Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Comportamento: Rio e São Paulo

Biscoito ou bolacha? 

Play ou parquinho? 

Totó ou pebolim? 

Sinal ou farol? 

Em alguma hipótese, pizza leva ketchup? 

Um beijinho ou dois beijinhos?

E aí?


quarta-feira, 22 de maio de 2019

3ª Semana da Cultura Caiçara em Praia Grande SP



Fandango e espetáculo de dança agitam abertura da 
3ª Semana da Cultura Caiçara

Primeiro dia de evento acontece dia 25 na Praça Portugal; programação segue até dia 31, com atividades no Palácio das Artes, Portinho e Av. Costa e Silva


O fandango caiçara vai invadir a Praça Portugal no próximo dia 25 de maio. O grupo "Impuros do Fandango" abre oficialmente as atividades da 3ª Semana da Cultura Caiçara de Praia Grande, a partir das 19 horas. Além da apresentação musical, a abertura do evento também contará com o espetáculo de dança Magia, O Mundo dos Sonhos, da DanceDaf (Arte em Movimento).
A 3ª Semana da Cultura Caiçara acontece entre 25 e 31 de maio na Cidade, com programação variada e para todas as idades. Exposições, música, apresentação teatral, cinema a céu aberto e feira de artesanato especial mostram ao público um pouco dos costumes do povo caiçara, preservando a cultura de raiz da população que habita, originalmente, o Litoral de São Paulo.
Formado por cinco jovens de Cananéia (Vale do Ribeira), o "Impuros do Fandango" experimenta novas formas de se fazer o tradicional fandango caiçara, conservando as raízes do ritmo musical. O grupo apresenta o show "Fandango Brisa", e promete muita diversão ao público.
Já DanceDaf - Arte em Movimento, leva à abertura da Semana o espetáculo Magia, O Mundo dos Sonhos, com coreografia relacionada ao forró e ao fandango.
Programação - Parte do Calendário Oficial do Município através da Lei 1807 de 2 de junho de 2016, a Semana da Cultura Caiçara está em sua terceira edição, e neste ano, oferece atividades em duas praças de Praia Grande, além de programação no Palácio das Artes e Portinho. Todas as atividades são gratuitas.
A abertura do evento acontece no dia 25 (sábado), às 19 horas, na Praça Portugal, com a apresentação de músicas típicas caiçara, como o fandango, e intervenções artísticas.
Já no domingo (26), as atividades acontecem no Portinho de Praia Grande, das 9 às 18 horas. Feira de Artesanato e Gastronomia Especial, visita ao Museu Ambiental, brincadeiras e apresentações musicais e teatrais recheiam a programação para todas as idades.
De 27 a 30, a programação acontece no Palácio das Artes, com as exposições "A Arte, o Meio e Nós", na Galeria Nilton Zanotti, e "Nossas Vivências Caiçaras", no Museu da Cidade. A visitação acontece das 14 às 17h30. A mostra "A Arte, o Meio e Nós" é uma reunião de trabalhos desenvolvidos pelos alunos das oficinas de Artes Visuais do Palácio das Artes. "Nossas Vivências Caiçaras" mostram fotografias especiais que retratam o tema.
No dia 31, a Avenida Costa e Silva é palco da Sexta Musical Especial Caiçara, com canções para a criançada na Ciranda Caiçara, abrindo a noite às 19 horas, seguido de intervenção artística e show com a dupla Ricardo & Rudimar.
Cultura Caiçara - Os caiçaras são os habitantes tradicionais do litoral das regiões Sudeste e Sul do Brasil, formados pela miscigenação entre índios, brancos e negros. A base cultural do caiçara é formada pela pesca artesanal, agricultura, danças e artesanato. A preparação dos alimentos também chama a atenção, com a utilização da farinha e do peixe como base para os pratos.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Projeto de Grupo Escolar para o Cubatão / Prédio da Biblioteca Municipal de Cubatão.

Projeto de Grupo Escolar para o Cubatão.

Planta de 1934 integrante do processo 12.227/1934 da Fundação Arquivo e Memória de Santos.

Corresponde ao atual prédio da Biblioteca Municipal de Cubatão.


Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista


quinta-feira, 9 de maio de 2019

Fotos Antigas São Vicente SP: Boa Vista e Itararé nos anos 30





Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em São Vicente e Região


As "ovelhas negras" da família.




As chamadas "ovelhas negras" da família são, na verdade, caçadores natos de caminhos de libertação para a árvore genealógica.

Os membros de uma árvore que não se adaptam às normas ou tradições do sistema familiar, aqueles que desde pequenos procuravam constantemente revolucionar as crenças, indo em contravía dos caminhos marcados pelas tradições familiares, aqueles criticados, julgados e mesmo rejeitados, esses, geralmente são os chamados a libertar a árvore de histórias repetitivas que frustram gerações inteiras.

As "ovelhas negras", as que não se adaptam, as que gritam rebeldia, cumprem um papel básico dentro de cada sistema familiar, elas reparam, apanham e criam o novo e desabrocham ramos na árvore genealógica.

Graças a estes membros, as nossas árvores renovam as suas raízes. Sua rebeldia é terra fértil, sua loucura é água que nutre, sua teimosia é novo ar, sua paixão é fogo que volta a acender o coração dos ancestrais.

Incontáveis desejos reprimidos, sonhos não realizados, talentos frustrados de nossos ancestrais se manifestam na rebeldia dessas ovelhas negras procurando realizar-se. A árvore genealógica, por inércia quererá continuar a manter o curso castrador e tóxico do seu tronco, o que faz a tarefa das nossas ovelhas um trabalho difícil e conflituoso.

No entanto, quem traria novas flores para a nossa árvore se não fosse por elas? Quem criaria novos ramos? Sem elas, os sonhos não realizados daqueles que sustentam a árvore gerações atrás, morreriam enterrados sob as suas próprias raízes.

Que ninguém te faça duvidar, cuida da tua"raridade" como a flor mais preciosa da tua árvore. Tu és o sonho de todos os teus antepassados.



terça-feira, 7 de maio de 2019

PALESTRA CADASTUR: Dia 14 na Praia Grande SP com Renato Marchesini





Palestra em Praia Grande aborda importância do Cadastur

Inscrição gera benefícios como linha de financiamento aos cadastrados
6/5/2019

Praia Grande realiza na próxima semana (dia 14) uma palestra para falar sobre a importância dos prestadores de serviços turísticos se inscreverem no Cadastur (sistema nacional de cadastro de pessoas físicas e jurídicas do setor). O evento acontece no Palácio das Artes, às 19 horas, e terá como palestrante convidado o bacharel em Turismo e guia com certificações nacionais e internacionais Renato Marchesini. A entrada é gratuita. 

Na palestra, Marchesini abordará os motivos da necessidade de inscrição e as vantagens oferecidas aos estabelecimentos regularmente cadastrados. Entre os benefícios estão: linhas de financiamento específicas ao turismo, a possibilidade de participar de feiras, eventos e ações realizadas pelo Ministério do Turismo e pela Embratur.

Além disso, o estabelecimento inscrito passa a ter a possibilidade de ser encontrado pelo próprio turista no site do Cadastur, como conveniado e cumpridor das leis vigentes e regulamentadas pelo setor. O estabelecimento recebe ainda um certificado e selo do programa. 

Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Praia Grande, Esmeraldo Vicente dos Santos, o Dinho, a inscrição dos setores obrigatórios e opcionais auxilia também o Município. “Com o cadastro dos estabelecimentos municipais, nós conseguimos repasses estaduais e federais para ações turísticas na Cidade”, conta o responsável da pasta.

O secretário complementa dizendo que os funcionários da Secretaria estão realizando visita aos estabelecimentos desde a última sexta-feira para auxiliar no cadastro e informações aos interessados. A ação segue até o dia 28 de junho. 

COMO E QUEM DEVE SE CADASTRAR – Realizado até o ano passado de forma presencial na Secretaria de Turismo estadual, agora o cadastro é feito online pelo site https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/#!/public/sou-prestador/inicio. A iniciativa visa desburocratizar e agilizar o processo de inscrição. 

Obrigatoriamente os setores a seguir devem manter seu cadastro regular: meios de hospedagem (albergue, condo-hotel, flat, hotel urbano, hotel histórico, pousada), meios de hospedagem – cama e café (somente para MEI), agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos e guias de turismo. 

O caráter opcional fica para bares, restaurantes, cafeterias, locadoras de veículos, casas de espetáculo e equipamentos de animação turística, empreendimentos de apoio ao turismo náutico, entre outros.

O PALESTRANTE – A palestra da noite do dia 14 será de Renato Marchesini. Ele é bacharel em Turismo, pós-graduado em Ecoturismo, Gestão Pública, além de Esportes e Atividades Inclusivas para Pessoas com Deficiência. O palestrante está cursando pós-graduação em História e Cultura do Brasil Contemporâneo e é Guia Regional, Nacional, América do Sul e Especializado em Atrativos Naturais (Ecoturismo) pelo Ministério do Turismo. 

Marchesini presta serviços para diversas empresas do trade turístico, com a realização de palestras, elaboração de roteiros, gestão de projetos turísticos, ambientais e base comunitária, entre outros. 

ENDEREÇO – O Palácio das Artes fica localizado na Avenida Presidente Costa e Silva, nº 1600, Bairro Boqueirão.




Para Projetos de Turismo e Consultoria




JORNADA DE TURISMO: UNIP Santos, dias 13 e 14 de maio de 2019. Com Renato Marchesini



segunda-feira, 6 de maio de 2019

Ungidos X Renegados: Movimento Contestatório uma “História Vista de Baixo” (History from Below)


Por..:: Renato Marchesini
Atividade de Pós-Graduação em História e Cultura Contemporânea
UFJF / Universidade Federal de Juiz de Fora

Ao tocarmos no tema Ungidos X Renegados, acima de tudo abrimos o debate sobre nomes e temas que recebem pouca atenção da academia e da sociedade. Na expressão própria dos autores são renegados, “marginalizados”. São autores que, mesmo tendo se debruçado sobre variadas temáticas como a organização nacional, política, instituições, artes, literatura, educação, comportamento e partidos políticos, foram considerados “menores” e “não aceitos ou não incorporados pelo mundo acadêmico e sociedade”. Assim, autores e temas que pensaram o Brasil, que participaram ativa e valentemente de tais debates, são por vezes esquecidos na elaboração de bibliografias, dissertações, teses universitárias e consciência social.

Na Historiografia Brasileira e na interpretação da mesma vale trazer o entendimento do professor Rodrigo Christofoletti quanto o trabalho dos renegados. Seus trabalhos são importantes, somente menos conhecidos.

Sobre este esquecimento, acredito que muitas das "memórias silenciadas" são propositais, que não se encaixava no projeto de identidade nacional da época, portanto, uma coexistência estabilizada no que interessa estudar e/ou propagar. Nos dias de hoje diríamos "abafa o caso". E também acredito que deva ser relacionado aos grupos sociais ligados e a forma a qual o mesmo conseguia disseminar suas opiniões. Mas para tanto deve-se mitigar caso-a-caso, época a época.

Vale a atenção que a expansão e/ou atenção aos “Renegados” pode mudar a forma como se conta ou conhecemos a história, desde a estrutura narrativa, passando pela não-linearidade dos fatos antes apresentados. Esta crítica da noção de fato histórico tem, além disso, provocado o reconhecimento de "realidades" históricas negligenciadas por muito tempo pelos historiadores.

A aplicação da história e dos dados da filosofia, da ciência, da experiência e da memória (individual e coletiva) tende a introduzir, junto destes quadros mensuráveis do tempo histórico, a noção de duração, de tempo vivido, de tempos múltiplos e relativos, de tempos subjetivos ou simbólicos a cada nicho da sociedade, que atravessa e é transversal à história e a alimenta de passado e presente. Por isso a importância do entendimento/relação de cultura/história com o contemporâneo. Enquanto conhecimento do passado, a história não teria sido possível se não tivesse deixado traços, monumentos, suportes da memória coletiva. A memória e a história se conversam e se resguardam conforme suas especificidades.

Quando tomando como pressuposto “as ideias fora do lugar” conceito cunhado por Roberto Schwarz, refletimos que seus efeitos são muitos, e levam em longe nossa literatura, mas nos interesses e até a caminhos e a enganos intencionais (memórias criadas), e bem fundado das aparências, onde é possível legitimar por vezes o arbitrário por meio de alguma razão “racional”  o favorecido conscientemente engrandece a si e ao seu benfeitor, que por sua vez não vê, nessa era de hegemonia das razões, motivo que vão além dos naturais debates, um antagonismo “ideia fora do lugar” assim a luz dos estudos provocados por esta pós graduação, inclusive produz a possibilidade nessa era de hegemonia das razões, motivo para desmentir “tais verdades”. Assim podemos e devemos enxergar um movimento contestatório que reforça aquilo que poderíamos chamar de uma “história vista de baixo” (History from Below).

O enredo do Carnaval da escola de samba Mangueira em 2019 trouxe um eco e a reflexão aos esquecidos e renegados. Um olhar para quem deveria estar nos livros e porque, os que estão, foram escolhidos para estar. A proposta era questionar acontecimentos históricos cristalizados no imaginário coletivo e que, de alguma forma, nos definem enquanto nação. Essas ideias de "descobrimento" "independência" e "abolição" postas em cheque ou questionadas para possibilitar o entendimento do desprezo pela cultura nacional e as razões de uma sociedade pacífica ou, porque não, passiva. É um tema que se alinha perfeitamente ao conteúdo do curso e a reflexão contemporânea.

Acredito que os manipuladores (sistema) devem morrer de medo de perderem seus privilégios caso a população abra seus olhos, usam de inúmeras artimanhas para manter parcela da sociedade dócil e obediente e mantendo-os na ignorância.

E que se faça justo e sem prejuízo de existir este “do contra”, o antagonismo “as ideias foras do lugar” é elemento necessário para não cairmos em reprodução social e na armadilha de sermos uma massa de manobra. A boa certeza é sempre duvidar. O pensar diferente ou de outras perspectivas se torna existencial. É a vitamina de novos caminhos e descobertas do mundo e de si próprio.

E se as ideias estão mesmo fora de lugar? Acredito no diálogo com as outras ciências sociais, no alargamento considerável de seus problemas, métodos, objetos, e assim ela pergunta se não começa a perder-se? E me pergunto neste momento se o pensamento tenha que ter o seu lugar ou o desconstruir faz parte do eterno aprendizado.

Olhos, ouvidos e mente aberta....


REFERÊNCIAS:
1.      DOMINGUES, Naíse. 'Marias, Mahins, Marielles': saiba quem são as mulheres negras citadas no enredo da Mangueira. O Globo. Rio de Janeiro. Mar.2019. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
2.      ENTENDENDO "Brasil: uma biografia" - Capítulo 07: Memória e História. São Paulo. Companhia das Letras. 2015. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
3.      FISCHER, Luís Augusto. Schwarz ensinou a ler país de Machado de Assis, mas tese esbarra em limites. Folha de São Paulo, São Paulo, Nov. 2017. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
4.      HISTÓRIA, memória e temporalidade. ANPUH. Florianópolis – SC. 2015. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
5.      RESENDE, Letícia Campos de. Literaturas de periferia no Brasil e na França: tradução de ecos e dissonâncias. 2019. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora-MG, 2019 163 f. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
6.      RICUPERO, Bernardo. Da Formação à Forma. Ainda as “Ideias Fora Do Lugar”. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, 73: 59-69, 2008. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
7.      ROGER Chartier: O passado no presente - Memória e História. Parte 01. Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc). São Paulo. 2017. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.
8.      SAMBA-ENREDO da Mangueira em 2019 fará homenagem a Marielle Franco. Poder360, Brasília – DF, 2018. Disponível em: . Acesso em: 04/05/2019.

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