O papel de um jardim sensorial num jardim botânico transcende o espaço terapêutico e se ancora na inclusão social da pessoa com deficiência. Apesar do conceito de inclusão ser amplamente adotado a sua vivência prática não tem sido respeitado. Uma instituição governamental com um espaço público não pode se furtar a dar respostas e se modificar frente às necessidades de integrantes da sociedade.

Através de metodologia participativa e dialogal a Michelin (patrocinador do projeto) investiu em atividades lúdicas, voltadas para a integração entre as pessoas com deficiência visual - público-alvo, e os demais freqüentadores do Jardim Botânico. Promove encontros, apresentações culturais, oficinas de plantio, e a concorrida visita guiada pelos deficientes visuais.
Para que fosse implantada essa agenda de eventos fez-se necessária a recuperação das instalações do Jardim Sensorial. Assim, os canteiros foram refeitos utilizando plantas medicinais e aromáticas selecionadas por técnicos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (lista de plantas), repintura das muretas e piso, troca dos corrimões utilizando bambus, e a confecção de todas as placas de identificação e em braile.
Objetivo geral do Investimento
Refazer e manter os canteiros assim como promover atividades mensais visando o deficiente visual e sensibilização com o público em geral.
Objetivos Específicos
- Criar oportunidades de integração social;
- Recuperação dos canteiros;
- Manutenção de toda a área;
- Programar atividades educacionais e socioambientais mensais com visitas guiadas;
- Implementar um programa de educação socioambiental como oficinas práticas, como forma de inclusão social, visando a construção ou o fortalecimento de uma conduta ecologicamente responsável e cidadã;
- Levantar dados dos recursos educacionais e ambientais existentes que possibilitam a pessoa com deficiência visual formas de acesso à informação e com isso facilite a integração/inclusão social na sociedade.
Fonte.: Jardim Botânico Rio de Janeiro.