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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

História e Fotos Antigas Santos SP: Rua XV de Novembro, a ‘Wall Street’ Santista


Ela ainda é uma das vias públicas mais importantes da cidade de Santos, embora seu brilho já tenha sido muito mais intenso e radiante no passado. Mesmo assim, os seus cinco quarteirões de extensão (da Praça dos Andradas à Praça Barão do Rio Branco) insistem pulsar alguns batimentos importantes da economia local, seja como carona no passo apressado dos bravos e sobreviventes corretores de café ou participante fiel nas rodas de conversa de negócios.

A via onde nasceu o maior filho ilustre da cidade, José Bonifácio de Andrada e Silva, fora batizada originalmente como rua Direita, ainda na época colonial. Era passagem praticamente obrigatória dos santistas que transitavam do Valongo para o bairro dos Quartéis, onde ficavam importantes casas comerciais e templos religiosos, como a velha Matriz.

De alma nobre, a rua Direita abrigava casarões dos mais abastados e, com o tempo, as melhores e mais importantes casas comerciais, agências bancárias e escritórios de toda sorte. Era ali, na confluência com a rua Frei Gaspar que ficava o que os santistas chamavam de “Quatro Cantos”, o espaço mais garboso da cidade, onde desfilavam elegantes homens trajados de terno e gravata e chapéu panamá. Com a Proclamação da República, a via teve a honra de ser rebatizada com o dia que transformou o país, sinalizando novos e promissores tempos para os brasileiros.

A Rua XV de Novembro não decepcionou. Com o passar dos anos foi ganhando tamanha força, que se tornou a via mais importante da cidade, a ponto de ser chamada de a “Wall Street” santista, quiçá brasileira, pois nela acontecia a negociação internacional do mais importante produto nacional, o café.

Os principais bancos se estabeleceram por lá (como a Casa Bancária Ribeiro Carvalho, o Royal Bank of Canadá, o Banco Português do Brasil, o Banco de Comércio e Indústria de São Paulo, o London & Brazilian Bank Limited, o Brasilianische Bank Für Deutschland e o British Bank of South America) assim como a Associação Comercial, a Bolsa do Café, a Bolsa de Valores de Santos, além das confeitarias e bares mais frequentados da cidade. Até quem ia em busca de lazer, ali encontrava, nos cinemas Excelsior (instalado no nº 88), ou o “Salon Bijou” (no nº 94), que oferecia mais de 400 cadeiras para o público. Ainda havia o “Salão Smart” (nº 46) e o “Pathé”, que exibia filmes ousados trazidos da França.

Ao longo do dia a movimentação era intensa, como a de um verdadeiro formigueiro humano, só interrompida ao passar do bonde. Em 1929, com a crise instaurada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque e a consequente queda do comércio do café, a Rua XV de Novembro passou a testemunhar uma lenta queda de sua aura nobre. Sobreveio a 2ª Grande Guerra e, com ela, mais desalento e tempos negros. Parecia que os bons tempos não retornariam, como de fato jamais foram retomados como no auge. A via entrou em decadência, assim como seus símbolos.

Entre o final dos anos 1990 e o novo milênio, no entanto, um suspiro pareceu empurrar novamente a Rua XV de Novembro para frente, com uma revitalização estética que lhe devolveu a aparência dos áureos tempos. Foi o pontapé que faltava para estimular a revitalização dos imóveis que abriga, como o prédio do antigo Banco Italiano, ocupado pela Construtora Phoenix; o prédio da Associação Comercial, entre outros. Até a Câmara Municipal de Santos passou a ocupar espaços na velha rua que orgulha os santistas.

Fonte..:: Diário de Santos, 14 de agosto de 2014.

(fatos_históricos, fotos_antigas)

Trata-se de uma rua de aproximadamente 450 metros de extensão, com diversos prédios clássicos do fim do século XIX e início do XX ladeando-a. A iluminação da rua, como é padrão na maioria das ruas do Centro de Santos, é feita por postes que replicam os utilizados no período áureo do comércio do café daquela região.

Foto Antiga Santos SP: Rua 15 de Novembro, Santos (Brasil). Jornal: Brasil-Portugal, 16 de setembro de 1902, nº88.

Foto Antiga Santos SP: (1904) Rua XV de Novembro.


Para Roteiros de Turismo Históricos em Santos e Região

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Foto Antiga Praia Grande SP: Casa Praia 1923

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Fonte..:: História da Praia Grande


Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista



quinta-feira, 6 de março de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Foto Antiga: Viagem de automóvel pela Serra do Mar, entre São Paulo e Santos, em 1922


Viagem de automóvel pela Serra do Mar, entre São Paulo e Santos, em 1922.

Foto..:: acervo do Departamento de Imprensa/Prefeitura Municipal de Cubatão.


Para Tour Históricos na Baixada Santista

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domingo, 14 de julho de 2013

Foto Antiga Praia do Gonzaga em Santos em 1910




Este belo e raro cartão postal mostra um trecho do bairro do Gonzaga, por volta dos anos de 1910. 

Aqui aparecem na areia da praia as cabinas de troca de roupa dos banhistas, patrocinadas pelos cigarros Sudan ("Fumem Sudan") e pela Camisaria Rio Branco... 

E ainda, em primeiro plano, playground do antigo Parque Balneário, em área na esquina da avenida Ana Costa, uma região depois conhecida como "Belezinha do Gonzaga", e o bonde aberto, entrando nos trilhos da praia. 

Note que não há a avenida da praia, ainda em terra batida, e ao longo da orla apenas uma poucas casas de veraneio.

A areia da praia era coberta por uma vegetação rasteira conhecida como jundu, muito comum em dunas e praias.

Este cartão postal foi editado pela Edições Guimarães e impresso na Itália. (Acervo Santos Ontem).

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fotos Antigas Guarujá SP: Praia das Astúrias

Foto Antiga Guarujá SP: O Recanto das Pedras no Guarujá, fazia a separação entre as praias de Pitangueiras e Astúrias. No local teve o Hotel Orlandi. E em 1946 no local foi construído a casa e edifício Sobre as Ondas. 


Foto Antiga Guarujá SP: Praia das Astúrias(s.d.).

Foto Antiga Guarujá SP: (início anos 60) Praia das Astúrias.

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Para Passeios e Rotas Turísticas no Guarujá e Região

domingo, 5 de maio de 2013

A Fraude na Morte do Genial Alberto Santos Dumont - Grand Hôtel de La Plage, na cidade balneária de Guarujá (SP)


Fraude na morte de Santos Dumont

O laudo necrológico do “pai da aviação” é uma mentira histórica. Ele jamais teve um “colapso cardíaco”. Na verdade, se enforcou no banheiro de um hotel no Guarujá (SP)

Foto..:: Centro de documentação e histórico da Aeronática
Inventor também de modas: na juventude, ele esbanjava estilo

A morte do genial Alberto Santos Dumont foi por décadas edulcorada e relacionada a seu desgosto pelo uso de aviões para fins militares. Nos anos 60 e 70, professores nem mesmo falavam a palavra “suicídio” em sala de aula. Tudo para que o fim de um dos poucos heróis nacionais, capaz de inspirar os pequenos e motivar os adultos, fosse digno de sua biografia. A dar guarida oficial às versões “moralmente elevadas” do desaparecimento do aviador havia um laudo necrológico, assinado pelo legista Roberto Catunda, que indicava morte por “colapso cardíaco”. Uma fraude.

Santos Dumont morreu em 23 de julho de 1932, no banheiro do Grand Hôtel de La Plage, na cidade balneária de Guarujá (SP). Há controvérsias sobre o material utilizado como corda: o cinto do roupão ou uma gravata. Tinha apenas 59 anos. Muitos pesquisadores se debruçaram sobre esse episódio, ainda hoje mal explicado. Só o que se tem é de certeza é que, sim, foi suicídio por enforcamento. Permanecem no campo da especulação as razões do ato extremo.

A ideia de forjar o laudo necrológico teria sido partilhada por autoridades governamentais e familiares do inventor. A família teria insistido na dispensa da autópsia, e, para a polícia, ceder a esse pedido seria atitude humanitária e honrosa, opinião também do governo paulista, que teria impedido a abertura de um inquérito. Ajeitados os trâmites, a fraude ficou, e a verdade só aos poucos foi sendo descoberta. 

Tanto cuidado se justificava, então, pela importância de Alberto Santos Dumont. Até aquele momento, brasileiro nenhum havia tido tamanha expressão internacional. Não bastasse ser genial, era ainda rico e alinhado conforme a moda do tempo – ou melhor, à frente dela, dado que seu lado inventivo se manifestou também no estilo de roupa e acessórios que usava.

Hoje se diz, com base em relatos, que o glamour que o aviador esbanjava escondeu por décadas episódios de depressão profunda ou de uma doença psíquica mais grave – e incontrolável para a medicina da primeira metade do século XX, como seria o caso de transtorno bipolar. Não há ainda hoje um diagnóstico fechado, apenas a evidência de que essa pode ser sido uma causa importante, entre outras, para que cometesse suicídio.

Que havia uma doença psíquica a atormentá-lo, disso não há dúvidas. Cartas, internações repetidas na Europa, recibos de compra de remédios e de consultas a psiquiatras indicam esse estado, presente em quase toda a sua maturidade – entre 1910 e 1932. Os documentos pertencem hoje ao acervo da Aeronáutica.

No dia da morte, Santos Dumont havia aproveitado a natureza: conta-se que deu um passeio pela linda praia de Pitangueiras, andou de charrete e retornou ao hotel para almoçar. Passou pelo quarto e de lá não desceu. Funcionários do hotel o encontraram já morto. 

1873
Nasce em Palmira (MG), filho de próspera família cafeicultora

1898
Constrói o “nº 1”, o primeiro de 13 balões dirigíveis com sua assinatura

1906
Constrói um biplano, o 14-Bis, com o qual consegue se manter no ar

1907
Constrói o monoplano Demoiselle

1910
Anuncia o fim da carreira de aviador

1926
Interna-se num sanatório na Suíça

1929
Nova internação, agora na França

1932
Muda-se em maio para o Guarujá; em julho, comete suicídio 

REPRODUÇÃO 

O laudo fantasioso, providência moralista para disfarçar o suicídio 
Laudo necrológico do legista Roberto Catunda

“Guarujá – Alberto Santos Dumont – 23-julho-1932. Alberto Santos Dumont – Brasileiro, branco, solteiro, com 59 anos de idade, inventor. Ao que consta, foi encontrado morto em um dos apartamentos do hotel de La Plage, no Guarujá, onde residia. Trata-se do cadáver de um homem de estatura mediana e de constituição regular, ainda em estado de fl acidez muscular. Veste terno de casimira preta, gravata preta e calça botinas pretas. Não encontramos pelo corpo vestígio de lesão traumática. A morte se deu por colapso cardíaco”. 

Fonte..:: História Viva

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Saiba Mais..:: Mistérios e Curiosidades na Morte de Alberto Santos Dumont


Para Roteiros de Turismo no Guarujá e Região



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Chevrolet 1939 Atolado na Maré em Praia Grande SP




Fonte..:: Antigos Verdes e Amaralelos

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Fotos Antigas Colônia de Férias em Itanhaém - SENAI


Piquenique promovido pela AES, em Itanhaém, em Comemoração ao 20º aniversário do SENAI - 1962 - Chegada na Colônia em Itanhaém. 01/9/1962. 3019 AES

Piquenique promovido pela AES, em Itanhaém, em Comemoração ao 20º aniversário do SENAI - 1962 - Pessoal na Praia em Itanhaém. 01/9/1962. 3020 AES

Piquenique promovido pela AES, em Itanhaém, em Comemoração ao 20º aniversário do SENAI - 1962 - Pessoal na Colônia - Esta foto ilustrou a página 8 do Boletim "Informativo SENAI" nº 198 (de outubro de 1962). 01/9/1962. 3024 AES

Piquenique promovido pela AES, em Itanhaém, em Comemoração ao 20º aniversário do SENAI - 1962 - Pessoal na Colônia. 01/9/1962. 3029 AES

Fachada da Colônia de Férias em Itanhaém - 1963 Obras na fachada da Colônia de Férias. Esta foto ilustrou o boletim AES Informa edição de nº 48. 3042 AES

Arredores da Colônia de Férias e praia. Pessoal retornando da praia 1963. 3043 AES

Fonte..:: ACS (Associação dos Empregados do SENAI

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Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em Itanhaém e Região

Foto Antiga Praia do Gonzaga em Santos SP



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Para Passeios e Roteiros em Santos e Região




O Cruzador Almirante Barroso e a pioneira transmissão de telégrafo sem fio



Por..::  Laire José Giraud 

Poucos sabem que Marinha do Brasil foi a pioneira na transmissão de telégrafo sem fio no País. O legendário cruzador “Barroso” fez essa comunicação inédita nos dias 26 e 28 de setembro de 1905. Ele deixou a barra do Rio de Janeiro e transmitiu os sinais telegráficos para a famosa Ilha Fiscal, local onde aconteceu o último baile do Império, cinco dias antes da proclamação da República.

O cruzador Barroso, de 1895, passando pela Ponta da Praia na altura da Fortaleza da Barra Velha, em 1912. Cartão-postal raro. Acervo L.J.Giraud
O Barroso foi a belonave escolhida pela Marinha para receber a primeira estação de telégrafo sem fio do Brasil. O navio foi construído na Grã-Bretanha pelo estaleiro Armstrong Mitchell, media 100 metros de comprimento, deslocava 3.446 toneladas, e uma tripulação composta 307 homens. Foi comissionado em 1895.
O aparelho transmissor era da marca Telefunken, de fabricação alemã, e era considerado um dos melhores do mundo. Mas nem tudo isso foi suficiente para satisfazer os incrédulos. Eles diziam que era impossível enviar e receber mensagens sem fio.

Até depois desse grande sucesso, esses incrédulos chegaram a afirmar que houve entendimento prévio entre as partes, que saberiam antecipadamente o teor das mensagens enviadas. Os ímpios só acreditavam no telégrafo com fio, que já estava em uso já há alguns anos.

Além do pioneirismo na telegrafia sem fio, o Barroso participou de várias _missões. Em 1900 conduziu o Presidente Campos Salles em visita oficial à Argentina, fizeram parte da escolta o encouraçado Riachuelo e o cruzador-torpedeiro Tamoyo. Em 1907 foi ao Oceano Pacífico para visita ao Chile. Participou em 1908 da famosa parada naval de Hampton Roads – Estados Unidos, onde desfilaram belonaves das principais nações do mundo. Nesse mesmo ano teve a incumbência de trazer do Uruguai para o Brasil os restos mortais do seu patrono, Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas (1804-1882). – Herói da Batalha Naval do Riachuelo, no dia 11 de junho de 1865.


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1862 - Foto Antiga Capela de Jesus Maria José, antiga do Terço, na Rua da Praia de Santos SP



1862 - Capela de Jesus,Maria,José, antiga do Terço, na Rua da Praia de Santos, já em ruínas, demolida em 1902. Notar o sobrado típico de Santos do século XVIII e princípios de XIX, o lampião de azeite colocado nos muros das casas ou Igrejas e não os de pé como na Corte.

Fonte..:: DjWeb

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Para Passeios e Roteiros em Santos e Região




Imagem Antiga Itanhaém - Vista do Centro e Convento

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Fonte..:: LitoralSulVirtual

Para Passeios e Roteiros Turísticos em Itanhaém e Região




Imagem cidade de São Vicente por volta de 1900


Mostra o centro de São Vicente, com as vias em chão batido e construções de, no máximo, dois pavimentos.

São Vicente, até o começo do século 20 era bastante semelhante a muitos espaços centrais preservados de cidades existentes ao longo do litoral paulista e de todo o litoral brasileiro, como: Cananéia, Iguape, São Sebastião, Olinda, Paranaguá. São construções de pedra e cal, de grandes telhados com telhas de barro do tipo capa e canal, em volta de um espaço aberto, geralmente, chamado de largo.

Fonte..::  Revista USP

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Estação de Trem de Itanhaém SP


Inaugurada em 1913, a estação de Itanhaém foi uma das estações construída pela Southern São Paulo Railway. A quilometragem inicial era 57,687. Para ali passar a linha, a SSPR teve de passar pelo terreno onde ficava o cemitério da cidade - este ponto ficava onde hoje se localiza a bica de Itaguira. 



Em 1927 passou para o controle da Sorocabana, que fez para ela um novo prédio em 1956, hoje totalmente descaracterizado, principalmente a fachada de entrada. A ferrovia era, até o início dos anos 50, praticamente o único caminho para Itanhaém: a alternativa era passar com os carros pela praia, vindo desde a Ponte Pênsil de São Vicente, cerca de 50 km para trás. Até pelo menos os anos 60, funcionava um desvio que saía de antes da ponte sobre o rio Itanhaém, entre as estações de Itanhaém e de Cibratel, para carregar vagões da EFS com bananas dos barcos que chegavam por esse rio até o Porto do Baixio, a uns 500 metros da linha. Vinham de fazendas bananeiras rio acima (como a fazenda Áurea) e que em grande parte tinham ferrovias internas com Decauvilles. 

Diz a lenda também que haveria ainda hoje uma locomotiva a vapor enterrada debaixo do lodo abaixo da ponte, caída ali depois de um acidente. A estação era muito movimentada. Em 1972, já no período da decadência da linha, passavam ainda por ali pelo menos uns seis trens diariamente, e um deles era conhecido como "jotinha", que era um trem misto; o prédio ficava abarrotado de caixas de legumes. A linha foi reformada pela Ferroban, e o tráfego de carga foi reaberto em outubro de 2000. Os trens de passageiros foram suspensos em dezembro de 1997, depois de passarem por ali por 84 anos. Os desvios da estação já foram retirados, os trilhos estão jogados à frente da plataforma. O armazém foi demolido. 

Em 2000, a Prefeitura assumiu a guarda do imóvel e fez uma reforma descaracterizadora na estação, assumindo o prédio em acordo com a Refesa.

Histórico da Linha: O ramal foi construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já estatal, no mês seguinte. 

O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para atender as fábricas de fertilizantes da região.

O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha, que o mato cobriu rapidamente.

Fonte..:: Migalhas

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Para Roteiros e Passeios Turísticos em Itanhaém





terça-feira, 27 de novembro de 2012

Igreja Demolida em Santos/ SP: Igreja Jesus Maria José ou Capela do Carvalho

Situada no antigo Largo dos Gusmões, defronte ao armazém 2 do cais santista, a Capela do Carvalho ou Igreja de Jesus, Maria e José, ou ainda capela do Terço, chegou a ser alvo de equívocos de localização. Em ruínas, foi demolida em 1902 pela então Intendência Municipal, em função das obras de construção do porto, sendo seu terreno adquirido dois anos depois pela firma Zerrener, Bülow & Cia. Aqui, é vista em 1865, em foto de Militão Augusto de Azevedo:

Foto publicada no suplemento A Escolinha do Diário Oficial de Santos, 28/8/1971

A mesma cena, em foto da Coleção Arnaldo Aguiar Barbosa:
Foto da Coleção Arnaldo Aguiar Barbosa, publicada no jornal Cidade de Santos em 16/1/1983
(aqui, reprodução direta do copião fotográfico original do jornal)

Outra cópia desta imagem:
Imagem (albúmen com 11,5 x 17,4 cm, Acervo Instituto Moreira Salles) reproduzida no livroSantos e seus Arrabaldes - Álbum de Militão Augusto de Azevedo, de Gino Caldatto Barbosa (org.), Magma Editora Cultural, São Paulo/SP, 2004.


Sobre esse local, escreveu o arquiteto Gino Caldatto Barbosa, no livro Santos e seus Arrabaldes - Álbum de Militão Augusto de Azevedo, em 2004:

"Construída no final do século XVIII pelo coronel José Antônio Vieira de Carvalho, a capela, em invocação de Jesus, Maria e José (José da Costa e Silva Sobrinho, Santos Noutros Tempos, in: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1953, pág. 68) ficava em frente ao mar, junto ao Ribeirão de São Jerônimo. Conhecida também como Capela do Carvalho ou do Terço, recebeu ainda a distinta denominação de Capela de Nossa Senhora da Conceição numa planta de Santos de 1798 (Nestor Goulart Reis, Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial. São Paulo: Edusp: Fapesp: Imprensa Oficial do Estado, 2000, p. 201).

"Demolida em 1902, a tipologia afirmava a feição predominante da arquitetura religiosa do litoral, cuja torre sineira nunca se completou. A posição à frente da linha portuária, numa área de aterro sobre as águas do estuário, conferia ao edifício certo destaque no contorno da cidade.

"O aspecto peculiar e bucólico do corpo saliente da capela atraiu as atenções de William Burchell, que, em 1826, realizou uma perspectiva do trecho feita do pontilhão ao lado do Ribeirão de São Jerônimo. Anos mais tarde, Militão de Azevedo se interessou pela mesma vista, registrando uma seqüência panorâmica, com junção de diversas tomadas do porto, que rompia as limitações do enquadramento inerente à fotografia avulsa, tratando assim a composição com a liberdade que o desenho oferecia".

O desenho de William John Burchell, feito em 1826, e que teria inspirado o fotógrafo Militão:
Imagem: reprodução do trabalho de Gilberto Ferrez: O Brasil do Primeiro Reinado Visto pelo Botânico William John Burchell, 1815/1829. Rio de Janeiro, Fundação João Moreira Salles/Fundação Nacional Pró-Memória, 1981.

Na edição comemorativa dos 75 anos do jornal A Tribuna, em 26 de março de 1969, foi publicada esta foto da capela, a mesma que consta no livro Os Andradas, de Alberto Souza, publicado em 1922, com a descrição de ser a foto datada de 1892:

Fonte..:: Novo Milênio

Abaixo lindo trabalho do Artista Eduardo Verderame  que retrata a Igreja Jesus Maria José - conheça outros trabalhos do Artista AQUI

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ruínas do Acaraú em São Vicente - A importância de preservar o patrimônio histórico e cultural e artistico

Discute-se muito hoje a necessidade da valorização do passado e memória coletiva ; não só na arquitetura, mas em diversas áreas do conhecimento humano.

O patrimônio histórico e cultural  representa uma produção simbólica e material e imaterial, carregada de diferentes valores e capaz de expressar as experiências sociais de uma sociedade.

Passado a euforia do modernismo, o homem se volta para a busca de seu passado, de suas memórias.  E volta seus olhos para o passado. 

É urgente a preservação e conservação das Ruínas do Acaraú, que constitui uma referência cultural e histórica para São Vicente, Região e Brasil.

Abaixo lindo trabalho do Artista Eduardo Verderame  que retrata as Ruínas do Acaraú - conheça outros trabalhos do Artista AQUI

Fonte..:: Everderame - Artista..:: Eduardo Verderame



Imagem de Santa Ana Mestra. Acervo do MASS (Museu de Arte Sacra de Santos).

Santa Ana Mestra: imagem de madeira policromada, do século XVIII, típica escultura barroca. Nota-se pela exuberância e volume da sua vestimenta, os traços curvos que atribuem movimento, as expressões faciais e elementos decorativos. A peça, além de sua representatividade artística, é também simbólica para a história, pois pertenceu à Capela de Sant’Anna, situada na Fazenda de Sant’Anna de Acarahu, onde nasceu Frei Gaspar da Madre de Deus.

Fonte..:: MASS

Santa Ana Mestra – Foto Leandro Ayres

Saiba mais ..:: 

- Área Continental de São Vicente tem enorme potencial Ecoturístico (Acaraú e Paratinga)

Telas Benedicto Calixto: Ruínas do Acarahu conhecido como Ruínas do Acaraú

- Novo Milênio

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Para Roteiros de Turismo em São Vicente e Região


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Foto Antiga Praça Barão do Rio Branco em Santos SP


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