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(Baixada Santista)
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Jardins da orla de Santos: preparados para a primavera e admirados o ano inteiro

A primavera se inicia às 11h49 do próximo dia 22, e os jardins da orla estão sendo preparados pela prefeitura para ficarem ainda mais bonitos na estação das flores. Com sua rica combinação de árvores, plantas diversas, arbustos, flores e um gramado uniforme, a extensa área verde é admirada por munícipes e turistas não só pela beleza, mas também por seu tamanho.

Foto de..:: Cândido Gonzalez

Desde 8 de março de 2001 é reconhecida pelo The Guinness Book of Records (O Livro do Recordes) como o maior jardim frontal de praia do mundo. São 5.335m de comprimento, cobrindo 218.800 m² de área, com largura média de 45 metros.

Os cuidados ficam a cargo de sete equipes do Depav (Departamento de Parques e Áreas Verdes), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, formadas por jardineiros, podadores, ajudantes e microtatoristas que executam um trabalho minucioso e contínuo ao longo do ano. É no inverno que reformam os canteiros, introduzem novas mudas e fazem as podas de limpeza e de formação, retirando flores e galhos secos.

Todo o material cortado, inclusive a grama, volta para a terra como adubo, sem perder nutrientes. Ao mesmo tempo, formam uma cobertura que evita o crescimento de erva daninha. Periodicamente, são plantados novos lotes de mudas para incrementar e repor os canteiros de matrizes.

Para o encarregado de um dos grupos, Edmilson Lima Santos, de 65 anos, o jardim da orla faz parte de sua vida. “Tenho 47 anos de prefeitura e 25 deles dedicados aos jardins”, conta ele com a alegria de quem já poderia ter se aposentado, mas faz da profissão a sua realização pessoal.

Sinais
Quem passeia pelas alamedas já nota os sinais da próxima estação. São 920 canteiros, com mais de 70 espécies ornamentais, como lírios da paz, biris vermelhas, dracenas, pingos de ouro, paulistinhas, margaridas brancas e amarelas, crinuns brancos e coleus. São do tipo perene, mais resistentes ao clima da região, que apresenta umidade, salinidade e vento.

Os jardins da orla contam ainda com 853 árvores e 1.088 palmeiras. Segundo o engenheiro João Cirillo, chefe setor, caminhar pelo jardim é descobrir, a cada passo, tonalidades, texturas e aromas diferentes.

Diariamente, o aposentado Osvaldo Pereira Filho, o Vadinho, de 68 anos caminha desde o Aquário até o canal 3, e sempre se encanta com o jardim. Domerina Campos, de 80 anos, que é do mato Grsso do Sul, concorda: “é uma obra da natureza. Tem a interferência do homem, mas primeiramente a mão de Deus”. Os turistas Necy e Ataniel Rodrigues do Santos vieram de Porto Velho (Rondônia), e não se cansavam de tirar fotos do jardim santista. “Estamos impressionados com essa maravilha”, disseram.

História
A proposta de criar um jardim na praia de Santos nasceu em 1914, fruto de um estudo de urbanização desenvolvido pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito. Começou a ser posta em prática em 1939, na gestão do prefeito Aristides Bastos Machado, de quem o jardim herdou o nome oficial. Nos anos 40 e 50, o espaço ganhou fontes, postos de salvamento e o Aquário Municipal. Posteriormente, sofreu alterações quando o prefeito Antônio Feliciano duplicou as avenidas da praia.


(turismo)

A R9 Turismo possui passeios de bicicleta 
na Orla de Santos e Cidades da Região
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Edifício da Bolsa do Café em Santos completa 90 anos com programação especial

Por..:: Mirian Ribeiro

 Foto de..:: Cláudio Arouca

Construído para centralizar, organizar e controlar as operações do mercado cafeeeiro, o edifício da Bolsa do Café de Santos completa 90 anos na sexta-feira (7). A data da inauguração do majestoso edifício da rua XV de Novembro, no Centro Histórico, não foi aleatória:  1922, Centenário da Independência do Brasil e nada mais emblemático quanto homenagear um produto que até então representava a principal fonte de riqueza do país. Na época, Santos era a maior praça cafeeira do mundo.

A crise econômica mundial iniciada com a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929 atingiu de forma contundente a cafeicultura nacional. O último pregão aconteceu na década de 1950, quando os negócios do café foram transferidos para a cidade de São Paulo. O prédio foi reaberto em 1998 e tombado como patrimônio artístico e cultural nas três esferas de governo.

Hoje, não se negocia mais café na Bolsa, que se transformou em um dos cartões-postais de Santos, atração turística e cenário de novelas, filmes, comerciais e fotos de casamento. Em seu interior, funciona o Museu do Café, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, que preparou uma programação especial gratuita para comemorar o aniversário.

..:: Ontem e hoje

Se no passado era frenético o movimento de corretores com latinhas de amostras na mão, compradores e exportadores pela rua XV de Novembro, hoje impera a calmaria na via histórica do centro da cidade. As novas tecnologias modificaram a forma de negociar, como conta Michael Timm, presidente da Associação Comercial de Santos e diretor-geral da Stockler Brasil, empresa produtora e exportadora de café.

"A tecnologia substituiu muita gente. A internet, o telefone, tirou a presença física. Hoje, o corretor traz a amostra para degustação e a compra é efetuada a distância. O café adquirido vai para o armazém, quase todos localizados no interior paulista, onde é processado e chega a Santos em contêineres, pronto para embarque. A Bolsa tornou-se, na verdade, um ponto de encontro", comenta Michael. Dos 30 armazéns gerais que existiam em Santos para atender este mercado, atualmente resta apenas um.

 A figura do corretor, entretanto, ainda é fundamental para os negócios, no entendimento do empresário. "É ele que apresenta as amostras para os prováveis compradores, procura quem vai pagar o melhor preço. Isso dá liquidez para o produtor e transparência para o mercado".

O Brasil é o maior produto mundial (com uma produção quase três vezes maior do que o  segundo colocado, o Vietnâ) e também o maior exportador. Os Estados Unidos lideram como o maior mercado consumidor da bebida. E se no passado o Brasil viveu a chamada dobradinha do café com leite, que revezava a política do país entre São Paulo e Minas Gerais. Minas hoje detém o café e o leite. O Estado produz 50% do café do Brasil, seguido do Espírito Santo.

..: Expressão de riqueza e prosperidade

O majestoso edifício plantado no Centro Histórico de Santos, com suas cúpulas, vitrais, mosaicos de mármore, entre outros detalhes, reflete com precisão o período de riqueza e prosperidade que o ciclo cafeeiro  representou para o país. A construção em estilo eclético é marcada, entre outras coisas, pela diversidade de origem do material de construção: cimento e ferros da Inglaterra, telhas e pisos da França, mármores da Itália, Espanha e Grécia e ladrilhos da Alemanha.

No interior do edifício, cristais belgas e bronzes franceses, tudo devidamente espalhado em cerca de 6 mil metros de área construída, com mais de 200 portas e janelas. A sala dos pregões tem no teto o vitral "A visão de Anhanguera", de Benedicto Calixto, que assina três enormes painéis que enfeitam a parede do fundo. A elevada torre do relógio, com mais de 40 metros de altura, se impõe, à frente do porto, como importante referência paisagística e temporal da cidade.

..:: Fruto Poderoso

"Café bom é aquele que você gosta", sentencia Michael Timm, discordando da crença que o café de melhor qualidade no Brasil é destinado à exportação. "Isso foi no passado. Hoje, temos muita variedade no mercado, redes de cafeterias com cafés especiais", explica.

Foto de..:: Lucas Santos

Bebida apreciada em quase todo o mundo, o café contraria a lógica, já que é degustado  fumegante mesmo em dias de extremo calor. A cafeína - presente no café e em algumas bebidas largamente consumidas, como chá, guaraná e refrigerantes à base de cola -  induz à dependência por reduzir a sensação de fadiga. Uma xícara média de café contém, em média, cem miligramas de cafeína. Já numa xícara de chá ou um copo de alguns refrigerantes encontram-se quarenta miligramas da substância.

Uma das lendas em torno da descoberta do efeito estimulante do café é a do pastor Kaldi. Ao ver a agitação das cabras de seu rebanho, após a ingestão de alguns frutos do cafeeiro, Kaldi provou os frutinhos avermelhados, comprovando seu poder excitante. Isso teria ocorrido no ano 850. Outras fontes, entretanto, contam ter sido um monge árabe o primeiro a preparar uma infusão com sementes de café, a fim de livrar-se do sono que o impedia de realizar suas orações noturnas.

..: O café transforma o país

As primeiras mudas de café chegaram ao Brasil em 1712 pelas mãos de Francisco Mello Palheta, após uma estada nas Guianas Francesas, onde o produto já era cultivado. O solo e o clima do Brasil mostraram-se favoráveis à cultura da planta e, em pouco tempo, o café revelou-se uma fonte de riqueza para o país. No século XIX, as plantações espalharam-se pelo interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Na segunda metade desse século, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.

O ciclo econômico do café teve forte impacto no desenvolvimento urbano e industrial da Região Sudeste. Boa parte dos lucros do café foi investido na indústria, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o desenvolvimento deste setor e a industrialização do país. Ferrovias foram construídas para escoar a produção de café do interior paulista para o Porto de Santos. A primeira foi a Santos-Jundiaí, inaugurada em 1867. Os fazendeiros, principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto, como bem refletiam as mansões da avenida Paulista, na Capital. E foi o café que atraiu muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, para reforçar a mão de obra nas lavouras de São Paulo.

..:: PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO ::..

Dia 7
16h  - Performance de Paulo von Poser, que pintará, com a técnica de acrílico sobre tela, a fachada do edifício em um painel com mais de dois metros de altura.
18h - Apresentação do Coro da OSESP.
19h30 - Abertura da exposição "Presente do indicativo - 90 anos da Bolsa Oficial de Café". São painéis, fotografias, esculturas, grafites e instalações interativas que proporcionam um olhar contemporâneo sobre o tema.

Dia 8
17h - Espetáculo "Ópera & Café - Cantata do Café de Bach".
Durante o mês de setembro serão realizadas visitações monitoradas especialmente voltadas ao edifício, além de ações educativas, oficinas e palestras. A programação completa está em www.museudocafe.org.br. A Bolsa do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos.

Fonte..:: Jornal da Orla

(fatos_históricos, turismo)

Para Roteiros Históricos-Culturais por Santos e Região


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Fotos Antigas SANTOS SP: PONTA DA PRAIA

 Ponta da Praia, Santos - SP (1902).


Foto Antiga Santos SP: Ponta da Praia (1905). Pescadores Caiçara em Santos SP.

Foto Antiga Santos SP: Casa de Pescador Caiçara na Ponta da Praia, em cartão postal circulado por volta de 1905.

Foto Antiga Santos SP: Moradia de Pescadores Caiçaras na Ponta da Praia, em cartão postal circulado por volta de 1905.

Cartão Postal Antigo Santos SP: Ponta da Praia. Ponto dos Boads (1907).
Pescadores Caiçaras em Santos.

Cartão Postal Antigo Santos SP:  (primeira década do século XX), foto de José Marques Pereira, mostrando um ponto de referência dos santistas da época, a Venda do Carvalho.


Cartão Postal Antigo Santos SP: Ponta da Praia (17-02-1908), ao fundo Fortaleza Santo Amaro da Barra Grande.

Foto Antiga Santos SP: (25-10-1926) Ponta da Praia. 

Foto Antiga Santos SP: Ponta da Praia - Náutico Santista - final dos anos de 1940.

Inspirada em modelos gregos e romanos, a estátua Náutico Santista que aparece neste cartão postal original, do final dos anos de 1940, foi inaugurada a 1º. de setembro de 1946 por ocasião da entrega das obras de reurbanização das avenidas da orla, na Ponta da Praia, pelo então prefeito Antonio Gomide Ribeiro dos Santos. A estátua é uma homenagem aos esportistas náuticos e tem em seus lados desenhos de modalidades como natação, salto, remo e polo aquático. Em 1955, em pesquisa realizada pelos jornais O Globo e A Tribuna e pela rádio Globo do Rio, Santos foi eleita a cidade mais esportista do Brasil. O monumento é obra do artista Caetano Fraccaroli. Esse monumento foi construído de forma a ficar o braço direito que está segurando a coroa de louros, símbolo de glória, voltado para o mar, e o braço esquerdo, segurando a Águia, símbolo da vitória, voltado para a terra. A frente ficará voltada para os clubes de regatas. No pedestal estarão simbolizadas todas as modalidades desportivas, praticadas no mar e piscina. Tem a altura total de 5 metros, sendo de 2,50 aproximadamente, a altura do atleta”.

Foto Antiga Santos SP: (década de 40) Ponta da Praia.


Foto Antiga Santos SP: Ponta da Praia (década de 1950), ainda com características visuais caiçaras, com vários barcos de madeira à beira mar, quando o local ainda abrigava moradias de pescadores e algumas chácaras. Foto de Boris Kauffmann.

Fotografia Antiga Santos SP:  Ponta da Praia (1959).



Para Roteiros Históricos e Culturais em Santos e Região


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Prefeitura de Santos conclui ampliação do mirante no entorno do monumento de Tomie Ohtake no Emissário

Os munícipes e turistas já podem usufruir do novo mirante no entorno do monumento de Tomie Ohtake, no Parque Municipal Roberto Mário Santini (emissário submarino), no José Menino.

 O equipamento, que tinha 60 m², foi ampliado para 160 m² por meio do trabalho da equipe do Dear – ZOI (Departamento da Administração Regional da Zona da Orla e Intermediária), ligado à Seserp (Secretaria de Serviços Públicos).

O mirante possuía duas rampas de acesso (as quais foram alargadas) e ganhou uma terceira. Outra novidade é o guarda corpo que reproduz a tradicional mureta da Ponta da Praia. A Semam (Secretaria de Meio Ambiente) realiza desde a semana passada os trabalhos de paisagismo no entorno. Já foram colocados 16 coqueiros nas proximidades, duas palmeiras triangulares, 13 agaves (planta ornamental) e 350 m² de terra vegetal e grama.

Resta apenas a implementação de canteiros com outras plantas ornamentais das espécies biri e alpinia. “Tudo isso irá melhorar a parte paisagística e, ao mesmo tempo, agregar à arborização”, explica o chefe do Depav (Departamento de Parques e Áreas Verdes), João Cirilo.


O equipamento, que tinha 60 m², foi ampliado para 160 m² por meio do trabalho da equipe do Dear – ZOI (Departamento da Administração Regional da Zona da Orla e Intermediária), ligado à Seserp (Secretaria de Serviços Públicos)

A Seserp também fará a instalação de 26 refletores de 150 watts, que ficarão embutidos no solo ao redor do monumento. Nesta semana também teve início a repintura da escultura da artista plástica Tomie Ohtake, que tem 20m de comprimento, 15m de altura e 2m de largura. O trabalho está a cargo da empresa Pintura Airless.

Fotos..:: Marcelo Martins


Para Passeios de Turismo em Santos e Região


(turismo)



domingo, 13 de setembro de 2009

História e Fotos Antigas da Basílica de Santo Antônio do Embaré - Santos / SP

Por..:: Felipe Pupo


Um templo que simboliza a riqueza cultural de Santos. Assim é a Basílica de Santo Antônio do Embaré, foi consagrada como o cartão-postal do bairro santista.

De frente para o mar, o templo é uma fonte inesgotável de belezas, que encanta os fiéis e turistas que visitam o local todos os anos. A arquitetura do monumento é marcada por um estilo neogótico, que resgata os traços da arte medieval. Esse estilo se manifesta com ogivais, vitrais e rosácea.

Na entrada principal, há uma composição clássica que mostra Santo Antônio recebendo o Menino Jesus das mãos da Virgem Maria. Recentemente, o entorno da igreja ganhou um novo visual. Durante seis meses, os técnicos da Prodesan realizaram uma série de obras no local. A proposta da Prefeitura foi valorizar o projeto arquitetônico da igreja, disciplinar o trânsito e reforçar a segurança aos pedestres. "Era necessário eliminar a poluição visual que prejudicava a imagem do templo. Por isso, foram retirados os fios, postes, carros e barracas, que atrapalhavam o ambiente religioso", explica Carlos Prates, arquiteto e urbanista, que participou da reforma na basílica.

O projeto contemplou alguns aspectos urbanísticos. A área ganhou um grande bulevar, que impede a circulação de carros pesados. Até pouco tempo atrás, esses veículos tinham livre circulação e causavam rachaduras nas calçadas.

O entorno também recebeu um piso especial, do tipo fuljet. Esse material é composto por um cimento de pedra granulada. A vantagem é que o fuljet garante mais resistência ao solo do que o piso comum e evita escorregamentos. A cor do piso foi dividida em dois tons: cinza escuro, por onde passam os carros, e cinza claro, na qual trafegam os pedestres. "As cores foram escolhidas com muito rigor porque era necessário colocar um piso neutro para não causar confusão na arquitetura da basílica", disse Prates.

O tráfego desordenado de veículos era um problema que causava dores de cabeça àqueles que freqüentavam o local. O caos do trânsito foi resolvido com a instalação de balizadores de aço fixados na parte lateral do terreno.

Quem passa pela Avenida Bartolomeu Gusmão, próximo ao canal 4, pode notar que o templo ganhou um novo cenário. "Antes, quando acabava a missa, eu percebia que as pessoas deixavam as dependências da basílica imediatamente. Agora, a realidade é diferente. O espaço se socializou e se tornou uma alternativa de lazer para a comunidade".

É impossível andar pelo local e não perceber que as noites do Embaré foram abrilhantadas com a nova iluminação. Para isso, a Prodesan instalou postes com lâmpadas de vapor fometálico de 400 watts. Foram implantados 16 refletores de 70 watts, colocadas nas laterais e no chão da área. A nova luz realça as nuances do prédio histórico.

O entorno da basílica foi enfeitado com as árvores do tipo Kaisuca. Essa espécie tem origem europeia. É um árvore retilínea, que permanece intacta e não abre os galhos ao longo dos anos. Caso fosse escolhida outra espécie, ela teria que ser retirada em pouco tempo, pois iria tampar a fachada da igreja. "Essa obra foi um dos projetos mais importantes que eu executei na minha carreira. Acredito que prestei um serviço essencial para o bem-estar da comunidade. Quem ganhou com isso tudo foi a família, que tem uma nova opção de lazer em um dos bairros mais charmosos do município", destaca Prates.

A basílica se originou de uma simples capela, erguida em 1875 pelo Barão do Embaré. O local foi entregue, em 1913, aos frades franciscanos. Os clérigos esperaram 17 anos para iniciar a restauração. O novo templo foi inaugurado oficialmente em 1945 e, desde essa data, se consolidou como um dos patrimônios mais importantes do município.

Fonte..:: Jornal da Orla

Foto Vitral Igreja do Embaré - Santos SP
Foto de Renato Marchesini

 Construção da Igreja do Embaré em Santos SP (21-09-1930).

Foto Antiga Santos SP: Igreja do Embaré (s.d.).

Foto Antiga Santos SP: Canal 4 e ao fundo a Igreja do Embaré (s.d.).

Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais en Santos e Região


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fotos Antigas e História do Casarão Branco, atual Pinacoteca Benedito Calixto - Santos SP

 Casarão Branco (direita) - Hoje Pinacoteca Benedito Calixto
Reparem que não existia avenida, jardim de orla - era Pé na Areia (1923).

O chamado Casarão Branco, sede da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, construído no inicio do século, é um dos mais significativos conjuntos arquitetônicos da cidade de Santos. 

Localizado na orla da praia e cercado por edifícios residenciais, simboliza um registro vivo de um período da história santista e marco da memória do litoral paulista. 

Construído pelo alemão C. A. Dick para residência, o imóvel teve como proprietários Francisco da Costa Pires, depois o Asilo de Inválidos e novamente, em 1921, a família Pires, que executou ampla e requintada reforma no casarão, dando-lhe as características atualmente preservadas. 

Em 1936, a Companhia Sul América de Capitalização adquire o imóvel, sendo vendido posteriormente para Antonio Canero. Na década de 70, os herdeiros, em razão da grande valorização da região, resolvem se desfazer da propriedade, que provavelmente seria demolida para a construção de um novo edifício. 

Para evitar a perda de significativo patrimônio histórico, a Prefeitura Municipal, em 1979, declara-o de utilidade pública para fins de desapropriação. Discordâncias em relação ao valor da desapropriação fazem com que os proprietários abandonem o imóvel e permitam que seja transformado em um cortiço e praticamente destruído. 

Um crescente movimento pela recuperação do imóvel provoca uma ação mais enérgica da Prefeitura Municipal e a partir de 1986 iniciam-se as reformas e restauros, permitindo que em 1992 a Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto ali se instalasse definitivamente. Na oportunidade vale ressaltar, o papel desempenhado pelo Prefeito Municipal Oswaldo Justo (1984/1988), que efetuou o pagamento do imóvel aos herdeiros, propiciou os meios para a criação da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto e a ela entregou o imóvel, além de iniciar as obras de restauração e reformas. 

E também deve-se apontar o trabalho desenvolvido pelo empresário Darcy Barros, primeiro Presidente da Fundação, que mercê de seu dinamismo e força de vontade, encaminhou os primeiros passos da Fundação, captando recursos e materiais, dando-lhe a forma, princípios e objetivos, que norteiam até hoje a referida entidade. 

Para saber mais..:: Novo Milênio


 Foto antiga Santos SP, Pinacoteca Benedito Calixto.

 Foto antiga Santos SP, Pinacoteca Benedito Calixto.

Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em Santos SP


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Programação Reveillon Santos 2014 / Ano Novo Santos 2014

Tradicional show pirotécnico terá como tema a Copa do Mundo


A programação de Réveillon em Santos terá muitas novidades. A tradicional queima de fogos, que traz a Copa do Mundo como destaque, ocorrerá nas praias (com oito balsas, duas a mais que na última edição), morros e Área Continental. Na areia, DJs irão comandar a festa em quatro ilhas equipadas com telões de LED, que receberão mensagens de Boas Festas e fotos enviadas por celular. Além disso, bailes vão agitar as cinco tendas instaladas na orla.

Durante aproximadamente 16 minutos serão disparadas 18 toneladas de fogos de diversas cores, formatos e calibres, com destaque para os efeitos em verde e amarelo, em referência à Copa do Mundo. Desenhos como corações e estrelas poderão ser vistos no céu, enquanto bombas aquáticas produzirão efeitos diferenciados.

Na orla, o lançamento ocorrerá de oito balsas, posicionadas a 400 metros uma da outra, cobrindo área total de 5 km. E, ainda, de dois pontos fixos: Fortaleza da Barra e Parque Municipal Roberto Mário Santini (emissário submarino).

A Área Continental terá shows pirotécnicos em Ilha Diana, Monte Cabrão e Caruara. Os morros Ilhéu Alto e São Bento, no Chapadão do Cruzeiro, também vão receber o espetáculo.

..:: DJs Comandam a Animação

Novidade na virada de ano na cidade, DJs comandam a festa na areia. Eles estarão posicionados em quatro ‘Ilhas VJ’ equipadas com telões de LED de seis metros de largura por quatro de altura. Os espaços, que vão funcionar das 21h do dia 31 às 2h do dia 1º, serão interativos e receberão mensagens de Boas Festas e fotos enviadas pelo público,gratuitamente por celular, em uma parceria com as empresas Vivo e NET.

Os telões estarão posicionados em frente ao número 40 da av. Presidente Wilson (ilha 1); av. Vicente de Carvalho (ilha 2); na altura do número 7 da av. Bartolomeu de Gusmão (ilha 3) e próximo ao número 85, na mesma avenida (ilha 4).

..:: Bailes nas Tendas

As cinco tendas instaladas na orla vão ganhar nova estrutura e irão funcionar do dia 31 a 4 de março, exceto às segundas-feiras e na noite do dia 1º. No Réveillon, os bailes ocorrem das 21h do dia 31 às 2h do dia 1º.

A música na noite da virada ficará por conta da Orquestra Oscar Guzella (tenda 1 – ao lado do posto 2, Pompeia), Sena Sopra Metais (tenda 2 – próxima à rua Carlos Afonseca,Gonzaga), Musikroma (tenda 3 – nas proximidades da avenida Conselheiro Nébias, Boqueirão), Ribeiro’s Vocal e Harmonia (tenda 4 – em frente à rua Oswaldo Cochrane, Embaré) e Luís Romano e Cia. Band (tenda 5 – em frente ao Colégio Escolástica Rosa, Aparecida). 

Durante a temporada, os espaços, agora mais amplos (1.230 m2), oferecerão, gratuitamente, programação variada com apresentações musicais, dança, oficinas, teatro e atividades físicas.

No período diurno, as tendas funcionarão das 10h às 13h e das 14h às 16h, com as barracas 1 e 4 recebendo agenda diversificada.

A tenda 2 terá Espaço Kids.

Já a 3, será voltada à terceira idade. Na 5, o público poderá praticar atividades físicas. 

À noite, de terça a sexta--feira, das 19h às 22h, ocorre o happy hour em todos os espaços, com grupos locais tocando diversos gêneros de música. Aos sábados e domingos, das 19h às 23h, a atração fica por conta dos bailes, com bandas da região executando repertório dançante.

Fonte..:: Diário Oficial Santos 19-12-2013


Confira a Programação das outras cidades Baixada Santista ..:: Aqui no Blog Caiçara


Conheça e Aproveite os Roteiros de Turismo na Baixada Santista


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(turismo, evento_programação)


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Encenação da Vila de São Vicente destaca democracia



Por..:: Mariana Benjamim / Fotos: Leandro Amaral

A 28ª Encenação da Vila de São Vicente acontece de 18 a 24 de janeiro, a partir das 18h, em uma arena de 20 mil m² montada na praia do Gonzaguinha. O espetáculo, organizado pela prefeitura na semana de aniversário da cidade, já entrou para o Guinness Book como o maior teatro em areia de praia do mundo. São Vicente completa 478 anos de fundação em 22 de janeiro.

Apesar de os diretores terem que produzir um espetáculo, todos estes anos, voltado para o mesmo tema, que é a Fundação da Primeira Vila de São Vicente, eles buscam maneiras de inovar, buscando sempre um novo enfoque.

Neste ano, quem está no comando é o diretor Roberto Marchese, e um dos pontos altos deste ano é o avanço tecnológico na produção da encenação. Pela primeira vez, será usada uma cortina d'água, que promete oferecer um belo efeito visual.

O tema deste ano é "Todo o poder vem do voto. São Vicente, a primeira democracia das Américas". E terá como foco a importância do processo democrático nas Américas, reforçando que São Vicente foi palco da primeira eleição e sede da primeira Câmara das três Américas.

A produção do espetáculo procura envolver a comunidade, abrindo a participação de moradores como figurantes —este ano, são 1.300. Além disso, este ano foi realizado um concurso para a escolha da intérprete da índia Bartira, uma das protagonistas da saga. O papel será desempenhado por Marissol Dias. Além dos talentos locais, a encenação conta com atores consagrados como Henri Castelli, Juliana Knust, Júlio Rocha, Nuno Leal Maia, Rogéria e Cissa Guimarães.

Mais de 15 mil ingressos para o espetáculo já foram vendidos e as entradas podem ser adquiridas nos pontos de vendas e também pelo site http://www.portaldoingresso.com.br/.

A arquibancada central custa R$ 10,00 e a arquibancada lateral R$ 7,00.

Musa Local
Moradora do bairro Japuí, a ex-frentista Marissol Dias superou outras 336 candidatas e ganhou o concurso promovido pela Prefeitura para representar a intérprete da índia Bartira, que se casou com João Ramalho. Pela vitória, ela ganhou uma motocicleta zero quilômetro, mas o grande prêmio é a perspectiva de iniciar carreira no meio artístico ou de publicidade.

Fonte..:: Jornal da Orla

segunda-feira, 19 de março de 2012

Exposição Beatles, 50 anos chega à Baixada Santista

O Miramar Shopping recebe a partir do dia 17 de março uma exposição inédita na Baixada Santista. Os apaixonados por música vão prestigiar a mostra “Beatles, 50 anos” que traz a trajetória, detalhes da carreira e objetos originais da banda de rock que mudou a história da música.

A exposição é uma parceria com o fã-clube Revolution, único na América Latina reconhecido pelos Beatles, que coleciona itens raros da banda desde 1963. Entre as peças da exposição, estão um contrabaixo Hofner original autografado por Paul McCartney, o disco de ouro da música "She Loves You" lançada em 1963, fotos e autógrafos dos integrantes, além de relógios e revistas com a marca da banda britânica. Os beatlemaníacos também poderão comprar produtos exclusivos da marca Beatles.

A exposição “Beatles, 50 anos” é aberta ao público e acontece de 17 de março até o dia 08 de abril, no 1º piso do shopping. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e domingos, a partir do meio-dia.

1962: um ano para ser lembrado

Há 50 anos, os quatro garotos de Liverpool - John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr - iniciaram uma longa jornada de sucesso, com músicas que falam de amor embaladas ao som do rock. A banda nasceu na Inglaterra em 1957, mas foi em 1962 que alcançaram o sucesso, o contrato de gravação e o reconhecimento, dando origem ao que ficou conhecido como “Beatlemania”.

Com arranjos diferentes de tudo o que havia no cenário do rock mundial, a crescente popularidade trouxe sofisticação à banda que também serviu de influência às revoluções sociais e culturais da década de 1960.

Durante anos de estúdio, os Beatles produziram o que a crítica considera um dos seus melhores materiais, o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), visto como uma obra-prima por sua versatilidade. A banda chegou às paradas de sucesso e ganhou destaque pelas composições da consagrada dupla Lennon e McCartney, como a canção Help, lançada em 1965.

Quatro décadas depois e com mais de um bilhão de discos vendidos, a música dos Beatles, banda mais influente do século XX, continua a fazer parte das paradas musicais.

..:: Exposição “Beatles, 50 anos” ::..
 
Datas..:: 17 de março a 08 de abril

Horário..:: segunda a sábado, das 10 às 22 horas; domingos, a partir do meio-dia

Local..:: 1º Piso do Miramar Shopping - Rua Euclides da Cunha, 21 – Gonzaga – Santos (SP)

Para mais informações ..:: Telefone: (13) 3285-4400

Fonte..:: Jornal da Orla

(evento_programação)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um pouco de História e Fotos Antigas do Porto de Santos SP






















Por..:: Mauri Alexandrino
Foto..::  Na foto, o cais do Valongo em 1905. Acervo de José Carlos Silvares. 

Portos não têm o nome das cidades que os abrigam por acaso. Em geral, é em torno deles que elas cresceram. Portos sempre fazem parte da paisagem urbana, com seus mastros e velames, carroças, chaminés, máquinas a vapor, seus motores e lâmpadas, caminhões, guindastes, uma paisagem que muda com o tempo e a invenção humana.

Portos e cidades ligam-se, apoiam-se, dependem um do outro desde que existem as trocas comerciais. Sempre surgiram em bons pontos na costa, protegidos de ventos, em áreas com demanda de transporte de produtos.

Alguns desapareceram enquanto outros progrediram ao sabor das mudanças na produção do que é necessário à vida ou à acumulação de riquezas. Iguape, por exemplo, já teve um porto mais importante que o de Santos e esta, por sua vez, menos cidade que embarcadouro, já foi apenas o Porto da Vila de São Vicente.

Não se comemora, agora, exatamente, o aniversário do Porto de Santos. Ele é tão velho quanto o primeiro povoamento, antes da chegada de Martim Afonso de Souza. Não há uma data certa.

No dia 2 de fevereiro rememoramos a atracação do navio inglês Nasmith no primeiro trecho do cais moderno - o início do atual Porto de Santos, em 1892.

Atrás do porto há uma cidade. Essa era condição decisiva para quem chegava do mar. Era promessa de descanso, de obtenção de produtos de consumo frescos, de alguma vida em terra firme mesmo que só por algum tempo.

Mas Santos, em 1890, não era flor que se cheirasse. A cidade fedia e infernizava 15.605 habitantes, moradores de 2.167 habitações, a maioria coletivas, debatendo-se entre febres, varíola, cólera, infecções de todo tipo, "o lugar mais terrivelmente nauseabundo em que já estive", disse Richard Burton, aventureiro inglês que, por essa época, tornou-se cônsul britânico por aqui.

Navios não desembarcavam passageiros nem tripulantes, ou ficariam de quarentena.A cidade atrás do porto tinha um aspecto terrível quando se construía o novo cais. Era tipicamente colonial, de vielas tortuosas, ruas estreitas, não alinhadas e de escasso calçamento, que se tornavam lagos lamacentos em dias de chuva.
Prédios precários, à beira da rua, sem uma clara distinção de espaços públicos e privados, onde empilhavam-se cargas misturadas às "casas de pasto", os periculosos fast food dos trabalhadores de então, ao lado de cocheiras fétidas.

Oitenta por cento da população era de trabalhadores da construção do cais e da ferrovia, estivadores e carregadores, carroceiros que moravam em cortiços da pior espécie, mas que eram baratos e mais próximos do trabalho.

Não era raro que pessoas doentes fossem deixadas na rua, onde morriam e putrefavam até que o serviço municipal recolhesse o corpo. Tetos baixos, com beirais largos que se projetavam para a rua, diminuindo um pouco o calor intenso das horas mais quentes, mesmo com umidade pegajosa, eram o máximo em comodidade urbana. Era onde acumulavam-se detritos de toda espécie, considerado o espaço de todos e, por isso, de ninguém.

O conceito de moradia e rua como espaços distintos é posterior a esse período na cidade. Quem podia morar em São Paulo, o fazia, mesmo tendo seus negócios em Santos ou dependendo do movimento do porto."Um poço de infecções que, ou bem se saneia ou se abandona em nome da saúde pública", escreveu o poeta Vicente de Carvalho sobre sua própria cidade, quando ocupava o cargo de secretário de Obras do Estado.

As doenças santistas começavam a subir a serra nesta época e ninguém mais estava seguro, nem os mais ricos. Limitação crescente ao comércio, especialmente do café, razão da construção da ferrovia e de um porto moderno, as doenças punham tudo sob risco.

Era tão grave a situação que, em 1886, nada menos que 2 mil estrangeiros e brasileiros de outras regiões, trazidos para as obras do porto, simplesmente haviam fugido. Entre 1890 e 1900 morreram 22.588 pessoas nas epidemias, metade da população inteira.

Os santistas eram abastecidos principalmente pelas canoas, que traziam peixe e bananas das cidades em torno e também as cargas que chegavam a Cubatão em tropas de burros, especialmente o toucinho, o feijão e a farinha. E esse era parte do problema da cidade com o porto.

O mercado era o ponto de parada das canoas. Durante a construção do cais, ninguém sabia onde estaria o mercado na semana seguinte, mudando de lugar empurrado pela Companhia Docas de Santos.

Os trapicheiros, que eram a elite local, resistiam à Companhia. Os armazéns e pontes de embarque, mesmo precários, lhes rendiam bom dinheiro. No ano em que se inaugurou o cais novo, por exemplo, a Câmara Municipal aprovou todos os pedidos de construção de novas pontes e trapiches, buscando afrontar a nova ordem que lhe tirava poder e riqueza.

Houve até mesmo sabotagens conhecidas ao plano de saneamento da cidade, que realocava espaços e eliminava cortiços desalojando moradores não raramente com violência. Foi nesse período que Santos começou a tomar a forma e a identidade que tem hoje.

Fonte..:: Jornal da Orla


..:: Mais Algumas Imagens que Juntei por AQUI:

Por Volta de 1880, Marc Ferrez registrou está fotografia do Porto de Santos SP. Acervo IMS


Foto Antiga Santos SP: Porto de Santos (Meados de 1900).


CARREGADORES DE CAFÉ (1902). Olha eles aí, fazendo pose para o famoso fotógrafo José Marques Pereira, na virada dos séculos 19 para o 20. O Jacinto, o conhecido Sansão do Cais Santista, está na imagem (é o sexto, contado da esquerda para a direita. Até que ele pegou leve nesta imagem, uma vez que este estivador era tido como o mais forte do porto. Ao fundo, a velha Alfândega, demolida nos anos 1930. para dar lugar à atual. Fonte: Memória Santista.

Cartão Postal Antigo Santos SP: Porto de Santos (Foto do início do séc. XX ou final do XIX). E circulou como postal em 1906.


Cartão Postal Antigo Santos SP: Docas Embarque de Café e Imigrantes (24-09-1907).
Postal: José Marques Pereira.

Cartão Postal Antigo Santos SP Docas Vapor Nacional Guasca (05-12-1907).
Postal: José Marques Pereira.

Foto Antiga Santos SP: (1912) Porto de Santos

Imigrantes Porto de Santos - anos 20.


Foto Antiga Porto de Santos: (final década de 20). Coleção Laire Giraud.

Foto Antiga Santos SP: Docas Embarque de Café (s.d.).
Postal: José Marques Pereira.


Foto Antiga Santos SP: Docas Embarque de Café (s.d.).
Postal: José Marques Pereira.

Imigrantes Japoneses desembarcando no Porto de Santos (1930) - Foto Theodor Preising

Fotografia Antiga Porto de Santos SP


Foto Antiga Porto de Santos SP

Cartão Postal Panorama do Porto Santos anos 50.

Cartão Postal Panorama do Porto Santos anos 50.


Foto Antiga Porto de Santos - Chegada do 1º ônibus Viação Cometa (1954). O lendário GM Coach PD 4104 prefixo 502, que hoje se encontra no acervo particular do amigo Enferrujado Arthur Mascioli, filho do Patriarca da Cometa Tito Mascioli.

Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em Santos e Região
www.r9turismo.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

História e Fotos Antigas Santos SP: Bairro do Gonzaga em Santos

O bairro do Gonzaga  é um misto de núcleo residencial e comercial.

Considerado o Coração da Cidade, amado por seus moradores e flertado por quem vive em outros bairros, o Gonzaga é mesmo um local ímpar, que passou por várias transformações ao longo dos tempos.

Nem a quantidade excessiva de prédios tirou o charme do bairro, que continua tradicional, sem perder a sintonia com a modernidade. Lá é fácil encontrar ótimos restaurantes, com diversas especialidades, cafés, bares, lanchonetes e cinemas.
 

Não bastasse ter atraente rede cultural e de lazer, o comércio do Gonzaga faz o diferencial, porque é bem diversificado, com aproximadamente 1.800 lojas, desde as mais simples às mais luxuosas.

Símbolo de beleza e acolhimento, a maior parte da rede hoteleira da cidade também está concentrada no Gonzaga.


A Praça da Independência, um dos cartões postais de Santos, serve de palco a muitas comemorações, como as vitórias da seleção brasileira e as conquistas do Santos F. C.

Tudo começou com um bar
O nome do bairro é uma homenagem ao Bar do Gonzaga, criado em 1889 na esquina da Av. Presidente Wilson com a Rua Marcílio Dias, onde fica hoje a Caixa Econômica Federal.

No local funcionava um chalé, onde o comerciante Luiz Antônio Gonzaga montou um bar. O local servia como ponto de referência para o bonde puxado a burros, que ligava o centro as praias. O bar de madeira tinha três portas e uma janela e vendia cachaça e aperitivos.

Doutora em história, a professora Cida Franco conta que o bar virou ponto para os passageiros. "As pessoas que passavam por lá diziam: É ali perto do Gonzaga, vou descer próximo ao Gonzaga. E assim o bairro ganhou esse nome. O bar servia também para as pessoas se abrigarem do sol ou da chuva".



Fontes..:: Jornal da Orla, 21 de junho de 2009 e AT Revista, 20 de junho de 2010


Foto Antiga Gonzaga Santos - Hotel Atlântico anos 40/50

Decoração do Natal de 1958 no Bairro do Gonzaga.À esquerda o famoso Atlântico Hotel e à direita o antigo e sempre lembrado Parque Balneário Hotel. Foto: Boris Kauffmann, Col. L.J.Giraud.

Foto Antiga Santos SP: Praia do Gonzaga (1953) - Época dos grandes hotéis e movimento intenso de turistas. Da esquerda para a direita, o Hotel Avenida Palace, Hotel Belvedere, Hotel dos Bandeirantes e o Atlântico Hotel.

Foto Antiga Santos SP: Praia do Gonzaga em Santos (1945).

Foto Antiga Santos SP:  Praia do Gonzaga, Hotel Atlântico (1949).

Foto Antiga Santos SP: Esquina Avenida da Praia com Canal 3 (s.d).

Foto Antiga Santos SP: Praia do Gonzaga e José Menino (1957).
Foto de Boris Kaufmann  via Novo Milênio.

Foto Antiga Santos SP: Avenida da Praia e Bairro do Gonzaga (s.d.).

Para Roteiros de Turismo em Santos e Região


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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.