Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

“Cubatão Acessível” envolve um conjunto inédito de iniciativas

Com a assinatura de várias Ordens de Serviço (OSs) destinadas a ampliar o processo de acessibilidade no Município e da adesão oficial à Campanha “Acessibilidade, siga essa idéia” — do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presidência da República — foi lançado segunda-feira, dia 19, o programa “Cubatão Acessível”.

A iniciativa, inédita na região, significa a intensificação de um processo já iniciado na Cidade, de enfrentamento “deste grande passivo social, que é a falta de inclusão social e acessibilidade às pessoas com necessidades especiais”, explicou a prefeita Marcia Rosa de Mendonça Silva.

As OSs referem-se à contratação das obras de instalação de elevadores no saguão no Paço e nas escolas municipais com dois andares; e ao início da implantação da Rota Acessível na Avenida 9 de Abril, primeira via da Cidade a ser totalmente adaptada para uso de pessoas com deficiências, dotada de semáforo sonoro, piso podotáctil direcional, rampas, guarda-corpo e calçadas rebaixadas e telefone TDD.

A solenidade ainda foram assinadas Ordens de Serviço visando à criação de um curso de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), para em um ano capacitar servidores públicos de todos os setores, em especial os profissionais da Educação; e a contratação de profissionais especializados em LIBRAS, para atuarem como intérpretes em todos os eventos públicos.

Também foi oficializada a criação do Comitê Gestor de Inclusão da Pessoa com Deficiência, no Município, formado por representantes das secretariais de governo, visando à adequação do Código de Obras da Cidade ao Decreto Federal nº 5.296/2004, que trata da acessibilidade.

Realizado no saguão do Paço, o evento desta segunda-feira reuniu munícipes com necessidades especiais e dirigentes de entidades que representam seus interesses, como o vice-presidente do Conade, Isaias Dias, que destacou a importância da iniciativa adotada por Cubatão, lembrando que ampliar a acessibilidade é uma medida benéfica não apenas às pessoas com deficiência — que hoje representam 14,5% da população brasileira —, “mas também às crianças, aos idosos e àqueles temporariamente incapacitados. Além disso, é uma demonstração de que a nossa sociedade respeita e promove a cidadania”.

Na abertura do evento, coube ao secretário municipal de Planejamento, Adalberto Ferreira, apresentar as providências já adotadas por esta Administração na promoção da acessibilidade: 20 ônibus adaptados no sistema de transporte coletivo (aumento de 700% da frota acessível); início da implantação de rampas, acessos e banheiros adaptados em escolas (as unidades com dois andares ganharão elevadores); aquisição de livros em Braille e cadernos de pauta ampliada; instalação de mais de 1km de calçadas com piso podotáctil direcional; e implantação de rampas, guarda-corpo e rebaixamento de calçadas na região central do Município.

Para Wolmar de Oliveira, presidente da Associação Cubatense de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, um dos oradores do dia, “para ter acessibilidade, tem de haver sensibilidade. Não basta a prefeita, apenas, estar empenhada nisso. É preciso que toda a sua equipe, todos os secretários trabalhem nesse sentido”.

Também falou a vereadora Nega Pieruzzi, que preside a Casa da Esperança de Cubatão, com elogios à iniciativa da Prefeitura e lembrando que “ninguém está livre de, num revés da vida, se tornar uma pessoa deficiente”. Finalizando, a prefeita Marcia Rosa garantiu: “O que estamos fazendo aqui, hoje, é apenas o começo de um longo trabalho”.

Participaram da solenidade os secretários Benito Santiago (Administração e Indústria, Comércio, Porto e Desenvolvimento), José Eduardo Limongi (Negócios Jurídicos), René Castro Fernandes (Esportes), Erenita Barbosa (Assistência Social), Fernando Alberto Henriques Junior (Ação de Governo), Patrícia Campinas (Cultura e Turismo), Wagner Moura (Obras, Habitação e Serviços Públicos), Fábio Inácio (Educação), Edgard Brandão Junior (Finanças), Victor Lovecchio (Procurador Geral), Vandejacson Bezerra (Saúde) e José Carlos Ribeiro dos Santos (presidente da Cursan). Também estiveram presentes os vereadores Paulo Tito Farder, José Aparecido dos Santos, Dedinho, e José Antonio D’Abrio, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Texto: Oswaldo de Mello - MTb 10.572
Foto: Dílson Mato Grosso

Fonte..:: Prefeitura Cubatão

(turismo adaptado)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Turismo adaptado é tema de livro

Lançamento acontecerá entre os dias 15 e 18 de abril no Centro de Exposições Imigrantes
Dadá Moreira, um dos responsáveis pelo atual foco da Adventure Sports Fair na questão da acessibilidade, lançará o livro Turismo de Aventura Especial: História do Turismo de Aventura Adaptado na feira Reatech (Feira Internacional de Tecnologias de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade), que acontecerá entre os dias 15 e 18 de abril no Centro de Exposições Imigrantes.

Na obra, Dadá conta como a superação de limites em contato com a natureza tornou-se o principal meio de reintegração social e reabilitação na luta contra sua deficiência e como “Aventura Especial”, mais que o nome da ONG, passou a denominar um novo segmento turístico, hoje tido pelas políticas do Ministério do Turismo como prioritário para o desenvolvimento e promoção nacional e internacional. Na segunda parte, traz um guia ensinando como atender e adaptar as atividades de aventura.

Desde sua primeira edição a Adventure Sports Fair se preocupa com a inclusão de pessoas com deficiência nos esportes de aventura. Em 2005 conheceu o trabalho da ONG Aventura Especial e, desde então, apóia seu projeto de acessibilidade.

No último ano, a feira realizou diversas ações para facilitar a visitação de deficientes, tais como entrada preferencial, bilheterias com balcões mais baixos para cadeirantes, mesas apropriadas na praça de alimentação, banheiros adaptados, vagas reservadas no estacionamento, telefones acessíveis, serviço de táxi adaptado e intérpretes de libras em horários determinados. Além disso, piso tátil alerta/direcional foi utilizado para indicar a presença de mapas táteis.

O evento contou, também, com sinalizações em braile, mostra de equipamentos apropriados, como telefones para surdos (TPS) e despertadores, e áreas às ONGs relacionadas ao tema. Por fim, houve a adaptação de algumas atividades, criando a tirolesa acessível, o caminho de trilha para cadeirantes, os passeios de charrete e bike adaptados e o sorteio de curso de navegação para treking.

Mais informações sobre a ONG no site http://www.aventuraespecial.org.br/
Fonte..:: Adventure Fair
(turismo adaptado)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Turismo Adaptado: Maceió ganha a primeira Jangada Acessível do Brasil

A jangada acessível tem 1,90 de comprimento e 2,50 de largura e pode comportar até dois deficientes físicos com a cadeira de rodas, com acompanhante.

A primeira jangada acessível do Brasil partiu para o mar da Pajuçara nesta quarta-feira (dia 3), às 11h, rumo às piscinas naturais. A bordo da embarcação, os alagoanos Luiz Cavalcante e José Batista, cadeirantes que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de conhecer o maior cartão postal da capital alagoana, com segurança e conforto.

Jangada acessível é a primeira do país Foto..:: Semptur.

“Estou emocionado em conhecer as piscinas naturais, e mais ainda porque os portadores de necessidades especiais agora contam com uma jangada adaptada para acesso ao lazer”, explicou Batista.

O projeto da Jangada Acessível, desenvolvido pelo o arquiteto Jorge Luiz, foi idealizado dentro da disciplina de Ergonomia, que disponibiliza ferramentas metodológicas para o desenvolvimento do projeto, que também conta com apoio logístico da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur), da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).

O presidente da Adefal, Luiz Carlos Santana, considerou que o projeto é uma conquista de cidadania. “As piscinas naturais são conhecidas nacionalmente, e agora, com esse equipamento, tornam-se acessíveis também para os portadores de necessidades especiais, que têm mais essa opção de lazer”, disse Luiz Carlos. Segundo ele, o apoio da Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, foi essencial para dar o suporte legal ao projeto. “Nossa próxima tarefa é conseguir novos parceiros para construir mais três jangadas”, disse ele.

A turista carioca Luiza Cantuário, que fazia o passeio às piscinas pela terceira vez com seus filhos, considerou o projeto da jangada fantástico. “Quando chegar ao Rio de Janeiro, vou mostrar fotos da jangada acessível de Maceió na escola. Seria ótimo que na minha cidade também tivesse uma jangada assim para democratizar o lazer”, disse Luíza.

Foi o pescador e carpinteiro Sidney Cícero da Silva, conhecido como Dinho, quem construiu a jangada, e ele levou a família para conferir o resultado. “Antes, muitos deficientes tinham medo de fazer o passeio. Em alguns casos era preciso amarrar a cadeira no barco. Agora eles fazem o passeio na sua própria cadeira, com segurança”, diz ele.

Para a secretária Claudia Pessôa, da Semptur, a jangada acessível é uma conquista para os portadores de necessidades especiais. “Estão de parabéns todos os que contribuíram com esse projeto, pelo sucesso da jangada acessível, que foi noticia até em sites nos EUA”, disse ela.
A jangada acessível tem 1,90 de comprimento e 2,50 de largura e pode comportar até dois deficientes físicos com a cadeira de rodas, com acompanhante. Na construção da jangada foram utilizadas as madeiras de pequi, jaqueira, maçaranduba e igapó.

Fonte..:: Prefeitura de Maceió / Ecoviagem

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Turismo Adaptado: Programa Praia Acessível na Baixada Santista

Cadeira de rodas anfíbia auxilia pessoas com deficiência na praia.

O governador José Serra participou nesta segunda-feira, 15, na Praia Grande, Baixada Santista, do lançamento do Programa Praia Acessível. A iniciativa da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência vai disponibilizar cadeiras de rodas anfíbias em cidades do litoral, garantindo o pleno acesso das pessoas com deficiência às praias paulistas. Também participaram do lançamento do Praia Acessível a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Battistella, e o Coordenador de Acessibilidade da Secretaria, Marco Pellegrini.

"O Programa Praia Acessível visa facilitar o acesso de pessoas com deficiência física ao mar. A secretaria que cuida do deficiente físico projetou uma cadeira especial para isso, que não afunda na areia, que flutua e que precisa, naturalmente, de uma acompanhante", disse José Serra. “O programa vai funcionar inicialmente na Ilha Bela, em Santos e na Praia Grande. E pouco a pouco, em todas as praias. No limite, vamos entregar mil cadeiras – cem até a semana que vem. Esse é um programa que começou em dezembro, quando tivemos a idéia. Ele é mais um aspecto da grande batalha que estamos fazendo em São Paulo para dar as pessoas com deficiência melhores condições de vida e cidadania”, completou o governador.

Entre os dias 15 de fevereiro e 31 de março, a Secretaria disponibilizará cadeiras de rodas anfíbias nas cidades de Santos, Praia Grande e Ilha Bela. O serviço ficará disponível de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Em Santos, o posto de atendimento ficará no Canal 3; em Ilha Bela, na Praia do Perequê, próximo à Rua Armando da Silva Pinto, e em Praia Grande em frente à estátua do Netuno entre as Avenidas Vicente de Carvalho e Avenida Oceânica Amabile.

Para utilizar as cadeiras de rodas, é necessário apresentar os documentos do usuário e acompanhante, além de preencher um Termo de Responsabilidade. O serviço fica disponível em função da boa condição do mar.Para atender a demanda, cada posto irá contar com uma equipe de três pessoas, as quais irão orientar e auxiliar a entrada e saída do mar com as cadeiras de roda anfíbias.

O equipamento só pode ser utilizado com acompanhamento facilitador ou acompanhante, independentemente da condição física do usuário. A cadeira possui rodas largas para evitar o afundamento na areia e dispõe de uma barra para auxiliar a movimentação na areia ou entrada e saída da água.

Após diversos testes com o protótipo da cadeira, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pretende, em um primeiro momento, encomendar 100 equipamentos, que serão entregues aos municípios litorâneos. Os critérios para os municípios receberem a cadeira de rodas anfíbia ainda serão definidos pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O primeiro item é a praia oferecer condições mínimas de acessibilidade, rampas, piso tátil, vagas específicas, banheiros acessíveis e postos de salvamento.O país tem hoje 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Esse número representa 14,5% da população brasileira.

Fonte..:: Portal Governo do Estado

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

USP lança centro de treinamento de cães-guia

Por..:: Helena Dias

Veja como são preparados os cachorros que guiam pessoas com deficiência visual.

Quando pensamos em algumas profissões, sempre há aquelas consideradas nobres. No mundo animal, os bichos também exercem trabalhos que ajudam muito a vida dos humanos.
Foto por Getty Images
Há cavalos que puxam carroça, cães que pastoreiam o rebanho, cachorros farejadores que acham pessoas desaparecidas e até drogas. É difícil classificar qual das profissões animais é a mais nobre, mas com certeza o trabalho de cão-guia está na lista dos comoventes.

Estes cães, treinados para guiar pessoas com deficiência visual, já até ganharam espaço nas telas da TV, como na novela global Caras & Bocas. A atriz Danieli Haloten, que tem deficiência visual, interpreta Anita e é guiada pelo labrador Higgans. A verdade é que pouca gente já parou para pensar como é a vida desses cães. Eles são dedicados ao trabalho e responsáveis por manterem os donos longe de perigo.

Pensando na eficiência dos cães-guia e na necessidade dos deficientes, a FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP) e a Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência se uniram para criar o Centro de Treinamento de Cães-Guia. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2010 e o centro deverá funcionar em um terreno perto da faculdade, doado pela reitoria da USP.

Segundo Denise Fantoni, coordenadora do projeto e professora da FMVZ, o centro, além da criação e treinamento de cães-guia para cegos, definirá parâmetros em relação ao bem-estar do cão e também métodos de treinamento.

As raças escolhidas para o treinamento são labrador e golden retriever, pois possuem grande habilidade para a função de guia. Os animais serão adquiridos por meio de doações de canis particulares, credenciados e com controle de doenças.

Inicialmente, o projeto espera formar 30 cães ao ano para os portadores de deficiência visual. No futuro, a professora cogita a hipótese de compra de filhotes, conforme o desenvolvimento do projeto.

Cães-guia serão doados aos deficientes visuais
Segundo Maria Fernanda Rizzo, estudante envolvida no projeto, treinar um cão para a função de guia, desde o nascimento até a graduação, não é nada barato para a escola.

- O treinamento está avaliado em aproximadamente R$ 25 mil. Por ser um custo muito alto, é interessante a parceria com grandes empresas interessadas no patrocínio desses cães.

Para os deficientes, os cachorros serão encaminhados gratuitamente e os custos serão os mesmos de qualquer cão de estimação, como ração, visitas regulares ao veterinário e higiene. A família adotiva será selecionada pela a Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e antes de ser doado definitivamente, o cão passará por um processo de socialização com toda a família por cerca de 12 meses.

- Sendo o Centro de Estudos do Cão-Guia uma iniciativa da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo os custos veterinários serão subsidiados pela própria faculdade. Além disso, possíveis parcerias com empresas do mercado veterinário estão sendo estudadas a fim de diminuir os custos de manutenção do animal, por exemplo.

Denise acredita que o período de adaptação com a família fornecerá ao animal a possibilidade de se socializar com pessoas e locais, além de crescer num ambiente caseiro. Os filhotes serão visitados mensalmente por um membro do centro, para verificar o desenvolvimento do animal.

Após o primeiro ano com a família, o cão é encaminhado ao Centro, onde passará por um adestramento intensivo, específico para guia de cegos. Nessa etapa, o animal será avaliado permanentemente por treinadores qualificados (não apenas adestradores) e avaliados clinicamente por veterinários da FMVZ. O treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal.

Depois de treinado, um cão-guia pode trabalhar até os 10 anos de idade. No entanto, Maria Fernanda afirma que, para o trabalho do bicho continuar eficaz, a saúde e qualidade de vida devem ser avaliadas por um veterinário regularmente. O bicho poderá ser "aposentado" antes de atingir essa idade por motivos de saúde e comportamento.

A estudante diz que, teoricamente, depois do treinamento o cão já está apto a guiar. No entanto, caso o dono acredite que o animal não está trabalhando com todo seu potencial, poderá ser necessário um treinamento adicional envolvendo o deficiente visual e o cachorro.

Denise lembra que, hoje, existem no Brasil cerca de 16 milhões de cegos, e que a importância do Centro está em não se limitar a fornecer cães-guia a deficientes visuais, mas em criar um projeto que envolva a Universidade, o governo e, principalmente, a sociedade.

Mais informações: Os interessados em ser uma família acolhedora de um futuro cão-guia devem contatar o Centro de Estudos do Cão-Guia do Estado de São Paulo pelo telefone (11) 3091-1232.

Fonte..:: R7

( turismo adaptado )

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Curso Acessibilidade para Deficientes Visuais em Espaços de Educação Cultural e Patrimonial

Abertas as inscrições para o Curso Acessibilidade para Deficientes Visuais em Espaços de Educação Cultural e Patrimonial , que acontece 9 e 10 de novembro de 2009, no Auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo.

O curso visa oferecer formação prática e teórica sobre as possibilidades de inclusão das pessoas com deficiência em espaços culturais e patrimoniais, fomentar debates e idéias que viabilizem a acessibilidade às manifestações culturais.

O Auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos fica na Rua Doutor Diogo de Faria, 558 Vila Clementino São Paulo/SP.

Inscrições: http://www.fundacaodorina.org.br/FDNC/email_mkt/encontro_acess/ficha_de_inscricao.doc.
A ficha preenchida deve ser enviada para viviane.sarraf@fundacaodorina.org.br.

A taxa deve ser depositada na conta corrente: BRADESCO AG 0548 , CC 105.122-9. O comprovante identificado com nome e o nome do curso deve ser enviado por e-mail ou Fax (11) 5087 0977.

Investimento: R$ 120,00 e R$ 60,00 (estudantes e professores).
Carga Horária: 12h.
Benefícios: Apostila acessível em CD-ROM e certificado.

Fonte..:: Boletim eletrônico IPHAN nº 279 - ano 6 - 05/11/2009

(turismo adaptado)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Coluna Turismo Adaptado: Acessibilidade

Acessibilidade diz respeito a locais, produtos, serviços ou informações efetivamente disponíveis ao maior número e variedade possível de pessoas independente de suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Isto requer a eliminação de barreiras arquitetônicas, a disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos (Guia de Acessibilidade Urbana: CREA Minas Gerais).
O assunto está cada dia mais presente nas nossas vidas, pois acessibilidade não interessa apenas às pessoas com necessidades permanentes, mas também aos idosos, obesos, gestantes, carrinho de bebê e tantas outras pessoas que têm sua mobilidade comprometida temporariamente.

É Citado no Código de Ética do Turismo:
“Turismo, Instrumento de Desenvolvimento Individual e Coletivo. As atividades turísticas devem respeitar a igualdade entre homens e mulheres, devem tender a promover os direitos humanos e, especialmente, os particulares direitos dos grupos mais vulneráveis, especificamente as crianças, os idosos, os deficientes, as minorias étnicas e os povos autóctones.”

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Coluna Turismo Adaptado: Jardim Sensorial

Segundo dados obtidos com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas portadoras de deficiência visual no Brasil seria hoje estimado em aproximadamente 750.000 pessoas. Esse número serve apenas como base, uma vez que não existe estatística oficial sobre deficiência em nosso país. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1991, havia 1.668.654 pessoas com necessidades educacionais especiais – PNEEs (1,15% da população) e segundo levantamento estatístico do MEC em 1997 somente 334.507 (2%) recebiam algum tipo de atendimento.

O papel de um jardim sensorial num jardim botânico transcende o espaço terapêutico e se ancora na inclusão social da pessoa com deficiência. Apesar do conceito de inclusão ser amplamente adotado a sua vivência prática não tem sido respeitado. Uma instituição governamental com um espaço público não pode se furtar a dar respostas e se modificar frente às necessidades de integrantes da sociedade.

Através de metodologia participativa e dialogal a Michelin (patrocinador do projeto) investiu em atividades lúdicas, voltadas para a integração entre as pessoas com deficiência visual - público-alvo, e os demais freqüentadores do Jardim Botânico. Promove encontros, apresentações culturais, oficinas de plantio, e a concorrida visita guiada pelos deficientes visuais.


Para que fosse implantada essa agenda de eventos fez-se necessária a recuperação das instalações do Jardim Sensorial. Assim, os canteiros foram refeitos utilizando plantas medicinais e aromáticas selecionadas por técnicos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (lista de plantas), repintura das muretas e piso, troca dos corrimões utilizando bambus, e a confecção de todas as placas de identificação e em braile.

Objetivo geral do Investimento
Refazer e manter os canteiros assim como promover atividades mensais visando o deficiente visual e sensibilização com o público em geral.

Objetivos Específicos
- Criar oportunidades de integração social;
- Recuperação dos canteiros;
- Manutenção de toda a área;
- Programar atividades educacionais e socioambientais mensais com visitas guiadas;
- Implementar um programa de educação socioambiental como oficinas práticas, como forma de inclusão social, visando a construção ou o fortalecimento de uma conduta ecologicamente responsável e cidadã;
- Levantar dados dos recursos educacionais e ambientais existentes que possibilitam a pessoa com deficiência visual formas de acesso à informação e com isso facilite a integração/inclusão social na sociedade.

Fonte.: Jardim Botânico Rio de Janeiro.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Barraca Adaptada - Barraca para Cadeirante: Cadeirante pode acampar sim!!!!!!

Quem disse que cadeirante não pode desfrutar do mesmo conforto do que os “não-cadeirantes”?
Pesquisando no google, achei esta interessante barraca destinada primeiramente a cadeirantes aventureiros.

Nunca havia visto algo parecido no Brasil (até então ao menos), mas achei a idéia muito válida… claro que muitos campings Brasileiros não pensam nos cadeirantes na hora de planejar a infra-estrutura dos locais onde ficam as barracas, mas este produto já é um indício de que há uma luz no fim do túnel.

O Produto, que particularmente achei muito bonito, possue a porta principal maior, justamente para permitir a entrada integral do cadeirante e sua parceira (cadeira de rodas) e até de um cão-guia como pude entender do site onde busquei a informação. Ela ainda conta com um amplo espaço interno para poder acomodar as “manobras” do ocupante, especialmente no próprio traslado da cadeira ao local de dormir… Grande Sacada da Eureka!

Mais uma possibilidade de destinarmos com qualidade o turismo adaptado.

Mais informações..::  Eurekatent

(turismo adaptado, ecoturismo)


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