Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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sábado, 15 de maio de 2010

Algumas datas são motivo de festa; outras, de reflexão, de preocupação.

Neste mês de maio temos duas datas nada festivas: o Dia Internacional da Biodiversidade (22) e o Dia da Mata Atlântica (27). A diversidade da vida, em todas as suas formas, está tão ameaçada que 2010 foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Ano Internacional da Biodiversidade, num esforço de conscientização para a necessidade de estancar a perda desta riqueza natural.

O tema “A biodiversidade é a vida. A biodiversidade é a nossa vida”, resume o que cada um de nós tem a ver com isso: tudo. Para o bem ou para o mal. Para o bem porque, graças às complexas inter-relações entre fauna, flora, micro-organismos e os ecossistemas, estamos vivos. Para o mal, porque estamos – muitas vezes sem perceber – ajudando a destruir a nossa casa comum, a Terra, e, portanto, a nossa própria vida e a dos nossos descendentes.

A ONU calcula que o ritmo “alarmante” de extinções das espécies seja mil vezes o que seria natural, e diagnostica: esta perda é causada pelas atividades humanas e estima-se que seja agravada pelas alterações climáticas.

Não sabemos nem quantas espécies vivas dividem o Planeta conosco. A estimativa é elástica: vai de 3,6 até 100 milhões. Quanto mais se pesquisa, mais números aparecem. E só descobrimos, catalogamos e nomeamos uma pequena parte – 1,75 milhões de espécies. Quantas espécies já desapareceram – e continuam sendo extintas – sem serem ao menos conhecidas? Disso não sabemos principalmente no Brasil, em qualquer dos nossos biomas, da Amazônia aos Pampas, passando pelos fragmentos que ainda restam da Mata Atlântica.

A coontradição de um título mundial do Brasil

Somos o campeão da biodiversidade. Este título é uma conquista merecida ou estamos dilapidando irresponsavelmente uma riquíssima herança? O que já fizemos com a Mata Atlântica responde, em parte.

Ajudar a salvar o Planeta não é missão para super-heróis. Ações comunitárias ou individuais ajudam muito quando multiplicadas. Iniciativas como as pesquisas para conhecer melhor a espécie e não deixar que a ameaçada garoupa desapareça dos nossos mares; ou parcerias para trocar máquinas, produtos químicos e fogo pelo sistema de plantio direto, com benefícios para o agricultor e o meio ambiente; disputar o esportivo pacu e devolver o peixe à água; entender por que o aquecimento global ameaça os animais do gelo, entre eles o maior predador, o urso-polar; ou simplesmente observar, admirar e deixar livre na natureza a ariramba, a avezinha que ajuda a nos livrar dos insetos; ou ainda – para ninguém ficar de fora desse mutirão pela biodiversidade – não jogar fora o óleo usado na cozinha, mas reciclar, reutilizar.

Biodiversidade: titulo merecido?
No Ano Internacional da Biodiversidade, muita gente desconhece que o Brasil detém o primeiro lugar no grupo dos países com a maior diversidade de vida do Planeta, o chamado G17. Porém, há quem discorde que o Brasil seja merecedor deste título, como o professor titular de Ecologia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thomas Lewinsohn. Para ele, é mais uma riqueza que herdamos da natureza do que um título conquistado com esforço e mérito.

Mata Atlântica: sobras de um jardim
No Dia da Mata Atlântica, 27 de maio, é primordial frisar que devastamos um dos maiores biomas do Planeta. Da área original que cobria toda a costa brasileira, sobraram só 7%. Agora, é urgente preservar os fragmentos que restaram dela.

Fonte..:: Terra da Gente

(recicle suas idéias, papo de biologia)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fundação SOS Mata Atlântica realiza o Dia da Biodiversidade no Viva a Mata 2010

O destaques são as palestras sobre a conservação e proteção marinha e osserviços da Biodiversidade ao turismo sustentável.

Para comemorar o Ano Internacional da Biodiversidade, no dia 22/05 (sábado), das 09h às 18h, a Fundação SOS Mata Atlântica realiza durante o Viva a Mata – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, o Dia da Biodiversidade, no Auditório Oca de Papelão, na Arena de Eventos (ao lado da Marquise), do Parque Ibirapuera.

Entre os temas apresentados, serão abordadas as estratégias de proteção de biodiversidade marinha, apresentação da diversidade e conservação de peixes marinhos e corais e biodiversidade a serviço do turismo sustentável.

Como o ecossistema marinho é um dos mais ameaçados no mundo e seus ambientes possuem uma gigantesca e bela biodiversidade, o tema conta com seis palestras.

O Dia da Biodiversidade no Viva a Mata começa às 9h com palestra sobre “Primatas da Mata Atlântica”. Anderson Palmeira, biólogo e educador ambiental do projeto “A Mata Atlântica é aqui” da Fundação SOS Mata Atlântica, mediará as apresentações de Mauricio Talebi, coordenador regional para o Brasil e Guianas do grupo de especialistas em Primatas da Comissão de Sobrevivência de espécies da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN/SSC), e Lívia Botár, coordenadora do Projeto Mucky de Proteção aos Primatas.

Logo após, às 10h, haverá a palestra “Estratégia de proteção da Biodiversidade – Os Mosaicos de Unidades de Conservação (UCs)”. Estarão presentes Luiz Felipe César, técnico da ONG Crescente Fértil, representante do Mosaico Mantiqueira, que falará sobre o plano de comunicação para a região. Juliana Bussolotti, do conselho do Mosaico Bocaina, apresentará práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais; Breno Herrera, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e chefe da Área de Preservação Ambiental (APA) Guapimirim, representando o Mosaico Central Fluminense falará sobre o planejamento estratégico de gestão e Manuela Tambellini, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), representando o Mosaico Carioca apresentará os desafios para implementação de um mosaico urbano. Segundo o Artigo 26 do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) mosaico é o conjunto de Unidades de Conservação (UCs) de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, que devem ser controladas por uma gestão integrada e participativa. Dessa forma, os mosaicos podem contribuir para a conservação da biodiversidade.

Às 12h, acontecerá a palestra “Conhecendo a biodiversidade marinha do Atol das Rocas, RN”. Na ocasião, a bióloga Maurizélia Brito (Zelinha), chefe da Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas, falará sobre as particularidades da reserva, por que é uma área de pesquisa e não é aberta ao turismo, além das espécies endêmicas e daquelas que correm risco de extinção, como tartarugas, golfinhos, baleias, entre outras. A Reserva Biológica do Atol das Rocas está localizada no Rio Grande do Norte e tem tido um grande apoio da Fundação SOS Mata Atlântica por meio do Fundo pró-Unidade de Conservação Marinha, lançado em 2007 como um fundo de perpetuidade para garantir a proteção, gestão e sustentabilidade da Reserva.

Logo depois, às 13h, o professor Ronaldo Francini-Filho, da Universidade Federal da Paraiba, apresentará o tema “Diversidade e Conservação de Peixes Marinhos na Costa Brasileira”. Francini-Filho mostrará como a conservação no Brasil é incipiente em relação a conservação terrestre, já que nem 1% do mar brasileiro é protegido. Na palestra serão abordados os desafios, panorama, as prioridades de pesquisa e ação para conservação na área costeira e marinha. Na oportunidade será lançada a Revista-Poster sobre as Áreas Chave para Biodiversidade Marinha do Brasil (Key Biodiversty Areas), resultado de um estudo realizado no âmbito da Aliança para Conservação Marinha (parceria entre a SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional).

Às 15h, Clóvis Castro, coordenador do Projeto Coral Vivo, apresentará o tema “Diversidade e Conservação de Corais no Brasil”. Com o tema “Biodiversidade Marinha a Serviço do Turismo Sustentável”, o oceanógrafo da Universidade Federal de Pernambuco e do Instituto Recifes Costeiros, Mauro Maida, falará às 16h sobre a experiência de aliar conservação e ecoturismo na APA Costa dos Corais, e Tamandaré, Pernambuco.

Para encerrar, às 17h, o oceanógrafo Gustavo Duque Estrada apresentará o tema “Manguezal: Floresta das Marés”. Duque, que também é presidente do Instituto Marés, do Rio de Janeiro, falará sobre o trabalho desenvolvido pela organização em áreas de Mangue. O Instituto Marés foi contemplado na linha de conservação de manguezais ou restingas no Programa Costa Atlântica, da Fundação. Com o projeto “Serviços Ambientais em Ecossistemas Costeiros: o Papel dos Manguezais na Mitigação do Aquecimento Global”, a organização irá, por meio de um trabalho de pesquisa aplicada, estimar o volume de carbono absorvido pela vegetação de mangue de Guaratiba (RJ) com vistas a valorar este importante serviço ambiental desempenhado pelos manguezais do sudeste do Brasil.

Fonte..:: Jornal A Hora

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ano Internacional da Biodiversidade discutirá extinção de espécies

Apesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito o que comemorar.

Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas nesta segunda (11/1), em Berlim, na Alemanha, e no Brasil, na última semana, em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões.

Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente. Por isso, durante este ano, serão promovidas atividades em todo o mundo para conscientizar a população.

"Estamos perdendo essa biodiversidade a uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra.

Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%." Hillel faz um alerta sobre a previsão de que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo.

E lembra que, dos objetivos traçados por vários países em 2002, durante lançamento da Convenção da Biodiversidade, poucos foram cumpridos. "Um dos que foi cumprido e é bom, porque nos encoraja, é a proteção legal em unidades de conservação de 10% dos ecossistemas da terra. O Brasil, por exemplo, é um líder. Estamos hoje com 16% da nossa terra em todas as categorias de proteção, nas três esferas do governo. O mundo inteiro, em termos de ambiente terrestre, está por volta de 12%."

O diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, afirma que, no Brasil, um calendário de eventos deverá ser divulgado esta semana pelo ministério para debater o tema.

"É importante neste ano ampliar a discussão com a sociedade pra refletir sobre a importância da biodiversidade."

Para saber mais..:: www.cbd.int/2010/welcome/

Fonte..:: Juliana Maya para Agência Brasil - por Newsletter CRBio-01-13/01/2010

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.