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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

USP lança centro de treinamento de cães-guia

Por..:: Helena Dias

Veja como são preparados os cachorros que guiam pessoas com deficiência visual.

Quando pensamos em algumas profissões, sempre há aquelas consideradas nobres. No mundo animal, os bichos também exercem trabalhos que ajudam muito a vida dos humanos.
Foto por Getty Images
Há cavalos que puxam carroça, cães que pastoreiam o rebanho, cachorros farejadores que acham pessoas desaparecidas e até drogas. É difícil classificar qual das profissões animais é a mais nobre, mas com certeza o trabalho de cão-guia está na lista dos comoventes.

Estes cães, treinados para guiar pessoas com deficiência visual, já até ganharam espaço nas telas da TV, como na novela global Caras & Bocas. A atriz Danieli Haloten, que tem deficiência visual, interpreta Anita e é guiada pelo labrador Higgans. A verdade é que pouca gente já parou para pensar como é a vida desses cães. Eles são dedicados ao trabalho e responsáveis por manterem os donos longe de perigo.

Pensando na eficiência dos cães-guia e na necessidade dos deficientes, a FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP) e a Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência se uniram para criar o Centro de Treinamento de Cães-Guia. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2010 e o centro deverá funcionar em um terreno perto da faculdade, doado pela reitoria da USP.

Segundo Denise Fantoni, coordenadora do projeto e professora da FMVZ, o centro, além da criação e treinamento de cães-guia para cegos, definirá parâmetros em relação ao bem-estar do cão e também métodos de treinamento.

As raças escolhidas para o treinamento são labrador e golden retriever, pois possuem grande habilidade para a função de guia. Os animais serão adquiridos por meio de doações de canis particulares, credenciados e com controle de doenças.

Inicialmente, o projeto espera formar 30 cães ao ano para os portadores de deficiência visual. No futuro, a professora cogita a hipótese de compra de filhotes, conforme o desenvolvimento do projeto.

Cães-guia serão doados aos deficientes visuais
Segundo Maria Fernanda Rizzo, estudante envolvida no projeto, treinar um cão para a função de guia, desde o nascimento até a graduação, não é nada barato para a escola.

- O treinamento está avaliado em aproximadamente R$ 25 mil. Por ser um custo muito alto, é interessante a parceria com grandes empresas interessadas no patrocínio desses cães.

Para os deficientes, os cachorros serão encaminhados gratuitamente e os custos serão os mesmos de qualquer cão de estimação, como ração, visitas regulares ao veterinário e higiene. A família adotiva será selecionada pela a Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e antes de ser doado definitivamente, o cão passará por um processo de socialização com toda a família por cerca de 12 meses.

- Sendo o Centro de Estudos do Cão-Guia uma iniciativa da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo os custos veterinários serão subsidiados pela própria faculdade. Além disso, possíveis parcerias com empresas do mercado veterinário estão sendo estudadas a fim de diminuir os custos de manutenção do animal, por exemplo.

Denise acredita que o período de adaptação com a família fornecerá ao animal a possibilidade de se socializar com pessoas e locais, além de crescer num ambiente caseiro. Os filhotes serão visitados mensalmente por um membro do centro, para verificar o desenvolvimento do animal.

Após o primeiro ano com a família, o cão é encaminhado ao Centro, onde passará por um adestramento intensivo, específico para guia de cegos. Nessa etapa, o animal será avaliado permanentemente por treinadores qualificados (não apenas adestradores) e avaliados clinicamente por veterinários da FMVZ. O treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal.

Depois de treinado, um cão-guia pode trabalhar até os 10 anos de idade. No entanto, Maria Fernanda afirma que, para o trabalho do bicho continuar eficaz, a saúde e qualidade de vida devem ser avaliadas por um veterinário regularmente. O bicho poderá ser "aposentado" antes de atingir essa idade por motivos de saúde e comportamento.

A estudante diz que, teoricamente, depois do treinamento o cão já está apto a guiar. No entanto, caso o dono acredite que o animal não está trabalhando com todo seu potencial, poderá ser necessário um treinamento adicional envolvendo o deficiente visual e o cachorro.

Denise lembra que, hoje, existem no Brasil cerca de 16 milhões de cegos, e que a importância do Centro está em não se limitar a fornecer cães-guia a deficientes visuais, mas em criar um projeto que envolva a Universidade, o governo e, principalmente, a sociedade.

Mais informações: Os interessados em ser uma família acolhedora de um futuro cão-guia devem contatar o Centro de Estudos do Cão-Guia do Estado de São Paulo pelo telefone (11) 3091-1232.

Fonte..:: R7

( turismo adaptado )

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Coluna Turismo Adaptado: Jardim Sensorial

Segundo dados obtidos com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas portadoras de deficiência visual no Brasil seria hoje estimado em aproximadamente 750.000 pessoas. Esse número serve apenas como base, uma vez que não existe estatística oficial sobre deficiência em nosso país. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1991, havia 1.668.654 pessoas com necessidades educacionais especiais – PNEEs (1,15% da população) e segundo levantamento estatístico do MEC em 1997 somente 334.507 (2%) recebiam algum tipo de atendimento.

O papel de um jardim sensorial num jardim botânico transcende o espaço terapêutico e se ancora na inclusão social da pessoa com deficiência. Apesar do conceito de inclusão ser amplamente adotado a sua vivência prática não tem sido respeitado. Uma instituição governamental com um espaço público não pode se furtar a dar respostas e se modificar frente às necessidades de integrantes da sociedade.

Através de metodologia participativa e dialogal a Michelin (patrocinador do projeto) investiu em atividades lúdicas, voltadas para a integração entre as pessoas com deficiência visual - público-alvo, e os demais freqüentadores do Jardim Botânico. Promove encontros, apresentações culturais, oficinas de plantio, e a concorrida visita guiada pelos deficientes visuais.


Para que fosse implantada essa agenda de eventos fez-se necessária a recuperação das instalações do Jardim Sensorial. Assim, os canteiros foram refeitos utilizando plantas medicinais e aromáticas selecionadas por técnicos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (lista de plantas), repintura das muretas e piso, troca dos corrimões utilizando bambus, e a confecção de todas as placas de identificação e em braile.

Objetivo geral do Investimento
Refazer e manter os canteiros assim como promover atividades mensais visando o deficiente visual e sensibilização com o público em geral.

Objetivos Específicos
- Criar oportunidades de integração social;
- Recuperação dos canteiros;
- Manutenção de toda a área;
- Programar atividades educacionais e socioambientais mensais com visitas guiadas;
- Implementar um programa de educação socioambiental como oficinas práticas, como forma de inclusão social, visando a construção ou o fortalecimento de uma conduta ecologicamente responsável e cidadã;
- Levantar dados dos recursos educacionais e ambientais existentes que possibilitam a pessoa com deficiência visual formas de acesso à informação e com isso facilite a integração/inclusão social na sociedade.

Fonte.: Jardim Botânico Rio de Janeiro.

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.