Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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terça-feira, 30 de maio de 2017

Pouso de Paranapiacaba em 1933 - Caminhos do Mar / Serra do Mar


1933 - Alto da Serra, Santos/São Paulo. Parada para o lanche. O serviço de ônibus estava começando ameaçar o serviço ferroviário. O ônibus do meio, da CGT-Companhia Geral de Transportes, era conhecido como King-Kong na época estava passando o filme do mesmo nome, Por essa razão a São Paulo Railway encomendou novos e rápidos trens: O Estrela, o Satélite, o Cometa e o Planeta. Foram construídos na Inglaterra e eram luxuosos.


Nos anos 1930 as viagens de trem entre São Paulo e Santos aconteciam com vagões super lotados nos finais de semana. Uma solução da São Paulo Railway para passageiros VIP foi este ônibus de dois andares. Conhecido como KING KONG.


Para Roteiros de Turismo na Serra do Mar / Caminhos do Mar



Ponta da Praia 1905 - Santos SP



Para Roteiros de Turismo em Santos e Região


terça-feira, 23 de maio de 2017

6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental 2017

A​ 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambientalo mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais, acontece de 1º a 14 de junho, com ingressos gratuitos. A sessão de abertura para convidados será dia 31 de maio. No total, são 100 filmes programados, representando 26 países.


O festival celebra a Semana Nacional do Meio Ambiente, que acontece na primeira semana do mês de junho e comemora também o Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 5 de junho.

Na programação, uma homenagem ao cineasta Vincent Carelli, retrospectiva histórica focalizando aAmazônia no imaginário cinematográfico brasileirosessão especial de “Eis os Delírios do Mundo Conectado”, do diretor alemão Werner Herzog, a Competição Latino-Americana (com 32 títulos representando sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México e Uruguai), a Mostra Contemporânea Internacional (voltada a produções recentes vindas de diversas partes do planeta organizados em sete eixos temáticos: alimentação & gastronomia; cidades; contaminação; economia; mudanças climáticas; povos & lugares; e trabalho) e o Concurso Curta Ecofalante.

Segue abaixo alguns destaques:

O Suplício: Vozes de Chernobyl -Baseado no livro vencedor do prêmio Nobel "Vozes De Tchernóbil: A História Oral do Desastre Nuclear", da escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich, o longa-metragem “O Suplício: Vozes de Chernobyl” focaliza o mundo em torno do maior acidente nuclear da história, ocorrido na Ucrânia, em abril de 1986, sobre o qual sabemos muito pouco.


Astros e estrelas do cinema mundial atuando como narradores em obras inéditas no Brasil, como é o caso da protagonista da saga “Star Wars” Daisy Ridley e Oscar Isaac. Ridley participa de “Uma Caçadora e Sua Águia”, sobre uma garota que está tentando se tornar a primeira mulher de sua família a domar águias, enquanto Isaac é o narrador de “É Hora de Decidir”, que trata dos desafios e soluções mundiais em relações às mudanças climáticas dirigido pelo cineasta premiado com o OscarCharles Ferguson. A atriz e roteirista Emma Thompson conduz a produção canadense “Até o Fim da Terra” e Rachel McAdams empresta seu talento a “Mar Ensurdecedor”, um alerta para o impacto dos ruídos sobre as baleias que conta também com o músico Sting.

“Amanhã”, que tem na direção Mélanie Laurent, premiada atriz de “Bastardo Inglórios” e realizadora do longa “Respire”, eleito como melhor documentário nos prêmios César (o “Oscar" do cinema francês). A obra trata de uma jornada por várias partes do mundo em busca de soluções nos campos da agricultura, energia, economia, democracia e educação.
Sonhos Conectados” tem narração da atriz Tilda Swinton e resgata desejos e ansiedades do mundo atual registrados desde mais de cem anos atrás, quando o telefone, o cinema e a televisão eram novidades.

Eis os Delírios do Mundo Conectado” – de Werner Herzog - que aborda o mundo virtual, desde as suas origens até os seus maiores desenvolvimentos. O filme mereceu première mundial no importante Sundance Festival.


 “Furacão - A Odisséia do Vento”  - acompanha o furacão Lucy, desde seu início, como uma tempestade de areia no Senegal, seguindo-o pelo Oceano Atlântico, Porto Rico, Cuba e Louisiana (EUA). (Mudanças Climáticas)

O dinamarquês “Império da Fantasia”- focaliza uma migrante rural chinesa que chega a Chongqing, conhecida como a cidade com o crescimento mais rápido do mundo, e abre uma empresa de “figurantes estrangeiros”, que aumentam a venda de novos empreendimentos. (Cidades)

“Desejo de Carne” - a apresentadora da TV holandesa e diretora do filme Marijn Frank explora o dilema entre o amor pela carne e os argumentos racionais contra os produtos da indústria de carne. Ela é uma jovem mãe que tenta, mais uma vez, parar de comer carne tornando-se aprendiz de um matadouro e fazendo terapia. O filme, que foi exibido no Festival de Berlim, examina de forma divertida valores morais, hipocrisia e o simbologia ligada à carne.
“Rio da Morte”- curta -  exibe algumas das consequências do rompimento da represa de resíduos de minério de ferro, da propriedade da Samarco (uma joint venture dos gigantes de mineração BHP Billiton, da Austrália, e da brasileira Vale), ocorrido em novembro de 2016 em Mariana (MG).

“Terminal 3” – curta- se passa durante a construção das grandes obras para a Copa do Mundo FIFA de 2014 e um grupo de 150 homens foi encontrado em situação de trabalho escravo na construção do terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos

“Substantivo Feminino” resgata a história de duas mulheres pioneiras e fundamentais para a militância ambiental no Rio Grande do Sul e no Brasil.

“Cheirando Mal” (EUA, 2015), o norte-americano Jon J. Whelan revela, de forma divertida, que alguns produtos em nossas prateleiras simplesmente não são seguros.

Programação completa:  mostraecofalante.wordpress.com



segunda-feira, 22 de maio de 2017

Turismo por plataformas, uma concorrência desigual

Regras claras e transparentes no âmbito da economia colaborativa são necessárias para um ambiente de negócios mais empreendedor

Por..:: Alexandre Sampaio*

Já faz tempo que o Brasil está no foco do turismo receptivo, seja pelos grandes eventos que sediou nos últimos anos, como a Olimpíada e a Copa do Mundo, seja por festas como o carnaval, que atrai cada vez mais viajantes aos diferentes cantos do Brasil, seja ainda pelas grandes feiras e eventos que passaram a integrar o calendário das capitais brasileiras.

Com o crescimento do turismo no mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias, surge de maneira inevitável a hospitalidade alternativa, ou o turismo por plataformas, como a OMT (Organização Mundial do Turismo) caracteriza essa atividade. Baseadas em empresas detentoras de plataformas virtuais que possibilitam que viajantes loquem suas acomodações por pernoite ou temporada em propriedades particulares, as diárias do turismo colaborativo chegam a custar, em média, 30% menos do que as dos hotéis, já que esse modelo de negócio não está regulamentado, mesmo sendo operado por uma empresa (a dona da plataforma tecnológica) e auferindo lucro aos usuários.

Quando dentro dos modelos tradicionais, este mesmo tipo de hospedagem está sujeito a uma pesada carga tributária, que no Brasil pode chegar a 40% do faturamento bruto, uma das mais altas do mundo. Somam-se a isso os pesados encargos trabalhistas, com os quais os estabelecimentos arcam ao manter os funcionários legalmente, entre outros custos de operação, como a oferta de serviços de quarto, lavandeira, concierge, restaurante, etc. Não se pode esquecer que tais imóveis também são cadastrados e vistoriados, cumprindo exigências dos órgãos públicos para garantir segurança aos seus inquilinos.

Nesse contexto, em que empresas de plataformas colaborativas chegam a valer US$ 30 bilhões e detêm 10% da fatia do mercado global, fica clara a necessidade de entidades representantes da classe empresarial exigirem das autoridades federais que promovam isonomia de condições entre todos do setor de hospedagem, o que deve ser traduzido pela regulamentação das novas plataformas. Estudos da Universidade de Boston, nos EUA, apontam que um aumento de 10% na atividade dessas empresas reflete em redução de 0,39% ao mês na receita dos hotéis, prejudicando, principalmente, hospedagens de lazer e categoria econômica. Segundo a pesquisa, os hotéis independentes também têm sido bastante afetados. Os segmentos menos impactados são o corporativo e o de luxo das grandes redes hoteleiras, além dos hotéis butique. Sendo assim, nada mais justo que a obrigatoriedade da entrega da Dimob (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias) para a Receita Federal, referente aos pagamentos realizados aos proprietários pelas plataformas, já que a omissão das transações efetuadas no âmbito das plataformas é sonegação fiscal.

Aqui no Brasil não se pretende acabar com este tipo de turismo, mas sim regulamentá-lo, de forma que esses novos agentes do mercado concorram nas mesmas condições, a exemplo do que já foi feito em grandes metrópoles mundo afora, como Nova York, Berlim e Paris — ícones do turismo mundial e globalmente reconhecidas pela inovação e livre competição. Em Berlim, por exemplo, o usuário da plataforma de hospedagem deve solicitar ao governo licença para operação. A permissão é concedida de acordo com o número de proprietários que já estão disponibilizando os seus quartos na capital. Já em Paris, fica restrito o aluguel de imóveis ou quartos por mais de 120 dias.

As transações comerciais realizadas por meio da internet devem ser objeto de acompanhamento por parte das autoridades fazendárias e pelo Banco Central. O Marco Regulatório da Internet e as ações da Secretaria de Serviços do Ministério da Indústria e Comércio, no tocante aos sites estrangeiros em nosso comércio exterior, podem dar subsídios sobre como acompanhar essas negociações. É necessário que tenhamos regras claras e transparentes, no âmbito da economia colaborativa, para termos um ambiente de negócios mais empreendedor, amigável e contemporâneo que possibilite rápido crescimento para as atividades do turismo no Brasil.


*Alexandre Sampaio é presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)


Fonte..:: O Globo



sexta-feira, 19 de maio de 2017

Mãe Terra



Ela está a dizer-nos a sua história. Ela usa muitos nomes para todas as coisas vivas. A história dela foi criada ao longo de milhões de anos, é embutido nas rochas, também pode ser encontrada nas nuvens e em cada flor... Ela nos dá abrigo e nos abraça com amor... é o nosso dever Preste Atenção e Ouça Ela.



 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

5 Plantas Nativas Brasileiras para você Conhecer e Comer à Vontade (Pancs - Plantas Alimentícias não Convencionais)

São dez os cultivos mais importantes do planeta (milho, trigo, arroz, batatas, mandioca, soja, batata-doce, sorgo, inhame e banana), são poucas as plantas que o ser humano consome, por influência dos mercados globais. Mas a natureza tem muito mais a nos oferecer.

Quando as cidades ainda tinham muitos jardins, e eram rodeadas de campos. Quando as matas ainda prevaleciam e as águas eram puras. Quando a natureza estava mais preservada, menos poluída, então nós, seres humanos, tínhamos mais alimentos disponíveis em todos os lugares.

A natureza nos dá uma diversidade imensa de plantas alimentícias que nós nos esquecemos que podemos comer. Elas estão nos campos, jardins, nas capoeiras e nos grotões. Algumas famílias ainda as cultivam, passando de uns para outros o conhecimento ancestral do seu aproveitamento.

Mas, essas são plantas que não têm nenhum valor comercial. Quer dizer, o mercado não lhes dá valor monetário e por isso, não se encontram nem nas feiras livres. São conhecidas por Pancs (plantas alimentícias não convencionais).

As plantas que comemos, pelo mundo afora, são uma quantidade restrita das alimentícias e, nem sempre são as mais ricas ou mais saborosas.

Veja se você conhece, na lista abaixo, alguma dessas plantas nativas brasileiras comestíveis. Se não conhecer, pergunte à sua avó, a um biólogo botânico, morador tradicional, guia de ecoturismo e ou talvez ao velho jardineiro, se ele se lembra delas, na infância.


1. Picão/Carrapicho (Bidens pilosa)
Suas folhas podem ser usadas em saladas. É medicinal sendo seu chá indicado para problemas hepáticos.



2. Serralha (Sonchus oleraceus)
As folhas são usadas cruas em saladas ou refogadas. É rica em vitamina A, D e E.



3. Serralhinha/Flor de Pincel/Algodão de Prea (Emilia fosbergii Nicolson)
Folhas podem ser usadas em saladas e sucos verdes. Seu chá é útil contra infecções urinárias. Suas flores também são comestíveis e usadas em risotos, saladas, sopas etc.



4. Taboa (Typha domingensis)
Os brotos e centro do caule podem ser usados como palmito. Das inflorescências (as "salsichas") tira-se o pólen que pode ser usado como cereal e em massas de pães e bolos - pode-se comê-lo cru. Por fim, a raiz pode ser cozida e tem o mesmo teor de proteína do milho e batata. Mas, as taboas absorvem metais pesados das águas portanto, só coma esta planta se tiver garantia da potabilidade das águas que as banham.


5. Taioba (Xanthosoma sagitifolium)
Comem-se as folhas, em saladas ou refogados e os tubérculos, cozidos ou assados. É rica em vitaminas e sais minerais. Atenção utilizar a espécie correta! Saiba mais AQUI.



Festa Cigana Morro Nova Cintra Santos 2017: 11º Festa de Santa Sarah Kali em Santos 2017


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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.