Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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domingo, 25 de abril de 2010

Sao Vicente história em imagens antigas

Imagens antigas do municipio de Sao Vicente, Regiao da Costa da Mata Atlantica, Baixada Santista.



(fotos_antigas, fatos_históricos)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

São Vicente: Sítío Arqueológico é preparado para virar atração turística

O prefeito de São Vicente Tercio Garcia determinou a criação de uma nova atração turística, já a partir de janeiro de 2010, no local onde foi descoberto o Sítio Arqueológico Bacharel.

As escavações revelaram um achado que ratifica a importância histórica da primeira cidade do Brasil. Uma parede erguida no século XVI e 883 objetos encontrados no subterrâneo da Casa Martim Afonso (Praça Vinte e Dois de Janeiro, 469 - Gonzaguinha) pertencem a povos que habitaram a região da Baixada Santista - antes mesmo da fundação da Cidade, em 1532.

Entre as peças estão colheres de bronze, louça inglesa, facão, garrafas de barro e até conchas talhadas há três milênios pelo povo nativo, datadas de 1 mil anos a.C.As obras de preparação já começaram e permitirão que os visitantes assistam os arqueólogos trabalhando, como já acontece em locais semelhantes na Europa, Grécia e Egito. Assim, moradores e turistas vão acompanhar as emocionantes descobertas, como num filme de Indiana Jones.

A ideia de Tercio Garcia é inaugurar a visitação na semana de aniversário de 478 anos de fundação da Primeira Cidade do Brasil.Todos vão conhecer a riqueza arqueológica fruto de pesquisa iniciada em janeiro deste ano, quando a Casa foi tombada como Patrimônio Histórico, e que culminou no encontro do material.

Na ocasião, a Prefeitura, por meio do historiador Marcos Braga, contatou o arqueólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Manoel Gonzalez, para realizar os estudos. “Uma Cidade tão importante e tão pouco explorada do ponto de vista arqueológico foi um atrativo muito grande pra aceitar o convite. Esse sítio representa toda a evolução da sociedade”, garante Gonzalez.

Segundo o Prefeito Tercio Garcia, presente na cerimônia, o espaço se transformará em mais um ponto turístico. “É uma forma de as pessoas conhecerem o registro material de um importante momento histórico da formação do Brasil”. Para Tercio, trata-se de uma devolução da importância de São Vicente ao cenário nacional. “Estamos investindo em pesquisas nesse sentido e este foi o primeiro de alguns sítios que se pode encontrar”.

No evento de apresentação, também compareceram o secretário de Cultura Renato Caruso e profissionais da imprensa. Também prestigiaram a solenidade os vereadores Paulo Lacerda, Marco Bitencourt, Jura, Macedo, Caio França, Diogo Batista, Ferrugem, Gilberto Rampon, José Soares, Pedro Gouvêa, Valter Vera e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Manutenção Viária Léo Santos.

O trabalho arqueológico está registrado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Peças - As peças encontradas no subterrâneo da Casa Martim Afonso traçam um histórico da população da região. As mais antigas são creditadas aos povos dos Sambaquis, que habitaram o País antes dos índios. Observando a cerâmica tupi é possível encontrar indícios da chegada dos negros no Brasil, que mudou a característica dos objetos. Os vestígios demonstram os costumes entre os séculos XVI e XIX.

Parede - O historiador Marcos Braga acredita que o pedaço de parede encontrado faz parte da Casa de Pedra do Bacharel. Registros históricos apontam esta como a primeira fortaleza construída em São Vicente. “Pode ser a prova física de uma história conhecida, mas nunca confirmada”, garantiu.

O muro pode chegar à extensão de 25 metros. “Os estudos seguirão e as escavações devem comprovar o tamanho da edificação, que acreditamos ter 400m²”.

(fatos_históricos)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mapa do Litoral Sudeste - 1630

Reprodução do lado direito do mapa das Américas incluído na Historia Antipodum oder Newe Welt, produzida por Mattäus Merian e pelo escritor e compilador Johann Ludwig Gottfried, onde já é citada a vila de São Vicente.

Conforme publicado em Americae Praeterita Eventa - Helmut Andrä e Edgard de Cerqueira Falcão,Editora da Universidade de São Paulo, 1966. Obra trílingüe (português/inglês/alemão), reproduz parte de Historia Antipodum oder Newe Welt, originalmente publicada em 1631 pelo gravador suíço Matthäus Merian e pelo escritor e compilador Johann Ludwig Gottfried.

Fonte..:: Novo Milênio

(fatos_históricos)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Durante anos São Vicente foi o “Celeiro de todo o Brasil”.

Martim Afonso de Sousa foi o primeiro a implantar a reforma agrária no Brasil, quatro séculos antes desse tema movimentar a classe política e a sociedade. Ao mesmo tempo, plantou a semente da industrialização e do desenvolvimento agrícola que, nas palavras do padre Simão de Vasconcelos, fez de São Vicente, por volta de 1600, "o celeiro de todo o Brasil".

Logo depois de chegar a São Vicente e instalar a organização administrativa que transformava o povoado em vila, Martim Afonso mandou demarcar as terras e distribuiu lotes aos colonos. Fora da vila, o capitão-mor concedia posse provisória da terra, ou seja, o colono poderia utilizá-la apenas enquanto a lavrasse. O uso correto e constante resultaria, mais tarde, no título definitivo.

Começou-se, então, o cultivo organizado de vários produtos, entre eles, a cana-de-açúcar, que alguns pesquisadores consideram que já era conhecida em São Vicente antes da chegada de Martim Afonso. Para ajudar os colonos, o capitão-mor mandou construir no centro da ilha um pequeno engenho, movido a água .

Com o sucesso da lavoura de cana, foram sendo construídos outros engenhos em toda a região e, em poucos anos, eram exportados açúcar e aguardente para outras Capitanias e até para o reino. Duas outras culturas assumiram posição de destaque, ao lado da cana-de-açúcar: o trigo e a vinha.

TEMPOS DE GLORIA - O passo seguinte foi a organização de uma empresa mercantil para exportação do excedente, já que a produção era bem superior ao consumo. Aqui, igualmente, pode-se sentir a visão de Martim Afonso: foi dele a iniciativa de se organizar urna empresa mercantil, com a participação dos senhores de engenho, para representar diretamente os colonos, exportando-lhe os produtos e vendendo os artigos europeus de que necessitavam.

De acordo com pesquisadores, o progresso da vila de São Vicente era tal, que muitos colonos pensaram logo em mandar vir às famílias que haviam deixado em Portugal.

Foram tempos de glória para São Vicente: na vila se concentrou "todo o movimento econômico da ilha e redondeza, assim como o comércio com os índios de Itanhaém, Cananéia e Piratininga.


Armazenava-se ali os gêneros do país destinados a exportação e recebia-se em grandes depósitos a mercadoria da Europa mais usual na colônia e entre os índios".

A cultura da cana-de-açúcar entrou em declínio em São Vicente, com o abandono dos engenhos, no início do século 17, quando fatores climáticos e a menor distância com Portugal fizeram da região nordeste o novo pólo produtor de açúcar.

COLONOS - De acordo com os registros, entre os colonos que receberam terras nessa primeira fase, e posteriormente, pode-se citar: João Ramalho, Antonio Rodrigues, Pero de Góes, Ruy Pinto, Francisco Pinto, Lopo Dias, Domingos Luís Grou, Pedro Afonso, Braz Gonçalves, Pedro Dias, Salvador Pires, Pero Leme, Afonso Sardinha, Braz Cubas, Buenos, João do Prado, Diogo Braga, família Fernandes e Pedro Álvares.

(fatos_históricos)

sábado, 24 de outubro de 2009

Personalidades: Cacique Tibiriçá, o braço direito dos jesuítas.


Foi pelas mãos de um índio o cacique de São Vicente que a obra da fundação de São Paulo se concretizou (Território da Capitania Hereditária de São Vicente). As mesmas mãos também comandaram o desarmamento frente a esquadra de Martim Afonso, garantindo a chegada tranqüila a nova terra.

Tibiriçá era chefe da nação indígena dos Guaianazes e sogro de João Ramalho, que aqui vivia já há muitos anos.

Conta Frei Gaspar em suas memórias que ao saber da chegada de uma armada portuguesa ao porto de São Vicente, "Tibiriçá reuniu 500 homens com arcos e flechas para o ataque. Reconhecendo que a armada era de um compatriota, João Ramalho negociou a paz com Tibiriçá, facilitando a colonização".
Batizado pelos padres Leonardo Nunes e Anchieta, com o nome de Martim Afonso Tibiriça, o cacique Tibiriçá - que em tupi quer dizer Maioral - foi um forte aliado dos jesuítas e amigo dos portugueses.

Segundo registrou Anchieta, Tibiriçá, atendendo pedido dos padres, transferiu sua tribo para próximo do Colégio de São Paulo. Tibiriçá deu ainda outra prova de fidelidade e amizade aos jesuítas, ao repelir com bravura o ataque à Vila de São Paulo de Piratininga, em 10 de junho de 1562. Ele e sua tribo lutaram contra índios Tupis e Carijós, chefiados por seu próprio irmão Arari, chefe dos Tupis e Carijós, que, naquele memorável dia graças aos esforços dos jesuítas e de Tibiriçá e saíram vitoriosos.
Faleceu a 25 de dezembro de 1562, com avançada idade, vítima de prolongada enfermidade. Aquêle dia de natal foi de tristeza para os índios. O cacique, desde cedinho, estava passando muito mal. O padre Anchieta, a seu lado, empenhava-se em suavizar-lhe os últimos momentos. Havia muito tempo vinha èle sofrendo de camaras de sangue. Provavelmente, de disenteria amebiana, doença européia contra a qual não estavam os indígenas preparados biologicamente.

A indiada, cá fora, não se conformava, e chorava. Chorava aos gritos angustiados. E pela aldeia rolava um lamento surdo e inquietante. Os tambores lá longe, ecoavam. Logo mais, a nova melancólica caiu como um raio: Tibiriçá morrera!

À tardinha, realizou-se o sepultamento o cacique Tibiriçá recebeu todas as homenagens e foi enterrado com honra no colégio. Compareceu todo o mundo. João Ramalho e sua mulher Bartira, batizada com o nome de Isabel, seus numerosos filhos, seus netos, todos os seus descendentes, os jesuítas, os indígenas chorando... Seu corpo foi levado para o colégio de São Paulo e ali sepultado. Hoje jaz na cripta da Catedral de São Paulo, ali no largo da Sé. Local onde depois veio a ser sepultada sua filha Bartira e seu genro João Ramalho.

Para saber Mais..:: Abril



(fatos_históricos)

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.