Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

História e Imagens Antigas do QUILOMBO DO JABAQUARA em Santos SP

Da coleção de José Marques Pereira (acervo IHGS), rara imagem fotográfica do Quilombo do Jabaquara  (1890), comunidade liderada por Quintino de Lacerda. 

Chegou a ser considerado o segundo maior do Brasil, abrigando cerca de 10 mil moradores, ficando atrás apenas do Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi, que tinha cerca de 20 mil.

::: Origem :::

Para abrigar a população escrava fugida do interior que chegava a Santos desde 1870, em 1882, numa iniciativa liderada pelos abolicionistas Américo Martins, Xavier Pinheiro e Francisco Martins dos Santos, resolveu-se criar o quilombo, utilizando uma área cedida pelo empresário Mathias Costa. A fim de manter a ordem na comunidade, foi escolhido para a tarefa o recém alforriado Quintino de Lacerda (Natural de Itabaiana - SE, de onde veio como escravo em 1874). Ele ficou tão conhecido e popular, que chegou a se eleger vereador em 1895, e até exerceu a presidência da Câmara.

Com a abolição da escravatura, em 1888, os quilombos perderam a função e sua população se dispersou.


Com 10 mil pessoas, o quilombo foi o segundo maior do Brasil
Foto publicada na edição especial da Revista da Semana/Jornal do Brasil de janeiro de 1902

..:: Quintino de Lacerda e o Quilombo do Jabaquara

(1839 - 1898) Quilombo do Jabaquara que surgiu em meados de 1881 (jabaquara significa yâb-a-quáram, esburacado. (tupi), a sete anos de assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel. Esta foi uma das maiores colônias de fugitivos da história e se situava mais precisamente atrás da atual Santa Casa até a encosta do Morro do Bufo, no trecho compreendido entre o túnel Rubens Ferreira Martins e a subida do Morro da Nova Cintra (Rangel Pestana e da rua Teodoro Sampaio), era o local que recebia os escravos de fazendas do interior de São Paulo e de outras regiões.


A decisão de cessão dos terrenos onde foi instalado o refúgio partiu de uma reunião secreta de santistas abolicionistas. O lugar para se criar o reduto foi os fundos da propriedade de Mathias Costa, ou segundo outros pesquisadores Sr. Benjamin Fontana, em uma extensa área de mata virgem e várzea, cortada por inúmeros riachos. Para manter a ordem entre os abrigados do quilombo, foi apontado o nome de Quintino de Lacerda, ex-escravo de Lacerda Franco que ainda vivia na casa do antigo senhor.

O Quilombo do Jabaquara era formado por uma série de casas unidas umas às outras e precedidas de armazéns, que abasteciam os negros de alimentos e outros produtos. O quilombo se organizava em torno da casa de campo do abolicionista e os quilombolas erguiam seus barracos com dinheiro recolhido entre pessoas de bem e comerciantes de Santos.

A região permaneceu como quilombo alguns anos depois da abolição da escravatura e depois se transformou no que hoje é o bairro do Jabaquara. O Quilombo do Jabaquara, na descrição de Silva Jardim, era verdadeiramente inexpugnável, defendido pelas encostas do morro do Jabaquara e com um único caminho de acesso permanentemente guardados pôr sentinelas de Quintino.

Em 1850 havia 3.189 escravos em Santos, para uma população livre de 3.956 habitantes. Não deixa de ser surpreendente que quinze anos depois já existia uma forte resistência organizada e que três meses antes da abolição do instituto da escravidão no Brasil, em Santos já não houvesse escravos. Tanto que dia 13 de maio de 1888 seguiram-se oito dias de festa populares, comícios, passeatas músicas e dança nas ruas.

Chefe do Quilombo do Jabaquara e primeiro líder político negro de Santos. Nascido em 08 de junho de 1839, natural de Sergipe, Quintino de Lacerda, Ex-escravo de Antônio de Lacerda Franco, que o libertou e de quem se tornou amigo incondicional, tomou-lhe o nome, segundo antigo costume romano, passando a chamar-se Quintino de Lacerda – era, entretanto, mais conhecido por Tintino.

Casa onde viveu Quintino de Lacerda, negro e um dos principais 
defensores do fim da escravidão

Jornal A Tribuna, em 13 de maio de 2006.

Foi inspetor de quarteirão e administrador da Limpeza Pública Municipal e trabalhou como cozinheiro de Antônio Lacerda Franco e na firma Lacerda & Irmãos. Vereador à Câmara Municipal, em 1895, recebeu consagradora homenagem do povo quando da assinatura da Lei Áurea que, por intermédio de Martim Francisco (3º), lhe entregou relógio de ouro com a seguinte inscrição: "Lei de 13 de maio de 1888. Homenagem popular ao abolicionista Quintino de Lacerda. Santos-1888" Com a abolição, o irrequieto Quintino lança-se à luta política, incorporando, pela primeira vez, os negros ao processo político na cidade.

Organiza e comanda um batalhão na defesa contra uma possível invasão de tropas rebeldes interessadas em depor o Marechal Floriano Peixoto. Recebe, em reconhecimento, o título de Major Honorário da Guarda Nacional, em 1893. Sua eleição para a Câmara municipal, em 1895, se elegeu vereador com o terceiro maior número de votos, porém, faz eclodir uma grande crise política fomentada pelos setores racistas. Ela começa com a negação de sua posse como vereador. A batalha judicial que se segue, chega aos tribunais paulistanos, e termina com a vitória de Quintino.

Prevendo o desfecho em favor do líder negro, o presidente da Câmara, Manoel Maria Tourinho, renunciou ao mandato, seguido pelo vereador Alberto Veiga. O novo presidente José André do Sacramento Macuco, foi obrigado a empossar Quintino, mas renunciou também ao mandato, em seguida, declarando-se "enojado com o que via", segundo Francisco Martins dos Santos ("Histórias de Santos"). Registra o mesmo Historiador que apenas um dos inimigos de Quintino permaneceu na Câmara, embora passasse a não mais comparecer às sessões, Olímpio Lima, diretor do jornal "A Tribuna do Povo". As atividades da Câmara foram suspensas até 1º de junho, quando voltou a funcionar, sob a presidência interina do próprio Quintino. No dia 9, os cargos vagos são preenchidos e, a 16, com base na Lei Eleitoral e devido às ausências em plenário, Quintino propõe e obtém pôr unanimidade, a cassação de Olímpio Lima. O Jornalista, inconformado, voltou à Câmara a 12 de julho, tão logo foi empossado o novo presidente, Antônio Vieira de Figueiredo, mas foi solicitado a retirar-se, já que seu mandato fora cassado. Lima iniciou uma série violenta de ataques contra Quintino em seu jornal, e à própria Câmara, num processo que culminaria pôr fim, com a revogação da Constituição Municipal autônoma, que fora em 15 de novembro de 1894 e durou menos de um ano.

Quintino de Lacerda morreu em 10 de agosto de 1898, de ataque cardíaco, saindo o féretro do Jabaquara, coberto pelo pavilhão nacional, inhumado o corpo no Cemitério do Paquetá, depois de exposto na Igreja Matriz. Deixando três filhos menores. Seu enterro foi acompanhado pôr um grande número de pessoas, um testemunho do reconhecimento de sua importância histórica.

..:: Os vários quilombos no território santista 

O município de Santos tem importante papel na história a Abolição da Escravatura no Brasil, por ter antecipado em muitos anos a libertação dos escravos e acolhido por muito tempo em suas terras os escravos fugidos do Interior paulista, além de incentivar a luta abolicionista. Vários quilombos se formaram no território santista, com o apoio dos habitantes locais, que protagonizaram episódios incomuns na defesa da causa abolicionista, como o papel pioneiro de José Bonifácio e a ação das primeiras mulheres abolicionistas brasileiras.

O texto a seguir foi publicado no jornal santista A Tribuna em 13 de maio de 1999:

Santos também teve sua história de quilombos, de escravos fugidos e entocados. São citados pela História o Quilombo de Pai Felipe, do Garrafão e outros dois sem denominações conhecidas no Vale do Quilombo, região continental da Cidade.

Mapa do Vale dos Quilombos de Santos

Nenhum deles teve as características marcantes do Quilombo dos Palmares, formado na Serra da Barriga, região Norte de Alagoas.

O Quilombo do Jabaquara foi um dos maiores do Brasil e recebeu até 10 mil negros fugidos de fazendas do interior do Estado. Fundado por iniciativa do abolicionista Xavier Pinheiro, em 1882, ficou instalado em terras de Quintino de Lacerda, um negro alforriado. Ocupava um espaço extenso perto do Morro do Bufo, logo após a saída do túnel Rubens Ferreira Martins.

Era formado por uma série de casas unidas umas às outras e precedidas por um armazém, que abastecia os negros de alimentos e outros produtos. A Cidade teve ainda o Quilombo do Pai Felipe, que ocupava a área onde hoje funcionam as oficinas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), na Vila Mathias. (Pai Felipe liderava um bando de escravos fugidos do Engenho Nossa Senhora das Neves, situado em terras continentais. Inicialmente, fixou-se no Jabaquara com seus comandados. Como não quis se submeter a Quintino de Lacerda, estabeleceu-se no sopé do Monte Serrat).

O Quilombo do Garrafão recebeu esse nome em homenagem a José Theodoro Santos Pereira, o Santos Garrafão, que ajudou a manter o do Jabaquara e vivia maritalmente com uma ex-escrava (Brandina), dona de uma pensão na Rua Setentrional (ao lado do atual prédio da Alfândega).

O Vale do Quilombo foi ocupado por negros que se agrupavam em vários locais, independentes uns dos outros, desde a metade do Século 19. As ruínas do Engenho do Quilombo, tombadas em 1974, foram ocupadas por quilombolas.

Antecipado - Segundo a historiadora Wilma Terezinha, Santos se destacou no cenário abolicionista nacional porque dois anos antes da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 1888, já não se servia de escravos.

"Os quilombos que existiam aqui serviam para abrigar escravos fugidos de fazendas do Interior. A própria sociedade apoiava o movimento abolicionista e dava cobertura aos foragidos. Havia um pacto de silêncio para proteger os escravos".

Wilma Terezinha conta que, quando a notícia da abolição chegou à Cidade, todos festejaram, de artistas a estudantes, de donas-de-casa a trabalhadores: "Eles festejaram durante oito dias seguidos".

Para o sociólogo Clóvis Moura - citado pelo jornal A Tribuna, em 13 de maio de 1990 -, o Jabaquara serviu para controlar a população escrava, que começou a chegar a Santos desde 1870, em busca de refúgio. A partir desse ano, a santista Amália de Assis Faria passou a receber no quintal de sua casa os primeiros negros fugidos. Por sua atitude, muitos outros quintais serviram de abrigo a escravos.


Foto Antiga Quilombo em Santos SP.

Vivienda de negros, s.d./ Santos - Brasil. Cartão Postal. Fotografia P&B [Kohlmann - 2016 depositada]. Processo de colorização, 2019.


Para Turismo Histórico e Cultural em Santos e Região


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Curso de História de Santos nos séculos XIX e XX: moda, consumo e sociabilidades.


Ao longo dos séculos XIX e XX, Santos se notabilizou por ser considerada uma das cidades mais importantes do país, pois garantiu concentração de capital nacional e estrangeiro com a modernização do porto e a exportação de café. Neste período, a sociabilidade de seus moradores foi marcada pelo consumo de bens de serviços e a moda, que ocuparam espaço privilegiado na vida dos santistas e vicentinos, moldando definitivamente a silhueta cultural da região. Os cafés, as casas de secos e molhados, os armarinhos, o comércio, o cinema, a praia e as casas de banho, dentre outros elementos, serão abordados no curso. Quer saber mais? Inscreva-se! 

Gratuito e com certificação, o curso será ministrado pelos professores Wilma Therezinha F. de Andrade (dia 8/10), Gilvan Leite (dia 15/10), Joana Monteleone (dia 22/10) e Carlos Finochio (dia 29/10). Aos sábados, sempre das 9h às 13h. Carga horária: 30 horas.

Local: Auditório do Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos, Rua Alan Ciber Pinto, 96, Santos-SP

As Inscrições são gratuitas e limitadas e devem ser feitas pelo telefone (13) 3229-2703  ou pelo e-mail resjesantos@gmail.com - www.engenho.prceu.usp.br





segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Livro Arquitetura: ambiente e sustentabilidade



Diante do novo “boom imobiliário” vivenciado a partir da virada do século XX, com o incremento do crescimento econômico na região da Baixada Santista e no país, este capítulo procura avaliar os impactos urbanos e ambientais causados pelo processo de verticalização das construções na zona da orla de Santos. Como estudo de caso, analisa as transformações urbanas e os impactos socioambientais decorrentes do fenômeno da verticalização no bairro da Ponta da Praia, um dos bairros que mais tem recebido investimentos do setor imobiliário na cidade de Santos.

Para tanto, busca analisar aspectos urbanos (valorização imobiliária; uso e ocupação do solo; sistema viário e mobilidade urbana) e ambientais (ventilação, insolação, poluição visual e ambiental). Como também, as (inter)relações, conflitos e contradições entre o modelo de desenvolvimento urbano adotado (cidade real) e o idealizado (cidade legal – leis urbanísticas) no contexto da valorização do espaço urbano e da sustentabilidade do meio ambiente urbano. Tal capítulo tem como base, estudos realizados na tese de doutorado de Viana (2010), bem como na pesquisa de iniciação científica na graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Santos, realizada por Silva (2015) no período de 2014 a 2015.

Leia esse e outros artigos acadêmicos na publicação - AQUI PDF



 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O Tempo Passa e o Tempo Voa..... E Pontos Turísticos de Peruíbe sofrem com má Conservação


clique na imagem para ampliar
Fonte..:: Jornal A Tribuna, 23 de setembro de 2016.

Para ver matéria on-line no Jornal A Tribuna AQUI


..:: O Tempo Passa e o Tempo Voa....

E infelizmente não é de hoje, vejam matéria que publicamos em 15 de julho de 2014... 

"Abandono! Destruição no Mirante de Peruíbe SP / Ruínas do Abarebebê fechadas para Manutenção Peruíbe SP" AQUI Matéria.


Mais de 2 Anos se passaram e nada de Melhorias neste Pontos Históricos, Culturais e Turísticos.... E até é possível afirmar que pioraram.

..:: Papinho que não Cola Mais
Em Nota a Matéria a Prefeitura "Gestão Pública" nada justificou ou se posicionou quanto as soluções....E Todos sabem que os lugares sofrem pelo abandono e falta de manutenção. Somente continuam justificando o problema e empurrando com a barriga...Passou a hora de mostrar Trabalho!


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Cidade Para Quem? Olho no seu Voto!



O coletivo Olho no Voto convida a todos e todas a participarem nas atividades da campanha cidade para quem? olho no seu voto, cujo objetivo é desafiar os candidatos a cargos eletivos a se comprometerem a respeitar e realizar o Direito à Cidade.

Na próxima sexta-feira (23/09), vamos organizar um projetaço pelo direito à cidade -- projeções simultâneas de imagens e frases em paredes e muros da cidade, mais metralhadoras de luz --, às 18h no Largo da Memória, ao lado da Estação Anhangabaú, e às 20h na Praça Roosevelt. Na ação, vamos coletar depoimentos para saber a opinião das pessoas sobre o que pensam a respeito dos temas que envolvem o direito à cidade para, mais tarde, enviá-las aos candidatos.

Outro evento programado, é uma conversa que ocorrerá na Avenida Paulista, em frente ao shopping Cidade São Paulo, no próximo domingo (25/09), às 11h, com intervenções culturais e artísticas, para promover os temas do Direito à Cidade. Todos os candidatos à prefeitura serão convidados a fazer parte dessa conversa e debaterem com a gente durante a ação.


Temos de pressionar -- juntos -- por um voto consciente e para que os candidatos assumam o compromisso de defender o direito à cidade. A campanha "cidade para quem? olho no seu voto", portanto, convida a todos para apoiar as seguintes propostas:

  • Garantir a efetivação da função social da cidade e propriedade;
  • Combater a especulação imobiliária e a privatização da cidade;
  • Combater os vazios urbanos e imóveis subutilizados;
  • Aplicar o princípio da função social das áreas públicas;
  • Combater qualquer forma de despejo e garantir a segurança jurídica da posse;
  • Criar programas de regularização e urbanização de favelas;
  • Garantir o direito à mobilidade e transporte público de qualidade;
  • Garantir o respeito à diversidade;
  • Promover a ampliação dos espaços públicos;
  • Ampliar a participação direta da população nas decisões relativas ao desenvolvimento urbano das cidades, promovendo a gestão democrática e participativa das cidades,
  • Promover a democracia direta, com mecanismos como plebiscitos e referendos relativos a temas de grande impacto na vida nas cidades;
  • Manter o programa de ruas abertas;
  • Apoiar a descentralização da gestão municipal;
  • Combater a privatização da cidade e a desigualdade entre suas regiões;
  • Promover as políticas municipais que fortaleçam os processos de produção social do hábitat.  
  • Promover moradias adequadas que sejam construídas em áreas centrais, utilizando a infraestrutura urbana já existente


Participaram das reuniões para construção da campanha Olho no Seu Voto São Paulo:

Ação Educativa
Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG)
Central de Movimentos Populares (CMP)
Centro Gaspar Garcia Direitos Humanos
Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM)
Engajamundo
Escola de Cidadania
Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU)
Federação das associações comunitárias do Estado de São Paulo 
Frente de Luta por Moradia (FLM)
Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU)
Instituto Pólis
LabCidade (FAU/USP)
Ong projeto geração .
Oxfam Brasil
Plataforma Global pelo Direito à Cidade (PGDC)
Povo em Ação
Rede Nossa São Paulo (RNSP)
Revista Contraste
Sindicato dos Arquitetos de São Paulo (SASP)
TETO Brasil
União Nacional por Moradia Popular (UNMP)


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Prêmio Comunidade em Ação 2016 - Fomento ao Turismo Comunitário. Com Renato Marchesini

Prezados Amigos, neste ano o projeto de Renato Marchesini foi selecionada a participar do Prêmio Comunidade em Ação. Super Felizes!!!

..:: O Prêmio

O Prêmio Comunidade em Ação é uma parceria entre A Tribuna e a Ultracargo, que tem por objetivo valorizar as ações voluntárias de pessoas ou grupo de pessoas que abdicam de seu tempo em benefício de causas sociais.



..:: O Trabalho: Fomento ao Turismo Comunitário

Todos que nos conhecem e acompanham o trabalho de Renato Marchesini sabem da legitimidade de nossos esforços em Fomento ao Turismo Comunitário. 

O turismo comunitário diz respeito a atividades e serviços ligados a comunidades que recebem visitantes. Muito mais que um segmento de turismo, o turismo comunitário é visto como uma ferramenta ou um instrumento de organização das comunidades, que exige que as famílias se envolvam de forma ativa em todas as etapas do trabalho: no planejamento, na execução, na avaliação e no monitoramento das atividades.

O turismo comunitário vem a ser uma opção de atividade para a comunidade, permitindo-lhes trabalhar no ecossistema local e em seu próprio espaço, divulgando suas tradições, conhecimentos e tão rica cultura. (MARCHESINI, 2012).

Acreditamos muito nesta atividade, pois ela transforma quem recebe (visitado) e transforma quem visita (viajante). Uma experiência marcante e transformadora. 

“TURISMO COMUNITÁRIO É ARTESANAL” Renato Marchesini
O projeto visa o envolvimento (planejamento regional), onde o turismo comunitário representa alternativa econômica e a educação ambiental, o exercício pleno de cidadania, com base na consciência de valorizar bens natural e cultural e toda sua transversalidade. 


..:: Área de Atuação
Os Projetos são realizados e desenvolvidos nos bairros da Ilha Diana e Caruara em Santos, Cota 200 em Cubatão e está em fase estudos e de implantação nos Morros de Santos e no Instituto Favela da Paz (Comunidade do Jardim Nakamura e Jardim Ângela, em São Paulo).


Vote no Projeto - Fomento ao Turismo Comunitário!
O seu Voto contribui e muito para impulsionarmos cada vez mais este que é um grande trabalho de transformação. Nos ajude com essa "Rede de Cooperação" !!!

*** Vote, Prestigie, Divulgue, Repasse ***

..:: Como Votar ::..
É muito fácil! Entre no link : https://goo.gl/NJlsv9

Você verá a imagem abaixo. Clique em Votar. 
Depois confirme seu Voto via seu perfil do Facebook




A Votação é até o dia 7 de outubro. Você pode votar 1 Vez por dia!
*** Vote, Prestigie, Divulgue, Repasse ***


..:: Veja a Matéria ::..
Conheça o nosso projeto: "Turismo para a Vida, roteiro de futuro"

Para visualizar matéria arquivo PDF ampliada AQUI
Veja também a Matéria no link Jornal a Tribuna AQUI 


Vote no Projeto - Fomento ao Turismo Comunitário!
*** Vote, Prestigie, Divulgue, Repasse ***


Para Roteiros de Turismo Comunitário na Baixada Santista
WWW.R9TURISMO.COM


Iº Semana da Mobilidade Cicloviaria da Baixada Santista – 2016

Associação Brasileira de Ciclistas e Liga Santista de Ciclismo, tem a honra de convidar Todos , para participar da    Iº Semana da Mobilidade Cicloviaria  da Baixada Santista – 2016, evento que será  promovido entre 18 e 25 de setembro, Passeios ciclísticos- Palestras- Debates -Exposições de Bicicletas,  Eleição da Cidade símbolo da Bicicleta  da Baixada Santista farão parte deste evento.

Em vários lugares da Baixada Santista, pretendemos  mostrar a mudança de postura de toda a sociedade no esforço para alavancar a mobilidade Cicloviaria , segura e acessível que priorize o uso democrático do sistema viário pelos seus diversos atores – pedestres, ciclistas e  motoristas.

A rápida expansão da malha cicloviária da Baixada Santista buscam garantir a segurança dos atuais usuários de bicicleta e também atrair mais viagens para este modal , ao criar espaços seguros por meio de uma rede cicloviária mínima que atenda aos desejos de viagem dos cidadãos, a tendência esperada é o aumento do uso da bicicleta na cidade, seja de forma cotidiana ou esporádica. 

No entanto, a incorporação efetiva da bicicleta nas políticas de mobilidade, tal como estabelecida pela Lei Federal 12.587 (que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana) aprovado em 2014, exige que o esforço de constituir indicadores para esta forma de transporte seja ampliado na Baixada Santista e Litoral , pelos seus principais atores .

Associação Brasileira de Ciclistas e Liga Santista de Ciclismo  realizou um Estudo  com objetivo de consolidar o histórico da política de mobilidade por bicicletas na Baixada Santista e Litoral , propor sugestões para alguns de seus componentes estratégicos e analisar as redes cicloviárias implantada até o momento. “O desenvolvimento de uma política de mobilidade que contemple a bicicleta não deve ser entendida apenas como a construção de infraestrutura para seu uso como veículo, já que ela tem um papel fundamental na mudança do comportamento de mobilidade das pessoas”, .

Sendo assim, estaremos abordando os assuntos para o  fortalecimento das políticas relacionadas à mobilidade por bicicletas, em toda a Baixada Santista e Litoral ,para que possa  atrair novos usuários, consolidando a bicicleta como uma alternativa real de transporte para a população e colaborar com o planeta.

 Por isso, desde 2006, temos acompanhado e usufruído do investimento robusto na expansão das faixas exclusivas para bicicletas . 

 Assim, acreditamos, que os Prefeitos da Baixada Santista e Litoral são responsáveis  em  construir um novo paradigma de Mobilidade ,para seus  atores principais e dar uma resposta a altura do que a população espera , chega de promessas vamos a luta. uma vida vale muito

 Também terá cunho EDUCACIONAL, sendo demonstrado através de mini palestras, sobre o destino das doações das Roupas arrecadadas pela Campanha do Agasalho 2016  (15’ cada) a importância de se pedalar em uma cidade que possui 50% de ciclovias construídas, incentivando e conscientizando a população dos benefícios oferecidos ao pedalar como exemplo:

a-) combater o stress e a depressão;

b-) reduzir o colesterol e triglicérides;

c-) aumentar a imunidade;

d-) diminuir a pressão arterial;

e-) evitar o infarto entre outros.

Além é claro da conscientização de ser necessário em um mundo que não suporta-se mais veículos nas ruas trazendo inúmeros transtornos e prejuízos principalmente o financeiro a população e ao Governo. Ao usar a bike estarão fazendo um bem a cidade e consequentemente a própria população, trazendo a responsabilidade para si da importância da Mobilidade Urbana, e dos demais benefícios envolvendo o meio ambiente, não poluindo assim, com os gases tóxicos provenientes dos veículos, não causando stress com o trânsito caótico, benefícios à saúde, entre outros.

O cunho AMBIENTAL também estará presente neste evento tentando conscientizar a população da importância de deixarem seus veículos em casa e irem trabalhar, estudar, etc. de bicicleta, trazendo as informações necessárias como exemplo que os seguintes gases tóxicos que são expelidos pelos veículos abaixo descritos são prejudiciais à saúde:

a-) Óxido de Nitrogênio (conhecidos como importantes poluentes da atmosfera, são emitidos na atmosfera pelos motores de combustão);

b-) Dióxido de Enxofre (resulta da queima do enxofre. Reduz a visibilidade e causa a chuva ácida, que provoca a corrosão de construções e a destruição da vegetação);

c-) Dióxido de Carbono (não faz mal ao homem, mas é o principal causador do efeito estufa);

Prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Semana da Mobilidade é tem ser realizada pelos  órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, em favor da Bicicleta.

 Estarão Participando deste evento Especialistas em Mobilidade  ,Associações de Ciclistas ,Simpatizantes da Bicicletas, Autoridades Civil,Militar e Acadêmicos dos Cursos de Educação Física,Jornalismo e Arquitetura e alunos Técnicos de Meio Ambiente .  

..:: Confira a seguir a programação completa:

• Terça-feira (20)
19h30 às 20h45 – Palestra aberta ao público sobre o que pode ser feito para melhorar a circulação das bicicletas em Santos - Local: Universidade Paulista (UNIP)

• Quarta -feira (21)  As 12:00 hs - Visita Técnica na Ciclovia da Avenida São Leopoldo

• Quinta-feira (22)
10h – Palestra aberta ao público sobre ‘Santos cidade das bicicletas’, na Prefeitura Municipal de Santos.
19h – Passeio ciclístico do ‘Dia Mundial Sem Carro’, na Praça das Bandeiras, no Gonzaga.

• Sexta-feira (23)
16h – Inauguração do ‘Ponto dos Ciclistas’, ao lado do Carrefour, em São Vicente.

• Sábado (24)
16h – Passeio Ciclístico da Primavera
Concentração: Shopping Pátio Iporanga

• Domingo (25)
12h – Encerramento com a colocação de flores no símbolo dos ciclistas, em frente ao teleférico, em São Vicente.

Por..::  Jesse Teixeira Felix - Presidente



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