Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

História da Rodovia Rio-Santos, Fotos e Vídeo Antigo.

A Rodovia Rio-Santos foi entregue em três etapas, nos anos de 1973, 1974 e finalizando em 1975, e que sem uma inauguração oficial, esta rodovia atendia a três objetivos principais: 

1) unir dois importantes pólos econômicos, em opção lógica e muito vantajosa, seguindo a Serra do Mar; 
2) podendo servir de meio de fuga no caso de problemas graves na Usina Nuclear para os moradores na região de Angra dos Reis; 
3) exibir os encantos da exuberante natureza da região ao turismo, com suas mais de mil praias, ilhas, cachoeiras além de suas matas e montanhas.

Rodovia Rio Santos recém construída

Durante o governo Médici, a abertura da "Estrada do Sol" a Rio-Santos, era destacada como uma "Super Obra", apesar dos desmatamentos e dos serviços serem executados em terras arenosas e frágeis. O resultado foi o enfraquecimento do terreno pela retirada da vegetação natural e a sobrecarga do solo abaixo dos platôs, o que reflete nos deslizamentos de suas encostas e nos rompimentos do asfalto em épocas de chuvas até os dias de hoje.

Obras Construção Rio-Santos 1972

Um vídeo foi produzido pelo governo da época, 1972, destacava a importância da abertura da Rio-Santos. Documentário intitulado de "Estrada do Sol: Rio-Santos" sobre a estrada ligando a cidade do Rio de Janeiro e a cidade de Santos no litoral de São Paulo.  Vídeo Arquivo Nacional.


A rodovia Rio-Santos é um elo econômico, um verdadeiro cartão postal que permite aos turistas percorrer e apreciar durante o trajeto, as paisagens consideradas uma das mais bonitas do mundo. Começando no Estado do Rio de Janeiro, com início em Itacuruçú, passando por Mangaratiba, Angra dos Reis, Parati; e, já no Estado de São Paulo, cortando o município de Ubatuba com as paisagens das lindas praias; passando ainda por Caraguatatuba, São Sebastião, com acesso a Ilha Bela, Bertioga, Guarujá e Santos. 

Um trajeto cheio de sinuosas curvas, caminhos que levam as praias paradisíacas, cenários maravilhosos em lugarejos com rica história caiçara, natureza exuberante a todo instante. Uma viagem que encanta a turistas, visitantes e aventureiros por todos seus 457 km desta rodovia que liga dois grandes pólos econômicos importantes do país .


Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista



quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

EMBARCAÇÕES TÍPICAS PAULISTAS (Batelão Monçoeiro, Canoa de Voga, Catraia, Trainera)

Dos homens dos sambaquis aos dias de hoje onde nosso estado abriga o maior porto da América Latina, vamos conhecer quatro tipos de embarcações típicas de nosso litoral - e interior!



1. BATELÃO MONÇOEIRO

As naus da Ordem de Cristo comandadas por Martim Afonso que aportaram em Cananeia em 1531 e em São Vicente meses depois não foram as primeiras embarcações de São Paulo. Além das expedições de espanhóis, portugueses e franceses tocadas naquelas décadas que passaram por aqui, os próprios nativos já dispunham de seus meios de percorrer os mares do litoral: eram embarcações simples, em geral feitas de troncos de árvores centenárias cujo centro era aberto para permitir o transporte de algumas poucas pessoas.

Os guaianases não desenvolveram muito sua tecnologia náutica, pois, como habitantes da atual Baixada Santista e do Planalto de Piratininga, não havia tantos rios ou canais para serem percorridos ou atravessados ou que isto não pudesse ser feito a pé ou a nado. Tanto eles quanto seus ancestrais sambaqueiros praticavam a pesca, em geral, submarina (através do mergulho) ou através da técnica da puçá - uma rede fixa instalada próxima a praia, até hoje utilizada em algumas comunidades tradicionais.

Mais tarde, estas embarcações foram aperfeiçoadas, ganhando um desenho mais amigável e sendo utilizadas pelos bandeirantes (que tinham em sua maioria sangue guaianá) na exploração do interior do continente através dos rios. Ficaram cada vez mais finos - o que diminuia seu peso e aumentava sua capacidade e velocidade - e ganharam uma borda de madeira para reforçar o casco. A partir do século XVIII, os chamados "batelões" foram utilizados nas famosas monções: partindo do porto de Araritaguaba, em Porto Feliz, as expedições fluviais percorriam mais de 3 mil quilômetros até a cidade de Cuiabá, que vivia o auge de seu ciclo do ouro.

Cada batelão tinha em média de 12 a 13 metros de comprimento e de 5 a 6 centímetros de espessura, com capacidade para em média 10 pessoas e 4 mil quilos de carga. Um exemplar da época, encontrado durante um trabalho arqueológico em 2010 está em exposição em Porto Feliz; outro, encontrado parcialmente, pertence ao acervo do Museu Paulista.

2. CANOA DE VOGA

Enquanto que a tradicional canoa guaianá foi levada ao interior e evoluiu para o batelão monçoeiro, em nosso litoral oceânico ela tornou-se a canoa de voga. Estas possuem um desenho ainda mais evoluído, com mais curvas, proa e popas mais elevadas para facilitar a transposição das ondas e quilha para aumentar a velocidade. Estima-se que tenham chegado ao desenho atual por volta do século XIX, quando chegaram as primeiras colas e lixas de fácil aquisição e baixo custo que facilitaram um acabamento mais aperfeiçoado.

O processo de construção inicia-se quando um tronco de árvore de grande porte - em geral guapuruvu, cedro ou jequitibá - é derrubado pelo vento ou chuvas e acaba indo parar na praia. Em seguida, o mestre canoeiro utiliza um enxó (espécie de machado) para talhar as formas gerais da canoa, que é preparada para receber o acabamento fino com o acerto de superfícies em sua forma definitiva. Por fim, é totalmente lixada e pintada em geral com cores vivas, colorindo o nosso litoral. Inicialmente movidas a remo como as canoas guaianás e os batelões monçoeiros, a partir do século XIX algumas receberam velas, especialmente àquelas utilizadas em viagens mais longas. Mais recentemente, outras receberam motores a combustão, demonstrando a enorme versatilidade deste tipo de embarcação.

A canoa de voga é um dos principais elementos da cultura caiçara, que habita o litoral de Paranaguá a Paraty - em geral comunidades isoladas, que vivem da pesca e da agricultura de subsistência. Hoje, ainda podem ser encontradas em grande número em locais como Cananeia e Ubatuba, mas é em Ilhabela onde são mais utilizadas. A comunidade caiçara da Praia do Bonete, localizada no lado externo da ilha, ainda hoje preserva a tradição de construção das embarcações, conservando uma importante parte da cultura náutica dos paulistas.

3. CATRAIA

Nas primeiras décadas do século XX, o litoral paulista se consolidou como o maior produtor e exportador de banana do mundo. Diversas comunidades caiçaras voltaram suas atenções para o plantio da fruta, que chegou a movimentar a economia de diversas cidades importantes como Peruíbe e Itanhaém. Em diversos lugares, porém, não havia como transportar a produção por terra até Santos, único porto com grande calado que permitia a atracação de navios de grande porte que levavam as bananas até a Europa, visto que a Rodovia Rio-Santos só foi concluída na década de 1980; a solução então foi transportá-la por barco.

As canoas de voga eram muito estreitas e não permitiam o transporte de muitas bananas de uma vez; os caiçaras então passaram a construir embarcações ainda de casco raso porém bem mais largas, com desenho mais semelhante aos cascos dos navios. As chamadas catraias utilizavam as mesmas madeiras que suas antecessoras, porém agora cortadas em pedaços menores e coladas ou pregadas.

Durante a construção dos canais de Santos pelo engenheiro Saturnino de Brito no começo do século, houve a adaptação projetual deles para que permitissem a navegação das catraias. Foram construídos também dois locais para atracação dentro da cidade, as Bacia do Mercado (Canal 1) e Bacia do Macuco (Canal 4), sendo a primeira destinada a receber a produção de banana e outros gêneros agrícolas para ser comercializada no Mercado Municipal da cidade e a outra de uso mais particular e familiar, sendo também utilizada pelos pacientes do Hospital Guilherme Álvaro. Atualmente, as duas bacias seguem em operação, e da primeira saem uma travessia feita em catraias até o distrito de Vicente de Carvalho em Guarujá, uma alternativa mais barata e rápida que as barcas de grande porte.

4. TRAINEIRA

A partir da década de 1950, a necessidade de mais alimentos e a popularização de caminhões frigoríficos, geladeiras e freezers ocasionou um boom no setor pesqueiro no país. Além de núcleos menores em Iguape, Cananeia, São Sebastião e Ubatuba, a produção de pescados em Santos alcançou níveis notáveis com a inauguração do Entreposto Municipal de Pesca, do Mercado do Peixe e de diversas fábricas de gelo para embarcações, o que impulsionou a construção de diversas embarcações do tipo traineira nos estaleiros de Guarujá. As diversas cooperativas de pesca geravam milhares de empregos e movimentavam milhões de toneladas de animais ao ano; apenas uma delas, a Nipo-Brasileira, possuía mais de 300 embarcações.

As traineiras em geral possuem um pequeno espaço para o piloto e acomodações para tripulação, porões para armazenamento dos pescados e guinchos para permitir a pesca de arrasto. Muitas ainda são feitas de madeira, como suas antecessoras, e também pintadas em cores vivas e fortes. Apesar do declínio da pesca paulista a partir da década de 1980, seguem sendo o tipo de embarcação mais popular no comércio de pescados e podem ser vistas em grande quantidade por quem atravessa as balsas entre Santos e Guarujá e em cidades como São Sebastião e Caraguatatuba.



Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais na Baixada Santista




sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Geografia de Cunha SP


COM QUAIS MUNICÍPIOS CUNHA SE LIMITA?

Com 1.407,250 km² de área territorial, considerado extenso no contexto geográfico paulista, Cunha possui limites com os seguintes municípios: Paraty (RJ) - maior segmento divisório -, Ubatuba (SP), São Luís do Paraitinga (SP), Lagoinha (SP), Guaratinguetá (SP), Lorena (SP), Silveiras (SP), Areias (SP), São José do Barreiro (SP) e Angra dos Reis (RJ). Este último município limítrofe de Cunha muitas vezes é ignorado, até mesmo por órgãos oficiais. Isso se deve ao diminuto segmento divisório entre Cunha e ele: menos de 2 Km de extensão, partindo da confluência do Rio Guaripu com o Ribeirão do Veado (que após a junção passa a se chamar Rio Mambucaba), segue por este até a foz do Córrego da Memória no Ribeirão do Veado. Uma área inóspita e pouco acessível dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, daí a razão do esquecimento frequente.

As divisas de Cunha foram mais ou menos acordadas e tratadas durante sua emancipação política de Guaratinguetá em 1.785. No final do século XIX e início do XX, por fazer o município limite com o Estado do Rio de Janeiro, as divisas foram refeitas, retificadas e demarcadas pela Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo e, posteriormente, pelo IBGE, com a fixação de marcos em alguns pontos, a quem cabe hoje, por lei, demarcar as fronteiras interestaduais. As fronteiras intermunicipais são demarcadas pelo IGC (Instituto Geográfico e Cartográfico).

QUAL A POSIÇÃO DE CUNHA NO RANKING ESTADUAL DE EXTENSÃO TERRITORIAL?

É o 11º maior município do Estado, ficando atrás, inclusive, do próprio município de São Paulo, capital. O que não é nada mal, se levarmos em conta que São Paulo possui 645 municípios.
Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ou RMVale, entre os 39 municípios, é o maior, sendo seguido por São José dos Campos.

No Brasil, entre os 5.570 municípios, ocupa a posição 1.042º, a queda no ranking é reflexo dos extensos municípios das regiões Norte e Centro-Oeste.

Fontes:
- Wikipédia;
- IBGE - Cidades;
- Carta Topográfica IBGE "Rio Mambucaba" - 1:50.000;
- Site do IGC.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Oficinas de Construção do Plano de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte 2016-2019

Compartilhamos abaixo as datas e os locais das oficinas municipais para a construção do Plano de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte. 

Nos encontros abordaremos as especificidades de cada município, então programe-se para participar daquele(s) que você tem mais afinidade e interação. 

Contamos com sua participação! 


Clique nos municípios para saber como chegar aos locais das oficinas!


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

terça-feira, 26 de maio de 2015

VI Festival da Mata Atlântica em Ubatuba SP


Como objetivo de estimular a conservação, difundir a informação sobre o tema e estimular o turismo responsável, de 27 de maio a 7 de junho Ubatuba sediará a sexta edição do Festival da Mata Atlântica e a segunda edição da Semana do Mar, oferecendo atividades acadêmicas, culturais, educacionais, turísticas e de interatividade com o bioma.
O VI FeMA é uma realização da Prefeitura Municipal de Ubatuba, por meio das Secretarias do Meio Ambiente, Turismo e Educação, do Projeto Tamar, Aquário de Ubatuba, com apoio da Fundart, Comtur, Instituto Arcor, Naturali Garden Center e Conex e parceira do Instituto Argonauta, Aquário de Monterey, Projeto Albatroz, Silo Cultural de Paraty, Cooperativa Educacional de Ubatuba, Instituto Costa Brasilis, Sabesp, Comitê de Bacias Hidrográficas – CBH LN, Estação Ecológica de Tamoios, SUP Team, Klinks, Ubatuba Outdoor Fitness, Aliança pela Água, Pau Brasil, Instituto da Arvore, Conaq, Fórum das Comunidades Tradicionais, AUS, Fundação Florestal, Projeto Garoupa, PROMATA, PROFAUNA, Rede Agroecológica Caiçara.
Durante o festival são comemoradas as principais datas relacionadas ao meio ambiente:
27 de Maio – Dia Nacional da Mata Atlântica;
5 de Junho – Dia Mundial do Meio Ambiente;
8 de Junho – Dia dos Oceanos.

Com uma programação diversificada, com oficinas, palestras, cursos, passeios ecológicos e shows, o festival é gratuito e aberto ao público. A novidade para essa edição é a criação de uma arena central em praça pública, na orla da Praia do Itaguá, Praça Alberto Santos – “Praça da Baleia”, onde serão realizadas a maioria das atividades do evento.
Confira as atividades completas em: http://www.vivaubatuba.com.br/programacao-vi-fema-2015/

terça-feira, 20 de maio de 2014

Itanhaém celebra semana de Anchieta com caminhada e encenação

HOMENAGEM – O evento é uma parceria da Prefeitura de Itanhaém com a Secretaria Estadual de Turismo

Em homenagem a um dos mais ilustres personagens da história do Brasil e de Itanhaém, dia 9 de junho é feriado na Cidade, dedicado a São José de Anchieta. E no primeiro ano considerado oficialmente santo por católicos de todo o mundo, o Município vai celebrar a ‘1ª Semana Passos dos Jesuítas’, com caminhada, exposição fotográfica e encenação.

O evento é uma parceria da Prefeitura de Itanhaém com a Secretaria Estadual de Turismo e terá abertura oficial no dia 1º de junho (domingo), às 9 horas, na Praça Nossa Senhora de Lourdes, na Praia do Sonho, com a realização de missa ecumênica.

No domingo seguinte (8 de junho), a partir das 8 horas, acontece a ‘1ª Caminhada de São José de Anchieta’. O percurso, com 3 km, passará pelos pontos históricos e turísticos ligados a figura do eminente padre jesuíta. A saída será no Pocinho de Anchieta, passando pelo Morro do Paranambuco, Praia do Sonho e segue em direção a região central da Cidade. O final do percurso será na Praça Narciso de Andrade, no Centro Histórico. Haverá missa ecumênica antes da partida e são esperados cerca de 300 participantes para a caminhada.

Encerrando a semana, no dia 9 de junho, às 21 horas, na Cama de Anchieta, será encenada novamente na Cidade a peça ‘Aparição da Virgem ao Padre Anchieta’. É a sétima edição do evento e o espetáculo envolve história, arte e fé, com entrada gratuita. A peça mostra a passagem do padre jesuíta pelo Litoral Paulista, apresenta seus versos, sua relação com Itanhaém e o seu encontro com a Virgem Santíssima.

Como parte da programção, haverá ainda, de 1º a 9 de junho, a exposição fotográfica ‘Caminha SP – Passos dos Jesuítas’, na cidade de Praia Grande, no shopping da Avenida Ayrton Senna da Silva, 1.511, de segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e domingos e feriados, das 14 às 21 horas.

HOMENAGEM – Conhecida como ‘Terra de Anchieta’, Itanhaém mantém viva a memória de um dos mais reverenciados jesuítas da Igreja Católica em todo o mundo. José de Anchieta viveu na segunda cidade mais antiga do país durante o século XVI, entre 1563 e 1595. Monumentos históricos, documento raro, obra sacra, homenagens e diversas histórias vividas pelo padre podem ser lembradas em muitos pontos da Cidade, num misto de religiosidade e história contado por meio de um tour.

Para celebrar este ilustre personagem, dia 9 de junho é feriado na Cidade, instituído pela Lei Municipal nº 3.533, de 02 de julho de 2009, que incluiu a data no calendário oficial de eventos do Município. É a única Cidade do Brasil que celebra um feriado em homenagem ano novo santo.

PASSOS DOS JESUÍTAS – As marcas de Padre Anchieta por Itanhaém fazem parte do roteiro peregrino e de contemplação ‘Passos dos Jesuítas – Anchieta’, da Secretaria Estadual de Turismo, iniciado em 2011. A rota vai de Peruíbe a Ubatuba e envolve 360 Km e 13 municípios. Para participar, basta se inscrever no portal www.caminhasaopaulo.com.br.

Agenda..::

01/06 – Celebração de abertura à 1ª Semana Passos dos Jesuítas
Local: Praça Nossa Senhora de Lourdes
Horário: 9 horas

01/06 – Abertura Exposição Fotográfica Caminha SP – Passos dos Jesuítas
Local: Litoral Plaza Shopping (Avenida Ayrton Senna da Silva, 1.511 – Praia Grande)
Horário: Das 10 às 22 horas, de segunda a sábado. Domingos e feriados, das 14 às 21 horas

08/06 – 1ª Caminhada de São Anchieta
Local: Saída: Pocinho de Anchieta – Chegada: Praça Narciso de Andrade
Horário: 8 horas

09/06 – Encenação da Aparição da Virgem ao Padre Anchieta
Local: Cama de Anchieta
Horário: 21 horas


A R9 TURISMO realiza/opera Todo Trajeto do Passos dos Jesuítas e Rotas do Anchieta pela Baixada Santista ..:: Saiba Mais ::.. www.r9turismo.com

(turismo, fatos_históricos)




sexta-feira, 21 de março de 2014

Roteiro Religioso Caminhos de Anchieta - Conheça também o Guia de Turismo Especializado em Caminhadas

O jornal destacou o potencial turístico de Itanhaém com a iminente canonização do célebre jesuíta

Itanhaém é um dos destaques da edição desta quinta-feira (20) do jornal de maior circulação no país, a Folha de S. Paulo. Na página F8, do caderno de Turismo, a reportagem “Itanhaém aproveita canonização de Anchieta para atrair turistas” conta a história do Padre José de Anchieta, que viveu no Município durante o século XVI, e deixou muitas marcas na segunda cidade mais antiga do Brasil.

O jornal destacou o potencial turístico de Itanhaém com a iminente canonização do célebre jesuíta, que será decretado santo pelo Papa Francisco em abril deste ano. Em Itanhaém serão revitalizados os pontos turísticos ligados a Anchieta e criado eventos como 1ª Caminhada Padre Anchieta, no dia 9 de junho. “O objetivo da Prefeitura é receber mais turistas – em 2013, foram 3 milhões”, enfatizou a matéria da Folha.

Completando a reportagem, também há um infográfico mostrando os diversos pontos turísticos relacionado ao padre: Monumento, Carta de batismo, Cama de Anchieta, Pocinho e Painéis.

PASSOS DOS JESUÍTAS – As marcas de Padre Anchieta por Itanhaém fazem parte do roteiro peregrino e de contemplação ‘Passos dos Jesuítas – Anchieta’, da Secretaria Estadual de Turismo, iniciado em 2011. A rota vai de Peruíbe a Ubatuba e envolve 360 Km e 13 municípios.

Reportagem Revista Beach Co - Caminhos de Anchieta com a R9 TURISMO: Rota de fé, contemplação e cultura


Para Roteiro de Turismo em Itanhaém SP e Região



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Padre Anchieta o Apóstolo do Brasil será declarado Santo no início de abril


O beato Padre José de Anchieta será declarado santo, por decreto do papa Francisco, no início do mês de abril, anunciou nesta quinta-feira, o arcebispo de Aparecida (SP), cardeal d. Raymundo Damasceno Assis, em entrevista ao repórter Silvonei José, na Rádio Vaticano. A notícia é surpreendente, porque não se esperava que a cerimônia de canonização fugisse às regras da Congregação para as Causas dos Santos, que vinha trabalhando para acelerar o processo de Anchieta.

Segundo d. Damasceno, a canonização por decreto, em vez de uma celebração solene na Praça de São Pedro, foi decisão pessoal do papa, que na mesma data, a ser ainda fixada, vai declarar santos dois missionários canadenses. A assinatura do decreto ocorrerá antes da canonização dos papas João XXIII e João Paulo II, marcada para o dia 27 de abril, que deverá atrair mais de 2 milhões de pessoas.

“Vamos comemorar de uma maneira simples a canonização do Padre Anchieta a partir da assinatura do decreto, que corresponde a uma forma equivalente à proclamação solene de um santo”, anunciou d. Damasceno. Em seguida, haverá outras comemorações, a começar por uma missa celebrada em conjunto com os canadenses numa paróquia romana e por outra missa, a ser presidida por Francisco no Colégio Pio Brasileiro, em Roma. A data depende da agenda do papa.

No País. D. Damasceno, que é também presidente da CNBB, adiantou que haverá grandes celebrações pela canonização de Anchieta, durante a assembleia-geral do episcopado em Aparecida, na primeira quinzena de maio, e nas cidades em que ele atuou como missionário: São Paulo, Rio, Vitória e Salvador. O cardeal prevê ainda que haja comemorações também nas Ilhas Canárias, onde José de Anchieta nasceu em 1534, e em Portugal, onde ele se tornou jesuíta e estudou.

Fonte..:: A Tribuna

A R9 Turismo faz o Roteiro Caminhos de Anchieta Conheça Aqui a rota pode ser feita de Peruíbe a Ubatuba SP (370 Km) ou feito fracionado por cidade.


Para mais Informações da Rota Caminhos do Anchieta



(fatos_históricos)




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Aeroporto Itanhaém: Secretaria da Aviação Civil irá definir concessão de Aeroporto dentro de 30 dias

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, informou na manhã desta terça-feira (11) ao prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio Gomes, que a questão do processo de concessão do Aeroporto da Cidade e de outros de quatro municípios paulistas será definida dentro de 30 dias. A proposta da SAC consiste em padronizar o sistema de anuências para concessões em todo o País, por meio de um novo modelo que será formatado dentro desse período.

A audiência aconteceu no gabinete do ministro, em Brasília. E serviu para discutir o andamento da anuência ao processo de concessão para gestão da iniciativa privada do Aeroporto de Itanhaém, cujo processo inclui mais quatro aeródromos do Estado. O assunto foi amplamente discutido em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb).

Além do Aeroporto Antonio Ribeiro Nogueira Júnior, de Itanhaém, estão envolvidos no processo de concessão aeródromos localizados nas cidades de Jundiaí, Campinas, Bragança Paulista e Ubatuba. Esse processo de concessão está sendo conduzido pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), em conjunto com a Agência Reguladora dos Transportes do Estado (Artesp).

A portaria que autorizava o processo de concessão havia sido publicada no dia 8 de janeiro no Diário Oficial da União, mas acabou sendo revogada cinco dias depois pela Secretaria de Aviação Civil, pasta que cuida do assunto.

Segundo o ministro, o processo de análise do documento ainda não havia sido oficialmente concluído, pois a SAC optou por padronizar o sistema de anuência para as concessões de aeroportos em todo o País, com o objetivo de garantir um equilíbrio nos modelos de gestão repassados para a iniciativa privada.

O ministro recebeu um relatório do prefeito Marco Aurélio Gomes, mostrando a importância do aeroporto no contexto socioeconômico da Região Metropolitana da Baixada Santista, bem como as últimas ações como a implantação de uma central de aviação civil e a construção de um terminal de passageiros pela Petrobras, que já utiliza o local como base de operações aéreas.

O prefeito Marco Aurélio Gomes ficou satisfeito com o retorno do assunto dado pelo ministro. “Há um interesse de se desenvolver os aeroportos. Isso é extremamente positivo e iremos acompanhar atentamente todo o desenrolar desse processo de concessão”.

NOVO TERMINAL – O Aeroporto de Itanhaém serve atualmente como base estratégica de operações aéreas da Petrobras, que investe cerca de R$ 14 milhões na construção do novo terminal, que terá capacidade para receber até 60 mil pessoas/mês. O novo prédio terá cerca de 900 metros quadrados de área, com dois pavimentos, onde funcionarão as dependências administrativas e de segurança patrimonial no piso superior, além do saguão de recepção no piso térreo e demais dependências de apoio para os funcionários. Trata-se de um terminal com características para atender o chamado serviço off-shore, que presta apoio ao trabalho desempenhado nas plataformas marítimas de exploração de gás e petróleo.



Para Passeios Turísticos em Itanhaém e Região


(turismo, transportes)


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Poluição reduz diversidade de bactérias marinhas no litoral paulista

Por..:: Noêmia Lopes
Agência FAPESP – Quanto menos poluída a água do mar no litoral de São Paulo, maior é a diversidade de bactérias marinhas. Essa foi uma das constatações de um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB/USP), após a coleta de amostras de água do mar e de plâncton na Baixada Santista, em Ubatuba e em São Sebastião.
Eles participaram de uma pesquisa, realizada entre 2010 e 2012 com apoio da FAPESP, cujo objetivo geral era caracterizar comunidades bacterianas do litoral paulista por meio de análises moleculares e genéticas.
O foco estava nos exemplares quitinolíticos – ou seja, nas bactérias que metabolizam a quitina (polissacarídeo presente no exoesqueleto de muitos organismos marinhos) e liberam carbono e nitrogênio (utilizados em processos biológicos, fisiológicos e bioquímicos ao longo de toda a cadeia alimentar).
Após as fases de coleta e análise, foram encontrados 13 gêneros de bactérias quitinolíticas na Baixada Santista, 19 em Ubatuba e 28 em São Sebastião, somando as amostras de água do mar e de plâncton (alguns gêneros foram encontrados tanto em água do mar quanto em plâncton).
Por meio de estudos anteriores realizados pelo próprio ICB/USP, os pesquisadores conheciam os níveis de poluição antrópica (pelo homem) nos três locais: alto na Baixada Santista, médio em São Sebastião e baixo em Ubatuba.
Cruzando os resultados, concluiu-se que a maior diversidade é encontrada onde há poluição baixa ou mediana. “Os microrganismos nativos de um sistema competem com outros que chegam até ele, por meio de esgotos não tratados, por exemplo. E sobrevivem os mais fortes – no caso, aqueles associados aos poluentes”, disse Irma Nelly Gutierrez Rivera, professora e pesquisadora do ICB/USP.
De acordo com Rivera, tal redução na diversidade de bactérias quitinolíticas gera preocupações em ao menos três esferas. A primeira remete aos prejuízos diretos para a cadeia alimentar marinha, que necessita do carbono e do nitrogênio liberados pela metabolização da quitina. A segunda diz respeito a perdas para uma série de processos biotecnológicos nos quais essas bactérias são aplicáveis, como controle de insetos e fungos.
Já a terceira implica em riscos relacionados à perda de biodiversidade nos ecossistemas costeiros do país. “Há espécies desaparecendo antes mesmo de serem catalogadas. Isso é ruim porque devemos saber o que é nosso e o que não é – caso, por exemplo, dos microrganismos que chegam com a água de lastro dos navios e cuja interação com as espécies locais pode dar origem a espécies patogênicas que, por sua vez, podem causar doenças para o homem, para os animais marinhos e para o próprio ecossistema”, disse Rivera.
Metodologias e desenvolvimento
Entre 2007 e 2010, Rivera coordenou uma pesquisa com Auxílio Regular da FAPESP sobre a diversidade de microrganismos marinhos na Baixada Santista, em Ubatuba e em São Sebastião.
A partir de então e até o segundo semestre de 2012, com novo projeto de pesquisa, Rivera passou a coordenar a caracterização das comunidades bacterianas nesses três locais. Ou seja, a equipe focou os estudos nas bactérias – mais especificamente nas quitinolíticas – e buscou identificá-las por meio de análises moleculares e genéticas.
Para tanto, o primeiro passo foram as coletas de amostras de água e plâncton, que duraram 20 meses em São Sebastião e dois verões em Ubatuba e na Baixada Santista. As amostras de água eram coletadas em volumes de cinco litros, dez centímetros abaixo da superfície, em frascos previamente esterilizados. As amostras de plâncton foram coletadas com rede de malha, por arraste, durante cinco minutos, nos mesmos pontos de coleta das amostras de água.
A partir de então, o estudo das bactérias quitinolíticas viáveis (que podem ser cultivadas) foi realizado em meio de cultura que continha apenas quitina como fonte de carbono e alguns sais, de modo que o meio tivesse uma composição próxima à da água do mar. As bactérias quitinolíticas foram identificadas, em nível de gênero, com o método de sequenciamento do gene 16S rRNA.
Além dessa metodologia – chamada dependente de cultivo por exigir um meio em que as bactérias possam crescer – os pesquisadores usaram recursos moleculares e fizeram a construção de bibliotecas genômicas que viabilizam o trabalho a partir dos genes (ao invés do crescimento bacteriano), conhecidos como independentes de cultivo. Para tanto, amostras de água foram filtradas e concentradas, com posterior extração do DNA total.
A construção de bibliotecas genômicas foi realizada com o uso do gene chiA, que codifica as enzimas quitinases que degradam a quitina, e da técnica de clonagem – cada sequência foi analisada por meio de pareamento com sequências disponíveis em banco de dados (GenBank).
De acordo com a pesquisadora, caracterizar comunidades bacterianas com base em análises moleculares e genéticas é importante porque permite ampliar o leque de exemplares descritos, já que nem todos são capazes de crescer nos meio de cultivo dos quais os cientistas dispõem.
No caso do estudo do ICB/USP, as duas metodologias, dependente e independente de cultivo, confirmaram que a maior diversidade de bactérias ocorre em ambientes com nível de poluição baixo ou médio.
Nos três locais estudados, o filo Proteobacteria foi o mais recorrente. Em relação aos gêneros, em amostras de água, Micromonospora predominou em Ubatuba e São Sebastião, enquantoAeromonas prevaleceu na Baixada Santista. Em amostras de plâncton, Ubatuba teve outros gêneros de bactérias, como Streptomyces e Luteimonas, enquanto as Aeromonas foram as mais encontradas em São Sebastião e na Baixada Santista.
“Para chegar ao nível das espécies, é preciso lançar mão de metodologias mais complexas”, afirmou Rivera. “Até hoje, conhecemos pouquíssimas espécies. Estudos apontam que os oceanos são os ambientes mais ricos em diversidade procariótica, com aproximadamente 3,5 x1030espécies de bactérias. Por enquanto, apenas cerca de 6 mil delas estão descritas.”
Os pesquisadores do ICB/USP farão o sequenciamento completo do genoma de ao menos uma das bactérias quitinolíticas coletadas, a fim de identificar a que espécie ela pertence. Outro desdobramento serão estudos sobre as enzimas produzidas por bactérias de ecossistemas marinhos e suas possíveis aplicações biotecnológicas.
“Estamos na etapa final das análises estatísticas e já submetemos um artigo que aguarda publicação – Impact of Anthropogenic Activity on Chitinolytic Bacteria Diversity in the Marine Environment”, disse Rivera. Além dela, duas alunas de pós-doutorado participaram dos estudos: Claudiana Paula de Souza, com bolsa da FAPESP, e Bianca Caetano de Almeida. 
Fonte..:: Agência Fapesp
(recicle suas idéias, papo de biologia)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VERGONHA: Loteamento político em UCs de São Paulo

Técnicos foram trocados por líderes de partido; presidente de fundação diz que prefere ‘gestor que saiba administrar’

Dentro da comunidade ambientalista, o descontentamento com a atual gestão da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) é crescente, beirando o intolerável. Fontes do próprio governo e da sociedade civil acusam o secretário Bruno Covas (PSDB) de promover um aparelhamento generalizado do sistema ambiental paulista, com a substituição de funcionários técnicos por indicações políticas e enfraquecimento dos mecanismos de controle e monitoramento, em favor de interesses políticos e econômicos da pasta.

Vários técnicos de carreira, com grande experiência na área, foram demitidos ou afastados de suas funções nos últimos dois anos. Os gerentes de quase todas as unidades de conservação foram trocados (alguns deles várias vezes) e, em vários casos, substituídos por técnicos de pouca experiência ou por pessoas sem qualificação na área.

“A impressão é que a secretaria foi transformada num comitê eleitoral”, diz o presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani. 

A SMA disse que a afirmação lhe causava “profunda estranheza”, e rebateu as críticas de aparelhamento por escrito, dizendo: “É possível que, com a mudança de alguns gestores, interesses tenham sido feridos e, desse modo sim, desfeito um ‘comitê’ dirigido a interesses de grupos minoritários ou de pessoas”.

O gestor indicado pela secretaria para o Parque Estadual Furnas do Bom Jesus, por exemplo, é o dentista Carlos Scandiuzzi, um político da região ligado ao PSDB. O gestor do Parque Estadual de Campos do Jordão e gerente regional para o Vale do Paraíba é o publicitário Fabiano Vanone, candidato a deputado estadual pelo PSDB em 2006 e ex-presidente da Juventude do partido em Taubaté, na região do parque. O gestor do Parque Estadual da Ilha Anchieta, Luiz Bitetti da Silva, é um advogado criminal da cidade de Cruzeiro, onde já foi duas vezes candidato a prefeito e uma, a vereador. 

“São todos cargos de confiança e que atendem aos requisitos que a gente entende necessários de conhecimento técnico e de confiança”, justificou Covas, em entrevista ao Estado. Sobre o fato de alguns deles não terem experiência em gestão ambiental, ele destacou que a secretaria publicou recentemente o Manual do Gestor, um livreto de 130 páginas, “com todas as informações necessárias, caso haja alguma dúvida”.

No caso mais recente, o engenheiro florestal João Paulo Villani, que cuidava há 25 anos do núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, foi retirado do cargo na terça-feira. No lugar dele, entrou o analista de sistemas Valdir Martimiano Dias, que dois meses antes havia sido nomeado para gerir simultaneamente três Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e o Monumento Natural da Pedra do Baú. Dias foi candidato a vereador de São José dos Campos pelo PSDB em 2000.

No início do mês, o gestor da APA Marinha do Litoral Centro, o oceanógrafo Marcos Campolim – considerado um dos técnicos mais experientes da Fundação Florestal –, foi demitido e substituído por André Alvino Guimarães Caetano, um ex-diretor de finanças do Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo e membro do Conselho Estadual de Educação. O diretor executivo da Fundação Florestal (FF), Olavo Reino Francisco, disse que Caetano é um “biólogo muito conceituado na área” e está capacitado para gerir a APA Marinha.

Questionada pelo Estado sobre a justificativa para as diversas indicações, a SMA destacou que a função de gestor abrange uma grande diversidade de tarefas, “que impõe a necessidade de um conhecimento multidisciplinar”. “Assim, a diversidade na formação profissional ao invés de ser empecilho, se mostra, em verdade, uma possibilidade de troca de experiências e soma à equipe, que passa a ter uma visão multidisciplinar dos problemas”, afirma a secretaria.

Repercussão. A saída de Campolim repercutiu negativamente na área ambiental e um abaixo-assinado foi lançado na internet para reinstituí-lo. Para a bióloga Ingrid Oberg, chefe do Ibama na Baixada Santista durante dez anos e ex-membro do Conselho Gestor da APA Marinha Litoral Centro, a troca é mais um exemplo do loteamento de cargos que vem sendo praticado na atual gestão. “Claro que influência política sempre existe em qualquer administração, mas no último um ano e meio houve um retrocesso muito grande. A coisa piorou muito”, disse Ingrid ao Estado. Campolim foi procurado, mas não quis se manifestar.

O diretor da FF defendeu as escolhas de gestores feitas durante sua gestão. “Prefiro muito mais um gestor que entenda de administração do que um técnico”, afirmou Francisco, argumentando que é mais fácil dar suporte técnico a um administrador do que ensinar um técnico a administrar. “Há unidades de conservação onde não adianta nada colocar um técnico.”

O cenário se reflete na própria cúpula da SMA, que, a exemplo de Covas, é toda formada por advogados. O secretário adjunto da pasta, Rubens Naman Rizek Junior, é um ex-presidente da Corregedoria Geral da Administração (CGA), o órgão de controle interno e apuração de irregularidades administrativas do Estado. O chefe de gabinete, Antonio Vagner Pereira, também é advogado.

Na Fundação Florestal, Francisco é delegado de polícia, também com passagem pela CGA. Abaixo dele, o atual diretor para o Litoral Sul e região do Paranapanema, Cesaltino Silva Júnior, é advogado e corretor de imóveis.

Só no ano passado, com um único decreto (número 58.234/2012), o governo estadual criou 40 cargos comissionados na FF, incluindo 26 para chefes de UCs e 14, para assessores. Com isso, o número de cargos de confiança na fundação aumentou para 105, enquanto que o de cargos concursados manteve-se inalterado, em 408. Segundo a secretaria, a criação das vagas deve-se ao aumento no número de unidades geridas pela FF, “o que implica, necessariamente, num aumento da demanda de trabalho e a necessidade de funcionários”.

“Esse aparelhamento político do sistema é o que mais preocupa”, diz o ambientalista Beto Francine, membro do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e candidato a vereador pelo PV em Ubatuba, em 2012. “Enquanto isso, as unidades de conservação estão jogadas às traças. Os palmiteiros e caçadores estão fazendo a festa.”

“A situação das UCs do Estado está tão ruim que, de coração, eu tenho vontade de chorar. Só não saio porque quem ficar no meu lugar pode não ter essa mesma preocupação. Fico para segurar o pau da barraca”, desabafa um gestor. 

Fonte..:: Estadão 





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Projeto Litoral Sustentável promove a participação da sociedade civil por meio de consultas participativas na Baixada Santista

Encontros na Baixada Santista começam no dia 12, em Itanhaém e Peruíbe, e seguem até o final do mês em Santos.

O projeto Litoral Sustentável – Desenvolvimento com Inclusão Social, iniciativa do Instituto Pólis com apoio da Petrobras, realiza em agosto Consultas Participativas nos nove municípios da Baixada Santista. Nesta fase, o projeto oferece mais uma oportunidade de participação à sociedade civil, organizações sociais e poder público, de extrema importância para a consolidação das Agendas Municipais e da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável.

As consultas terão como foco a discussão das diretrizes e ações estratégicas dos três eixos que compõem as Agendas: “Desenvolvimento Sustentável e Includente”, “Uso Sustentável das Áreas Protegidas” e “Democratização do Território”. Os conteúdos já estão sendo pactuados com a sociedade civil e poder público.

A série de encontros tem início no dia 12, com duas consultas a partir das 17h30: uma em Itanhaém, na ETEC, na Avenida José Batista Campos, 1431, Anchieta, e outra em Peruíbe, no Centro de Convenções, na Avenida São João, 545, Centro. 

No dia 13, no mesmo horário, a consulta acontece em São Vicente, na Etec Drª Ruth Cardoso, na Praça Coronel Lopes, 387, Centro. No dia 15 é a vez de Guarujá, na Faculdade Uniesp - Av. Adhemar de Barros, 820 - Vila Santo Antonio e Bertioga, no Hotel 27 – Av. Thomé de Sousa, 825 - Praia da Enseada, também às 17h30.

No dia 21, os encontros ocorrem em Cubatão e Praia Grande e os locais serão definidos em breve. A última consulta ocorre em Santos, no final do mês com local também a ser definido. Nos municípios do Litoral Norte, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba, os encontros aconteceram em julho.  
Além das consultas participativas, o público em geral pode dar suas contribuições por meio do site do projeto até o dia 10 de setembro, através do link: http://litoralsustentavel.org.br/agenda/contribua-com-a-agenda/ 

Chamada Pública - O projeto abriu uma chamada pública para levantamento das ações e projetos para a melhoria das condições sociais, econômicas e ambientais da Baixada Santista e do Litoral Norte do Estado de São Paulo. Ao promover a participação de pessoas e da sociedade civil, a iniciativa tem o objetivo de fazer um levantamento de projetos realizados ou em andamento, tanto por iniciativa da sociedade civil como do poder público, que também serão incluídos nas Agendas.

As iniciativas devem ser inscritas até o dia 20 de agosto, através do link: http://litoralsustentavel.org.br/chamadapublica/.

Agendas - A Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável e as Agendas de Desenvolvimento Sustentável para cada um dos municípios do Litoral Norte e da Baixada Santista estão sendo construídas conjuntamente a partir dos diagnósticos elaborados na primeira fase do projeto Litoral Sustentável, (disponíveis para download aqui).

Esta Agenda pretende contribuir para a atuação do Poder Público,das organizações da sociedade civil e do setor privado para o planejamento integrado das políticas públicas com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de toda a população, de forma equilibrada com o meio ambiente.

Para conhecer mais sobre o projeto, assista ao vídeo:


Confira as datas das consultas públicas do projeto Litoral Sustentável 

Itanhaém 
Data: 12/08 às 17h30
Endereço: ETEC - Avenida José Batista Campos, 1431, Anchieta

Peruíbe
Data: 12/08 às 17h30
Endereço no Centro de Convenções - na Avenida São João, 545, Centro.

São Vicente 
Data: 13/08 às 17h30
Endereço: Etec Drª Ruth Cardoso - Praça Coronel Lopes, 387, Centro.

Guarujá 
Data: 15/08 às 17h30
Endereço - Faculdade Uniesp - Av. Adhemar de Barros, 820 - Vila Santo Antonio

Bertioga
Data: 15/08 às 17h30
Endereço - Hotel 27 – Av. Thomé de Sousa, 825 - Praia da Enseada

(evento_programação, papo de biologia, recicle suas idéias)



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Festa de São Pedro Pescador 2013 - Ubatuba SP com a Tradicional Corrida de Canoas Caiçaras!!!


Festa de São Pedro Pescador terá mais de 20 apresentações musicais e Vila Caiçara
Começa nesta quarta-feira, 26 de junho, a 90ª Festa de São Pedro Pescador de Ubatuba, a mais tradicional da cidade. Completando 90 anos de história e tradição popular, o evento terá uma vasta programação de atrações, incluindo a novidade chamada “Vila Caiçara” aonde o público terá uma pequena mostra do que é a vida cultural na região.
Durante os cinco dias de festa se apresentarão seis grupos tradicionais – incluindo Baile de Fandango Caiçara, 15 bandas locais e uma apresentação principal, com Gabriel Sater. Além das atrações musicais, a Festa terá a tradicional Procissão Marítima, a eleição da Rainha dos Pescadores e a conhecida Corrida de Canoas.
A estrutura do evento conta ainda com uma Praça de Alimentação, onde os visitantes poderão saborear a famosa Tainha Assada. O destaque neste ano ficará por conta da redução de R$ 17,00 no preço do prato mais tradicional da Festa. “Foi um pedido do prefeito Maurício que o prato da Tainha tivesse um preço acessível a todos os turistas e, principalmente, moradores da cidade. Foi um trabalho de um mês junto com funcionários da colônia e fornecedores, para que conseguíssemos reduzir em 30% o valor cobrado pelo prato mais tradicional do evento, na comparação com o ano passado”, ressaltou o Secretário de Pesca, Maurici Romeo.
Para garantir a participação de toda população de Ubatuba, a Fundart também conseguiu junto à empresa de ônibus um aumento no número de ônibus e de horários nos dias do evento. A partir de hoje (26) até o próximo domingo, serão reservadas linhas especiais até à 1h30, garantindo o retorno da Festa para as Regiões Sul, Norte e Oeste da cidade.

Acompanhe abaixo a programação da Empresa Verde Bus para a Festa de São Pedro Pescador
Dias 26 e 27 de junho – Saindo do Terminal, da Rua Conceição.
·  01h30min. – Região Norte – Picinguaba divisa via Vila dos Pescadores
·  01h30min. – Região Sul – Tabatinga via Sertão da Quina
·  01h30min. -Região Oeste – Horto via Ipiranguinha
Dias 28, 29 e 30 de junho – Saindo do Terminal, da Rua Conceição.
Região Norte
·  01h30min. – Bairros do Puruba, Sertão do Ubatumirim e Almada.
·  01h40min. – Picinguaba Divisa via Vila dos Pescadores
Região Sul
·  01h30min. – Bairros do Rio Escuro, Corcovado e Fortaleza.
·  01h40min. – Tabatinga viaSertão da Quina
Região Oeste
·  01h30min. – Ipiranguinha
·  01h40min. – Horto via Ipiranguinha

A Festa de São Pedro Pescador
Histórico
A comemoração ao santo padroeiro dos pescadores, em Ubatuba, teve inicio no dia 29 de junho de 1923, às 10:00 horas. Foi numa sexta-feira ensolarada, quando o padre caiçara, Francisco dos Passos, celebrou a missa em altar improvisado sobre balsa confeccionada a partir de seis canoas amarradas umas às outras.
As embarcações, todas de propriedade do Senhor Antonio Atanásio, tinham os nomes de: Corcovado, Carona, Guarandí, Madalena, Flor do Mar e Guapuruvu. O improvisado altar foi fundeado a trinta metros da praia do Cruzeiro em frente ao Casarão do Senhor Gabriel Costa, onde é hoje a Praça Capricórnio (em frente ao Aeroporto “Gastão Madeira”).
Não havia, na época a imagem de São Pedro. Após 19 anos, em 1942, foi doada pelo padre alemão Hans Beil.
Antecedentes
Antes, as comemorações de S. Pedro eram realizadas nas várias praias ao longo da costa. Na cidade ocorria a novena, rezava-se durante 9 noites até o dia de São Pedro, 29 de junho. Não faltava a “alvorada”, procissão pelas ruas, com pessoas conduzindo o “fiofó” ou “fifó”, presa a um bambu, embebida com azeite de nogueira.
Após a “Alvorada”, era levantado o mastro de São Pedro, diante de uma fogueira, onde a criançada lançava galhos verdes de abricoeiro possibilitando uma sequência de estalos.
Entre os fogos, havia o “rojão de rabo”, utilizando flechas de guapuruvu. Jango Teixeira, avô do compositor e cantor Renato Teixeira, era quem detinha a arte de confeccionar esses rojões.
Após a missa, o povo se juntava ao lado da Igreja Matriz para o leilão, com as prendas doadas pela comunidade: caixa de goiabada, litro de vinho, bolo de mandioca, doces, frangos, patos, tainhas, etc.
“Até o inicio dos anos 60, a louvação a São Pedro acontecia também em frente aos ranchos de canoas”, segundo o Sr. Manoel Hilário Filho, pescador nascido em 1908.
Os pescadores, ao cercarem as tainhas, retiravam de cada cento uma “tara” (tainha maior) e doavam ao Santo. No final da tarefa era feito um pequeno leilão e com o resultado compravam rojões e no dia 29, ao meio dia, o sino da Igreja Matriz e das capelas dos bairros repicavam e espocavam rojões na frente dos ranchos, com canoas e tralhas de pesca do lado de fora pra para saudar São Pedro Pescador.
A Procissão Marítima
A Procissão Marítima, teve inicio em 29 de junho de 1954, com poucos barcos mas número grande de canoas. Novidade, o povo se aglomerou na barra do Rio Grande, acenando com lenços brancos, enquanto o foguetório anunciava a saída do andor de São Pedro conduzido pelo barco Iara, do Senhor Freitas.
Com barcos todos enfeitados com folhas de bambu, coco “pindova” e com bastante bandeiras de papel colorido a procissão se firmou. Hoje, o dia 29 de junho é feriado municipal e São Pedro é conduzido em procissão da Igreja Matriz até a barra do Rio Grande, onde, o santo é colocado no barco que lidera o cortejo marítimo, baía de Ubatuba afora, com a Bênção dos Anjóis, realizada pelo pároco, pedindo ao Santo, pescaria farta naquele ano. É momento alto da procissão.
Rainha Dos Pescadores
A partir de 1962 foi agregado à festa, o concurso da Rainha dos Pescadores, as barraquinhas, dança de quadrilha, etc. O concurso, desde seu primeiro momento, ganhou logo prestígio.
Barraca da Tainha
Em 1977 foi criada a chamada Barraca da Tainha, chegaram as entidades filantrópicas (com comidas típicas) mais apresentações de grupos de congada, xiba, música sertaneja, etc.,com palco para esses “shows”.
Ponto alto foi a Procissão Marítima que reuniu mais de 80 embarcações e a 1º Missa Campal, no morro da Prainha, celebrada pelo Frei Alberto Bissoli.

A Festa de São Pedro Pescador
Foi realizada nos locais: Ilha dos Pescadores, na Praça da Matriz, Praça de Esportes (antiga) na Av. Iperoig, junto ao Cruzeiro; na Praia do Perequê-Açú (1968) e Aeroporto. Desde 2007 a festa passou a ocupar a Praça de Eventos na Av. Iperoig, ganhando maior espaço e conforto. Em 2009 reuniu público de mais de 50 mil pessoas em seus cinco dias de realização.
Com a criação da FUNDART – Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, em 1987, a instituição passou a organizar a festa, promovendo inclusive a corrida de canoas entre os pescadores e o levantamento de mastro com efígie de São Pedro, na hora da missa.
(evento_programação)


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Diagnóstico Urbano e Socioambiental Participativo - Litoral Sustentável


Texto de ..:: Nanci Corbioli 

Desenvolvido pelo Instituto Pólis e abraçado pela Petrobrás, o projeto Litoral Sustentável - Desenvolvimento com Inclusão Social tem por objetivo inicial produzir um diagnóstico urbano e socioambiental participativo dos 13 municípios da Baixada Santista e do litoral norte de São Paulo, que somam 2 milhões de habitantes e PIB superior a 45 bilhões de reais.

Áreas de monitoramento da expansão urbana
Fontes: Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, 2010; Ibama, 2011; Mosaico SRTM, 2011; Google Earth, 2012


O mapeamento servirá de base para a segunda etapa da iniciativa, que prevê a participação do Instituto Pólis, dos governos municipais e da sociedade civil organizada na elaboração de propostas de desenvolvimento sustentável para cada cidade e um programa integrado para a região, para a qual está previsto grande aumento populacional nos próximos anos.

Esses programas devem implicar ações estruturantes, como a criação de um centro tecnológico para a qualificação de mão de obra ligada à cadeia de gás e petróleo, ou ainda um plano de manejo de parques, especialmente o da serra do Mar, para possibilitar atividades de turismo sustentável e de subsistência para as comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas e caiçaras).

A motivação do projeto vem na esteira de transformações em curso ou previstas para essa área do litoral paulista, tais como a exploração do pré-sal, a ampliação do porto de Santos ou a implantação do VLT na região central da Baixada Santista. “Não estamos pensando no impacto que isso terá, mas nas dinâmicas decorrentes de todos esses processos”, esclarece a arquiteta Danielle Klintowitz, coordenadora da área de urbanismo e meio ambiente do Litoral Sustentável.

Iniciado em outubro de 2011, o levantamento de dados já foi concluído. Segundo a coordenadora, o próximo passo é aprofundar as discussões para elaborar propostas de desenvolvimento regional e municipais e uma agenda comum para as cidades, o que implica o compromisso de longo prazo por parte dos governantes.

“É a primeira vez que se pensa a região como um todo. As ações anteriores vieram de cima para baixo e os municípios não se reconhecem nelas. De Peruíbe a Ubatuba, há processos e leis muito diferentes. Bertioga, por exemplo, está situada na Baixada Santista, mas suas dinâmicas são muito mais parecidas com as do litoral norte”, diz Danielle.

O diagnóstico focou aspectos variados, como urbanismo e ocupação do território, demandas e políticas habitacionais, legislação e desenvolvimento econômico, entre várias outras frentes.

A leitura dos indicadores aponta diferentes problemas e demandas a serem enfrentados pelos municípios e as expectativas da população no que que diz respeito a uso sustentável das áreas ambientalmente protegidas, dependência do veranismo, ampliação do porto e extração de gás em São Sebastião, pesca artesanal, ampliação do porto de Santos, extração do pré-sal, mobilidade regional e o tratamento dado aos resíduos sólidos.

Os resultados mostram que o litoral norte tem hoje a mesma dinâmica da Baixada Santista da década de 1970 e isso permite antecipar fatores decorrentes do crescimento.

“Existem janelas de oportunidade que devem ser aproveitadas, como novos prefeitos iniciando mandatos e planos diretores municipais em revisão. É o momento para juntar esses planos, buscar contradições entre eles e identificar os pontos em que um pode ajudar o outro”, afirma Danielle.
A análise dos dados detectou que muitos dos problemas locais apresentam origem regional e podem ter soluções nesse âmbito, tais como deficiências de mobilidade ou de segurança pública e oferta de formação especializada para trabalhadores.

“Em Cubatão, existe um polo petroquímico com mais de 20 empresas que necessitam de trabalhadores de alta qualificação, ao mesmo tempo que 40% da população da cidade está desempregada por falta de formação profissional”, comenta Danielle.

Também foram apontadas áreas sem serviços de água e esgoto e a ausência generalizada de locais para destinação do lixo, que precisa subir a serra de caminhão para ser descartado em cidades da Região Metropolitana de São Paulo e do vale do Paraíba.

Outro aspecto identificado pelo diagnóstico é que, na média, 64,23% do território da região está dentro de áreas de preservação ambiental. Ao mesmo tempo, as altas taxas de crescimento populacional vêm causando impactos imobiliários e levando a urbanização cada vez para mais perto dos locais a serem preservados.

A precariedade habitacional também é um ponto crítico, e o déficit regional é de mais de 94 mil domicílios. Há grande concentração de habitações de uso ocasional, aproximadamente 50% do total.


Normalmente elas estão junto à orla e dispõem de maior cobertura de infraestrutura urbana, enquanto os domicílios de uso permanente são mais interiorizados e carentes de serviços.

Para mais informações, acesse www.litoralsustentavel.org.br.


Fonte..:: Publicada originalmente em PROJETODESIGN (Edição 396 Fevereiro de 2013) / ArcoWeb

(recicle suas idéias, turismo)







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