Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

Tradutor:

Mostrando postagens com marcador circuito dos fortes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador circuito dos fortes. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Circuito dos Fortes - Costa da Mata Atlântica / Baixada Santista

O “Circuito dos Fortes” foi concebido a partir da constatação da existência de um grande patrimônio histórico e arquitetônico composto ao longo de cinco séculos para a defesa das Vilas de São Vicente e Santos, bem como do Porto de Santos; o maior e ainda hoje o mais importante do hemisfério sul; que no seu todo compõe um conjunto único no Brasil e talvez no mundo, devido a expressividade cronológica que o todo proporciona ao turista.

O “Circuito dos Fortes”
pode ser visualizado através de diversos enfoques:

Arquitetônico - pelos estilos e formas;
Tecnológico – pelas técnicas e materiais de construção;
Político – a partir do sistema de organização territorial e defesa;
Religioso – a partir da presença de eminentes religiosos como Pe. Anchieta e Pe. Manoel da Nóbrega e oragos de cada fortificação, os milagres de Anchieta;
Econômico – que representa o incremento de importância a cada ciclo econômico representado pelo porto;
Militar – com a evolução das estratégias, armamentos e tecnologia;
Artístico – pela existência de diversas obras de artes nas unidades de caráter escultórica, pictórica, etc., entre elas a última obra do consagrado Manabu Mabe (Vento Vermelho); e
Histórico – através dos cenários e episódios dramáticos acontecidos em cada unidade e na região a partir das fortificações, tais como, o aprisionamento de Hans Stadem, o armistício dos Tamoios e o suicídio de Santos Dumont após o ataque de hidroaviões do governo a Fortaleza de Itaipu.
Tal arcabouço proporciona do ponto de vista técnico interpretações que contam boa parte da história da Região, do Estado de São Paulo e do Brasil, das relações internacionais históricas, do sistema defensivo, da tecnologia e do desenvolvimento social, político e militar.

O programa Turístico “Circuito dos Fortes” visa proporcionar o aproveitamento turístico das edificações que o compõem a partir dos vários enfoques, permitindo a cada visitante ainda, a sua própria interpretação, pois permite um painel histórico que cobre um período de quinhentos anos de história.

Exatamente por isto, a temática do programa foi determinada como “Circuito dos Fortes – Cinco Séculos de história em oitos pontos estratégicos”.

As edificações, a arquitetura, a tecnologia e os personagens que por elas passaram, escreveram histórias, a história do Brasil e de todos nós, que merece ser visitada e conhecida.

O “Circuito dos Fortes” pretende estimular o turismo na Região Metropolitana da Baixada Santista e facilitar o acesso ao patrimônio Histórico que o compõem através de visitas monitoradas e organização de um padrão de atendimento organizado a partir dos mais modernos conceitos de recepção e atendimento ao turista, exigindo daqueles que nele trabalham qualidade e padrão de atendimento e satisfação do visitante.

..:: Concepção geral:
O projeto Circuito dos Fortes surgiu de uma solicitação da Fundação Cultural do Exército Brasileiro quanto ao estabelecimento de uma parceria com a Agência Metropolitana da Baixada Santista - AGEM no sentido de que se pudesse nos moldes de um outro projeto turístico religiosos desenvolvido pela AGEM com outros parceiros (Caminhos de Anchieta), propiciar o aproveitamento do patrimônio histórico e riquezas culturais existentes nos denominados fortes ou fortalezas existentes na Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS, que somam 8 pontos distintos e diferenciados.

O objetivo do projeto é propiciar o aproveitamento turístico da existência desse patrimônio cultural e histórico, proporcionando a geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida em toda a região, com o desenvolvimento da atividade turística.

Do ponto de vista histórico, proporciona um painel que cobre um período de cinco séculos, quanto aos aspectos arquitetônicos, construtivos, tecnológicos, estratégicos, histórico, cultural e geográfico, entre outros. Do ponto de vista cultural, proporcionar o entendimento da evolução tecnológica dos conceitos de defesa e segurança do porto e da costa, a história dos personagens que construíram e utilizaram as fortalezas, tais Como:

Padre José de Anchieta, Padre Manoel da Nóbrega, Hans Staden, entre outros, que hoje são parte da história da construção da nação brasileira, bem como, a evolução da história do Brasil, do Estado de São Paulo e da cultura e miscigenação do povo brasileiro, principalmente quanto a relação do homem branco e o índio.

A AGEM exerce a função de catalisadora e fomentadora do processo, articulando ações entre os diversos entes participantes do projeto, bem como, efetuando a elaboração do projeto e roteiro de visitação, concepção de estratégias, folheteria, comunicação visual, projetos de comunicação.

A elaboração do projeto resultará na ocorrência de desenvolvimento social e econômico, e conseqüentemente da qualidade de vida, através da geração de oportunidades de negócios, geração de emprego e renda, identificando e aproveitando as oportunidades que o território e o patrimônio da RMBS apresenta.

O papel da metropolização é organizar, planejar, buscar oportunidades, fomentar negócios, gerar desenvolvimento através dos instrumentos e recursos disponíveis.

O presente projeto é um exemplo claro desta atuação e ação de caráter metropolitano, pois integra vários municípios, gera oportunidades de bons negócios durante todo o ano e não apenas nos períodos de veraneio.

Para fazer o download do guia e do folder do projeto "Circuito dos Fortes", clique nos links abaixo:



Fonte..:: AGEM


A R9 Turismo opera o roteiro Circuito dos Fortes.
Para saber mais..:: www.r9turismo.com


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Forte São João Batista - Primeiro Forte do Brasil

No ano de 1531, as naus de Martim Afonso de Souza avistaram Bertioga, que causou encanto aos Portugueses. Mas por motivo de segurança seguiram viagem, indo apontar em São Vicente, no dia 22 de janeiro de 1532.

Neste mesmo ano, Martim Afonso de Souza, enviou João Ramalho à Bertioga afim de verificar a possibilidade de construir uma fortificação para proteger com madeira (espécie de trincheira) a entrada da Barra, ponto de defesa estratégica da região e da vila de São Vicente dos ataques indígenas (tamoios).

Foto..:: Renato Marchesini

Em 1540, Hans Staden, famoso artilheiro alemão, naufragou na costa brasileira e foi levado a São Vicente. Lá, foi nomeado para comandar a fortificação em Bertioga.

Em 1547, a primitiva paliçada de madeira foi substituída por alvenaria de pedra e cal e óleo de baleia, o que originou o verdadeiro Forte que hoje conhecemos. (primeiro forte do Brasil). Que primeiramente era chamado Forte Sant’lago ou São Tiago.

Entre os colonizadores e índios tamoios, os padres missionários jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega tentavam manter a paz. Porém no mesmo ano da Reforma do Forte em 1547 os tamoios que tinham o domínio das terras virgens, sentindo-se ameaçados com a presença dos portugueses e reunidos em 70 canoas iniciavam invasões e ataques a esse núcleo original, que foi reforçado com a construção de uma fortificação.

A resistência aos ataques indígenas teve a frente Diogo de Braga, seus filhos e os aliados guaianazes. Entretanto, logo os demais moradores abandonaram aquelas terras e a fortificação foi destruída pelos silvícolas.

A posição geográfica de Bertioga a tornava ponto estratégico para a defesa da região e motivou os portugueses a refortificá-la. Somente em 1557 foi ordenada a reconstrução do Forte em Bertioga, uma vez que os portugueses necessitavam defender-se do gentio hostil bem como dos franceses estabelecidos no Rio de Janeiro. Foi edificada no continente a Fortaleza de São Tiago (mais tarde São João) pelo fidalgo Antonio Rodrigues de Almeida, sobre ruínas daquela fortificação construída pelos Bragas em 1547.

Foi deste monumento que no ano de 1565, a esquadra comandada por Estácio de Sá, partiu de Bertioga, para a expulsão dos franceses no Rio de Janeiro e posterior fundação da cidade.

E, em 1699, o Forte passa por uma reforma que o deixa com o deixa com o aspecto atual.

Em 1710, o forte serviu como refúgio contra os invasores franceses. O nome do Forte de São João Batista surgiu em 1760, quando a capela foi erguida em louvor a São João Batista.

Outra reforma, dessa vez em sua capela, no ano de 1765 rebatiza a construção com o nome de Forte São João.

O baluarte continua sendo usado pelo exército até os últimos anos do século passado, sendo sua última ocupação militar como quartel dos pelotões de vigilância dos 4º e 6º Batalhões de Caçadores entre 1939 e 1945. Essas unidades fiscalizavam esta parte do litoral brasileiro, devido aos constantes ataques de navios alemães às embarcações nacionais, na época da Segunda Guerra Mundial.

Em 1940, o forte, é considerado o mais antigo do Brasil, foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Entre 1945 e 1958, o forte serviu de alojamento ao destacamento da Força Pública local, atual polícia Militar do Estado de São Paulo. Depois de alojar os policiais, recebeu o aval dos Ministérios da Guerra, Marinha e Fazenda para sediar.

Na década de 60, o Forte foi ocupado pelo instituto histórico e geográfico Guarujá – Bertioga (IHGGB), que instalou dentro dele o Museu Quinhentista “João Ramalho”.

A partir de 1962, o monumento foi transferido para a jurisdição do ministério da Educação, Cultura e Serviço do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional, atual Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural. A fortaleza fica no Centro da Cidade, à margem do Canal de Bertioga.

O Forte São João é integrante do roteiro Circuito dos Fortes - Para participar deste espetacular roteiro entre em contato com a R9 Turismowww.r9turismo.com

(fatos_históricos)

domingo, 30 de agosto de 2009

Museu de Pesca - Santos / SP


A edificação, cujo terreno fora anteriormente área do Forte Augusto (1734), foi erguida em 1908 para instalação da Escola de Aprendizes Marinheiros, inaugurada em 1909. Em 1931, a antiga escola cedeu lugar à Escola de Pesca, que só começou a tomar forma de museu em 1942, quando foi incorporada à coleção o esqueleto de uma baleia da espécie Fin medindo 23 metros de comprimento, encalhada em Peruíbe naquele ano.

Foto de..:: Renato Marchesini

Tombado pelo CONDEPHAAT em 07 de abril de 1998, o Museu ficou fechado durante onze anos, sendo reaberto ao público, com grande solenidade, em 1998. No mesmo local encontra-se o Instituto de Pesca, a primeira instituição de pesquisa da Baixada Santista. O Museu de Pesca possui um acervo especializado em fauna marinha, além de Ala Lúdica destinada principalmente às crianças.

O Museu de Pesca é o local do antigo Forte Augusto, que faz parte do Circuito dos Fortes.


Para conhecer entre em contato com a R9 Turismo.


Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog
Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.