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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Confirmado Elenco Principal da Encenação São Vicente 2010


Henri Castelli, Juliana Knust, Júlio Rocha, Nuno Leal Maia, Cissa Guimarães e Rogéria se juntam a Marissol Dias e aos 1.270 atores da comunidade.

Agora o elenco está completo. Estão confirmados os nomes dos atores nacionalmente conhecidos que participam, a partir de segunda-feira (18/01), da 28ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente.

Henri Castelli, Juliana Knust, Júlio Rocha, Nuno Leal Maia, Cissa Guimarães e Rogéria se juntam a Marissol Dias, escolhida para interpretar o papel de índia Bartira, e aos 1.270 artistas da comunidade no maior espetáculo teatral em areia de praia do mundo.

Henri Castelli dará vida ao navegador português Martim Afonso de Sousa; Juliana Knust será Ana Pimentel, esposa do fundador de São Vicente; Júlio Rocha interpretará João Ramalho; Nuno Leal Maia viverá Pedro Álvares Cabral; Cissa Guimarães representará a América e Rogéria a Europa.

O secretário de Cultura, Renato Caruso, ressalta que o espetáculo ganha ainda mais força com a participação destes atores. “São nomes de peso e de respeito no cenário artístico nacional, que abrilhantam a Encenação.

Muitos deles já conhecem o espetáculo por conversas com outros profissionais que participaram em edições anteriores”, afirma Caruso.

Ele lembra que os ensaios da Encenação estão em ritmo intenso. “Estes artistas de renome nacional estarão com quase 1.300 personagens da comunidade que se empenham como nunca para fazer a melhor Encenação de todos os tempos. Com certeza, os atores profissionais ficarão impressionados quando perceberem a garra e a vontade desses artistas do povo”, completa.

Encenação 2010 - Realizada desde 1982, a Encenação acontece sempre na semana de aniversário da Cidade.

Em 2010, a 28ª edição será de 18 a 24 de janeiro, quando São Vicente completa 478 anos. Uma arena de 20 mil m² na Praia do Gonzaguinha é o palco para a produção, que apresenta a história da chegada de Martim Afonso à Primeira Cidade do Brasil.

O espetáculo conta com estrutura de mais de 2.500 pessoas nos bastidores. Com o tema “Todo o Poder Vem do Voto. São Vicente, a Primeira Democracia das Américas”, o foco deste ano será a importância do processo democrático nas Américas, reforçando que São Vicente foi palco da primeira eleição e sede da primeira Câmara das três Américas. A participação da mulher nesta conquista também será destacada.

Confira o perfil dos atores da 28ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente:

Henri Castelli - Estreou na TV em 1998, com uma participação na minissérie Hilda Furacão. Em 2000, viveu o badboy Dino na novela Esplendor. Em 2002, ganhou seu primeiro protagonista, em Malhação. Deixou a atração para viver o músico Hugo na novela Celebridades. Em 2004, viveu seu primeiro vilão em novelas, como J.J. de Como uma Onda. Voltaria ao posto de antagonista em 2006, como o Estêvão, de Cobras e Lagartos. Entre um trabalho e outro, participou da novela Belíssima, mas seu personagem teve uma morte misteriosa logo no começo da trama. Após quase três anos sem fazer novelas, retornou ao vídeo como o atrapalhado Vicente, de Caras e Bocas.

Juliana Knust - Iniciou sua carreira em 1997, em Malhação. Teve participações em programas como Você Decide e Bambuluá, Sítio do Picapau Amarelo e Carga Pesada. Juliana atuou no seriado Sandy e Júnior, mas foi ao lado de Malu Mader, na novela Celebridades, onde interpretou Sandra, que a atriz consolidou a carreira. Participou também das novelas América, Cobras e Lagartos e Duas Caras. Foi capa de diversas revistas, entre elas VIP, Boa Forma e Playboy.

Júlio Rocha – Começou a carreira de ator aos 14 anos. Estudou no Teatro-escola Célia Helena, e depois na Faculdade de Teatro do Rio de Janeiro. Apareceu pela primeira vez na telinha como Rodrigo, de Louca Paixão. Em 2001, atuou em Porto dos Milagres, dando vida ao personagem Luciano. Depois de participação em A Diarista, recebeu o primeiro papel de destaque. Foi o JB na novela Duas Caras. Atuou ainda de Paraíso Tropical, Pé na Jaca, e Caras e Bocas.

Cissa Guimarães – Experiente atriz e apresentadora, estreou na televisão em 1980, na novela Coração Alado. Integrou o elenco de diversas novelas, com destaque para Elas por Elas, Perigosas Peruas, Zazá, O Clone e O Caminho das Índias. Outro destaque foi sua participação no programa Video Show, onde atuou durante muitos anos como narradora e repórter.

Nuno Leal Maia – Esta é a quinta participação do ator na Encenação. Santista de nascimento e criado em São Vicente, estreou na televisão em 1976, na novela Estúpido Cupido. Deste folhetim até os dias de hoje foram 17 novelas, três minisséries, dois seriados e dezenas de filmes.

Rogéria – Ator transformista brasileiro, destaca-se com participações no cinema, teatro e televisão nacional desde a década de 1970. Participou também como jurada de programa de auditórios, como Chacrinha. Teve oito atuações em programas e seriados de televisão. Seu trabalho mais recente foi na novela Paraíso Tropical, em 2007

Para saber mais..:: aqui
(evento_prgramação)

sábado, 24 de outubro de 2009

Personalidades: Cacique Tibiriçá, o braço direito dos jesuítas.


Foi pelas mãos de um índio o cacique de São Vicente que a obra da fundação de São Paulo se concretizou (Território da Capitania Hereditária de São Vicente). As mesmas mãos também comandaram o desarmamento frente a esquadra de Martim Afonso, garantindo a chegada tranqüila a nova terra.

Tibiriçá era chefe da nação indígena dos Guaianazes e sogro de João Ramalho, que aqui vivia já há muitos anos.

Conta Frei Gaspar em suas memórias que ao saber da chegada de uma armada portuguesa ao porto de São Vicente, "Tibiriçá reuniu 500 homens com arcos e flechas para o ataque. Reconhecendo que a armada era de um compatriota, João Ramalho negociou a paz com Tibiriçá, facilitando a colonização".
Batizado pelos padres Leonardo Nunes e Anchieta, com o nome de Martim Afonso Tibiriça, o cacique Tibiriçá - que em tupi quer dizer Maioral - foi um forte aliado dos jesuítas e amigo dos portugueses.

Segundo registrou Anchieta, Tibiriçá, atendendo pedido dos padres, transferiu sua tribo para próximo do Colégio de São Paulo. Tibiriçá deu ainda outra prova de fidelidade e amizade aos jesuítas, ao repelir com bravura o ataque à Vila de São Paulo de Piratininga, em 10 de junho de 1562. Ele e sua tribo lutaram contra índios Tupis e Carijós, chefiados por seu próprio irmão Arari, chefe dos Tupis e Carijós, que, naquele memorável dia graças aos esforços dos jesuítas e de Tibiriçá e saíram vitoriosos.
Faleceu a 25 de dezembro de 1562, com avançada idade, vítima de prolongada enfermidade. Aquêle dia de natal foi de tristeza para os índios. O cacique, desde cedinho, estava passando muito mal. O padre Anchieta, a seu lado, empenhava-se em suavizar-lhe os últimos momentos. Havia muito tempo vinha èle sofrendo de camaras de sangue. Provavelmente, de disenteria amebiana, doença européia contra a qual não estavam os indígenas preparados biologicamente.

A indiada, cá fora, não se conformava, e chorava. Chorava aos gritos angustiados. E pela aldeia rolava um lamento surdo e inquietante. Os tambores lá longe, ecoavam. Logo mais, a nova melancólica caiu como um raio: Tibiriçá morrera!

À tardinha, realizou-se o sepultamento o cacique Tibiriçá recebeu todas as homenagens e foi enterrado com honra no colégio. Compareceu todo o mundo. João Ramalho e sua mulher Bartira, batizada com o nome de Isabel, seus numerosos filhos, seus netos, todos os seus descendentes, os jesuítas, os indígenas chorando... Seu corpo foi levado para o colégio de São Paulo e ali sepultado. Hoje jaz na cripta da Catedral de São Paulo, ali no largo da Sé. Local onde depois veio a ser sepultada sua filha Bartira e seu genro João Ramalho.

Para saber Mais..:: Abril



(fatos_históricos)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

NUMISMÁTICA: 400 anos de Colonização do Brasil - Série Vicentina

Aqui a Série conhecida como Vicentina, pois tráz alguns personagens diretamente ligados à fundação da cidade 1° Cidade Brasileira - São Vicente - "Cellula Mater". A série é comemorativa aos 400 anos do início da colonização do Brasil, que começou realmente a ser ocupado só em 1532, 32 anos após a sua descoberta.

Durante esse interregno de tempo, os portugueses vinham esporadicamente ao Brasil apenas para carregar pau-brasil e outros produtos nativos, e como os padrões de pedra, símbolos do domínio português, colocados por aqui "não vigiavam direito essa terra toda", ela começava a ser cobiçada por estrangeiros, principalmente pelos franceses, que já estavam chegando e ocupando, fundando vilas e fazendo alianças com os índios. D. João III (O Colonizador) ficou então numa encruzilhada: Colonizar ou perder o Brasil de uma vez para a França. Fez a segunda opção. Mandou armas navios e homens, começou a ocupação do território e a expulsão dos invasores franceses. Foi o primeiro passo para a efetiva colonização portuguesa nas Américas que só terminaria com a independência do Brasil em 1822.

Vamos à série e seus personagens:



100 réis (tostão), 1932

Cobre-níquel

Reverso: Valor facial e armas indígenas

Verso: Efígie do Cacique Tibiriça.

CACIQUE TIBIRIÇA: Foi o primeiro índio catequisado pelo padre jesuíta José de Anchieta, tendo colaborado com os colonizadores. Graças a sua ajuda os jesuítas puderam fundar o mosteiro de São Bento e o Colégio, núcleos do que viria a ser a cidade de São Paulo. Em 1562 conseguiu reter um ataque de índios Tupis, Carijós e Guainás, comprovando sua fidelidade aos padres jesuítas. Teve muitos filhos, entre os quais a índia Bartira, que viria a ser a mulher do português João Ramalho, seu amigo. Seus restos mortais encontram-se depositados hoje na catedral da Sé, na cidade de São Paulo.


200 réis (dois tostões), 1932.

Cobre-Níquel



Reverso: Valor parcial e Nau portuguesa

Verso: esfera amilar

A NAU: Embarcação com capacidade para cerca de 200 a 600 toneladas, levava uma tripulação de cerca de 300 homens, eram o "pau pra toda obra", pois servia tanto para transportar colonos e tropas para as terras a serem ocupadas nas Américas e Índias e levar à Europa as mercadorias lá obtidas, como era também largamente usada para guerra. Navio de grande calado, possuindo três mastros, 2 com velas quadradas e o último com a vela latina. Era ideal para grandes viagens, pois não precisava de grande tripulação, em contrapartida era lenta e não era fácil de manobrar.

A ESFERA ARMILAR: Simboliza a ciência náutica. Foi adotada por D.Manuel, o venturoso, como seu emblema pessoal (foto). Mais tarde, foi adotada como pavilhão das naus que faziam a carreira do Brasil, o que a levou a ser usada na bandeira do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves em 1816/1826. Posteriormente foi incluída na bandeira portuguesa atual.


400 réis (estilo cruzado português), 1932

Cobre-Níquel.


Reverso: Valor facial e Cruz da Ordem de Cristo

Verso: Mapa representando o Tratado de Tordesilhas.

A CRUZ DA ORDEM DE CRISTO: A Ordem de Cristo deriva diretamente da velha ordem medieval dos Cavaleiros Templários. Durante as guerras contra os mouros, a Ordem dos Templários ajudou Portugal a conquistar seu território, e por isso ganhou grande poder político e terras ( O velho castelo Templário está na cidade de Tomar ). O papa Clemente V e Felipe IV de França tentaram destruir completamente esta rica e poderosa ordem, por meio da difamação de seus membros, assassínios e pela absorção de bens. O Papa conseguiu abolir a Ordem dos Templários na Europa. Em Portugal, D. Diniz transfere os bens e privilégios dos templários para a Ordem de Cristo. A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como Ordo Militiae Jesu Christo pela bula Ad ae exquibus de 15 de março de 1319 pelo papa João XXII. A nova Ordem surgia sobre as cinzas da velha Ordem dos Templários, mas na verdade eram a mesma coisa, os símbolos, bens e privilégios eram os mesmos. Os ideais da expansão cristã reacenderam-se no século XV quando seu então Grão-Mestre, o Infante D. Henrique, o navegador, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima. O emblema da ordem, a Cruz da Ordem de Cristo, adornava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos. Vemos então o papel fundamental da Ordem de Cristo (Templários) no descobrimento do Brasil.

O TRATADO DE TORDESILHAS: Estabeleceu um meridiano situado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, nas costas da África. Dando total liberdade quanto ao litoral brasileiro e maior parte do Oceano a navegar.As terras a oeste desse meridiano pertenceriam à Espanha, e as terras a leste seriam de Portugal. O Meridiano de Tordesilhas passava pelo Brasil, nas atuais cidades de Belém, no Pará, e Laguna, em Santa Catarina. Muitos anos mais tarde, os bandeirantes ultrapassariam o Meridiano de Tordesilhas.Foi assim denominado por ter sido celebrado na cidade espanhola de Tordesilhas, e foi assinado em 1495, definindo a partilha do novo mundo entre as 2 potências ibéricas. Na missão diplomática de Portugal estava o navegador Duarte Pacheco Pereira. Segundo estudos mais recentes, ele já teria vindo ao Brasil antes de Cabral, só não teria conhecimento exato da extensão de toda a América. Nos termos do tratado, Portugal ficaria com a parte mais oriental do Brasil, África e Ásia, e a Espanha se apossou de todo o resto da América. Mais tarde, no período da União Ibérica, os limites do tratado foram desrespeitados pelos bandeirantes, que avançavam pelas terras prtencentes à Espanha em busca de ouro e indios escravos. Esses homens acabaram por "esticar" bastante os limites da América Portuguesa!


500 réis, 1932

Latão


Reverso: Valor facial e uma cota de malha.

Verso: João Ramalho.

JOÃO RAMALHO: - Aventureiro português, natural de Vouzela/Viseu, nascido em cerca de 1493 (não se sabe ao certo). Tinha mulher em Portugal antes de partir para o Brasil, onde Martim Afonso de Souza já o teria encontrado ao chegar. Provavelmente era Ramalho um náufrago ou mesmo um degredado. Ao ser encontrado ele vivia, junto aos índios da tribo dos Guaianás (em terras que hoje são de São Paulo), tendo inclusive se "casado" com a filha do cacique Tibiriça (Bartira). Teve vários filhos com a mulher, com a irmã dela e com várias outras nativas, comportamento que escandalizava os padres. João Ramalho mandava mais naquelas terras que o próprio rei de Portugal. Conhecia tudo, influenciava tribos, e vivia na verdade como um grande traficante de escravos. Segundo alguns, acumulando fortuna com essa atividade. Era muito respeitado pelos índios. O Governador Geral Tomé de Sousa o nomeou capitão da povoação de Borda do Campo, incorporada à vila de São Paulo em 1560. Assinaturas suas em documentos da época provam que Ramalho foi vereador entre 1553 e 1558. Acumulou também os cargos de capitão, alcaide e guarda-mor do campo.Era um homem rude, de "mau aspecto", segundo os padres, que diziam que levava uma vida desregrada com as índias da terra. Mas era um bravo, e a colonização a ele muito deveu, bem como a fundação de São Paulo. Ajudou na ocupação das terras, no contato com os nativos, no fornecimento de mão de obra escrava e na catequese. Morreu em 1580, recluso entre os índios Tupiniquins.




1000 réis, 1932
Latão


Reverso: Valor facial e brasão de armas de Martim Afonso de Sousa.

Verso: Martim Afonso de Sousa em trajes militares.

MARTIM AFONSO DE SOUSA: "A quantos essa minha carta de poder virem faço saber que eu a envio ora a Martim Afonso de Sousa do meu conselho por capitão-mor da armada que envio à terra do Brasil e assim de todas as terras que ele achar e descobrir (...) aos capitães da dita armada, e fidalgos, cavaleiros, escudeiros, gente de armas, pilotos, mestres, mareantes e todas as outras pessoas que haja ao dito Martim Afonso de Sousa por capitão-mor da dita armada e terras e lhe obedeçam em tudo e por tudo o que lhes mandar." Essa foi a carta do Rei de Portugal D. João III concedendo jurisdição a Martim Afonso de Sousa sobre sua armada e sobre toda a população e terras do Brasil. Foi Martim Afonso o primeiro colonizador das terras brasileiras, tinha uma tríplice missão: combater os traficantes franceses, penetrar nas terras na direção do Rio da Prata para procurar metais preciosos e, ainda, estabelecer núcleos de povoamento no litoral, iniciando o povoamento do "grande desertão", as terras brasileiras. Para isto traziam ferramentas, sementes, mudas de plantas e animais domésticos.Pertencia a família nobre. Com a subida de D. João III ao trono, recebeu o comando da primeira expedição colonizadora ao Brasil. Em 1530, a expedição de Martim Afonso de Souza partiu para o Brasil. Embarcaram no total 400 homens em cinco navios, com a missão de promover a defesa, o reconhecimento e a exploração da costa brasileira. Ao chegar ao Brasil no ano de 1531, toma três naus francesas que encontra, deixa alguns homens nas terras que hoje são do Estado de Pernambuco, e aporta em São Vicente. No dia 22 de janeiro de 1532, São Vicente tornou-se oficialmente a primeira vila fundada na colônia. Quando o território brasileiro foi dividido em várias capitanias hereditárias, Martim Afonso de Souza recebeu a de São Vicente (junto com a de Pernambuco foram as únicas a prosperar) e a do Rio de Janeiro. Volta a Portugal em 1533, sendo nomeado capitão-mor do mar das Índias, para defender as feitorias portuguesas, obtendo importantes vitórias militares, inclusive a expulsão do Rajá de Calicut. Em 1542, é nomeado vice-rei das Índias. Teria se afastado da vida pública um tempo após, acusado de enriquecimento ilícito. Morreu em 1571.

2000 réis, 1932
Prata (0,500 - 7,00 gramas)

Reverso: Valor facial, armas portuguesas com 8 torres e a inscrição "REI DE PORTUGAL"
Verso: D. João III (O colonizador).

D. JOÃO III. Nascido em Lisboa, era filho do rei Manuel I de Portugal e de Maria de Aragão, princesa de Espanha, filha dos Reis Católicos. Sucedeu em 1521 ao pai, morto no auge de seu poder aos 52 anos de idade, que reinara 26 anos. Dom João III, aos 19 anos, foi aclamado a 22 de dezembro, no alpendre da igreja de São Domingos.Herdou «um império vastíssimo mas demasiado disperso», de modo que o reavaliou com ajuda de conselheiros, abandonando o projeto imperial de seu avô e de seu pai. Era extremamente religioso, o que o tornou subserviente ao poder da igreja e permeável à introdução da inquisição em 1536. Dom João preocupou-se efetivamente com o pleno domínio do Brasil, que dividiu em capitanias-donatárias, as conhecidas capitanias hereditárias, estabelecendo um governo central em 1548. «Foi o verdadeiro criador do Brasil, que rapidamente se tornou o elemento fundamental do império português, assim o sendo até o início do século XIX» (Paulo Drumond Braga, op. cit, pg 145). Adoeceu após 1550 e teve grave doença perigosa em 1555. Morreu dois anos depois de acidente vascular cerebral, ou apoplexia, em Lisboa, estando sepultado no Mosteiro dos Jerónimos. (Trechos deste último texto foram extraídos da wikpédia).


( fatos_históricos)

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