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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Personalidades: Benedicto Calixto

Benedicto Calixto de Jesus, um dos maiores pintores de nossa história, nasceu em 1853, na cidade de Itanhaém. Foi autodidata e desde menino, revelou decidida vocação para a arte. Aos 18 anos, expunha em São Paulo seus primeiros quadros no Salão Nobre do jornal Correio Paulistano, com sucesso de crítica. Muda-se, então, para Santos onde executa pinturas na decoração do Teatro Guarani. Consagrado por essa obra, recebe o convite para estudar na Europa. Em 1883, parte para Paris e freqüenta o atelier de Jean François Raffaelli e depois, a Academia Julien. Retornando da Europa, reside em Santos e posteriormente, na Capital. Em 1894, volta ao litoral, para a cidade de São Vicente, onde monta atelier e produz obras de inspiração religiosa e histórica, paisagens, marinhas e cenas de costumes. Além da arte, foi amante da ciência e da história. Foi autor de numerosa obra literária. Professor emérito de diversos pintores, em 1924, foi agraciado por Sua Santidade, o Papa Pio XI, com a Ordem da Cruz de São Silvestre, em gratidão pelo conjunto de sua obra pictórica de caráter religioso. Benedicto Calixto faleceu em São Paulo, em 1927. Obras de sua autoria encontram-se em todos os principais museus brasileiros. Importância de Calixto no cenário estadual. As pinturas de Calixto são testemunho de um momento de transição – a passagem do século XIX ao XX, quando no Estado de São Paulo, tem início o processo de modernização, gerador de transformações radicais nas cidades, no campo e no litoral. Calixto consegue documentar a mudança de uma paisagem de traços coloniais, derivada de uma economia essencialmente agrícola, para uma maior concentração urbana, fruto da industrialização nascente. Considerado “pintor-historiador” ou “historiador-pintor”, sabiamente interpretava os assuntos perante documentos criteriosamente estudados e em harmonia com o local e a paisagem. Além da obra pictórica, publicou estudos e ensaios históricos entre os quais: “Capitanias Paulistas” (1895); “A Vila de Itanhaém” (1895); “Relíquias de São Vicente”; “Bartolomeu de Gusmão e seu tempo”; “Os Primitivos Índios de Nosso Litoral” (1905); “A Fortaleza de Santa Catarina” (1908); “A Vila de Santo André da Borda do Campo” (1908-10); “A Igreja e o Convento de Itanhaém” (1915); “Costumes de minha terra”. Benedicto Calixto procurou sempre traduzir, em suas obras, paisagens e fatos históricos ocorridos durante sua existência, ou antes dela. De acordo com a pesquisadora Maria Alice Milliet de Oliveira, “sua precisão no registro de traços arquitetônicos, panorâmicas das cidades e arredores, marinhas, nos levam ao passado, revelando paisagens hoje quase irreconhecíveis.” Fonte.: Pinacoteca Benedicto Calixto Você gostaria de conhecer ao vivo, obras de Benedicto Calixto - entre em contato com a R9 Turismo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um Fantasma chamado Bacharel Mestre Cosme Fernandes


Em 1531, uma das figuras mais controvertidas da história de São Vicente, o Bacharel Mestre Cosme Fernandes, foi expulso de São Vicente por Martim Afonso de Souza, a mando do rei D.João III. De nada adiantaram os 30 anos de trabalho do Bacharel nestas terras, nem o fato de Ter construído um povoado que entregou pronto para virar vila. Esse, porém, foi mais um lance de uma história em que se misturaram coragem, inveja, intriga, mágoa e vingança.

Há um fantasma que ainda perambula pela história de São Vicente. Os historiadores e pesquisadores divergem tanto no que diz respeito à sua identidade quanto às suas realizações. Nos registros históricos ele é chamado de "Bacharel", e teria fundado o povoado de São Vicente, onde construiu a "Casa de Pedra", que viria a ser a primeira fortaleza Vicentina e brasileira, e fundou, ainda, as vilas de Cananéia e Iguape.

O Historiador Francisco Martins dos Santos sustenta a tese mais viável: a de que o Bacharel seria "Mestre Cosme Pessoa", um judeu degredado, deixado em Cananéia por Gaspar de Lemos e Américo Vespúccio na expedição exploradora de 1501.

O Bacharel, por volta de 1510, assumiu a feitoria de São Vicente, onde instalou um estaleiro e um porto de tráfico de escravos indígenas , dotando o povoado Vicentino, que ele desenvolvera, no maior abastecedor da costa brasileira, especialmente dos navegadores que se dirigiam para o sul.

Martim Afonso de Souza, chegando para colonizar o brasil, investido, por D. Manoel III, de todos os poderes, trazia a determinação de El-Rei de expulsar o Bacharel de São Vicente, para instalar ali a sede do governo do Brasil.

Segundo Francisco Martins dos santos, Martim Afonso que se deteve em Bertioga, antes de assumir São Vicente - em reunião com João Ramalho, Antonio Rodrigues e Antonio Ribeiro - pediu que transmitissem ao Bacharel Cosme Fernandes a ordem para que deixasse São Vicente e retornasse a Cananéia, evitando o confronto armado.

O Bacharel, com sua família e criados, teria deixado povoado em julho de 1531, voltando a Cananéia, local determinado para seu degredo.

De acordo com o historiador, as evidências apontam para o fato de que o rei português não queria que o processo de colonização tivesse início em um povoado onde a autoridade era um degredado e, o que tudo indica, judeu.

Era o Bacharel que dominava o comércio local, abastecia os navios que por aqui passavam e, graças a seu casamento com uma filha do cacique Piquerobí, mantinha estreito relacionamento com índios.

A aparente desenvoltura com que se movimentava entre São Vicente e Cananéia, sem dar satisfações a ninguém, deve, também, ter incomodado D.João III.

Embora cidadão português, Cosme Fernandes não demostrava obediência à Coroa. O Famoso "Bacharel", tão controvertido pelos nossos historiadores foi, em verdade, o grande precursor da colonização brasileira.

Pesquisas arqueológicas recentemente realizadas em São Vicente, pela Usp, por solicitação do Prefeito Márcio França, em muro remanescente, comprovaram ser de 1516 , a construção da "Casa de Pedra" (Fortaleza). Essa Obra construída pelo Bacharel Mestre Cosme, é datada de 16 anos antes da chegada de Martim Afonso de Souza.

Fonte..:: Boletim Informativo do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, Ano I Junho de 2002 n.º 01.

(fatos_históricos)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Personalidades: Frei Gaspar da Madre de Deus

Gaspar Teixeira de Azevedo (Frei Gaspar da Madre de Deus) - Nasceu acidentalmente a 9 de fevereiro de 1715, na fazenda de Sant'Anna, pertencente à sua família, e registrou-se em Santos, por seu batismo na igreja matriz da vila. Era filho do coronel Domingos Teixeira de Azevedo e de d. Anna de Siqueira e Mendonça, santistas de velha estirpe, cuja casa ficava nos "Quatro Cantos", fundos da antiga Rua Direita, hoje 15 de Novembro, no encontro dela com a antiga Rua Antonina, o Beco do Inferno e a Rua da Alfândega.

Toda a sua geração era santista, pelos dois lados, paterno e materno, aparecendo entre a sua parentela várias individualidades religiosas e intelectuais do Brasil, como frei João Baptista da Cruz, beneditino, abade provincial do Brasil, em 1720; Estevam Tavares, jesuíta; padre dr. Gaspar Gonçalves de Araújo, clérigo de fama e grande sapiência; frei Miguel Archanjo, beneditino, presidente da Ordem em Santos e depois provincial do Brasil; soror Isabel Maria da Cruz, religiosa da Ajuda, abadesa do Convento do Rio de Janeiro, e mais alguns.

Frei Gaspar fez seus primeiros estudos em Santos e, em 1731, estando com 16 anos, diante de sua vocação eclesiástica, julgou-se em condições de se apresentar postulante ao noviciado beneditino. Nessa ocasião, passava por Santos o abade provincial do Brasil, frei Antonio da Trindade, e frei Gaspar embarcou com ele para a Bahia. A 4 de agosto de 1731, entrava no noviciado, e no ano seguinte, de 1732, a 15 de agosto, recebia a cógula de seu santo patriarca, fazendo profissão com o nome de frei Gaspar da Madre de Deus.

Aplicado ao estudo da Filosofia, da História e das ciências eclesiásticas, durante todo o seu noviciado, ao ordenar-se, Frei Gaspar já era uma das grandes esperanças da Ordem, que professava profunda admiração aos seus poucos anos aureolados de talento e virtude.

Convivendo com Rocha Pitta, considerado então expoente da mentalidade brasileira e grande historiador, recebeu dele, Frei Gaspar, os primeiros ensinamentos de História.

Da Bahia, que tão útil lhe fora a seus estudos, Frei Gaspar passou-se para o Rio de Janeiro, continuando aí, como discípulo predileto do sapiente dr. frei Antonio de São Bernardo, encontrando mais o carinho do abade, frei Matheus da Encarnação Pinna, notabilizado pelas contendas com o governador Luís Vahia Durão, que ordenou a todos o máximo aproveitamento dos recursos e dotes naturais do frade santista.

Em 1740 era considerado mestre. Empreendeu, então, uma viagem a Portugal, e de lá voltando tornou-se professor no Mosteiro do Rio de Janeiro. Tinha então apenas 27 anos, e já era reputado filósofo e teólogo. Proferiu nessa ocasião, em dois anos consecutivos, séries de conferências que tiveram larga repercussão, pela firmeza de seus conhecimentos, pelo brilho da exposição, pela fluência da frase e sobretudo pela renovação dos métodos do ensino filosófico anterior.

Em 1748, escrevia o seu notável Curso de Philosophia, em 2 tomos, e a sua Philosophia Platonica. Em 1752 era abade de S. Paulo. Em 1756 defendia a posse dos beneditinos sobre a capela do Monte Serrate, em Santos. Criava-se então, na Bahia, a efêmera "Academia dos Renascidos" e frei Gaspar foi eleito seu membro, com o número 40, entre todas as notabilidades do Brasil.

Em 1763 era abade do Rio de Janeiro, conseguindo aí salvar a Ordem do confisco ordenado pelo marquês de Pombal, enfrentando e vencendo as iras do ministro português. Em 1766, era provincial da Ordem no Brasil. Em janeiro de 1769 renunciava a tudo e recolhia-se a Santos, onde queria terminar sua vida, no recanto sossegado da sua capelinha do Monte Serrate. Escreveu, então, a sua famosa Memórias para a História da Capitania de São Vicente (figura).
Faleceu o grande historiador, pregador, filósofo e teólogo, a 28 de janeiro de 1800, deixando cerca de 20 obras (seus restos mortais podem ser encontrados no Mosteiro do São Bento).
Fonte:. Novo Milenio.
(fatos_históricos)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Foto da Semana 02 - Manguezal São Vicente / SP

Olá pessoal,
Segue mais uma foto bacana da natureza de nossa região da Costa da Mata Atlântica.

Foto: Manguezal São Vicente / SP

Fotógrafa: Renato Marchesini

Classificados por muitas pessoas como ambiente insalubre e sujo, os manguezais são os ecossistemas mais ricos do nosso litoral, sendo conhecidos também por verdadeiros "berçários" marinhos. Neles vivem, se alimentam e reproduzem-se milhares de espécies da fauna litorânea, como caranguejos, tubarões, tartarugas marinhas, aves, moluscos e etc. Sua flora é única, com três espécies predominantes (Rizophora mangle - mangue vermelho, Aviscenia shaueriana - mangue preto e Laguncularia racemosa - mangue branco, e que só ocorrem neste ecossistema.

Você pode conhecer mais sobre este maravilhoso ecossistema realizando o roteiro Canoagem Ecológica no Manguezal, da R9 Turismo.

Para saber mais.: www.r9turismo.com



quinta-feira, 30 de julho de 2009

Caminhos de Anchieta - Circuito Turístico da Baixada Santista.

O Programa “Caminhos de Anchieta” congrega os municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente. Reproduz parte da peregrinação que o Padre José de Anchieta realizou pelo Brasil.

Conheça o projeto em formato PDF..:: AGEM Agência Metropolitana da Baixada Santista)

A idéia é integrar municípios por meio de roteiros e circuitos para que o turista possa conhecer melhor a história do Estado de São Paulo e para que o turismo se torne uma indústria rentável e geradora de trabalho e renda.

O jesuíta José de Anchieta era espanhol, nascido em 1534, nas Ilhas Canárias. Chegou ao Brasil, em Salvador, no dia 13 de junho de 1554, seis meses antes da fundação de São Paulo de Piratininga.

Ficou conhecido como amigo dos índios, andarilho, professor, enfermeiro, construtor de capelas e pacificador – por ter evitado inúmeras mortes durante a Revolução dos Tamoios, que uniu índios e franceses contra os portugueses, ao se oferecer como refém em 14 de setembro de 1563.

Ficou conhecido também pelos poemas que escrevia nas areias das praias, sendo o mais famoso o de 5.786 versos, o “Bem aventurada Virgem Mão de Deus, Maria”. Levado pelo mar, ficou devidamente guardado na memória do padre.

Anchieta morreu em 1598, aos 64 anos, no Espírito Santo. Em 1980 foi beatificado pelo Papa João Paulo II e o processo de canonização está sendo estudado pelo Vaticano.

A R9 Turismo vem elaborando o Roteiro Turístico
Saiba mais..:: www.r9turismo.com

(turismo, turismo pedagógico, turismo terceira idade)


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