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terça-feira, 8 de setembro de 2009

História e Imagens do Complexo Turístico Monte Serrat : Santos /SP


A denominação Monte Serrat aconteceu em 1604, após a construção da Capela de Nossa Senhora do Monte Serrat, em 1603, pelo então Governador de São Paulo, Dom Francisco de Souza, devoto daquela Santa.

Foto de.:.: Renato Marchesini

Marco no coração da cidade, no topo apresenta o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira de Santos e festejada no dia 8 de setembro. O acesso pode ser por bondinho, que funciona sobre trilhos em sistema funicular, ou por escadaria com 415 degraus, que possui 14 nichos com representações da Via Sacra. Situado a 157 m do nível do mar, possibilita uma visão de 360 graus de toda a cidade, e também vistas parciais dos municípios de São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande.

O Morro de São Jerônimo recebeu a denominação de Monte Serrat em 1604, após a construção da capela, em 1603, por ordem do então governador Dom Francisco de Souza, espanhol devoto da santa, padroeira de Barcelona.

Em 1927, iniciou-se o sistema de transporte por bondinhos, com a inauguração do Salão de Festas e Restaurante da S/A Elevador Monte Serrat, sociedade formada por membros das famílias Vallejo, Flores e Gonzalez. Além de contar com terraços e mirante, em 1934 o imóvel passou a abrigar o Cassino Monte Serrat, que recebeu artistas como Carmem Miranda, Francisco Alves e Sílvio Caldas até ser fechado, em 1946, quando o presidente Gaspar Dutra proibiu o jogo no Brasil.

Reformado em 1998, hoje seus espaços destinam-se a eventos sociais. No Salão Cristal, com capacidade para 300 pessoas sentadas, costumam ser realizadas festas de empresas, enquanto no Salão Hortênsia, que comporta 50 pessoas, acontecem chás de aniversário e beneficentes. Dispõe, ainda, de lanchonete e do Salão do Castelinho, onde a criançada brinca de rei e rainha, com direito a coroa, manto e cetro.

Em 2001 foram refeitos trechos da escadaria, restaurados os nichos da Via Sacra e recuperada a Fonte do Itororó, que se encontra ao pé do monte. As ações estão inseridas no Programa de Revitalização do Centro Histórico, desenvolvido pela Prefeitura Municipal, a partir de 2000.

(fatos_históricos, turismo)

Fotografia Antiga Santos SP: Subida nova do Monte Serrat de Santos que foi feita no final do séc. XIX visto que a subida principal existente desde o séc. XVI era ao lado da Santa Casa Velha, com a construção do funicular parou de ser usada e finalmente com o desabamento de 1928 foi relegada ao esquecimento. A subida da Bica do Itororó se tornou a principal até hoje, nessa foto vemos a ausência de escadas de alvenaria o que a remete até as proximidades de 1945. Fonte: Francisco Carballa.

Foto Antiga Santos SP: Um Rancho no Monte Serrate (s.d.). Coleção Francisco Carballa.

Cartão Postal (1905) mostra o ponto da subida para o Monte Serrate, exatamente no local onde existe a Fonte do Itororó, cantada em verso de autor anônimo por crianças em todo o Brasil.

Cartão-postal Antigo Publicitário do complexo de Entretenimentos do Cassino do Monte Serrat. Década de 1920. Coleção de Samuel Gorberg.

Foto Antiga Santos SP: Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat (01-05-1933).

Propaganda Antiga Cassino Monte Serrat (s.d).

Foto Antiga Santos SP: Monte Serrat (s.d).

 Cartão Postal Antigo Santos SP:  Centro Histórico e Monte Serrat.

 Cartão Postal Antigo Santos SP:  Centro Histórico e Monte Serrat.

Para City Tour e Rotas Turísticas em Santos e Região




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Personalidades: Frei Gaspar da Madre de Deus

Gaspar Teixeira de Azevedo (Frei Gaspar da Madre de Deus) - Nasceu acidentalmente a 9 de fevereiro de 1715, na fazenda de Sant'Anna, pertencente à sua família, e registrou-se em Santos, por seu batismo na igreja matriz da vila. Era filho do coronel Domingos Teixeira de Azevedo e de d. Anna de Siqueira e Mendonça, santistas de velha estirpe, cuja casa ficava nos "Quatro Cantos", fundos da antiga Rua Direita, hoje 15 de Novembro, no encontro dela com a antiga Rua Antonina, o Beco do Inferno e a Rua da Alfândega.

Toda a sua geração era santista, pelos dois lados, paterno e materno, aparecendo entre a sua parentela várias individualidades religiosas e intelectuais do Brasil, como frei João Baptista da Cruz, beneditino, abade provincial do Brasil, em 1720; Estevam Tavares, jesuíta; padre dr. Gaspar Gonçalves de Araújo, clérigo de fama e grande sapiência; frei Miguel Archanjo, beneditino, presidente da Ordem em Santos e depois provincial do Brasil; soror Isabel Maria da Cruz, religiosa da Ajuda, abadesa do Convento do Rio de Janeiro, e mais alguns.

Frei Gaspar fez seus primeiros estudos em Santos e, em 1731, estando com 16 anos, diante de sua vocação eclesiástica, julgou-se em condições de se apresentar postulante ao noviciado beneditino. Nessa ocasião, passava por Santos o abade provincial do Brasil, frei Antonio da Trindade, e frei Gaspar embarcou com ele para a Bahia. A 4 de agosto de 1731, entrava no noviciado, e no ano seguinte, de 1732, a 15 de agosto, recebia a cógula de seu santo patriarca, fazendo profissão com o nome de frei Gaspar da Madre de Deus.

Aplicado ao estudo da Filosofia, da História e das ciências eclesiásticas, durante todo o seu noviciado, ao ordenar-se, Frei Gaspar já era uma das grandes esperanças da Ordem, que professava profunda admiração aos seus poucos anos aureolados de talento e virtude.

Convivendo com Rocha Pitta, considerado então expoente da mentalidade brasileira e grande historiador, recebeu dele, Frei Gaspar, os primeiros ensinamentos de História.

Da Bahia, que tão útil lhe fora a seus estudos, Frei Gaspar passou-se para o Rio de Janeiro, continuando aí, como discípulo predileto do sapiente dr. frei Antonio de São Bernardo, encontrando mais o carinho do abade, frei Matheus da Encarnação Pinna, notabilizado pelas contendas com o governador Luís Vahia Durão, que ordenou a todos o máximo aproveitamento dos recursos e dotes naturais do frade santista.

Em 1740 era considerado mestre. Empreendeu, então, uma viagem a Portugal, e de lá voltando tornou-se professor no Mosteiro do Rio de Janeiro. Tinha então apenas 27 anos, e já era reputado filósofo e teólogo. Proferiu nessa ocasião, em dois anos consecutivos, séries de conferências que tiveram larga repercussão, pela firmeza de seus conhecimentos, pelo brilho da exposição, pela fluência da frase e sobretudo pela renovação dos métodos do ensino filosófico anterior.

Em 1748, escrevia o seu notável Curso de Philosophia, em 2 tomos, e a sua Philosophia Platonica. Em 1752 era abade de S. Paulo. Em 1756 defendia a posse dos beneditinos sobre a capela do Monte Serrate, em Santos. Criava-se então, na Bahia, a efêmera "Academia dos Renascidos" e frei Gaspar foi eleito seu membro, com o número 40, entre todas as notabilidades do Brasil.

Em 1763 era abade do Rio de Janeiro, conseguindo aí salvar a Ordem do confisco ordenado pelo marquês de Pombal, enfrentando e vencendo as iras do ministro português. Em 1766, era provincial da Ordem no Brasil. Em janeiro de 1769 renunciava a tudo e recolhia-se a Santos, onde queria terminar sua vida, no recanto sossegado da sua capelinha do Monte Serrate. Escreveu, então, a sua famosa Memórias para a História da Capitania de São Vicente (figura).
Faleceu o grande historiador, pregador, filósofo e teólogo, a 28 de janeiro de 1800, deixando cerca de 20 obras (seus restos mortais podem ser encontrados no Mosteiro do São Bento).
Fonte:. Novo Milenio.
(fatos_históricos)

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