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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Árvores Mata Atlântica: JERIVÁ (Syagrus romanzoffiana)


Ocorrência – sul da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul.

Outros nomes - gerivá, coqueiro jerivá, jeribá, coqueiro, coco de catarro, coco catarro, coco babão, baba de boi, coco de cachorro, cheribão, coco de Santa Catarina, coqueiro de juvena, pindó, imburí de cachorro, patí.

Características – espécie com 7 a 15 m de altura, estipe liso, anelado, com 30 a 50 cm de diâmetro. Folhas pinadas, em número de 8 a 15, arqueadas, pinas dispostas em diferentes planos sobre a raque, pendentes, com 2 a 3 m de comprimento. Planta monóica. Inflorescências interfoliares em cacho de até 1,5 m de comprimento, bráctea peduncular lenhosa, profundamente frisada na parte externa de coloração creme. Frutos globosos ou ovóides, amarelos ou alaranjados, com 2 a 3 cm de comprimento, mesocarpo fibro-carnoso e adocicado.

Habitat – quase todas as formações florestais.

Propagação – coco-semente.

Utilidade – o s frutos proporcionam alimento farto para muitos pássaros, principalmente para os psitacídeos. De igual modo os frutos são comestíveis para o homem. As flores são muito visitadas por abelhas. As folhas têm 16% de proteína bruta, em algumas regiões constituem um ótimo alimento para cavalos, tendo sido outrora utilizada para cavalos de corrida, devido ao seu alto valor energético. Indicada para recomposição vegetal e paisagismo.

Florescimento – setembro a março.

Frutificação – fevereiro a agosto.

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

domingo, 9 de maio de 2010

Livro Plantas da Floresta Atlântica – Flora da Mata Atlântica – Vegetação da Mata Atlântica

O livro foi oficialmente lançado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no dia 24 de março 2010.

O livro é composto essencialmente por duas partes, a primeira composta por quatro capítulos que descrevem a síntese da diversidade, briófitas, pteridófitas e fanerógamas, e a segunda, a mais extensa, contendo a listagem das espécies por grupo taxonômico.

Disponível em PDF no seguinte endereço http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.pdf.

(publicação_consulta, papo de biologia)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ÁRVORES MATA ATLÂNTICA: BREJAÚVA (Astrocaryum aculeatissimum)

Ocorrência – do sul da Bahia a Santa Catarina.

Outros nomes – ariri, ariri açu, coco airi, brejaúba, iri, tucum verdadeiro.

Características – possui vários estipes agregados ou raramente solitários, com 4 a 8 m de altura e 12 a 15 cm de diâmetro, densamente revestidos de longos acúleos, fortes e pretos, com 6 a 8 cm de comprimento. Tais espinhos produzem um bonito desenho e conferem à brejaúva um aspecto ao mesmo tempo ornamental e agressivo. Coroa foliar com 10 a 20 folhas que medem de 2 a 3 m de comprimento, com folíolos são lanceolados, pinas regularmente distribuídas e inseridas no mesmo plano, com uma coloração verde-escura na face superior e verde-clara na face inferior. A bainha é fibrosa e aculeada. É uma planta monóica, com inflorescência interfoliar, pêndula, de 50 cm de comprimento e flores amarelo-creme, protegida por uma espata coriácea revestida de espinhos. Os frutos chegam até a 6 cm de comprimento por 3,5 cm de diâmetro, são ovóides, cobertos por uma pilosidade acastanhada e apresentam uma saliência apical bem definida, abrigando sementes de coloração vermelha.

Habitat – Mata Atlântica exceto em áreas de manguezais.

Propagação – sementes ou divisão das touceiras.

Utilidade – As fibras das folhas são usadas na produção de vassouras e chapéus, e o estipe, muito duro, em ripas e bengalas. O endosperma líquido do fruto jovem tem propriedades medicinais, sendo usado como laxativo e contra a icterícia, e, no fruto maduro, o endosperma carnoso é indicado como vermífugo. Os frutos da brejaúva consistem em cocos pequenos que, quando consumidos ao natural, funcionam como uma espécie de brinquedo de comer, uma gostosa e nutritiva distração. Além disso, ficaram famosas as brincadeiras inventadas com piões de corda produzidos artesanalmente com o coco-brejaúva, o que faz dessa palmeira uma produtora natural de passatempos. A madeira é muito dura e resistente podendo ser utilizada na produção de pequenos objetos de marcenaria fina.

Florescimento – dezembro a fevereiro.

Frutificação – julho a dezembro.

Ameaças – destruição do habitat.

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ÁRVORES MATA ATLÂNTICA: BACURI (Attalea phalerata)


Ocorrência – Acre, Rondônia, sul do Pará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Outros nomes – acuri, ganguri, guacuri, coqueiro acuri, auacuri, cabeçudo.

Características – espécie com 3 a 7 m de altura, com estipe mantendo na parte superior os remanescentes dos pecíolos foliares, simples, curto, com 30 a 40 cm de diâmetro. Folhas pinatífidas, pouco curvas, de 2 a 3 m de comprimento. Inicia o florescimento e frutificação quando ainda desprovida de caule visível, deixando os cachos de frutos encostarem no chão.

Habitat – floresta latifoliada semidecídua.

Propagação – plantio direto dos frutos (côco-semente).

Utilidade – a madeira é empregada localmente apenas para construções rurais. O palmito é comestível. Dos frutos extrai-se uma fécula alimentar. Também são comestíveis in natura, tanto a polpa como as amêndoas. A palmeira é muito ornamental podendo ser empregada em paisagismo.

Florescimento – janeiro a maio.

Frutificação – outubro a dezembro.

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Árvores Mata Atlântica: IPÊ BRANCO (Tabebuia roseo alba)

Ocorrência – Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e norte de São Paulo, podendo ocorrer em alguns estados do nordeste.

Outros nomes – pau d'arco, ipê do cerrado.

Características – árvore de médio porte, heliófita, de crescimento muito lento, secundária inicial. Alcança de 7 a 16 m de altura. Tronco reto com casca castanho-amarelada e escamas irregulares. Ramos jovens resvestidos de pêlos. Folhas compostas, trifolioladas, com longo pecíolo, folíolo ovais ou ovais-oblongos, levemente pubescentes em ambas as faces. Flores grandes, branco-arroxeadas. Fruto cápsula arredondada, muito longa e fina, com numerosas sementes aladas.

Habitat - floresta estacional semidecidual, em regiões onde o relevo ou o clima impedem a ocorrência de geadas.

Propagação – sementes

Madeira – moderadamente pesada, macia, superfície lustrosa, ótima durabilidade.

Utilidade – madeira de boa qualidade, usada na construção civil, assoalhos e vigamentos; na construção naval e em obras externas como postes, mourões e esteios, embora raramente se encontrem indivíduos de grande porte. Muito utilizada como ornamental, essa espécie pode ser empregada também em reflorestamentos, em regiões livres de geadas.

Florescimento – junho a outubro com a planta totalmente desprovida de folhagem.

Frutificação – a partir de outubro.

Fonte..:: Viva Terra Árvores

(papo de biologia)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Flora da Mata Atlântica: Erva-baleeira (Cordia verbenacea)

Uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida pelo nome de erva-baleeira ou maria-milagrosa, é a base de um antiinflamatório que já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegando às farmácias. No entanto, há séculos, nossos indígenas já sabiam disso: registros na obra "De Medicina Brasiliensi", de Gulielmus Piso, indicam que os indígenas brasileiros utilizavam esta planta como um poderoso antiinflamatório.

Ainda hoje, a medicina popular se rende aos poderes da erva-baleeira, especialmente nas comunidades litorâneas, onde ela é usada na forma de pomada, extrato ou folhas maceradas para curar ferimentos provocados por acidentes com peixes nas pescarias. Especula-se, inclusive, que o nome "baleeira" seja inspirado justamente nesta associação com o uso da planta por pescadores e por ser abundante nas regiões litorâneas.

Seu uso popular é largo e variado: é usada contra artrite, reumatismo, artrose, contusões e em todo tipo de inflamação, inclusive na forma de bochechos para aliviar dores de dente e tratar inflamações bucais. Além disso, é indicada contra úlceras. Seus poderes como cicatrizante e antiinflamatória é que fizeram a fama desta planta. Em algumas regiões, as folhas da erva-baleeira são cozidas e aplicadas sobre feridas para acelerar a cicatrização.

Substâncias poderosas
Segundo José Roberto Lazzarini, diretor médico e de pesquisa e desenvolvimento da Aché, empresa que vai lançar o antiinfamatório à base de erva-baleeira, em forma de creme com o nome comercial de Acheflan, "trata-se do primeiro antiinflamatório tópico feito a partir do extrato de uma planta brasileira - existem antiinflamatórios de plantas medicinais, mas de outras origens, como África e outros países".

Patenteado no Brasil e no exterior, o novo produto pertence à classe dos fitomedicamentos, fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas. Pela regulamentação da Anvisa, eles nunca podem ser misturados a princípios ativos sintéticos, vitaminas ou minerais. Além disso, as mesmas normas aplicadas para a produção de medicamentos devem ser seguidas para a produção de fitomedicamentos, como a comprovação de eficácia e de segurança.

O processo de pesquisa e desenvolvimento do novo medicamento levou sete anos, investimentos na ordem de R$ 15 milhões e envolveu pesquisadores de três universidades nacionais como Unicamp, Unifesp e PUC-Campinas.

Há mais de 12 anos, o farmacologista Jayme Sertié, da Universidade de São Paulo, coordenou uma equipe que isolou a Artemetina - substância (flavonóide) presente nas folhas da erva-baleeira, que apresenta poderosa ação antiinflamatória e cicatrizante. Além da Artemetina, análises dos componentes orgânicos desta planta revelou a presença de outros flavonóides, triterpenos, óleo essencial, alontóina, açúcares.

A planta
A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)*. (Ver explicação no final da matéria

Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome "catinga-de-barão"), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.

A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.

* A Catinga-de-mulata (Tanaceum vulgare L.) é conhecida popularmente como atanásia, atanásia-das-boticas, erva-dos-vermes, tanaceto, erva-lombrigueira, erva-de-são-marcos. Na medicina popular, esta erva é utilizada como anti-helmíntica. A catinga-de-mulata tem a propriedade de paralisar os vermes intestinais (lombrigas e oxiúros) e ajudar a eliminá-los. Outros usos populares desta erva são na eliminação de furúnculos e no clareamento de manchas na pele. No Brasil, esta planta é muito utilizada para repelir insetos: as pessoas plantam-na em volta da casa para afastar os insetos em geral.

Fonte..:: Herbanário Virtual

(papo de biologia, recicle suas idéias)

domingo, 28 de março de 2010

Árvores Mata Atlântica: IPÊ AMARELO (Tabebuia vellosoi)


IPÊ AMARELO (Tabebuia vellosoi)
Ocorrência – Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro.

Outros nomes – ipê tabaco, cavatã, ipê cascudo, ipê preto, ipê uma, pau d'arco, ipê amarelo de casca lisa, ipê comum, piúva, quiarapaíba.

Características – árvore que pode chegar a 25 m de altura. Tronco de 40 a 70 cm de diâmetro. Casca externa rugosa, pardacenta, grossa, fendida quando velha. Folhas palmadas, membranáceas ou cariáceas, 3 a 5 folioladas. Folíolos pusbescente-estrelados na face superior e densamente flocoso na face inferior, de 8 a 16 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura. Flores amarelo-ouro, grandes, reunidas em panícula terminal, multiflora. Na floração, perde suas folhas, resultando num belíssimo espetáculo de intensa cor amarela, onde ramos e galhos praticamente desaparecem. Quanto mais frio e seco o clima, mais intensa a florada, transformando o inverno em pré-estréia da primavera. Fruto cápsula linear-cilíndrica, coriácea, densamente pubescente. Sementes aladas, membranáceas, hialinas. Em 1961, Jânio Quadros declara a flor do ipê-amarelo “flor nacional”. Então, veja só: a árvore símbolo deste país chamado Brasil não é o pau-brasil, mas o ipê.

Habitat – floresta pluvial

Propagação – sementes

Madeira – pesada, muito dura, de grande durabilidade mesmo em condições adversas. É imune à maioria das pragas e às inundações.

Utilidade – melífera, suas flores atraem inúmeras espécies de abelhas. A madeira é ótima par usos externos, como vigas de pontes, postes e moirões, tacos de assoalhos, para confecção de artefatos torneados, bengalas, carrocerias, tonéis e construção naval. A árvore é extremamente ornamental, muito florífera e reconhecida como a "árvore símbolo do país" através de decreto federal. É ótima para o paisagismo em geral, porém é a menos cultivada dentre as outras espécies de ipê. Pela característica de porte elevado, esta espécie é mais apropriada arborização de parques e praças. A casca é adstringente, por isso utilizada no tratamento da sífilis.

Florescimento – julho a setembro

Frutificação – outubro a novembro

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

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