Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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quarta-feira, 27 de maio de 2015

5º Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional 2015 - Guarujá SP

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Novos dados sobre a situação da Mata Atlântica 2015 - SOS Mata Atlântica


A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam hoje, Dia Nacional da Mata Atlântica, os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2013 a 2014. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan.

O estudo aponta desmatamento de 18.267 hectares (ha), ou 183 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2013 a 2014, o que equivale a 18 mil campos de futebol, constituindo, porém, uma queda de 24% em relação ao período anterior (2012-2013), que registrou 23.948 ha.

Acesse os dados completos no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br.
Faça download de imagens das áreas monitoradas em: https://www.sosma.org.br/download/atlas/.
Piauí lidera desmatamento
Expansão do cultivo de grãos é responsável pela supressão de vegetação nativa em grandes áreas do estado Piauí foi o estado campeão de desmatamento no ano, com 5.626 ha. Um único município piauiense, Eliseu Martins, foi responsável por 23% do total dos desflorestamentos observados no período, com 4.287 ha.

É o segundo ano consecutivo que o Atlas observa padrão de desmatamento nos municípios ao sul do Piauí, onde se concentra a produção de grãos. No período anterior, entre 2012 e 2013, foram desmatados 6.633 ha em municípios da mesma região, com destaque para Manoel Emídio (3.164 ha) e Alvorada do Gurguéia (2.460 ha).
Para Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do Atlas pela organização, esses dados são importantes para reforçar o debate sobre a proteção da Mata Atlântica no Piauí. “Essa é uma importante região de fronteira agrícola e uma área de transição entre a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga, o que acende discussões sobre seu grau de proteção. No entanto, são áreas incluídas no Mapa de Aplicação da Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/06), que protege seus ecossistemas associados e deve ser cumprida”.
No oeste da Bahia está o segundo município com maior registro de desmatamento no período – Baianópolis, com 1.522 ha. O motivo é semelhante aos dos desmatamentos observados no Piauí: fronteira agrícola e expansão de produção de grãos em áreas de transição de Mata Atlântica e Cerrado. Com 4.672 ha desmatados, a Bahia foi o terceiro Estado que mais desmatou o bioma entre 2013 e 2014.
“Sabemos que a expansão agrícola é um importante ativo econômico para o Brasil, mas não podemos continuar a conviver com um modelo de desenvolvimento às custas da floresta nativa e de um Patrimônio Nacional. Por isto entraremos com solicitações de moratórias de desmatamento nesses dois Estados, a exemplo do que ocorreu em Minas Gerais. Nossa sociedade não aceita mais o desmatamento como o preço a pagar pela geração de riqueza”, afirma Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica.
Apesar da posição de segundo Estado que mais desmatou a floresta entre 2013 e 2014, com 5.608 ha, Minas Gerais reduziu em 34% o desmatamento se comparado ao período anterior. Esta é a segunda queda consecutiva na taxa de desmatamento em Minas, que no ano anterior já havia reduzido em 22%.
O recuo é resultado de moratória que desde junho de 2013 impede a concessão de licenças e autorizações para supressão de vegetação nativa no bioma. A ação foi autorizada pelo Governo de Minas Gerais, após solicitação da Fundação SOS Mata Atlântica e do Ministério Público Estadual.
Ranking dos Estados
A tabela a seguir indica os desflorestamentos, em hectares, somente das florestas nativas (sem contar outras classes, como vegetação de mangue e restinga), observados no período 2013-2014, com comparativo e variação em relação ao período anterior (2012-2013):


Obs.: na última coluna, em azul, Estados que reduziram o desmatamento. Em vermelho, indicação de aumento comparado com o período anterior.
Estados que merecem atenção
Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, que em outras edições do Atlas já lideraram o ranking dos maiores desmatadores da Mata Atlântica, apresentaram melhores resultados no atual levantamento, mas ainda merecem atenção.

Paraná, quarto do ranking deste ano, perdeu 921 ha de florestas nativas no período 2013-2014, queda de 57% em relação ao ano anterior, quando foram desmatados 2.126 ha. Os principais focos de desmate aconteceram na região centro-sul e também na divisa com Santa Catarina, quinto lugar no ranking, com 692 ha de áreas desmatadas. Já Mato Grosso do Sul, importante produtor agrícola, ficou em sétimo lugar, com 527 ha desmatados.
A caminho do desmatamento zero
Dos 17 Estados da Mata Atlântica, nove apresentaram desmatamentos menores do que 100 ha, o equivalente a 1 km2. São eles: São Paulo (61 ha), Rio Grande do Sul (40 ha), Pernambuco (32 ha), Goiás (25 ha), Espírito Santo (20 ha), Alagoas (14 ha), Rio de Janeiro (12 ha), Sergipe (10 ha) e Paraíba (6 ha).
Com tais índices, esses Estados aproximam-se da meta do desmatamento zero no bioma e abrem oportunidades para outra discussão: a necessidade de se recuperar as áreas já desmatadas.

Este objetivo foi abordado recentemente, em 13 de maio, no primeiro Encontro dos Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica. A reunião inédita, realizada no Palácio Guanabara, sede do Governo do Rio de Janeiro, integrou as atividades do Viva a Mata 2015 e contou com a presença de oito secretários e mais seis representantes de secretarias de meio ambiente e órgãos ambientais no diálogo para o alinhamento de propostas e estratégias para a conservação e recuperação da Mata Atlântica.
Compareceram os Secretários de Meio Ambiente dos Estados do Ceará, Artur Bruno; do Rio de Janeiro, André Côrrea; do Espírito Santo, Rodrigo Judice; do Rio Grande do Sul, Ana Maria Pellini; do Piauí, Luis Henrique Carvalho; de São Paulo, Patricia Iglecias Lemos; de Alagoas, Claudio Alexandre Ayres da Costa; e do Paraná, Ricardo José Soavinski. Os Estados da Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte enviaram representantes.
O encontro foi o ponto de partida para a elaboração de uma carta conjunta, intitulada “Uma nova história para a Mata Atlântica”, que irá consolidar o compromisso das autoridades em ampliar a cobertura florestal nativa e perseguir a meta de zerar o desmatamento ilegal no bioma até 2018.
“Os 12,5% da Mata Atlântica que restam de pé, com suas paisagens e beleza cênica, são um patrimônio natural com potencial turístico invejável. Prestam ainda diversos serviços ambientais, como a conservação das águas que abastecem as nossas cidades e a estabilidade dos solos, tão essenciais à agropecuária. Preservar o que restou e restaurar o que se perdeu precisa ser uma agenda estratégica para o país”, ressalta Marcia Hirota.

Sebrae Paraná lança em Londrina o Selo de Qualidade no Turismo. (Hotelaria e Gastronomia)

A qualidade é um fator desejado por todas as empresas e consumidores. Cada um na sua característica e realidade, pois a qualidade é subjetiva, depende do ponto-de-vista e da perspectiva que se deseja alcançar. Por isso,grandes e pequenas empresas sofrem com o nível de exigência e a competitividade que está cada vez mais acirrada no mercado, inclusive no setor turístico. Avaliando essa problemática, o Sebrae criou o Projeto Selo de Qualidade no Turismo do Paraná.


O projeto será restrito inicialmente apenas as empresas hoteleiras e de gastronomia, visando futuramente abranger outros segmentos do turismo. E tendo como principal objetivo a contribuição para o aperfeiçoamento técnico e profissional dessas empresas. 

Terá lançamento inicial em sete cidades Paranaenses: 
  • Curitiba
  • Cascavel
  • Ilha do Mel
  • Londrina
  • Maringá
  • Paranaguá
  • Foz do Iguaçu 

Em Londrina, o lançamento aconteceu no dia 12 de maio, na sede do Sebrae. Contou com as palestras do coordenador estadual de Turismo do Sebrae Paraná, Aldo Cesar Carvalho, que enfatizou o segmento de negócios e eventos e o seu fluxo dentro do estado e esclareceu os pontos estratégicos do Sebrae para ajudar os empresários de pequenos negócios a superarem os desafios e orientá-los sobre as novas exigências e tendências no mercado e do especialista em Modelos de Excelência em Gestão (MEG), Luiz Alberto de Moraes Araújo, que citou  alguns exemplos cotidianos e práticos do que seria a inclusão da gestão de qualidade na rede hoteleira e nas empresas gastronômicas. 

Projeto Selo de Qualidade no Turismo é realizado pelo Sebrae Paraná em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná (ABIH-PR), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR), a Federação de Convention&Visitors Bureaux do Estado do Paraná (FCVB-PR), a Paraná Turismo e o Tecpar. 

As empresas interessadas em participar podem obter mais informações pela Central de Relacionamento do Sebrae, pelo site www.sebraepr.com.br ou pelo telefone 0800 570 0800.

Fonte..:: SEBRAE PARANÁ


5º Festa da Tainha de São Vicente 2015

Uso público nos Parques Nacionais é um direito civil

Por..:: Thiago Beraldo

A publicação no ((o))eco da matéria a respeito da suspensão das portarias de ordenamento da visitação nos Parques Nacionais de São Joaquim e Anavilhanas me fez refletir a respeito de um direito que ainda tem sido pouco respeitado no Brasil: o direito ao uso recreativo das unidades de conservação (UC).
O artigo 225 da Constituição Federal diz: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".
O objetivo principal da criação do conceito de parques nacionais no final do século XIX nos Estados Unidos era a preservação de áreas em estado natural para o usufruto dos cidadãos (os conceitos de ecologia e serviços ambientais viriam bem mais na frente). No Brasil, os primeiros parques foram criados pelo mesmo motivo: Itatiaia, Iguaçu e Serra dos Órgãos, por exemplo. Pelo mundo afora, a maioria dos países trabalhou bem essa ideia e vêm oferecendo boas opções de visitação. Nesse assunto, não se fala apenas em países desenvolvidos como EUA, Canadá ou Austrália, mas também países em desenvolvimento como Argentina, Costa Rica, Peru e África do Sul oferecem visitação de qualidade nos seus parques nacionais. Então porque o Brasil ainda não conseguiu estruturar um sistema federal razoável, que possa oferecer este direito constitucional de USO COMUM DO POVO das nossas maiores belezas naturais? A Lei pode ter muitas interpretações, mas o fato é que hoje em dia a maioria dos parques nacionais e outras UC não estão acessíveis para a população como um todo.
Muitas personalidades importantes já falaram nesse assunto aqui em ((o))eco. Suzana Pádua já escrevia sobre isso em 2005, na época em que Anavilhanas ainda era Estação Ecológica - "Abrir ou não as reservas?". Maria Teresa Jorge Pádua também têm alguns artigos publicados a respeito. Na matéria "Como os peruanos estão goleando o Brasil no ecoturismo", ela enfatiza: "No passado, tentou-se dotar de infraestrutura alguns Parques Nacionais na Amazônia. Construíram-se elefantes brancos que sucumbiram à falta de manutenção. O setor privado não investe, pois os Parques e demais Unidades de Conservação não estão preparados para a visitação pública. (...) Tudo para na exigência de planos de manejo sofisticados e instalações luxuosas, caras de construir." Outros grandes defensores do conceito com excelentes matérias no ((o))eco são Pedro Cunha Menezes "Conhecer para Preservar: um pouco da história (partes 1 e 2)" e André Ilha: "Visitação é essencial nos parques estaduais do Rio de Janeiro".
Assim eu me pergunto: se tantas pessoas com reconhecido conhecimento no assunto são a favor de uma visitação mais abrangente; se mesmo dentro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de uma maneira geral, quase todos são a favor também; se o SNUC prevê o uso educativo, turístico e recreativo das nossas UC's; então porque até hoje não se conseguiu emplacar uma sistema de uso público federal mais abrangente?
Uma das razões para tal situação tem sido a falta de interesse da população. O povo, de maneira geral, ainda não entendeu que o uso do meio ambiente equilibrado é SEU DIREITO. Ainda não entendeu que se pode e se deve exigir esse direito. Entretanto, na região do Parque Nacional de São Joaquim algo diferente está acontecendo, como veremos mais à frente.
Este artigo não é uma defesa ao uso desordenado e destrutivo dos nossos ambientes naturais. Ao contrário, as UC's devem sim ter planos de manejo e ordenamento. Entretanto, como se justifica a suspensão de um uso ordenado, com controle e monitoramento como o que vinha acontecendo em São Joaquim, pela falta de plano de manejo, se a unidade tem 53 anos e ainda não o fez? E qual a real necessidade de se suspender as portarias agora, pois como previsto, serão substituídas quando da elaboração dos planos de manejo?
A suspensão do uso público monitorado nas trilhas dos parques será ainda uma perda de informações reais importantíssimas para o desenvolvimento dos planos de manejo. Mais do que isso, a decisão compromete todo o trabalho de interlocução feito, ao longo de anos, pelas equipes nas unidades. Situações como essa já aconteceram antes e grupos que apoiavam ou trabalhavam com a unidade, de um dia para noite, se viram impossibilitados de entrar nas UC's. Populações que faziam uso recreativo de áreas naturais e que apoiaram a criação de parques, de uma hora para outra se tornaram "foras-da-lei" e se viram proibidos de continuar suas atividades.
Entretanto, a reação incomum da comunidade do entorno do Parque Nacional de São Joaquim vale uma avaliação detalhada. O parque vinha desenvolvendo um trabalho de parceria com a comunidade local. A Semana de Ecoturismo da Serra Catarinense chegou em 2014 na sua quarta edição, oferecendo caminhadas, cicloturismo e observação de aves, entre outras atividades. Um trabalho que envolvia a população, setores econômicos, autoridades e instituições públicas de diversos municípios. Além disso, o parque vinha cadastrando e capacitando condutores de visitantes para atuar de forma responsável dentro da UC. Ano passado já eram mais de 30 profissionais operando regularmente. Todo esse trabalho trouxe resultados concretos para a UC. Hoje ela é a quarta mais visitada do Brasil e tem um trade turístico organizado ao seu redor. Mais importante, a população do entorno valoriza o parque e as autoridades locais reconhecem seu valor para o desenvolvimento da região.
Em defesa do parque aberto
Assim, a tentativa de cancelamento da portaria e suspensão do usufruto das trilhas chamou a atenção da população. A decisão encontrou oposição da comunidade local, que conhece, valoriza e preserva a UC. Usuários do Parque e operadores de turismo locais se organizaram para resistir ao fechamento e criaram uma comunidade no Facebook "Parque Nacional de São Joaquim - conhecer para preservar". A comunidade já tem mais de 3 mil curtidas e continua trabalhando para reverter a decisão do ICMBio. Eles até criaram uma petição AVAAZ para ser entregue a Ministra Izabella Teixeira. Para isso, a petição pretende coletar 5 mil assinaturas. Na mesma linha de atuação, o Instituto Serrano de Ecoturismo e Conservação da Natureza, de Urubici, onde fica a sede do parque, está promoveu uma assembleia nesta segunda-feira (09), na Câmara dos Vereadores da cidade para elaborar uma carta pedindo a revogação da suspensão da Portaria 85/2012. A carta será entregue ao Presidente do ICMBio no dia 11.
Nos EUA, onde se originou o conceito de parque nacional, muitos casos de movimentos sociais aconteceram. O Parque Nacional de Everglades na Flórida é um bom exemplo também. Lá a comunidade se organizou, angariou fundos e lutou pela criação do parque até sua abertura à visitação. Entretanto, no país norte americano, além dos movimentos sociais e políticos, usuários e associações ambientais também entram na Justiça contra o Serviço de Parques e o Serviço Florestal Americano, quando não concordam com o que está acontecendo. Em um caso atual, um grupo de visitantes ganhou na justiça o direito de não pagar entrada na Floresta Nacional de Cleveland, quando utilizando áreas que não recebem manutenção do Serviço Florestal Americano.
Em outro caso, um grupo de ONGs de Nova Jersey e Pensilvânia entrou na Justiça contra a decisão do Serviço de Parques Americano de autorizar uma linha de transmissão que iria atravessar três UC's, incluindo a Appalachian Trail. Além das preocupações relativas aos impactos ambientais, o grupo também alegava o comprometimento da experiência do visitante.
Direitos civis são tratados com seriedade nos EUA e inclusive as instituições ambientais passaram a desenvolver uma maior interlocução com a comunidade e um trabalho mais transparente, após terem que ir à Corte algumas vezes para responder por atos indevidamente realizados.
Hoje a sociedade brasileira já começa a demonstrar que percebe a importância do acesso e uso das UC's. Demonstração disso é a criação do Instituto Semeia, que vem trabalhando com esse enfoque na articulação entre setor público e privado na área ambiental, com forte apoio à implementação do uso público nos parques. Outro caso que merece reconhecimento é o Decreto n. 42.483, de 27 de maio de 2010, do Rio de Janeiro, que "estabelece diretrizes para o uso público nos parques estaduais administrados pelo INEA". O Rio de Janeiro fez amplo levantamento para a elaboração desse decreto, que hoje respalda o órgão e seus gestores para que ajam de forma a compatibilizar o uso público com a preservação dos recursos naturais. Se o caso dos parques de Anavilhanas e São Joaquim estivesse ocorrendo no Rio de Janeiro, já estariam respaldados pelo Art. 4o, § 1o: "Não havendo plano de manejo deverá ser elaborado um plano provisório de uso público, visando ao ordenamento e à mitigação dos impactos causados pela visitação" . Entretanto, na esfera federal, apesar do avanços no ICMBio, ainda não dispomos de tal ordenamento jurídico e os casos supracitados ainda ficam sujeitos a interpretação. Pro outro lado, a reação da comunidade ao redor de São Joaquim chama a atenção. Demonstra que quando a UC faz um bom trabalho e tem diálogo com a comunidade, permitindo o acesso às áreas, essa população aprende a gostar e valorizar a unidade. O povo se conscientiza de sua importância tanto em nível pessoal quanto social e econômico. São Joaquim é um caso concreto onde os cidadãos se levantam para defender o direito de uso comum do povo, que é um dos objetivos de criação dos parques. Espero que sua luta não seja em vão e que se forme um diálogo entre a comunidade e as autoridades, pois acredito que cada um na sua forma de entender quer o melhor para nossas queridas áreas protegidas.
Fonte..:: O ECO

Textos de EDGAR MORIN


- *Introdução ao Pensamento Complexo - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/introducao_compexidade/flippingbook.swf>

- *O Desafio da Complexidade - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/desafio/flippingbook.swf>

- *Da Necessidade do Pensamento Complexo - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/necessidade_pensamento_complexo/flippingbook.swf>

- *O Manifesto da Transdisciplinaridade - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/manifesto/flippingbook.swf>

- *A Cabeça Bem Feita - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/a_cabeca_bem_feita.pdf>

- *A Condição Humana - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/condicaohumana.pdf>

- *A Inseparabilidade entre a Ordem e a Desordem - Morin*
<http://www.ruipaz.pro.br/textos/inseparabilidade.pdf>

- *Ciência com Consciência - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/cienciacomconciencia.pdf>

- *Conclusões Éticas - E. Morin* <http://ruipaz.pro.br/textos/etica.pdf>

- *O Desafio da Complexidade - Edgar Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/desafio/flippingbook.swf>

- *O Método 6 - Ética - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/o_metodo_6_etica.pdf>

- *O Paradigma Perdido: A Natureza Humana - E. Morin*
<http://ruipaz.pro.br/textos/paradigma.pdf>

- *Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - E. Morin
<http://ruipaz.pro.br/textos/setesaberes.pdf> *

- *A Árvore do Conhecimento - H. Maturana*
<http://ruipaz.pro.br/textos/arvoreconhecimento.pdf>


Cartilha Programa Nascentes - Mata Protegida, Água na Fonte


Baixe aqui a cartilha do programa nascentes:

“PELA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DE QUEM CUIDA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO”

Quem nunca passou, ou ouvir falar, da Juréia ou de Parques como Serra do Mar, Ilhabela, Ilha do Cardoso, Cantareira, Pico do Jaraguá, Morro do Diabo, PETAR, entre tantos outros? Essas áreas destacam-se por sua beleza cênica, mas sua importância vai muito além da exuberância na paisagem.

94 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - MAIS DE 4 MILHÕES DE HECTARES - 18% DO TERRITÓRIO PAULISTA

A conservação destas áreas é vital para a qualidade de vida de toda a população paulista, pois elas são responsáveis pelos chamados serviços ambientais - regulação do clima, produção e qualidade da água, ciclagem de nutrientes, manutenção da biodiversidade, entre outros - além de garantir a preservação de modos de vida tradicionais compatíveis com a conservação ambiental.

60% DO VOLUME DE ÁGUA SUPERFICIAL OUTORGADA PARA O ABASTECIMENTO PÚBLICO NO ESTADO PROVÉM DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

O trabalho de conservação dessas áreas é realizado pelo corpo de funcionários permanentes da Fundação Florestal que, apesar da sua grande importância, é pouco (ou nada) valorizado pela Instituição e pelo Governo do Estado, como procuramos demonstrar abaixo:

1 FUNCIONÁRIO PARA CADA 13 MIL HECTARES

A necessidade de novos concursos é imediata. Somos, aproximadamente, 300 funcionários concursados, distribuídos entre funções técnicas, administrativas e operacionais. Essa situação abre espaço para complementação de quadro com funcionários em cargos comissionados, que muitas vezes são indicações políticas, sem nenhuma qualificação técnica.

GUARDAS-PARQUE (R$ 724,00) GANHANDO MENOS QUE ESTAGIÁRIOS (R$ 888,00)

Os poucos funcionários permanentes da Instituição que trabalham arduamente em prol da conservação ambiental sofrem com salários extremamente defasados e sem um plano de cargos, carreiras e salários implantado, desmotivando o corpo funcional e prejudicando o funcionamento da instituição.

DENTISTAS QUE OCUPARAM FUNÇÕES DE CHEFES DE UNIDADES

Os cargos de chefia das unidades de conservação, função de vital importância para proteção dessas áreas, e para a conscientização da população do seu entorno, são ocupados sem critérios técnicos objetivos (públicos, transparentes e responsáveis).

AJUDE OS FUNCIONÁRIOS DA FUNDAÇÃO FLORESTAL NA LUTA POR CONDIÇÕES DE TRABALHO E SALÁRIO DIGNOS.

Assim, estando o Estado de São Paulo passando pela maior crise hídrica da sua história, que ameaça o abastecimento da população, convidamos todos a participarem deste movimento pela valorização do trabalho realizado pelo corpo de funcionários da Fundação Florestal, o que somente se dará por meio de um reajuste do piso salarial de todas as funções, implantação de plano de cargos e salários, realização de novos concursos públicos e regras claras e técnicas para ocupação dos cargos de chefias de Unidades de Conservação, preferencialmente para funcionários concursados.


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