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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Aniversário da cidade de São Vicente – 478 anos .....Parabéns!!!!!!!!!


Hoje dia 22 de janeiro a cidade de São Vicente, no litoral sul de São Paulo, completa 478 anos. É uma cidade histórica cujo aniversário é amplamente comemorado.

São Vicente é considerada a primeira cidade do Brasil. Foi descoberta em 1502 pela expedição de Gaspar de Lemos, que fazia parte das expedições comandadas por Pedro Álvares Cabral que começaram a chegar ao Brasil em 1500.
Imagem: Guito

Em 22 de janeiro de 1532 são Vicente foi emancipada, passando à categoria de cidade, pelo donatário Martin Afonso de Souza, que recebeu a capitania do rei de Portugal D. João III. Martim Afonso instalou então na nova vila os símbolos do poder organizado, construindo um pelourinho, uma igreja e uma casa de câmara.
E na data de 22 de agosto de 1532 foram realizadas em São Vicente as primeiras eleições do Continente Americano.

Por esse motivo, São Vicente é conhecida como a "Cellula Mater da Nacionalidade". Ao promover as primeiras eleições no ano de 1532, Martim Afonso formou a primeira Câmara de Vereadores das Américas, que dá a São Vicente o título de "Berço da Democracia no Novo Mundo".
Grande Salve! A São Vicente..

sábado, 3 de outubro de 2009

Colonização Brasileira - Expedição Marítima - Grandes Navegações


Expedição passou quase um ano no mar antes de chegar a São Vicente

Depois das expedições exploradoras de 1502 e 1503, o Brasil passou quase 20 anos esquecido por Portugal. A Corte mandava para cá apenas alguns capitães que, a pretexto de guardar a terra, só se preocupavam em recolher o que podiam para si próprios, deixando livre o tráfico em todo o litoral, especialmente pelos estrangeiros.

Houve apenas duas tentativas de se realizar o reconhecimento formal da terra: em 1516 e 1528, com a nomeação, respectivamente, de Pero Capico e Antonio Ribeiro, como Capitães da Capitania de São Vicente.

Em 1521 morre o rei D. Manuel e assume D. João III, que volta sua atenção para o Brasil, na esperança de que a nova terra pudesse gerar riquezas que diminuíssem as dívidas da Coroa. Em 1526, D. João manda reforçar a vigilância da Costa brasileira por uma esquadrilha de seis navios, sob o comando de Cristóvão Jaques, que já conhecia estas terras desde 1516. O navegador chega à Bahia no final desse ano e, a partir daí, percorre toda a costa, até o Rio da Prata. Na volta, afunda três navios franceses perto da Bahia.

Esse fato alarmou a Corte portuguesa, que decidiu iniciar a colonização oficial das novas terras.

D. João III mandou com urgência preparar uma expedição e chamou para comandá-la seu amigo de infância, Martim Afonso de Sousa. Foram preparados cinco embarcações e 400 homens, tendo, como piloto principal e imediato do comandante, Pero Lopes de Sousa, irmão de Martim Afonso e navegador afamado.

Segundo documentos consultados pelo historiador Rocha Pombo, Martim Afonso de Sousa recebeu o título de capitão-mor, "com jurisdição e alçada, tanto no crime como no cível", o que lhe dava a autoridade de um verdadeiro representante do rei.

A flotilha partiu de Lisboa no dia 3 de dezembro de 1530.

Martim Afonso de Sousa não veio diretamente para São Vicente. Em janeiro de 1531, ele chegou a Pernambuco. Dali mandou de volta João de Sousa com informações para o rei e seguiu para o sul, aportando na Bahia, onde se encontrou com Caramuru.

No dia 30 de abril de 1531, ao meio-dia, ele entrou na baía da Guanabara, onde mandou construir uma casa forte e instalar uma ferraria para reparo das naus. A 1º de agosto a expedição continuou seu caminho, chegando, no dia 12, a baía de Cananéia, onde encontrou portugueses e castelhanos.

Nessa viagem pelas costas brasileiras, durante quase um ano, enfrentaram tempestades, o naufrágio da nau capitânea e um combate com navios franceses que faziam contrabando de pau-brasil. No dia 20 de janeiro de 1532, o comandante vê surgir a ilha de São Vicente.

O mau tempo, porém, impediu a entrada dos navios na barra, o que só ocorreu no dia 22. Coincidentemente, no mesmo dia em que, 30 anos antes, a expedição de Gaspar de Lemos havia dado nome à terra.

(fatos_históricos)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um Fantasma chamado Bacharel Mestre Cosme Fernandes


Em 1531, uma das figuras mais controvertidas da história de São Vicente, o Bacharel Mestre Cosme Fernandes, foi expulso de São Vicente por Martim Afonso de Souza, a mando do rei D.João III. De nada adiantaram os 30 anos de trabalho do Bacharel nestas terras, nem o fato de Ter construído um povoado que entregou pronto para virar vila. Esse, porém, foi mais um lance de uma história em que se misturaram coragem, inveja, intriga, mágoa e vingança.

Há um fantasma que ainda perambula pela história de São Vicente. Os historiadores e pesquisadores divergem tanto no que diz respeito à sua identidade quanto às suas realizações. Nos registros históricos ele é chamado de "Bacharel", e teria fundado o povoado de São Vicente, onde construiu a "Casa de Pedra", que viria a ser a primeira fortaleza Vicentina e brasileira, e fundou, ainda, as vilas de Cananéia e Iguape.

O Historiador Francisco Martins dos Santos sustenta a tese mais viável: a de que o Bacharel seria "Mestre Cosme Pessoa", um judeu degredado, deixado em Cananéia por Gaspar de Lemos e Américo Vespúccio na expedição exploradora de 1501.

O Bacharel, por volta de 1510, assumiu a feitoria de São Vicente, onde instalou um estaleiro e um porto de tráfico de escravos indígenas , dotando o povoado Vicentino, que ele desenvolvera, no maior abastecedor da costa brasileira, especialmente dos navegadores que se dirigiam para o sul.

Martim Afonso de Souza, chegando para colonizar o brasil, investido, por D. Manoel III, de todos os poderes, trazia a determinação de El-Rei de expulsar o Bacharel de São Vicente, para instalar ali a sede do governo do Brasil.

Segundo Francisco Martins dos santos, Martim Afonso que se deteve em Bertioga, antes de assumir São Vicente - em reunião com João Ramalho, Antonio Rodrigues e Antonio Ribeiro - pediu que transmitissem ao Bacharel Cosme Fernandes a ordem para que deixasse São Vicente e retornasse a Cananéia, evitando o confronto armado.

O Bacharel, com sua família e criados, teria deixado povoado em julho de 1531, voltando a Cananéia, local determinado para seu degredo.

De acordo com o historiador, as evidências apontam para o fato de que o rei português não queria que o processo de colonização tivesse início em um povoado onde a autoridade era um degredado e, o que tudo indica, judeu.

Era o Bacharel que dominava o comércio local, abastecia os navios que por aqui passavam e, graças a seu casamento com uma filha do cacique Piquerobí, mantinha estreito relacionamento com índios.

A aparente desenvoltura com que se movimentava entre São Vicente e Cananéia, sem dar satisfações a ninguém, deve, também, ter incomodado D.João III.

Embora cidadão português, Cosme Fernandes não demostrava obediência à Coroa. O Famoso "Bacharel", tão controvertido pelos nossos historiadores foi, em verdade, o grande precursor da colonização brasileira.

Pesquisas arqueológicas recentemente realizadas em São Vicente, pela Usp, por solicitação do Prefeito Márcio França, em muro remanescente, comprovaram ser de 1516 , a construção da "Casa de Pedra" (Fortaleza). Essa Obra construída pelo Bacharel Mestre Cosme, é datada de 16 anos antes da chegada de Martim Afonso de Souza.

Fonte..:: Boletim Informativo do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, Ano I Junho de 2002 n.º 01.

(fatos_históricos)

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