada vez mais preocupado com as questões ligadas à sustentabilidade e está mais exigente também.

A tendência é que a pressão dos consumidores aumente nos próximos anos, levando o setor produtivo a mudar de atitude, nem que seja apenas para a preservação do próprio negócio. De qualquer forma, quem sai ganhando é o meio ambiente.Há mais um dado que merece ser destacado nesta análise. Esses empresários perceberam que, se não cuidarem da sustentabilidade, no futuro itens como matéria-prima e água poderão ficar cada vez mais caros e escassos, elevando os custos e, consequentemente, diminuindo a rentabilidade e a produção.

A pesquisa da Grant Thornton International mostra também que, entre todos os empresários ouvidos na América Latina, 56% garantem que adotariam práticas ambientalmente corretas. Já 37% preferem manter a rentabilidade. O Chile é o país com maior preocupação ambiental (89%), seguido da Argentina (80%) e do México (60%). A região da Ásia Oriental concentra o maior número de empresários dispostos a defender o meio ambiente (61%).

Em outra pergunta da pesquisa, à qual os empresários deveriam responder se consideravam que a comunidade empresarial do seu país se preocupa ou não com o meio ambiente, foi feita uma média entre as respostas positivas e as negativas. A média mundial foi de 30%. Entre os brasileiros, esse número foi de 34%. Isso demonstra, mais uma vez, que o executivo brasileiro se importa cada vez mais com a sustentabilidade, com as práticas verdes. Na Argentina, no entanto, os números não são bons, pois foi o país onde essa percepção foi mais negativa – o índice final ficou em -34%. É interessante notar que nos países onde a percepção com a preocupação ambiental foi baixa, como no caso da Argentina, Turquia, Grécia e China, os empresários estão mais dispostos a abrir mão do lucro para melhorar o meio ambiente.

A pesquisa deixa claro que o lucro não é, obviamente, o único fator que conduz as práticas empresariais. Além da ética e da preocupação social do emprego, agora também chama a atenção o meio ambiente. Restará às empresas que ainda não atentaram a esse grande assunto rever seus planejamentos e inserirem-se no conceito de entidades que respeitam o meio ambiente. Sem dúvida, esse será; um dos fatores importantes no sucesso dessas organizações.

* Wanderlei Ferreira - é Sócio da Terco Grant Thornton.

Fonte..:: Envolverde

( recicle suas idéias )

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

11ª Edição da FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade

Operação de uma Estação de Reciclagem será uma das novidades apresentadas

Os visitantes da Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade deste ano poderão conhecer diversas novidades no setor, concorrer a brindes e prêmios em alguns estandes, conferir a participação de expositores e representantes de empresas de 12 países, e, ainda, adquirir conhecimento com seminários especializados como o “V Recicle Cempre – Seminário de Resíduos”, que este ano traz como uma das principais novidades, a montagem e operação de uma Estação de Reciclagem.

A Estação vai ser comandada por uma Cooperativa de Catadores, associada ao Cempre – Compromisso Empresarial para a Reciclagem, que fará o processo de triagem, operação de prensa e encaminhamento do material, se tornando responsável por realizar a gestão dos resíduos gerados durante os três dias de seminários e feira.

A Estação de Reciclagem será sinalizada e contará com todas as regras de segurança e adequação ambiental necessárias para a realização do evento. Todo o material arrecadado será doado para a Cooperativa Vila Maria, a qual também será responsável pela operacionalização da Estação.

A expectativa dos organizadores é reforçar a posição de destaque e referência do Brasil no cenário internacional em gestão de resíduos, multiplicando não só o aprendizado como a importância da valorização ambiental e, principalmente a interatividade dos visitantes que poderão ver, por meio desse projeto, como é feito um processo de reciclagem.

Considerada a feira mais importante do setor de Meio Ambiente Industrial da América Latina a 11ª FIMAI acontecerá entre os dias 4, 5 e 6 de novembro de 2009, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte.

Ficha Técnica
XI FIMAI / SIMAI
– Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Data - 04, 05 e 06 de novembro de 2009
Horário Feira – FIMAIDas 14h00 às 21h00 – entrada franca
Horários Seminários - XI SIMAI: das 08h30 às 18h30 – pago, com inscrições préviasV Recicle Cempre: das 09h00 às 19h00 – pago, com inscrições prévias
Site: http://www.fimai.com.br/
E-mail: ambientepress@ambientepress.com.br
Tel. (11) 3917-2878
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333Vila Guilherme – SP

(evento_programação)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Recicle suas Idéias - Responsabilidade Social: O como Fazer

Por..:: Ivana M.O. Maciel

Recentemente, refletimos sobre o poder e o fazer do homem no campo da responsabilidade social e sobre o livre arbítrio que, como seres humanos, temos em escolher o caminho que vamos trilhar.

Podemos optar em ser uma pessoa responsável socialmente, sempre preocupada com o cuidado ao meio ambiente; ou o seu reverso que nos leva a resultados catastróficos como temos, em regra, produzido quando não zelamos pela terra em que vivemos.

O exercício do fazer de forma responsável e um processo que nos leva a uma constante opção diária, quanto à melhor forma de construirmos uma sociedade mais justa e digna para todos. Em certos momentos o entrave coloquial entre o ser individual e ser coletivo, toma proporções enormes e nos leva a sentimentos de frustração e desesperança conosco mesmo, com o vizinho, com os políticos, dentre outros.

Acredito que todo ser humano naturalmente tem o desejo de preservar a si mesmo e consequentemente ao seu habitat, exceto quando no limite o ser tem um viver sem dignidade, caracterizada por uma vida sem educação, sem saúde, sem solidariedade e sem alegria, e desta forma é conduzindo a movimentos egoicos e destrutivos de si próprio e da sociedade.

O como fazer do homem passa a ter uma importância crescente e primordial, na modelação de cidadãos com mais responsabilidade social e planetária. Esse fazer pode ser iniciado por nós mesmos no nosso simples dia a dia, enquanto cidadãos, pais, professores, lideres de pessoas, entre outros papeis que desempenhamos. As nossas simples atitudes ao espelharem coerência entre o discurso e a prática, podem ser um excelente exemplo para todos que nos cercam.

Aprofundando nossa reflexão relembro a carta do chefe Seattle, escrita em 1854, em resposta à proposta de compras de terras de seu povo, por parte do Governo dos Estados Unidos.

“Como é que pode se comprar ou vender o céu, o calor da Terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? [...]
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. [...]


O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontecerá com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés e a cinza de nossos avôs. [...] Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas, que a terra é a nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isso sabemos a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. [...]”

Chamo atenção especial para a colocação do texto de que “Há uma ligação em tudo”. De forma simples o chefe da tribo confirma um dos princípios da física quântica: somos apenas UM e o que fazemos está refletido no todo.

Também, neste trecho extraímos lições sobre o desperdício provocado pelo homem em ações de destruição gratuita e desrespeito a natureza. A maior lição que destaco, porém é a forma de ser responsável em sua integralidade, seja no papel de pai, professor, pessoa, repassando novos modelos para as crianças e reforçando o respeito aos antepassados e ao planeta.

No ultimo parágrafo da carta acima é apontada a relação hierárquica da terra em relação ao homem. A ideia de limite ao poder do homem é evidenciada, não negando o poder que ele expressa através das suas habilidades no cuidado e modificação da natureza, dentro do livre arbítrio de escolher o melhor caminho para ser responsável ou não. Metaforicamente, o texto incita para a formação de um único ecossistema: o homem, incluindo todos os seres vivos, e a terra como um só.

Nessa linha, o cuidar dele mesmo é o cuidar da terra mãe e vice-versa.

Transportando o como fazer enquanto profissional, observa-se o que Ana Paula Schommer, citada no livro “Responsabilidade Social Empresarial”, organizado por Fernando Tenório da editora FGV, onde destaca e intitula as três formas básicas da atuação social empresarial:

1. Eticamente nas atividades produtivas (ambiente, políticas adequadas de recursos humanos, cooperação tecnológica, qualidade e gestão ambiental, maximização de insumos, apoio ao desenvolvimento de empresas locais como fornecedores e distribuidores)

2. Mediante investimento social, não apenas através de doações filantrópicas, mas também compartilhando capacidade técnica gerencial e técnica, desenvolvendo programas de voluntariado empresarial, adotando iniciativas de marketing social, apoiando iniciativas de desenvolvimento comunitário

3. Mediante contribuição ao debate sobre políticas publicas, colaborando no desenvolvimento de políticas fiscais, educacionais, produtivas, ambientais e outras,

Concordo com as três formas identificadas por Schommer, exceto no que toca a parte do investimento social. A discordância principal é a vertente de investimento, através de doações filantrópicas, mesmo que parcialmente. Considero que a empresa deve-se abster dessas práticas, especialmente as empresas que já possuem um maior amadurecimento nos projetos de responsabilidade social.

O estimulo a projetos que tenham como principio o desenvolvimento do próprio mercado, fortalece os alicerces para ações com sustentabilidade e menos susceptíveis a fatores estanques. A filantropia pode ser melhor exercitada pelas pessoas e instituições voltadas para este fim.
O que temos que manter tanto no campo pessoal e profissional é o significado da palavra filantropia, o amor ao homem e, portanto à humanidade, em todos os nossos passos dessa caminhada, algumas vezes não tão doce, de fazer um mundo mais solidário, próspero, com educação e saúde acessíveis para todos, tendo alegria de ser um ser que sabe honrar a si mesmo e ao meio ambiente que habita.

* Ivana M.O. Maciel é economista, pós-graduada em administração financeira e marketing, mestra na área de energia com ênfase em serviços e participa do Instituto Integra, que objetiva a educação para a mulher e integração dos princípios femininos e masculinos através de desenvolvimento de projetos de geração de renda. Colunista de Plurale, colaborando com artigos sobre Sustentabilidade. (imaciel15@yahoo.com.br).

Este artigo é destaque na edição número 13 de Plurale em revista que está circulando (Envolverde/Revista Plurale)

Fonte..:: EnvolVerde

sábado, 26 de setembro de 2009

Ecofont - Economia de Tinta em suas Impressões

A agência de comunicação Spranq, da Holanda, teve uma ideia simples e genial. Criou a Ecofont, uma fonte tipográfica que reduz em cerca de 20% a tinta de impressão. A grande sacada dos holandeses foi fazer uma fonte com pequenos círculos em branco, que não serão preenchidos com tinta, mas que não trarão prejuízo na legibilidade.

A fonte pode ser baixada no seguinte endereço: www..ecofont.eu/assets/files/spranq_eco_sans_regular.ttf

Você pode adicionar essa fonte à lista de fontes do seu editor de texto. Veja abaixo o procedimento para adicionar a nova fonte no Windows XP:

1. Abra FONTES no Painel de controle.
2. No menu Arquivo, clique em Instalar nova fonte.
3. Em Unidades, clique na unidade desejada.
4. Em Pastas, clique duas vezes na pasta que contém as fontes que deseja adicionar.
5. Em Lista de fontes, clique na fonte que deseja adicionar e, em seguida, clique em OK.

Você pode padronizar seu editor de texto para usar sempre a fonte Spranq Eco Sans. Não se esqueça de usar um tamanho menor para a fonte (11, por exemplo), o que economizará papel e tinta.

Para padronizar no MS Word, abra um novo documento e clique em FORMATAR, depois FONTE. Escolha a Spranq Eco Sans e o tamanho e clique em PADRÃO no canto inferior esquerdo. Os próximos documentos já terão esse padrão.

Divulgue essa alternativa aos seus colegas. Vamos tornar a Ecofont padrão em nossas impressões.

É uma ação importante de sustentabilidade que se encaixa na letra R da palavra REPENSAR.

Reduzir o consumo de recursos naturais e energia.
Eliminar substâncias tóxicas e persistentes.
Propagar o conceito de sustentabilidade.
Empregar energia limpa.
Notar a importância das pessoas Substituir materiais virgens por materiais reciclados.
Abolir o envio de resíduos para destinação final.
Reutilizar e remanufaturar materiais, produtos e equipamentos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

10 Dicas Importantes de Economia de Água

1) ao lavar o carro utilize um balde em vez de mangueira. Economia média de 660 litros de água.

2) mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes. Economia média de 50 litros de água.

3) varra a calçada em vez de usara mangueira. Economia média de 200 litros de água.

4) use a água do tanque ou da máquina de lavar roupas, para lavar calçadas.

5) regule as válvulas de descarga dos banheiro e evite dar descargas prolongadas.

6) durante o banho procure abrir o chuveiro só para se ensaboar e depois para se enxaguar.

7) na torneira da cozinha procure primeiro ensaboar a louça, depois, abra a torneira para enxaguar.

8) use torneiras tipo "de pressão" que só liberam a água quando pressionadas.

9) faça uma revisão periódica em sua instalação hidráulica, verifique se há rachaduras e vazamentos nos canos.

10) informe o poder público caso notar algum vazamento na rua, em hidrantes, canos, caixas-d'água, etc.

( recicle suas idéias )

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Design & Natureza – Exposição

De 22 de Setembro a 11 de outubro, ocorre em São Paulo a sétima edição da exposição “Design & Natureza”, que reúne produtos inéditos desenvolvidos de acordo com critérios de sustentabilidade e ecodesign pelos maiores profissionais do país. Entre eles Hugo França, reconhecido mundialmente por criar suas peças a partir de resíduos florestais abandonados na mata.

O design para a sustentabilidade é comprometido com questões ambientais, sociais, culturais e econômicas e promove a melhoria na qualidade de vida.

“Design & Natureza”
De 22 de setembro a 11 de outubro
no D&D Shopping (av. Das Nações Unidas, 12.555)
http://www.designenatureza.com.br/

Texto ..:: Charlise Morais::..

Fonte: MetroPoint – pg 06

( evento_programação )

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Foto da semana 05 – Usina de Itatinga Bertioga / SP


Foto de .: Renato Marchesini

No início do século passado, ela abastecia o porto de Santos e a própria cidade, vendendo no varejo o excedente de produção. Para dizer o mínimo, tudo que funcionava com energia elétrica nas obras de construção da Usina Henry Borden, que hoje abastece a cidade e a região, usava energia de Itatinga.

Foi um grande desafio em sua época, técnico e político. Técnico, porque trazer água através de dutos desde uma altura 735 metros em meio à mata atlântica, transformá-la em energia e fazê-la chegar ao porto 30 quilômetros distante, não era — e não é — tarefa simples. Político, porque a construção de Itatinga se deu como episódio da luta da então Companhia Docas de Santos (CDS) contra o monopólio exercido pela empresa canadense Light.

Ela garantiu sustentabilidade ao porto, com a fartura do precioso insumo que nos últimos cem anos moveu guindastes, esteiras, pontes-rolantes, escritórios e tudo mais que é tocado a eletricidade. Foi — e é — um diferencial poderoso de Santos. Energia própria.

Hoje o sistema bate pino. Ao longo do ano, nos piores momentos, em geral durante o inverno, ela consegue abastecer atualmente metade das necessidades do porto; nos melhores, atende 90%. A média do ano passado foi de 85% — a Codesp comprou no mercado 20 mil megawatts, 15% do consumo, com um custo extra de R$ 9 milhões.

Fonte..:: Jornal da Orla



Para conhecer Itatinga entre em contato com a R9 Turismo


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CEDS Litoral Norte promove evento em Ubatuba

O Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável - CEDS realiza o Seminário Turismo Sustentável no Litoral Norte de São Paulo.

..:: Quem somos ::..

1. equacionar a visão integrada do território e sua transformação, com base na pauta de temas estabelecida no Diálogo para a Sustentabilidade;

2. abrigar um laboratório de práticas sustentáveis que dêem respostas concretas às questões resultantes dos trabalhos desenvolvidos;

3. facilitar a comunicação sobre a proposta do Diálogo para a Sustentabilidade e as inovações geradas a partir da convergência dos esforços;

4. buscar a convergência de entendimentos entre os diferentes atores envolvidos sobre o que fazer para alcançar os objetivos;

5. o equacionamento técnico dessa pauta de ações, indicando como realizá-las;

6. a formulação e propositura de modelos inovadores de atividades econômicas;

7. a articulação das ações e providencias futuras, decorrente da análise do processo e pelo apoio à capacitação dos grupos regionais; e

8. a documentação para facilitar a comunicação desse processo ao conjunto da sociedade, criando condições para que a proposta seja compreendida e reconhecida em seu alcance positivo.

..:: Faça o download da programação deste evento ::..

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog
Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.