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quinta-feira, 25 de março de 2010

Sem água não existe vida, saúde ou desenvolvimento sustentável

Por..:: Marina Silva - contatomarinasilva@uol.com.br

Sem água não existe vida, saúde ou desenvolvimento sustentável. Se a água for mal tratada e mal gerida, pode ser morte, doença e desigualdade social.

E, a cada ano que passa, torna-se maior o complexo desafio para o homem tratar da questão da água em um cenário de industrialização, de urbanização e de mudanças climáticas.

Todos os cenários vislumbrados para o Brasil, no âmbito das mudanças climáticas, apontam para alteração do padrão de chuvas no ano. Avaliando-se o que já acontece hoje em todas as regiões do país, é de se esperar que aumentem os efeitos desastrosos desses fenômenos naturais.

Historicamente, temos tratado a água como um recurso inesgotável. Embora vivamos em um planeta cuja superfície é ocupada por cerca de dois terços de água, esquecemos que apenas 0,09% dessa água pode ser aproveitada para consumo do homem. E há uma parte significativa que já foi poluída ou degradada pela ação humana.

O Brasil é favorecido com o maior volume de água doce do planeta. Entretanto, difundiu-se aqui, desde Pero Vaz de Caminha, a falsa ideia de abundância. É enganosa a ideia, uma vez que a distribuição é desigual e a maior parte da água está concentrada na bacia amazônica.

Como destino natural das águas de chuvas em um território, os rios, os lagos e os mares trazem em suas entranhas as marcas e os reflexos das atividades humanas. Os rios traduzem, assim, as virtudes e as mazelas de nossa relação com o meio ambiente. Viram o melhor indicador do gerenciamento e da consciência ambiental de uma sociedade.

Sob essa perspectiva, há pouco a festejar e muita preocupação com o Dia Mundial da Água. Para se ter uma idéia, a maior parte do esgoto gerado nas cidades é despejado sem tratamento nos cursos d'água.

Nas últimas décadas, o Brasil avançou na criação de um aparato legal e institucional que permite gerenciar, de forma adequada, as águas do país. É um sistema que exige a participação cidadã e a consideração das diferentes situações regionais. Com esse sistema implantado, certamente o Brasil estaria mais bem preparado para enfrentar os desafios que se avizinham.

No entanto, o batalha é ainda imensa, já que a questão da água ainda não ocupa a prioridade que deveria ter para os gestores públicos. Fizemos o Plano Nacional de Recursos Hídricos com intensa participação da sociedade. Agora precisamos enfrentar o grande desafio de implementá-lo.

Saneamento básico é a prioridade, investimento obrigatório para quem deseja uma sociedade que sabe cuidar das suas águas em benefício de seus cidadãos.

Fonte..:: Envolverde / A autora / Portal Meio Ambiente

sábado, 6 de março de 2010

Vá de Bike, sempre!

..:: 10 motivos para você pedalar já! ::..

Andar de bike emagrece, modela as pernas, melhora o fôlego, alivia o stress e deixa a gente feliz. O melhor é que, além de fazer bem para o corpo e para a cabeça, preserva o meio ambiente e garante um futuro melhor. Então, força no pedal: use a bicicleta como meio de transporte alternativo e descubra um jeito delicioso de entrar em forma e salvar o planeta.

Sabe aquele dilema: "É melhor casar ou comprar uma bicicleta?" Se quer ficar em forma, levantar o astral e colaborar com o planeta, aposte na segunda opção. Pedalar é tudo de bom para deixar o corpo malhado e a mente tranqüila. Sem contar que a bike não polui o ambiente e não faz barulho, garantindo um mundo melhor.

É verdade que andar de bicicleta nas grandes cidades brasileiras não é fácil, porque falta infra-estrutura. Mas tudo está melhorando: um bicicletário aqui, uma ciclovia ali... A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) estima que mais de 24 milhões de pessoas pedalam todos os dias. Dessas, cerca de 53% usam a bike como meio de transporte. Ou seja: tem bastante gente descobrindo que circular por aí de bicicleta é uma mão na roda.

Apesar de ter que driblar carros, ônibus e poluição, você chega ao destino final disposta e feliz. "E não precisa pedalar quilômetros e quilômetros para obter benefícios. Indo de bike até a padaria diariamente, por exemplo, seu fôlego melhora e você ganha mais ânimo. Além disso, cada pedalada representa uma contribuição e tanto para a economia de poluentes na atmosfera", garante Marcelo Hendel, professor de educação física e especialista em treinamento de mountain bike, de Campinas (SP). Portanto, tire a bicicleta da garagem e também adote essa idéia. Você vai notar que o mundo de cima de uma bike é muito mais divertido.

..:: Pronta para experimentar? ::..

1. Emagrece: Andar de bike é um exercício aeróbico, portanto queima calorias. O valor exato varia de acordo com o peso, a altura, a idade e o ritmo de cada pessoa. Mas a média é de 400 calorias por hora (para uma mulher com 60 quilos).

2. Aumenta o fôlego: Quando você mexe o corpo, todo o organismo, especialmente os músculos, pede por oxigênio, que é o catalisador que transforma a glicose em energia. Aí os pulmões são obrigados a trabalhar mais rápido para garantir o suprimento dessa substância e a expulsão do gás carbônico (o resultado tóxico da reação). Quem pedala habitua os pulmões a essa sobrecarga.

3. Deixa as pernas torneadas: A musculatura dessa região é bem solicitada durante a pedalada. Resultado: coxas firmes e panturrilhas trabalhadas. O aumento de massa muscular, no entanto, é discreto - nada que se iguale a um treino de musculação. Mas como andar de bike também queima o excesso de gordura, a definição fica evidente.

4. Exercita a cabeça: O momento em que você está em cima da bike é aquele em que as grandes idéias surgem. Esse fato tem tudo a ver com o exercício. Fazer uma atividade aeróbica regular gera uma melhora significativa da memória e de outras habilidades mentais. Porém, isso regride quando você pára de se exercitar.

5. Economiza dinheiro: Ao trocar o carro pela bike, você deixa de gastar uma tremenda grana com combustível. Isso significa um bom saldo na conta bancária.

6. Alivia o stress: Como qualquer outro exercício, pedalar estimula a produção de endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Ou seja: ao final da pedalada, você vai ganhar uma tremenda disposição para enfrentar o dia-a-dia.

7. Ajuda a salvar o planeta: Um dos gases responsáveis pelo efeito estufa é o dióxido de carbono (CO2 ). E a maior parte dele vem da queima de combustíveis. Esse gás, quando presente na atmosfera, forma uma barreira, impedindo que a radiação solar refletida pela superfície da Terra volte para o espaço - criando, assim, o efeito de uma estufa. Com isso, as temperaturas do ar, dos oceanos e dos lagos aumentam e as funções dos ecossistemas começam a mudar. Segundo especialistas, já existe um volume de CO2 na atmosfera que vai afetar a nossa vida por mais de 100 anos. Ao andar de bike, você não lança dióxido de carbono, ajudando a reduzir as concentrações do gás e deixando o planeta menos poluído.

8. Previne doenças: Se pesquisar a respeito das vantagens de praticar um esporte regularmente, vai perder alguns dias de tantos estudos que existem... Quem pedala mantém o organismo ativo e não deixa que vários mecanismos
enferrugem. Você fica resistente a várias doenças, como osteoporose e problemas cardíacos.

9. Dribla os congestionamentos: A bicicleta é o segundo meio de transporte mais rápido nas grandes cidades na hora do rush, perdendo apenas para a moto. Mas é preciso ficar atenta às normas de segurança para circular no meio do trânsito (veja no site).

10. Facilita conhecer a cidade: Presa dentro do carro, você nem imagina quanta coisa bacana é possível encontrar nas ruas e avenidas da região onde mora. Sentada na bicicleta, além de sentir aquele vento gostoso no rosto, que dá sensação de liberdade, seu campo de visão se amplia e você consegue visualizar melhor o ambiente.

..:: Contribuição recebida por e-mail. Autor desconhecido.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hora do Planeta 2010 é lançada mundialmente na China e tem panda Mei Lan como embaixadora

1 bilhão de pessoas no mundo todo devem apagar as suas luzes, por sessenta minutos, em 27 de março, na maior mobilização da Terra contra o aquecimento global. Pelo segundo ano consecutivo, WWF-Brasil promove a Hora do Planeta no país.

No lançamento da contagem regressiva para a Hora do Planeta 2010, Mei Lan, a ursa panda que voltou recentemente para a China após uma missão diplomática em Atlanta (EUA), foi designada como Embaixadora Mundial da Hora do Planeta. Neste Ano Internacional da Biodiversidade, a ursa panda também simboliza a importância de protegermos ecossistemas e espécies em todo o planeta.

Às 20h30min de sábado, 27 de março, milhões de pessoas em todos os continentes irão desligar as luzes durante sessenta minutos - a Hora do Planeta – na maior mobilização mundial contra o aquecimento global.

O lançamento da Hora do Planeta 2010 ocorreu em Chengdu - a primeira cidade da China a assumir o compromisso de apagar as suas luzes no dia 27 de março – e cidade natal da ursa panda Mei Lan. Símbolo da Rede WWF, os pandas gigantes habitam Chengdu há mais de 8 milhões de anos.

A população de Chengdu se une aos cidadãos de mais de 70 países de todo o mundo, incluindo o Brasil, que já aderiram ao "apagar as luzes". Entre eles estão também quatro países de quatro continentes diferentes, que participam pela primeira vez da Hora do Planeta - Paraguai, Mongólia, Madagascar e a República Tcheca.

A Hora do Planeta continua a ganhar ímpeto à medida que as pessoas, em todo o mundo, decidem tomar para si a responsabilidade de mostrar que é possível enfrentar a ameaça do aquecimento global por meio de uma ação coletiva. Diariamente, novos países, cidades e localidades se inscrevem para participar dessa ação e desligar as luzes no dia 27 de março de 2010.

"A Hora do Planeta 2010 constitui a evidência de que a comunidade mundial quer adotar hábitos e um estilo de vida de baixo carbono, demonstrando sua liderança para que, por sua vez, os nossos líderes mundiais tratem a questão do aquecimento global com a responsabilidade necessária", declarou o diretor-executivo e co-fundador da Hora do Planeta, Andy Ridley.

O diretor geral da Rede WWF, Jim Leape, disse que o fato de a cidade de Chengdu - que integra a economia que mais cresce no mundo - liderar pelo exemplo, ao se comprometer com essa iniciativa e oferecer os serviços de Mei Lan para esse cargo de tanto prestígio, constitui uma homenagem à Hora do Planeta.

"Chengdu é o ponto central desse chamamento mundial à ação para a adoção de uma resolução do clima, durante o lançamento da Hora do Planeta 2010," disse Leape.

Brasil também irá apagar suas luzes.

Pelo segundo ano consecutivo, o WWF-Brasil promove a Hora do Planeta no País. Em 2009, milhões de brasileiros apagaram as suas luzes e mostraram que sua preocupação com o aquecimento global. No total 113 cidades brasileiras, incluindo 13 capitais, participaram da Hora do Planeta no ano passado. Ícones como o Cristo Redentor, a Ponte Estaiada, o Congresso Nacional e o Teatro Amazonas ficaram no escuro por sessenta minutos.

A mobilização para a Hora do Planeta 2010 já começou, por meio do site www.horadoplaneta.org.br, onde cidadãos, empresas e organizações brasileiras poderão fazer seu cadastro, deixar seu comentário e obter mais informações sobre o movimento.

O WWF-Brasil também já está em contato com as principais capitais e cidades brasileiras para a realização da Hora do Planeta 2010.

“A Hora do Planeta é um movimento de todos nós. Ela une cidades, empresas e indivíduos para demonstrar às lideranças mundiais - e, principalmente, para mostrar uns aos outros - que queremos uma solução contra o aquecimento global. É uma oportunidade única para nós, brasileiros, de nos unirmos com a comunidade global em uma única voz para deter as mudanças climáticas”, explicou a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.

A História
Desde sua primeira edição em março de 2007, a Hora do Planeta não parou de crescer. O que era um evento em uma única cidade, Sidney, na Austrália, tornou-se uma ação que varreu o mundo, envolvendo centenas de milhões de pessoas em mais de 4.100 cidades em 88 países. A Hora do Planeta 2009 foi o maior ato voluntário que o mundo já conheceu.

Alguns dos mais conhecidos monumentos mundiais, como as pirâmides do Egito, a Torre Eiffel em Paris, a Acrópole de Atenas e até mesmo as luzes de Las Vegas ficaram no escuro durante sessenta minutos.

Mei Lan agora integra o prestigiado grupo de personalidades que já desempenharam a função de Embaixador da Hora do Planeta - entre elas o Reverendo Desmond Tutu, os membros da banda Cold Play e a atriz Cate Blanchett. Seus fãs podem acompanhar seu papel de embaixadora nos sites www.twitter.com/earthour e www.earthhour.org.

Está montado, assim, o palco para a Hora do Planeta 2010: o maior espetáculo da Terra para agir e enfrentar as mudanças climáticas.

Fonte: WWF

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ano Internacional da Biodiversidade discutirá extinção de espécies

Apesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito o que comemorar.

Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas nesta segunda (11/1), em Berlim, na Alemanha, e no Brasil, na última semana, em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões.

Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente. Por isso, durante este ano, serão promovidas atividades em todo o mundo para conscientizar a população.

"Estamos perdendo essa biodiversidade a uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra.

Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%." Hillel faz um alerta sobre a previsão de que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo.

E lembra que, dos objetivos traçados por vários países em 2002, durante lançamento da Convenção da Biodiversidade, poucos foram cumpridos. "Um dos que foi cumprido e é bom, porque nos encoraja, é a proteção legal em unidades de conservação de 10% dos ecossistemas da terra. O Brasil, por exemplo, é um líder. Estamos hoje com 16% da nossa terra em todas as categorias de proteção, nas três esferas do governo. O mundo inteiro, em termos de ambiente terrestre, está por volta de 12%."

O diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, afirma que, no Brasil, um calendário de eventos deverá ser divulgado esta semana pelo ministério para debater o tema.

"É importante neste ano ampliar a discussão com a sociedade pra refletir sobre a importância da biodiversidade."

Para saber mais..:: www.cbd.int/2010/welcome/

Fonte..:: Juliana Maya para Agência Brasil - por Newsletter CRBio-01-13/01/2010

domingo, 27 de dezembro de 2009

Mudanças climáticas afetarão a pesca e a aquicultura

Relatório da FAO alerta para os riscos de desaparecimento das espécies ocasionados pelo aquecimento excessivo das águas

Por..:: Lielson Tiozzo, com agências

As mudanças climáticas aliadas à falta de preparação dos países para enfrentá-las são uma séria ameaça para a pesca e aquicultura, de acordo com relatório publicado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, 11.

Os problemas ocasionados pela mudança climática resultam no desaparecimento das espécies de seus habitats naturais. Por isso, a FAO aponta que os pequenos países insulares em desenvolvimento, que dependem da pesca e da aquicultura para mais de 50% de sua ingestão de proteínas animais, se encontram em uma posição “particularmente vulnerável”.

O estudo da FAO acrescenta que a pesca continental, praticada na África e na Ásia, está igualmente em perigo. Isso significa uma ameaça para a provisão de alimentos e os meios de subsistência de algumas das populações mais pobres do mundo.

"A previsão é de que o aquecimento na África e Ásia Central se situe acima da média mundial e alguns prognósticos sugerem que em 2100 serão percebidos efeitos negativos importantes em 25% dos ecossistemas aquáticos interiores da África", alerta a FAO.

A piscicultura será afetada porque, segundo a FAO, o aumento do nível do mar durante as próximas décadas aumentará a salinidade das águas em geral.

O relatório da FAO foi redigido por especialistas de todo o mundo. “É uma das análises mais completas realizadas até hoje dos conhecimentos científicos sobre o impacto do aquecimento global na atividade pesqueira”.

Mais efeitos negativos
Além de prejudicar a pesca e a aquicultura, o relatório da FAO alerta que “em poucos anos, o aumento das temperaturas impactará na fisiologia dos peixes e produzirá mudanças na distribuição, tanto de espécies de água doce quanto de marinhas, mudará os ciclos reprodutivos e provocará mudanças em sua abundância”.


“São necessárias medidas de adaptação urgentes em resposta às oportunidades e às ameaças para a provisão de alimentos e meios de subsistência provocadas pelas variações do clima”, conclui o documento da FAO.

Fonte..:: Revista Pesca & Companhia

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Simulação mostra os resultados do aumento do nível do mar em Santos


Por..:: Marcus Fernandes

Um estudo inédito, feito pelo Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta, com base nos dados já coletados por mais de 2.500 cientistas que compõem o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da ONU, revela como o aumento no nível do mar, em razão do aquecimento global, afetaria a Cidade de Santos nos períodos de alta das marés.

É o primeiro mapa do gênero a ser feito para uma região metropolitana localizada na zona costeira do Brasil.

Em computador, três cenários foram simulados: 0,5 centímetros, 1 metro e 1,5 metro em relação ao nível máximo atual, até o final do século. No pior deles, em que o mar subiria 1,5 metro, a Ponta da Praia, o Canal 3 e o Porto seriam os locais mais afetados.
A pesquisa permite observar, em detalhes, o alagamento de bairros e ruas santistas (veja mapas no final do texto).

Efeito das ondas
Segundo Berzin, “em qualquer um dos cenários, é preciso considerar não apenas o efeito dos alagamentos. Deve-se sempre levar em conta o efeito das ondas, que será muito destruidor, mesmo sem grandes ressacas, pois está na sua constância (várias por minuto) este poder de danificar o que encontrar no seu caminho. Os jardins seriam destruídos assim como o pavimento, calçadas das ruas, as garagens e pátios dos prédios seriam invadidos pelas águas e ondas”.

Sem pânico
É preciso aprender a conviver com todas essas possibilidades e planejar e executar obras de engenharia dispendiosas, mas inevitáveis, afirma Gilberto Berzin. “Cabe às autoridades públicas da Baixada Santista reunir especialistas em Engenharia e Meio Ambiente, além de mobilizar toda a comunidade, para estudar que obras serão necessárias.

Fonte..:: A Tribuna

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Texto vazado em Copenhague gera críticas de países pobres e em desenvolvimento

Por..:: Paula Laboissière e Roberto Maltchik
Da Agência Brasil e da TV Brasil
Em Brasília e Copenhague

O vazamento de um suposto documento final no segundo dia da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) revoltou líderes de países pobres e em desenvolvimento que participam do encontro em Copenhague, na Dinamarca.

O texto - que teria sido elaborado pela própria Dinamarca com o apoio de líderes americanos e britânicos - revela a intenção de separar o Brasil, a China e a Índia dos países pobres, além de introduzir metas de emissões obrigatórias para nações em desenvolvimento. Várias das propostas indicam um afastamento dos princípios que norteiam o Protocolo de Quioto.

O presidente do G77 (grupo de países pobres e em desenvolvimento do qual participa o Brasil), Lumumba Stanislaus Di-Aping, afirmou ontem (8) que os US$ 10 milhões anuais propostos pelos países ricos para financiar projetos de redução de emissões "não compram sequer caixões suficientes para os que irão morrer" em decorrência das alterações climáticas. Ele disse ainda que só não abandonou a conferência pela urgência do problema.

Após o vazamento do documento, o governo chinês convocou uma entrevista para exigir que os países ricos assumam a responsabilidade pelo histórico de emissões de gases de efeito estufa. Representantes da Aliança Pan-Africana pela Justiça Climática chegaram a provocar um tumulto na sede da conferência em protesto contra o documento.

De acordo com a BBC Brasil, o embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Itamaraty, Sérgio Serra, afirmou que o rascunho do texto foi apresentado na reunião preparatória há uma semana, também em Copenhague. Ao fim do encontro - do qual participaram apenas representantes dos países mais influentes nas negociações - o documento teria sido recolhido pelos próprios dinamarqueses.

O secretário executivo da COP-15, Yvo de Boer, lembrou que o Protocolo de Quioto prevê metas específicas para países ricos e que os mais pobres devem ser priorizados.

Fonte..:: UOL

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Reunião de Copenhague sobre Mudança Climática discute "fundo verde"


COPENHAGUE (Reuters) - Grã-Bretanha, Austrália, México e Noruega irão apresentar na quarta-feira na conferência da ONU em Copenhague uma proposta para arrecadar e gerir bilhões de dólares a serem usados para ajudar os países pobres a se adaptarem e combaterem a mudança climática até 2020.

Hanne Bjurstroem, chefe da delegação norueguesa, disse que a proposta abrangerá "não a quantia, mas como vemos a estrutura do financiamento em um novo acordo".
Foto..:: AFP - Ativistas ambientais da ONG dinamarquesa MS ActionAid pedem que os 'países ricos paguem sua dívida ambiental'. O protesto ocorreu no Centro Bella, em Copenhague, sede da Conferência do Clima da ONU, nesta quarta-feira.

O México no passado sugeria que todos os países contribuíssem com o fundo. A Noruega propunha leilões de quotas de carbono para arrecadar o dinheiro a ser usado pelos países pobres.
A ONU estima que a luta contra o aquecimento global possa exigir em longo prazo até 300 bilhões de dólares por ano.
Discordâncias sobre como arrecadar esse montante e sobre os cortes nas emissões dos gases do efeito estufa pelos países ricos são os principais entraves à adoção de um novo tratado climático global no evento de Copenhague, que vai até o dia 18.

Fonte..:: Yahoo Notícias

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Controle demográfico é crucial na luta contra aquecimento

PARIS, França (AFP) - A participação das mulheres, que são particularmente vulneráveis às mudanças climáticas, e o controle demográfico são cruciais na luta contra o aquecimento global, destaca um relatório da ONU, que faz um pedido urgente de planejamento familiar.

O documento sobre o Estado da População Mundial em 2009, publicado nesta quarta-feira pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), afirma que a mudança climática também é um problema relacionado com a dinâmica demográfica, a pobreza e a igualdade entre os sexos.

"A redução das taxas de natalidade ajudaria a reduzir as emissões de gases de efeito estufa a longo prazo", afirma a ONU como um exemplo da necessidade de controlar o crescimento demográfico.

O relatório adverte que qualquer tratado adotado na Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, que acontecerá em dezembro em Copenhague, e qualquer estratégia mundial a respeito devem levar especialmente em consideração, se não quiserem fracassar, as mulheres e seu papel no planejamento familiar.

"Um crescimento da população mais lento contribuiria para reduzir as futuras emissões de gases do efeito estufa", ressalta a diretora do UNFPA, Thoraya Ahmed Obaid, no informe, que lembra que nos últimos 100 anos a temperatura da superfície terrestre aumentou 0,74 grau centígrado.

O planejamento familiar facilitaria ainda a resposta social a catástrofes causadas pelo aquecimento global, que já aumentou o nível do mar e intensificou as tempestades e secas, afirma Obaid na introdução do relatório.

"O planejamento familiar, o atendimento da saúde reprodutiva e as relações entre homens e mulheres são cruciais para contra-atacar o aquecimento do planeta, que tem afetado muitos ecossistemas e criado grandes riscos para o bem-estar dos seres humanos", afirma a ONU.

O documento comprova que, atualmente, a maior parte do debate sobre a mudança climática gira em torno das responsabilidades relacionadas aos países no que diz respeito a limitar o aumento das emissões de gases de efeito estufa, além de sobre como financiar medidas para uma transição à energia de baixa produção de carbono e outras tecnologias.

Os temas - e as perguntas sobre qual é o melhor enfoque para reduzir as emissões de carbono, e quem deveria assumir a responsabilidade financeira de abordar a mudança climática, atual e futura - são cruciais, admite o UNFPA.

"Mas é preciso destacar também como os comportamentos individuais podem prejudicar ou favorecer as ações mundiais para abordar as mudanças climáticas", destaca.

O estudo da ONU adverte que sem levar em consideração os temas vinculados à mulher, como o planejamento familiar, qualquer acordo sobre o clima não terá muita utilidade, porque será ineficaz.

"A probabilidade de que os acordos internacionais e as políticas nacionais sobre o aquecimento global alcancem a longo prazo seus objetivos é maior se forem consideradas a dinâmica da população, as relações entre os sexos e o bem-estar da mulher, além de seu acesso a serviços e oportunidades", enfatiza o relatório.

A ONU, que reafirma que os países ricos geram a maior parte das emissões de gases de efeito estufa que aquecem a atmosfera, pede ainda uma análise mais detalhada dos efeitos sobre a população do aquecimento global, para melhores tentativas de combatê-los.O documento de 150 páginas conclui que é necessário examinar com mais detalhes as maneiras como o aquecimento da superfície terrestre - que se prosseguir, ou acelerar as tendências recentes, pode aumentar de quatro a seis graus até 2100 - afetará as mulheres, os homens e as crianças, em todo o mundo e dentro de cada país.

Fonte..:: Yahoo

(recicle suas idéias, papo de biologia)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

EUA e outros Líderes Mundiais (Será???) adiam chance de acordo sobre Clima

"O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes mundiais decidiram adiar a difícil tarefa de alcançar um acordo sobre as mudanças climáticas na conferência marcada para o próximo mês em Copenhague (Dinamarca). De lá, sairia um acordo de 'comprometimento político', que jogaria as questões mais complicadas para o futuro.

Ontem, Washington e Pequim, apoiados por algumas dos principais países emergentes do mundo, comunicaram, em Cingapura, o governo da Dinamarca de que não será possível conseguir um acordo vinculante que permita a redução das emissões de dióxido de carbono."

..:: Notícia completa: EUA e outros líderes mundiais adiam chance de acordo sobre clima - 16/11/2009 - UOL Notícias - Internacional

VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog Action Day 2009 - Máquina de Coleta de Celulares

Hoje é dia do Blog Action Day 2009. Trata-se de uma ação coletiva mundial que visa usar a blogosfera para que ela em uníssono, fale de determinado assunto. O tema deste ano é a "Mudança Climática" e a idéia é que cada blog faça posts que estimulem a discussão em torno de uma questão de importância global.

Abaixo segue a contribuição do Blog Caiçara no fomento da informação>

Recicle suas Idéias
Este equipamento que fez sua estréia no dia 21 do mês passado em Omaha, Nebraska. Trata-se da ecoATM, uma espécie de "caixa automático" que coleta celulares usados. A idéia é excelente e na teoria, bastante simples! O usuário deposita seu aparelho e a máquina estipula um valor (previamente determinado) de acordo com cada equipamento. Pode-se optar por receber o equivalente em cupom de desconto, vale-presente ou recibo de doação para caridade. Os aparelhos têm dois destinos possíveis: reciclagem, no caso dos mais esculhambados, e a revenda em leilões, no caso de equipamentos mais novos e em pleno funcionamento.
No primeiro dia de uso, a máquina coletou 23 aparelhos e os resultados das semanas seguintes têm sido bastante animadores. Os planos futuros são de que a ecoATM passe a coletar também aparelhos de MP3, máquinas fotográficas e até computadores e impressoras. O mais legal desta invenção é que todo o mundo, literalmente, sai ganhando. Ganham os estabelecimentos, pois não pagam por sua instalação e os vales emitidos podem ser gastos no mesmo lugar. Ganham os usuários, pois além de se livrarem de equipamentos indesejados, lucram um troco. E ganha o planeta, que se vê livre de toneladas e mais toneladas de equipamentos usados e poluidores. As ecoATM ficarão em teste nos Estados Unidos e quem sabe um dia possamos ter maquininhas como estas em terras brasileiras.
E você, o que achou desta invenção?! Conhece ou inventou algo tão importante para a preservação do nosso planeta?! Comente aqui!

Para saber mais sobre o Blog Action Day 2009, clique aqui.
Para saber mais sobre a ecoATM, clique aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Seminário debate o papel do biólogo na área ambiental

O óvulo em fecundação, símbolo da profissão, exemplifica a abrangência da atuação do biólogo.

Formular e elaborar estudos, projetos e pesquisas relacionados à preservação, saneamento e melhoramento do meio ambiente é o papel do profissional graduado em biologia conforme a lei federal nº 6684, de 03/09/1979, que regulamenta o exercício da profissão. A partir da publicação da lei, a data ficou marcada como o dia do biólogo. No entanto, a atuação do biólogo tem ido além do que especifica a lei com o aumento da pressão da atividade humana sobre o meio ambiente.

Diante deste cenário, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, juntamente com o Conselho Regional de Biologia da Primeira Região CRBio 01, promoveram, em 02.09, o seminário “O papel do biólogo na área ambiental”. O objetivo do encontro foi apresentar e divulgar as atividades, experiências e responsabilidades do biólogo enquanto profissional atuante na área ambiental.

A abertura do evento contou com a participação do presidente da CETESB em exercício, Edson Tomaz de Lima Filho, e do presidente do CRBio 01, Wlademir João Tadei. “A questão ambiental hoje exige uma visão muito mais holística do que cartesiana e o biólogo, por sua formação, tem essa visão de análise do conjunto das questões existentes”, apontou Edson. Já, o presidente do CRBio 01 parafraseou o pai da teoria da evolução para demonstrar o dinamismo que o biólogo deve adquirir. “Como disse Darwin, não são os animais mais fortes que sobrevivem, mas os que apresentam maior capacidade de adaptação” - declarou. De acordo com Wlademir, o estado de São Paulo conta atualmente com 18.000 biólogos.

A palestra inicial foi ministrada por Aristides Almeida Rocha, primeiro biólogo da CETESB, quando a companhia chamava Centro Tecnológico de Saneamento Básico, na qual destacou o papel do profissional como parte de uma equipe multidisciplinar. “A CETESB surgiu com pouco mais de seis técnicos e eu era o único biólogo. O número do meu crachá era 007”, contou em tom de brincadeira. Durante a palestra, Aristides, que é professor titular e ex-diretor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, consultor assessor das Organizações Pan-Americana e Mundial de Saúde OPA/OMS e presidente do conselho consultivo do Instituto Samuel Murgel Branco, contou o histórico dos biólogos na CETESB. “Tudo começou com o laboratório do prédio cinco. Na época, o governador Abreu Sodré vinha para a inauguração e as vidrarias ainda não tinham sido entregues. Pegamos emprestados alguns beckers da Comissão Intermunicipal de Controle das Águas e do ArCICPAA, que atuava na região do ABC, e fizemos algumas soluções coloridas apenas pra ficar com cara de laboratório”, relatou.

De acordo com Aristides, o biólogo é importante para participar das decisões de planejamento, não só nas análises laboratoriais. Para ele, o maior patrimônio da CETESB é o corpo de funcionários. “Me orgulho muito de ter começado aqui”, declarou.

O seminário abordou em três mesas redondas as diversas áreas nas quais o biólogo tem atuação dentro do sistema estadual de meio ambiente. As mesas discutiram o trabalho em monitoramento e diagnósticos ambientais, licenciamento ambiental, fiscalização, emergências ambientais e educação ambiental. Para a farmacêutica bioquímica Rosana Maria de Macedo Borges, do setor de áreas contaminadas da CETESB, o biólogo pode atuar em qualquer área, desde que tenha conhecimento técnico. “Temos estagiários em biologia que puderam escolher onde trabalhar, com duas propostas de consultoria”, afirmou.

A bióloga Júlia de Lima Krahenbuhl, que trabalha na Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente – SMA destacou a transversalidade exigida quando o tema é educação ambiental. “Para explicar a um professor o que é fotossíntese ou ciclo hidrológico em curso de capacitação, facilita se o profissional for um biólogo para esclarecer tais conceitos”, enfatizou.

O encerramento do seminário contou com a palestra “Mudanças Climáticas e Biodiversidade”, apresentada por Carlos Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e coordenador do programa de Pesquisa em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Biota/Fapesp.

..:: Texto: Valeria Duarte ::..

Fonte: Cetesb

( papo de biologia, evento_programação)

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