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sábado, 3 de outubro de 2009

Colonização Brasileira - Expedição Marítima - Grandes Navegações


Expedição passou quase um ano no mar antes de chegar a São Vicente

Depois das expedições exploradoras de 1502 e 1503, o Brasil passou quase 20 anos esquecido por Portugal. A Corte mandava para cá apenas alguns capitães que, a pretexto de guardar a terra, só se preocupavam em recolher o que podiam para si próprios, deixando livre o tráfico em todo o litoral, especialmente pelos estrangeiros.

Houve apenas duas tentativas de se realizar o reconhecimento formal da terra: em 1516 e 1528, com a nomeação, respectivamente, de Pero Capico e Antonio Ribeiro, como Capitães da Capitania de São Vicente.

Em 1521 morre o rei D. Manuel e assume D. João III, que volta sua atenção para o Brasil, na esperança de que a nova terra pudesse gerar riquezas que diminuíssem as dívidas da Coroa. Em 1526, D. João manda reforçar a vigilância da Costa brasileira por uma esquadrilha de seis navios, sob o comando de Cristóvão Jaques, que já conhecia estas terras desde 1516. O navegador chega à Bahia no final desse ano e, a partir daí, percorre toda a costa, até o Rio da Prata. Na volta, afunda três navios franceses perto da Bahia.

Esse fato alarmou a Corte portuguesa, que decidiu iniciar a colonização oficial das novas terras.

D. João III mandou com urgência preparar uma expedição e chamou para comandá-la seu amigo de infância, Martim Afonso de Sousa. Foram preparados cinco embarcações e 400 homens, tendo, como piloto principal e imediato do comandante, Pero Lopes de Sousa, irmão de Martim Afonso e navegador afamado.

Segundo documentos consultados pelo historiador Rocha Pombo, Martim Afonso de Sousa recebeu o título de capitão-mor, "com jurisdição e alçada, tanto no crime como no cível", o que lhe dava a autoridade de um verdadeiro representante do rei.

A flotilha partiu de Lisboa no dia 3 de dezembro de 1530.

Martim Afonso de Sousa não veio diretamente para São Vicente. Em janeiro de 1531, ele chegou a Pernambuco. Dali mandou de volta João de Sousa com informações para o rei e seguiu para o sul, aportando na Bahia, onde se encontrou com Caramuru.

No dia 30 de abril de 1531, ao meio-dia, ele entrou na baía da Guanabara, onde mandou construir uma casa forte e instalar uma ferraria para reparo das naus. A 1º de agosto a expedição continuou seu caminho, chegando, no dia 12, a baía de Cananéia, onde encontrou portugueses e castelhanos.

Nessa viagem pelas costas brasileiras, durante quase um ano, enfrentaram tempestades, o naufrágio da nau capitânea e um combate com navios franceses que faziam contrabando de pau-brasil. No dia 20 de janeiro de 1532, o comandante vê surgir a ilha de São Vicente.

O mau tempo, porém, impediu a entrada dos navios na barra, o que só ocorreu no dia 22. Coincidentemente, no mesmo dia em que, 30 anos antes, a expedição de Gaspar de Lemos havia dado nome à terra.

(fatos_históricos)

domingo, 20 de setembro de 2009

Colonização Brasileira: Entre tamoios, carijós, tupiniquins e biobebas.

Nos tempos da fundação da Vila de São Vicente, as mais nobres famílias tupis dominavam as terras que Martim Afonso de Sousa tomaria em nome do rei de Portugal. Os tupis eram formados por diversos grupos indígenas, que, na sua maioria, viviam para a guerra. Tinha na sua força e coragem profundo orgulho.

Entre as famílias tupis, predominavam na ilha os tamoios, quando a expedição portuguesa aqui chegou.
Quadro.:: Fundação de São Vicente - Benedito Calixto

A convivência entre colonos e índios gerou uma série de conflitos e produziu, aos olhos da Igreja, uma deformação moral na conduta dos portugueses.

Os primeiros colonos foram logo adotando os usos e costumes indígenas e, em poucos anos, o europeu mais se parecia com um selvagem do que com o homem civilizado. O vício mais atraente foi o da poligamia, prática comum entre os índios.

Em regra, nos primeiros tempos só vinham da Europa homens solteiros ou casados que deixavam lá suas famílias. Depois de meses no mar, mantendo contato com a simplicidade da moral indígena, entregavam-se ao concubinato e a uma devassidão desenfreada.

A situação era preocupante e surpreendeu os jesuítas recém-chegados que, além da missão de catequizar os indígenas, também trabalharam para que os colonos recuperassem sua condição de civilidade.

Para Saber mais : Companhia de Jesus

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.