Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Liminar reconhece restingas como área de proteção ambiental permanente

A Justiça Federal em São Paulo, 1ª Vara de Caraguatatuba, concedeu medida liminar reconhecendo como Área de Preservação Permanente  (APP de Restinga de Restinga) a faixa de 300m a partir da linha preamar máxima, conforme a Resolução Conama 303/2002. Em função disso, determina que a Cetesb não mais autorize qualquer intervenção no referido ecossistema, salvo as autorizações legais para obras de interesse público, interesse social ou em casos de baixo impacto. O juiz fixou multa de R$ 20 mil para cada caso de descumprimento pelo órgão ambiental. A ação foi impetrada pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual do Litoral Norte (Gaema-LN) e Pelo Ministério Público Federal.

Para a procuradora federal Maria Resende Capucci essa é a “mais uma importante vitória na defesa do meio ambiente em todo o estado de São Paulo”. A decisão é fruto de mais um trabalho em parceria entre o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, com a fundamental participação das respectivas assessorias técnicas: Centro de Apoio à Execução (CAEX/MPSP) e Secretaria de Apoio Pericial (SEAP/MPF).

..:: Importância do ecossistema de restinga

A faixa dos 300 m nas restingas reúne importantes formações vegetais das planícies litorâneas, algumas exclusivas, como a vegetação de praias, a floresta baixa de restinga e o escrube, vegetação arbustiva, com ramos predominantemente retorcidos, formando moitas, intercaladas com espaços abertos ou em aglomerados contínuos com plantas de até 3m de altura. Seus ambientes abrigam importantes espécies da flora e da fauna, muitas delas endêmicas e algumas em extinção, fornecendo alimento e abrigo para aves migratórias, conservando o solo e a configuração da linha da costa. As restingas contribuem para o sequestro de gás carbônico, ajudando a atenuar o efeito estufa, e para infiltração da água no solo, prevenindo enchentes. Minimizam as intempéries marinhas, sobretudo diante de um cenário de mudanças climáticas e de elevação do nível do mar.

Além da razão ambiental, a decisão também fortalece a democratização dos espaços públicos, ao impedir o uso privativo das praias e suas paisagens, garantindo que continuem a ser bens comuns e de livre acesso para todos.



domingo, 11 de setembro de 2016

História de Santos e o Porto das Banana - História da bananicultura no Brasil



No começo do século XX, Santos foi um dos mais importantes portos para a exportação de banana na América Latina. O litoral paulista era grande produtor e as cargas vinham de todos os lados. A maior parte das fazendas enviava suas cargas por terra, mas havia pequenos produtores, em especial os de comunidades caiçaras, que transportavam os cachos em pequenos barcos, muitas vezes em viagens marítimas que duravam dias.

O ponto de encontro dessa turma era na Bacia do Mercado, que ficou um tempo conhecida como o “Porto das Bananas”. 

Muita gente ficou rica vendendo esta fruta, casos de João Octávio (o mesmo que mandou construir o Escolástica Rosa) e Dona Áurea Conde (a que possuía um belo palacete na Praça da Independência), também conhecida como a “rainha da banana”.

A imagem deste post, dos primeiros anos do século XX, mostra o ancoradouro nas cercanias do Mercado Municipal, onde a população caiçara e ribeirinha entregava o produto. Além de bananas, estas pessoas também traziam para vender outros produtos de lavoura.

Fonte..:: Memória Santista

SANTOS BANANA - Era o nome de uma empresa exportadora de bananas, que funcionava em Santos. Aliás até os anos 1950 Santos não era só o porto do café, Também era o porto da banana, Navios frigoríficos levavam milhares de cachos p/ o mercado europeu e argentino. Nos anos 60 muitas empresas importadoras do produto compraram fazendas na América Central e passaram a exportar de lá e, nós perdemos o mercado internacional.





Foto Antiga Santos SP: Santos Embarque Bananas(s.d.).

SANTOS BANANA era o nome de uma das várias firmas exportadoras de bananas da nossa cidade, O mercado europeu nos anos 20/30/40 do século passado, importava muito o produto que vinha do Vale do Ribeira, Bertioga, Cubatão, e era transportado até o costados dos navios em chatas, como as da imagem do cartão-postal. O Brasil era um País essencialmente agrícola. Col. L.J.G.


Para Roteiros Históricos e Culturais na Baixada Santista
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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Candidatos a Prefeitura de São Vicente participam de Roda de Conversa sobre Cultura


CMPC-SV: Roda de conversa com prefeituráveis sobre cultura em SV

O futuro das políticas culturais de São Vicente será discutido em roda de conversa com prefeituráveis e Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC-SV) nesta próxima terça-feira (dia 13), às 19 horas, na Associação Comercial de São Vicente (Rua Jacob Emmerich, 1238).

Após convidarmos todos os candidatos à Prefeitura nesta semana, nós, do CMPC-SV, apresentaremos oficialmente neste evento a carta do 4º Fórum Vicentino de Cultura, que contempla as demandas e prioridades da classe artística e comunidade em geral sobre as políticas culturais.

Em seguida, realizaremos uma roda de conversa com os prefeituráveis presentes sobre as perspectivas de cada candidato a respeito das políticas do setor. 

Contamos com a presença de toda a população para participar deste encontro.


Saiba mais sobre o Evento..:: AQUI



Poster Espécies de Papagaios do Brasil




Botânica: Gengibre não umaé Raiz!


O gengibre (Zingiber officinale Roscoe), pertence à mesma família botânica Zingiberaceae, a mesma da cúrcuma e do cardamomo, e foi uma planta muito popular na Idade Média, porém seu valor de venda era extremamente alto. No século XIV, uma libra de gengibre, equivalente à aproximadamente 450 gramas, custava o mesmo que uma ovelha. Nativo da Índia, tornou-se um elemento importante na culinária mediterrânea e era usado para condimentar alimentos com suas características picantes e aromáticas. Em uma época onde o uso do açúcar era corriqueiro, preservar pedaços de gengibre em uma calda com mel era um luxo especial.

É comum ouvir e ler sobre a “raiz” do gengibre, principalmente em livros de medicina popular, os quais atribuem à planta uma série de propriedades terapêuticas. Sobre as aplicações medicinais do gengibre não vamos abordar nesse momento, pois o ponto mais importante da história do gengibre é o fato dele ser chamado erroneamente de raiz. Isso mesmo! O gengibre não é uma raiz!


Ilustração: Köhler, F.E., Medizinal Pflanzen, vol. 2: t. 172 (1890)

A ilustração acima, mostra toda a planta do gengibre onde é possível notar que a estrutura marrom, indicada com a letra “A”, trata-se da parte subterrânea da planta, comercializada como gengibre. Pois bem, por que isso não é uma raiz? Vamos entender melhor algumas definições.

Raiz pode ser definida como o órgão da planta responsável primariamente pela sustentação do vegetal e pela absorção de água e sais minerais. Caule é o órgão vegetal que liga as raízes às folhas, sustentando a planta. Em alguns casos, o caule pode ter funções adicionais, além da sustentação, como reserva de substâncias produzidas pela planta. As diferentes funções adicionais classificam o caule em diferentes tipos: tronco, estipe, haste, colmo, estolão, aéreo, rizoma, dentre outras definições.

No caso do gengibre, a parte comercializada é um caule, do tipo rizoma. Rizomas são caules espessos, subterrâneos, ricos em reservas, com nós e entrenós bem definidos que, geralmente, crescem horizontalmente. Permanecem sem contato com a luz solar e por não realizarem fotossíntese são confundidos com raízes. A principal diferença é que os caules apresentam nós, não possuem coifa (estrutura que se localiza na parte mais apical da raiz e que protege a camada de células de crescimento), e por ter uma estrutura anatômica típica dos caules.

É a partir do caule do gengibre que são projetadas as raízes que, em contato com o solo, desempenham a função de absorver água e sais minerais. Comercialmente, as raízes são extraídas para atribuir melhor aproveitamento dos rizomas. Por isso que, quando compramos o rizoma não conseguimos identificar a presença das raízes, restando apenas as cicatrizes das estruturas que foram removidas.



Plano de Interpretação em Trilhas e a Educação Ambiental


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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Piratas no Brasil - As incríveis histórias dos ladrões dos mares






Foto Antiga São Vicente - Praia dos Milionários


Em São Vicente, a conhecida "Praia dos Milionários" em foto do inicio do século XX e que foi clicada da subida da Ilha Porchat.

Uma São Vicente ainda campestre, rustica e habitada por poucas famílias

A bela residência ao fundo pertencia á familia Kealman e ali residiram no inicio do matrimônio sendo seus proprietários o Dr.Donald Alexander Kealman, consul inglês e sua esposa, a consulesa Consuelo Marguerite Gomm Kealman, que era filha do consul inglês na Região Sul do País, cujo consulado ficava em Curitiba/Paraná. A casa depois de vendida passou a pertencer ao Presidente da Republica Washington Luiz Pereira de Souza que a frequentava nas temporadas.


Anos 30: Parte Praia dos Milionários e da Pedra do Sol.
Ao fundo Praia do Gonzaguinha sem prédios em São Vicente SP.


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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.