Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

Tradutor:

terça-feira, 23 de abril de 2019

Viagens com um Novo Olhar / Revista Problemas Brasileiros, nº450, ano 56




Participação de..:: Renato Marchesini da R9 TURISMO.

Fonte..:: Viagens com um Novo Olhar / Revista Problemas Brasileiros, nº450, ano 56


Para Projetos e consultoria em Turismo



Jornal Martim-Pescador: Pixerum uma odisseia caiçara



Fonte..:: Jornal Martim-Pescador Junho/Julho 2018. Pg 12, Número 153. Ano XIV.


Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista





segunda-feira, 22 de abril de 2019

Azul Linhas Aéreas anuncia Araraquara e Baixada Santista como os novos destinos no Estado de São Paulo

A Azul anunciou na semana passada a inauguração de duas novas bases de operação em São Paulo, Araraquara e Santos/Guarujá, que não recebia frequências comerciais há quatro décadas, e a adição de 200 voos semanais. Com os novos mercados e rotas, a companhia se tornará líder em número de decolagens no estado, com 231 partidas diárias para 58 destinos. O incremento da atuação da companhia é reflexo do acordo com o governo de São Paulo, que reduziu a alíquota do imposto que incide sobre o querosene de aviação.

Araraquara voltará ao cenário da aviação nacional, recebendo um voo diário para Campinas, a partir de 01 de setembro. A cidade será a 104º base doméstica da empresa, que detém, segundo a Anac, a maior malha aérea do Brasil.

Passageiros da Baixada Santista, que será o 105º destino da Azul, também poderão voar com a empresa. A Azul considera operar voos do litoral paulista para os aeroportos Santos Dumont, no Rio, Belo Horizonte, em Minas, e Curitiba, no Paraná, em data a ser definida. O início das operações dependerá da licitação do aeroporto, que fica no Guarujá, e de obras estruturais. A região voltará a ser servida após cerca de quatro décadas sem frequências comerciais. Tanto o litoral de São Paulo quanto Araraquara serão operados com as aeronaves modelo ATR 72-600, com capacidade para até 70 Clientes.


Com esses novos destinos, a Azul amplia seu alcance no estado, chegando a 12 destinos: Campinas, Congonhas, Guarulhos, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba, Marília, Bauru, Araraquara e Santos/Guarujá.

Além das novas cidades servidas, a Azul fortalecerá o seu hub de conexões em Campinas e a sua presença em Guarulhos. De junho até dezembro deste ano serão oito novas ligações diretas: Campinas-Sinop, a partir de junho, Campinas-Vitória da Conquista, a partir de agosto, Campinas-Imperatriz, Campinas-Aracaju, Campinas-Natal, Campinas-São Luis e Campinas-João Pessoa, em julho, e Campinas-Cabo Frio, em dezembro de 2019. Com as novas rotas, o aeroporto de Viracopos chegará a uma média de 155 voos diários da Azul 58 destinos diretos.



Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista


terça-feira, 9 de abril de 2019

Visitas Monitoradas do Programa USP e as Profissões no Engenho dos Erasmos

Sábado, dia 27 de Abril, às 10h e às 14h30
Alunos do Ensino Médio, vestibulandos e professores terão oportunidade de conhecer bastidores do Monumento Nacional, em atividades gratuitas que tiram dúvidas sobre atuação de diversos profissionais ligados a museus e sítios arqueológicos.

Pela terceira vez integrando o calendário de visitas técnicas do Programa USP e as Profissões, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, o Engenho dos Erasmos receberá o público em duas turmas para visitas monitoradas e a realização do Jogo das Profissões – onde os participantes interagem entre si para solucionar desafios, montando equipes interdisciplinares das mais variadas áreas do conhecimento.
As visitas, especialmente planejadas para alunos e professores do Ensino Médio, têm o objetivo de esclarecer dúvidas e apresentar aos presentes informações sobre os mais diversos profissionais que podem atuar produzindo e difundindo conhecimento ligado à preservação e conservação do patrimônio cultural em sítios arqueológicos, monumentos, museus e bens culturais.
O público-alvo da ação é composto por alunos de ensino médio e pré-vestibulandos no momento de escolha da carreira/curso para ingresso no ensino superior.
Inscrições a partir de 15 de Abril. Mais informações no site: www.prceu.usp.br/uspprofissoes
ATENÇÃO, POIS HÁ DOIS HORÁRIOS DE VISITAS DISPONÍVEIS: ÀS 10H E ÀS 14H30.
ESCOLHA O HORÁRIO DE PREFERÊNCIA NO MOMENTO DA INSCRIÇÃO.
A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas. As vagas são exclusivas aos alunos interessados, pedimos aos pais/responsáveis que não se inscrevam nas vagas uma vez que as mesmas são limitadas.
Em caso de dúvidas ou cancelamento de agendamento entre em contato através dos e-mails: uspprofi@usp.br ou resjesantos@gmail.com

Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista


Natureza em Melodia: espetáculo musical semi-acústico e interativo no Engenho dos Erasmos

A proposta da apresentação tem como tema a fauna e flora da nossa região, além da história natural de algumas espécies e suas relações com o homem

No sábado dia 20 de Abril, às 15 horas, o Engenho dos Erasmos recebe os músicos Marcelo Bokermann (Voz e violão), Adrian Bokermann (voz e violino) e Emerson Luis Costa (percurssão) para apresentação semi-acústica e interativa. Os artistas trarão repertório focado em temas ambientais.
Banda Tupiniquin´s Roll atua desde 2012 levando ao público reflexões sobre a relação do homem com a natureza  por meio de suas músicas autorais. Uma das marcantes características do conjunto são as apresentações interativas.
Tupiniquin´s Roll já se apresentou em parques, praias da baixada santista e intituições como SESC Bertioga, Parque Estoril de São Bernando do Campo, Pinacoteca de Santos, Casa de Cultura de Bertioga, além da participação em festivais, saraus e coletivos comunitários.
A proposta da apresentação tem como tema a fauna e flora da nossa região, além da história natural de algumas espécies e suas relações com o homem, como é o caso do "Guanandi", a primeira árvore de lei do Brasil já citada em decreto imperial.
O musical também abordará as aves da região, incluindo poesias pertencentes ao livro "Vem Passarinhar em Verso" da bióloga e ornitóloga Sandra Pivelli. Sons de aves por meio de apitos, vídeos e imagens são utilizados para enriquecer ainda mais a apresentação.
Marcelo Bokermann: Músico, compositor, biólogo educador ambiental, atualmente participa de Projetos de musica instrumental (Duo Mann´s) é formando em licenciatura em Música com especialização em guitarra na Universidade do Vale do Rio Verde.
Adrian Bokermann: Músico, compositor. Participou como coralista na ONG Onda Sonora. Atualmente é violinista na Orquestra de Cordas da Cultura e no Duo Mann´s.
Emerson Luis Costa: Músico, biólogo e educador ambiental, participa de vários projetos musicais, especialmente ligados a temas socioambientais.
Tempo de apresentação: 1h30
Atividade gratuita – Vagas limitadas. É preciso se inscrever pelo site: www.engenho.prceu.usp.br

Mini Guia: Fazer 'turismo sustentável' exige respeito ao meio ambiente e à cultura local

Medidas simples podem melhorar a experiência do viajante enquanto beneficiam as comunidades visitadas e o meio ambiente.

Por..:: Patrícia Figueiredo

Miniguia aponta dicas para ajudar no "turismo sustentável" — Foto: Roberta Jaworski/G1


Se viajar pelo mundo ficou mais fácil e acessível com o advento da tecnologia, como mostrou a reportagem do G1 Desafio Natureza, os impactos negativos do turismo também aumentaram nos últimos anos. Em muitos lugares o esforço para atrair receitas com o mercado de viagens deu lugar a uma preocupação com os efeitos adversos da atividade.

Os prejuízos que o turismo predatório pode causar vão além dos danos ao meio ambiente. O Conselho Global pelo Turismo Sustentável (GSTC, na sigla em inglês) lista quatro pilares para o turismo consciente: redução de impactos socioeconômicos, culturais, ambientais e investimento em administração responsável. Segundo a organização, apesar dos impactos negativos, o turismo também pode ser um vetor de desenvolvimento.

“A questão central é como as práticas de lazer e turismo podem promover a inclusão social ao mesmo tempo em que contribuem para a conservação do ambiente”, explica Sidnei Raimundo, professor de turismo na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade da Universidade de São Paulo (USP).

Para isso, negócios locais precisam gerar receita e novos empregos ligados à atividade. O fluxo de turistas em locais de preservação ambiental também pode ajudar a criar consciência entre moradores, que passam a se esforçar mais para conservar a natureza que atrai visitantes. O turismo também pode propiciar mais investimentos estatais para projetos de conservação ambiental e aumentar a visibilidade das demandas dos moradores.

De acordo com Raimundo, o turismo pode constituir uma relação benéfica tanto para a comunidade visitada quanto para o viajante, mas, para isso, o turista também precisa fazer sua parte. Medidas e escolhas simples podem minimizar os impactos negativos das viagens em um destino.

Para a professora Clarissa Gagliardi, do departamento de turismo da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o comportamento dos visitantes pode ser tão relevante quanto a quantidade de turistas. “Um grupo pequeno com uma postura muito inadequada pode ter um impacto até maior em uma comunidade do que um grupo numeroso que se informou antes sobre o destino visitado e se porta da maneira correta”, explica.

..:: Antes da Viagem
Escolha com cuidado as empresas prestadoras de serviços

Na hora de selecionar um hotel ou uma agência de turismo, a última coisa que costuma ser prioridade é a sustentabilidade da empresa. Mas, para ser um turista consciente, é preciso escolher não apenas com base nos preços, mas considerar também o tipo de trabalho que a empresa realiza para a manutenção dos locais visitados. Verifique se as empresas escolhidas colaboram com ONGs de conservação ambiental ou desenvolvimento da comunidade local. Hotéis que economizam recursos naturais costumam contar com certificados de sustentabilidade. Para obtê-los, é necessário também que eles empreguem a comunidade local e utilizem produtos regionais. Se decidir fazer passeios para conhecer a fauna local, cheque se a empresa é idônea e se respeita o bem-estar dos animais silvestres.

..:: Considere destinos menos batidos

Evite viajar para lugares extremamente populares. Se possível, opte sempre por visitar cidades que têm estrutura para absorver o turismo sem que se formem multidões excessivas. Se escolher um destino popular, prefira ficar em bairros menos turísticos e tente explorar também as cidades dos arredores. Assim, os efeitos do turismo não ficam concentrados em um lugar só. Também vale fugir da alta temporada, quando os preços sobem e as cidades ficam mais superlotadas. Visite em pequenos grupos quando possível e considere dividir grupos maiores ao visitar atrações muito concorridas.

..:: Pesquise o destino

Conhecer a história e a cultura do país ou cidade que você vai visitar é importante para planejar como minimizar os impactos negativos do turismo. Quando o local da viagem está enfrentando algum desafio específico, seja uma crise econômica, racionamento de água ou mudanças no meio ambiente, tente se informar sobre para verificar se é possível ajudar na solução ao invés de ser parte do problema. Conheça os regulamentos e preocupações especiais para a área que você visitará e prepare-se até para condições meteorológicas extremas.

..:: Durante a viagem
Prefira produtos e serviços locais

Grandes redes existem em quase todo lugar e seus lucros costumam ir, em grande parte, para o país onde a empresa foi criada. Para garantir que o seu dinheiro vai estimular a economia local, e não alimentar a de outro país, opte por estabelecimentos pequenos tocados por moradores. Na hora de escolher um restaurante, certifique-se de que os insumos usados têm origem conhecida e dê preferência aos que utilizam ingredientes nativos. Se for imprescindível consumir em comércios que fazem partes de redes internacionais, verifique se eles ao menos empregam a população local em cargos de diferentes níveis.

..:: Respeite a cultura local

Se você quiser tirar fotos de moradores locais, lembre-se de sempre pedir o seu consentimento antes do clique, especialmente se a foto incluir crianças. Também é importante se vestir de acordo com os costumes locais, especialmente em locais sagrados como templos, mesquitas e igrejas. Tome cuidado para não entrar em locais privados sem permissão. Também vale tentar respeitar os preços estabelecidos por locais para produtos e serviços. “Os turistas chegam barganhando sem saber que muitas vezes aquilo é a única fonte de renda da família. Às vezes ele pode estar cobrando apenas o necessário para se manter ali”, explica Clarissa Gagliardi, da USP, que recomenda prudência nas negociações.


..:: Tome cuidado com o seu lixo

“Não tire nada além de fotos, não deixe nada além de pegadas.” É comum ver esse tipo de sugestão em trilhas e parques Brasil afora. Apesar de batido, o conselho ainda é muito válido. Além de não coletar conchas, flores ou mudas, também é importante não deixar nenhum tipo de lixo fora do lugar. “O ideal é, depois de sair da atração turística, destinar os resíduos à reciclagem ou compostagem”, explica Sidnei Raimundo. “Inspecione seu acampamento e áreas de descanso para procurar lixo ou alimentos derramados. Embale todo o lixo sempre para que animais não entrem em contato com os dejetos.”

..:: Evite atrações turísticas que exploram animais

Andar de elefante ou nadar com golfinhos pode render ótimas fotos no Instagram mas são atividades terríveis para os animais. Com pouca estrutura, os lugares que oferecem esses serviços dificilmente conseguem garantir o bem-estar dos bichos envolvidos. Evite participar de atividades que exploram os animais apenas para gerar lucro. Caso queira ter contato com a vida selvagem, prefira fazer safáris ou visitar santuários e zoológicos bem equipados. Sempre que possível escolha instituições que contribuem com atividades de conservação, educação ambiental e pesquisa. Também fuja de lembrancinhas feitas com produtos de origem animal, como coral, marfim, osso e conchas, por exemplo. Durante a visita, nunca alimente os animais. “A alimentação da fauna danifica sua saúde, altera comportamentos naturais e os expõe a predadores e outros perigos”, explica Sidnei Raimundo, da USP.

..:: Economize recursos naturais

Água, combustíveis fósseis, eletricidade: tudo isso deve ser poupado como se você mesmo pagasse a conta. Desperdiçar recursos naturais durante uma viagem significa comprometer o futuro do destino que você está visitando. No mundo todo hotéis fazem campanhas para que os hóspedes não deixem toalhas no chão, assim elas podem ser trocadas menos vezes, diminuindo o gasto de água. Deixar luzes acesas e ar condicionado ligado quando o quarto está vazio também são exemplos de atitudes que aumentam desnecessariamente o gasto energético durante as férias.

Fonte..:: G1

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Ambientes Sedimentares: Se referem aos ambientes modelados pela dinâmica externa da Terra.

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(Imagem: Modificada de Hamblin and Christiansen, 2012. 

Os ambientes estão divididos em: 

1 – Ambientes Continentais: Dentre os ambientes continentais, temos os Sistemas Fluviais que, além de ser o principal agente erodidor do relevo, podem desenvolver largas planícies de inundação e áreas pantaneiras. A textura dos sedimentos depositados possui grande diversidade. No Sistema Coletor dos rios, predomina o transporte e a deposição de cascalhos. No Sistema Transportador predomina sedimentos que variam de lama, nas planícies de inundação, até areia grossa e pequenos cascalhos, depositados nas barras laterais, ou barras presentes ao longo do canal. Em ambientes desérticos, vários sistemas deposicionais se formam, tais como, as dunas eólicas, os lagos de playa e os leques aluviais. Outros ambientes continentais incluem as geleiras, que originam depósitos extremamente angulosos e mal selecionados, denominados morainas e, os lagos, que podem ter origem ligada a eventos glaciais e tectônicos com depósitos predominantemente finos na parte central e grossos (areia e cascalhos), próximo às margens.

2 – Ambientes Transicionais: Se referem aos ambientes costeiros, podendo ter influência de agentes continentais e marinhos. Dentre eles, destacam-se os deltas, associados ao Sistema Dispersor dos rios, mas que sofrem influência de ondas e marés oceânicas. Os sedimentos deltaicos são compostos predominantemente por finos, variando de lama (silte e argila), nas zonas mais distais, a areias finas nas zonas mais proximais. As praias são ambientes formados principalmente pela deriva litorânea, onde sedimentos arenosos e, menos comumente cascalhosos são transportados e depositados ao longo da costa. As correntes litorâneas podem também transportar e depositar sedimentos, originando as ilhas barreiras e, como consequência, isolar áreas denominadas de lagunas, onde a circulação das águas oceânicas é restrita. Outros ambientes transicionais, incluem os estuários e as planícies de maré. Nos estuários, os sedimentos podem variar de areia, área próxima à embocadura dos rios, a lama, sob a influência das marés. As planícies de marés são caracterizadas por costas de baixo gradiente, que ficam cobertas pelas águas oceânicas durante a maré alta. Durante a maré baixa, grande parte da planície de maré expõe sedimentos lamosos a arenosos.

3 – Ambientes Marinhos: Podem ser divididos em marinho raso e marinho profundo. Como representante do ambiente marinho raso, temos a Plataforma Continental, onde predomina a deposição de sedimentos carbonáticos. Na plataforma, as correntes predominam correntes de baixa velocidade, embora correntes mais velozes possam estar presentes durante as tempestades. A depender das condições de temperatura e luminosidade das águas, recifes de corais podem se desenvolver, tanto próximo às praias, quanto associado à ilhas vulcânicas. O ambiente marinho profundo (zona abissal) tem como processo deposicional mais proeminente, os leques submarinos, que podem ser alimentados por correntes de turbidez. Essas correntes descem dos cânions escavados no Talude Continental, transportando e depositando sedimentos predominantemente lamosos a arenosos.

Texto..:: Carlos Uchôa facebook.com/uchoamaster)



🇬🇧🇺🇸️ Sedimentary Environments: Refer to environments modeled by the Earth external dynamics. 

(Image: Modified from Hamblin and Christiansen, 2012. 

The environments are divided into:

1 - Continental Environments: Among the continental environments, the main erosive agent of the relief is the Fluvial Systems. In addition, rivers can develop wide flood plains and swamp areas. The texture of the sediments may change considerably. In the Collecting System of rivers, transport and deposition of gravel predominates. In the Transporting System, sediments range from mud, in the flood plains, to coarse sand and gravels, in lateral and channel bars. In desert environments, several depositional systems are molded, such as Ergs (wind dunes complex), Playa lakes and alluvial fans. Other continental environments include glaciers, which originate angular and poorly selected deposits named moraines, and lakes, which may have their origin owing to glacial and tectonic events with fine deposits in the central part and coarse (sand and pebbles), near the edges.

2 - Transitional Environments: Refer to the coastal environments, influenced by continental and marine agents. Among them, Deltas are associated to the Dispersing System of the rivers, influenced by oceanic waves and tides. The delta sediments are predominantly fine, ranging from mud (silt and clay), in the more distal zones, to fine sand in the most proximal zones. The beaches are environments originated mainly by the coastal drift, where sandy sediments and, less commonly, gravel are transported and deposited along the coast. Coastal currents can also transport and deposit sediments, giving rise to barrier islands isolating areas named lagoon, where oceanic water circulation is restricted. Other transitional environments include estuaries and tidal flats. In estuaries, sediments may vary from sand, near the mouth of rivers, to mud, under the influence of tides. The tidal flats are characterized by low gradient coasts covered by oceanic waters during high tide. During low tide, much of the tidal flat exposes muddy to sandy sediments. 

3 - Marine Environments: They can be divided into shallow marine and deep marine. Representative of the shallow marine environment is the Continental Shelf, where the deposition of carbonate sediments predominates. On the shelf, low speed currents predominate, although high velocity currents may be present during the storms. Depending on the temperature and light conditions of the waters, coral reefs can develop both near the beaches and associated to volcanic islands. The most prominent depositional process in deep marine environment (abyssal zone) is the submarine fan, which can be fed by turbidity currents. These currents flow along the canyons, excavated in the Continental Slope, transporting and depositing predominantly muddy to sandy sediments.

Text..:: Carlos Uchôa facebook.com/uchoamaster)

ARTIGO TURISMO E COMUNIDADES RECEPTORAS: Turistas e Qualidade de Vida: Uma Dupla incompatível para os locais?


Por..:: Maria João Carneiro

Poderá a interação com os turistas aumentar a qualidade de vida dos residentes nas cidades?

As cidades assumem já um papel preponderante no turismo a nível mundial, correspondendo, muitas delas, a importantes destinos turísticos. No entanto, as cidades são, simultaneamente, territórios explorados pelos turistas e, também, local de residência para muitas outras pessoas. O “olhar” sobre as cidades na perspetiva do turismo detém-se frequentemente nas atrações turísticas aí existentes e que podem motivar os turistas a visitar estes territórios, que abrangem desde monumentos e museus, a jardins e eventos turísticos. A análise dos contributos do turismo em cidades para os residentes locais é, muitas vezes, negligenciada. Um dos âmbitos de investigação que tem sido descurado neste contexto é a análise da influência do contacto com turistas na qualidade de vida dos residentes.

Um estudo da autoria de Maria João Carneiro, Celeste Eusébio e Ana Caldeira, docentes da Universidade de Aveiro, publicado no Journal of Quality Assurance in Hospitality & Tourism, revela que a interação com os turistas pode contribuir para melhorar a perceção dos residentes relativamente aos impactes que o turismo tem na sua qualidade de vida. Embora este estudo tenha sido desenvolvido em comunidades litorais que não são cidades, os resultados obtidos e algumas perspetivas já fornecidas por outros estudos sugerem que muitas das conclusões são aplicáveis a outros territórios.

Os resultados revelam que, quanto maior é a satisfação dos residentes quando interagem com os turistas (por exemplo, fornecendo informações, vendendo produtos, ou, simplesmente, encontrando-se com turistas em atrações turísticas), mais positiva é a perceção dos residentes relativamente aos impactes do turismo na sua qualidade de vida. Os residentes mais satisfeitos com o contacto com turistas são os que consideram que o turismo contribuiu mais para melhorar o seu bem-estar psicológico, aumentando os seus sentimentos positivos. Isto pode significar que a interação com turistas proporciona aos residentes um conhecimento mais aprofundado dos turistas, possivelmente uma maior compreensão das suas características e, consequentemente, mais oportunidades para a criação de afinidades entre os dois lados.


Os residentes mais satisfeitos são também os que reconhecem que o turismo lhes proporcionou maiores oportunidades a nível social, tais como participar em atividades recreativas e culturais, ter mais possibilidade de convívio e de contacto com pessoas com diferentes culturas, bem como oportunidades económicas em termos de emprego e de obtenção de mais recursos financeiros. É interessante remarcar que, no estudo realizado, a satisfação com a interação com turistas teve um impacte significativo na perceção dos impactes do turismo em todos os domínios da qualidade de vida considerados na investigação, mas que a intensidade deste impacte pode variar consoante o domínio da qualidade de vida. Neste estudo, este impacte foi mais elevado no domínio psicológico e ao nível das oportunidades sociais e económicas.

Além disso, a investigação sugere também que, se a interação com os turistas for bem gerida, uma maior intensidade desta interação, ou seja, uma maior frequência de contacto com os turistas, pode também contribuir para que os residentes percecionem impactes mais positivos na sua qualidade de vida. O facto de os residentes interagirem com os turistas poderá gerar uma maior compreensão relativamente aos turistas e aos impactes do turismo, particularmente às consequências positivas desta atividade, bem como a criação de atitudes positivas relativamente aos turistas e ao turismo em geral. Esta situação pode contribuir para gerar, nos residentes, uma maior capacidade de compreensão e aceitação relativamente aos impactes negativos do turismo.

O estudo corroborou outras investigações realizadas anteriormente que revelam que a intensidade da interação entre residentes e turistas é, ainda, bastante reduzida, embora haja já bons exemplos de casos em que se tenta promover este tipo de interação. Estes resultados remarcam que existe um enorme potencial da interação entre residentes e turistas que se encontra ainda por explorar. Explorar este potencial requer um olhar atento por parte de investigadores da área do turismo, mas também dos responsáveis pela gestão dos destinos e dos próprios fornecedores de serviços aos turistas.

Nas cidades, existem inúmeras oportunidades de promover a interação entre residentes e turistas. Uma estratégia que pode ser desenvolvida neste âmbito passa por incentivar que alguns residentes desempenhem alguns serviços turísticos em que contactam diretamente com o turista, por exemplo, vendendo produtos característicos do destino aos turistas ou fornecendo informações num posto de turismo. Neste contexto, pode ser particularmente interessante que os residentes assumam o papel de guias turísticos em algumas áreas das cidades ou, especificamente, em algumas atrações dessas cidades. Esta pode ser uma excelente oportunidade de os residentes partilharem com os turistas, não só os conhecimentos que têm sobre as cidades ou sobre alguns aspetos das suas atrações turísticas, mas também as suas experiências e vivências na cidade, que, muitas vezes, despertam mais facilmente a atenção e o interesse dos turistas. Os residentes podem ser, por exemplo, convidados a serem guias em visitas a bairros mais antigos das cidades ou com maior riqueza patrimonial, e a relatarem a evolução do bairro e as suas vivências nesse local. Neste âmbito, os residentes podem ser incentivados a utilizar o storytelling, isto é, contar histórias ou experiências particularmente interessantes e relevantes da sua vida que poderão fomentar uma maior curiosidade e interesse entre os turistas e, também, criar experiências turísticas mais memoráveis e enriquecedoras. No entanto, estas oportunidades de contacto podem ser também muito relevantes para os residentes, que podem sentir-se úteis por fornecerem serviços aos turistas, e também ficar mais satisfeitos por terem mais oportunidades para conviver com outras pessoas e, até, por partilharem ideias com pessoas de outras culturas.

As estratégias anteriormente referidas requerem, muitas vezes, que os residentes recebam formação para que os contactos com os turistas decorram da melhor forma e sejam ultrapassadas barreiras que podem surgir neste tipo de interação relacionadas com a língua e a diferença de culturas, entre outros aspetos.

Podem, também, criar-se, nas cidades, mais oportunidades de contacto entre residentes e turistas, fomentando o convívio em atrações turísticas. Esta estratégia pode ser particularmente interessante em eventos, onde se podem desenvolver atividades que requeiram que os residentes interajam e partilhem experiências com os turistas. Em alguns locais, os turistas são já convidados a participar, conjuntamente com os residentes, na preparação de determinados eventos. Neste contexto, a interação estende-se ao período pré-evento. A interação entre residentes e turistas pode também ser promovida em atrações construídas, tais como castelos, organizando, por exemplo, eventos de história viva em que se recriam períodos do passado com a ajuda de residentes locais que assumem o papel de determinadas personagens relevantes na história do destino.

Pode promover-se um contacto ainda mais próximo entre residentes e turistas quando, por exemplo, os residentes adotam uma prática já mais comum no âmbito do turismo rural, convidando os turistas a virem a sua casa. Um exemplo, neste contexto, foi o que aconteceu em Guimarães, quando esta cidade foi Capital Europeia da Cultura. Nesse período, alguns residentes receberam músicos e turistas na sua própria casa.

Existem já outras estratégias para promover o contacto entre residentes e turistas nas cidades, bem como outros bons exemplos de casos em que esse contacto gerou já benefícios muito relevantes para residentes e turistas, que seria interessante explorar mais aprofundadamente no futuro.

Considerando a escassez de investigação na temática abordada neste artigo, é particularmente importante continuar a desenvolver investigação que forneça perspetivas sobre o tipo de interação que pode contribuir para que os residentes percecionem impactes mais positivos do turismo na sua qualidade de vida e que ajude a desenvolver estratégias que promovam este tipo de interação.

Fonte..:: Smart Cities

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.