Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

Tradutor:

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A importância da participação das comunidades tradicionais em unidades de conservação para o alcance do desenvolvimento sustentável

RESUMOEste artigo trata da possibilidade de realizar a regularização fundiária e o desenvolvimento humano, sem destruir os recursos naturais renováveis, evidenciando que é perfeitamente possível conservar e proteger a floresta para garantir uma qualidade de vida melhor para todos e ao mesmo tempo assegurar a subsistência das populações tradicionais que habitam essas áreas. Busca-se demonstrar, portanto, que é possível alcançar um desenvolvimento sustentável, mediante a exploração racional da terra, a partir da coexistência equilibrada da conservação da natureza e do desenvolvimento econômico.
Palavras-chave: Equilíbrio; Proteção Ambiental; Desenvolvimento Sustentável.

1.     INTRODUÇÃO:
O Estado brasileiro tem sido ao longo dos anos, voluntariamente ou não, por ação ou omissão, provavelmente o maior promotor dos conflitos no campo. E quando interfere neles como mediador, suas ações quase sempre se realizam em dois sentidos simultâneos e opostos: alimentando a desigualdade social e concentrando a terra, bem como a riqueza das classes e grupos no poder.
Neste diapasão, a política de incentivos fiscais na Amazônia teve um grande impacto nos conflitos de terra, uma vez que desencadeou a especulação das terras, provocando os efeitos perversos das disputas pela terra na região. Nos anos 60, 70 e 80 era comum as vendas de uma mesma propriedade para compradores diferentes; a falsificação de documentação ampliando a terra e mesmo a “confecção” de títulos de propriedade e certidões; a grilagem; etc.
Constata-se hoje que os procedimentos burocráticos na prática favorecem as classes hegemônicas, facilitam a acumulação de capital por elas, em detrimento das demais. Restou apenas um mecanismo de acesso à terra pelos trabalhadores: a ocupação de uma terra qualquer e a resistência à expulsão.
Outrossim, entende-se o conflito como o fato resultante da resistência dos grupos subordinados ao desapossamento, à violência e exclusão social movidos contra eles pelo Estado e pelas classes privilegiadas da sociedade. O conflito é uma reação à falta de condições minimamente necessárias e dignas para o exercício cotidiano de trabalho e vida desses grupos atingidos. Ademais, o conflito é uma manifestação do aumento da consciência de classe no interior da sociedade e em relação com os demais grupos.
Diante desse quadro, defende-se a denominada posse agroecológica, uma nova forma jurídica que não se limita à defesa do uso tradicional da terra, pois possibilita a criação de novos padrões de legitimidade a fim de apresentar uma alternativa para compor os conflitos de terra, respeitando a forma peculiar como as populações tradicionais utilizam a terra.
Tal discurso jurídico alia-se à chamada exploração racional da terra, que envolve dois princípios constitucionais complementares: desenvolvimento humano e proteção ambiental.
No Brasil, a origem do conceito sobre área protegida teve por base as ideias preservacionistas (até a década de 80). Contudo, atualmente a realidade brasileira exige uma adequação desses paradigmas de outrora, com vistas a respeitar o princípio do desenvolvimento sustentável.
Assim, a conservação da diversidade biológica e a cultural devem caminhar juntas, destacando-se o importante papel que as populações tradicionais têm na conservação da biodiversidade na floresta tropical brasileira.
2.   AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS:
O debate sobre a interferência humana na área protegida tem levado a dois extremos antagônicos: a visão “cientificista” e a visão “preservacionista”.
Os princípios conservacionistas inspiraram o legislador pátrio a desenvolver leis que objetivam preservar áreas selvagens que não sofreram a ação humana. Entretanto, a realidade brasileira demonstra que não existe uma área selvagem, que nunca foi objeto de ocupação pelo homem.
Pelo contrário, estudos demonstram que a biodiversidade da Amazônia ocorre justamente pela integração do homem na natureza, vez que esse é o agente responsável pelo transporte de espécies de um lugar para o outro.
Desse modo, é imprescindível que o homem que habita a floresta há anos seja ali mantido afinal não é a sua atividade que provoca o desmatamento, por exemplo, mas sim a realização de atividade que não respeitam a vocação natural do local, sendo necessário, portanto, que os legisladores incorporem esse povo tradicional no objetivo de conservação da floresta.
A Lei 9.985/2000 representou um grande avanço sobre as legislações vigentes, vez que regulamentou os objetivos nacionais de conservação da natureza e criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Entretanto, o veto presidencial do seu art. 56 foi negativo, tendo em vista que impediu uma maior flexibilidade com relação a presença de populações tradicionais em áreas protegidas classificadas como de Proteção Integral, o que inviabilizou a própria conservação desse tipo de unidade, pois agora são poucos os mecanismos jurídicos existentes para solucionar o intrusamento de unidade de conservação em áreas de populações tradicionais. Atualmente, o tratamento das populações tradicionais nessas áreas depende de uma regulamentação do art. 42 desta lei. [1]
Nesse diapasão, vale ressaltar que somente a presença dos moradores dentro das áreas de proteção ambiental não é suficiente para assegurar a integridade da área, é necessário também: o acesso à terra e aos recursos naturais com vistas a melhorar a vida dos moradores, levando em consideração seu apossamento (posse agroecológica); o Plano de Manejo; a atualização do conceito de povos tradicionais; e o conhecimento da relação entre a diversidade biológica e cultural.
Em outras palavras, pode-se dizer que o meio ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. Essa interação busca assumir uma concepção unitária do ambiente abarcando tanto os recursos naturais como os culturais e os artificiais.
Apesar de a Constituição Federal brasileira de 1988 proteger esses três aspectos do meio ambiente (natural, artificial e cultural), a política governamental existente nos dias de hoje de criação de uma área protegida, equivocadamente, não considera todos esses aspectos.
No entanto, sendo as áreas protegidas importantes instrumentos para a política de conservação do meio ambiente brasileiro, a sua criação deve necessariamente observar os recursos naturais, artificiais e culturais, destacando-se, neste último aspecto, a importância das populações tradicionais dentro de uma área protegida, já que a coexistência equilibrada desses recursos tem uma finalidade de relevante interesse público: a conservação da natureza.
Desse modo, esse fim (conservação da natureza) deverá estar inscrito no ato de criação da unidade de conservação em contratos que se estabelecerão entre o órgão público e a população beneficiada, nos quais constarão as formas de uso e manejo dos recursos naturais, que não poderão contrariar os objetivos do ato que criou a área ambiental.
Segundo a Constituição brasileira, o dever de defender e preservar o meio ambiente é uma obrigação do Estado, dos indivíduos e da coletividade e um dos instrumentos legais que a Administração possui para defender, proteger e preservar o bem público é a criação de espaços protegidos.
Nesse ponto, destaca-se que as Unidades de Conservação são espécies desses espaços territoriais especialmente protegidos, possuindo um regime jurídico mais restritivo.
A proteção das Unidades de Conservação (UC) objetiva: conservar os sistemas de sustentação da vida fornecida pela natureza; conservar a diversidade do planeta; e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais renováveis. Para tanto, é necessária a consulta à sociedade, mediante audiências públicas e consulta direta, especialmente às comunidades atingidas, como forma de legitimar a criação dessas unidades de conservação, bem como a presença das populações tradicionais nestas áreas naturais protegidas.
As Unidades de Conservação possuem natureza de bem ambiental de interesse público, não sendo simplesmente um bem público. Ademais, elas podem ser de uso sustentável ou de proteção integral[2] e também podem ser classificadas em pública, privada ou mista.
Vale destacar que existem alguns instrumentos para tornar efetiva a criação das Unidades de Conservação, com o intuito de implementar seus objetivos, quais sejam: plano de ação emergencial; plano operativo anual; plano de manejo; zoneamento da unidade; e área de entorno.
Acrescente-se, ainda, que a reserva extrativista constitui uma forma de regularização fundiária apropriada às formas tradicionais pelas quais os seringueiros utilizam a terra, podendo ser definida simultaneamente como área de conservação e de produção, uma vez que a exploração dos recursos naturais depende de plano adequado de manejo.
Por fim, ressalve-se que, além das Reservas Extrativistas, é possível regularizar as áreas com potencialidades extrativistas através de Projetos de Assentamento Agroextrativistas (PAE), onde também é possível ocorrer a conservação de recursos naturais e o manejo sustentável por populações tradicionais, pois há interesse ecológico e social na criação desses projetos.
5.   CONCLUSÃO:
A criação de uma Unidade de Conservação (com exceção, por óbvio das Unidades de Conservação de Proteção Integral, que não permitem a permanência de populações tradicionais em seu interior) serve como instrumento não só para a política de conservação do meio ambiente brasileiro, mas também como um instrumento de defesa dos atributos culturais das populações tradicionais que habitam a floresta.
Por isso, a participação das comunidades tradicionais nessas áreas de conservação é imprescindível, pois eles têm conhecimentos milenares da utilização dos recursos daquela terra em que se encontra inserida.
Assim, no momento em que o Poder Público reconhece o direito da população tradicional a sua terra, dentro de uma área protegida, está afirmando também que aquele grupo social tem uma finalidade de relevante interesse público a cumprir, qual seja: a conservação do meio ambiente.
Por fim, é importante ter em mente que a criação de uma Unidade de Conservação não pode se restringir às informações do meio físico, devendo ficar ciente dos processos sociais, econômicos e culturais que existem na área a ser protegida, haja vista que o meio ambiente é uma concepção unitária, um todo composto por recursos naturais, artificiais e culturais.
6.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno. Universalização e Localismo: Movimentos Sociais e Crise dos Padrões Tradicionais de Relação Política na Amazônia, In A Amazônia e a Crise da Modernização Org. Maria Ângela d´Incao e Isolda Maciel da Silveira. ICSA/UFPA: Belém, 2009.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1°, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.
BENATTI, José Heder. Posse Agroecológica e Manejo Florestal. Curitiba: Juruá, 2003.
LOUREIRO, Violeta Refkalefsky. Amazônia: Estado, homem e natureza. Belém: CEJUP, 2004.
NOTAS:
[1] Art. 42. As populações tradicionais residentes em unidades de conservação nas quais sua permanência não seja permitida serão indenizadas ou compensadas pelas benfeitorias existentes e devidamente realocadas pelo Poder Público, em local e condições acordados entre as partes. (Regulamento) 
§ 1o O Poder Público, por meio do órgão competente, priorizará o reassentamento das populações tradicionais a serem realocadas. 
§ 2o Até que seja possível efetuar o reassentamento de que trata este artigo, serão estabelecidas normas e ações específicas destinadas a compatibilizar a presença das populações tradicionais residentes com os objetivos da unidade, sem prejuízo dos modos de vida, das fontes de subsistência e dos locais de moradia destas populações, assegurando-se a sua participação na elaboração das referidas normas e ações.
§ 3o Na hipótese prevista no § 2o, as normas regulando o prazo de permanência e suas condições serão estabelecidas em regulamento.
[2] O Plano de Manejo do Parque Nacional do Jaú (PNJ) é um exemplo de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral que incorporou as populações tradicionais na implantação e gestão da unidade, preservando a natureza e respeitando os direitos destas populações envolvidas.

Por..:: KARINE DE AQUINO CÂMARA LEVY: Procuradora Federal; Mestre em Constitucionalismo, Filosofia e Direitos Humanos (UFPA), Especialista em Direito Processual: Grandes Transformações pela Rede de Ensino LFG, e; Especialista em Direito Previdenciário pela Rede de Ensino LFG.


(ecoturismo)




Sem dinheiro não há conservação e, sem turismo, não há dinheiro.

“Sem dinheiro não há conservação e, sem turismo, não há dinheiro”. A frase, proferida por Pedro da Cunha e Menezes durante o fórum internacional “Parques do Brasil”, reflete de maneira emblemática o teor das discussões que permearam o evento realizado recentemente no Rio de Janeiro.

Para o vice-presidente do grupo de especialistas da IUCN (International Union for Conservation of Nature), a situação atual das áreas protegidas brasileiras, na qual se verifica um subaproveitamento do enorme potencial turístico, indica uma tensão entre o marco regulatório e o marco ideológico em vigor no País.

Para ele, a filosofia adotada pelos órgãos responsáveis por executar a legislação é o principal empecilho para a abertura dos parques à visitação. “Falta às instituições entenderem de fato a missão que lhes foi atribuída e começar a trabalhar para realizá-la”, explica Pedro.

Trata-se de uma relação quase linear: o investimento em serviços de apoio ao turismo leva à ampliação do uso público que, por sua vez, faz florescer o amor do indivíduo pelo patrimônio natural. “É simples: se as pessoas não veem valor econômico ou intangível que seja, passam a atribuir valor às coisas “erradas”, como por exemplo, à mineração e outras atividades que ameaçam o meio ambiente”, completa.

Fonte..:: Semeia

(turismo, recicle suas idéias)



quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal Amigos!!! Dia de Celebrar o Nascimento de Jesus!!!


A palavra Natal vem do latim e significa nascimento. O Natal não é uma celebração bíblica: não há nenhuma referência no Novo Testamento de cristãos celebrando o nascimento de Jesus Cristo. A data de 25 de dezembro começou a ser celebrada oficialmente como nascimento de Jesus por determinação do Papa Júlio I (280-352 d.C). A ideia por trás da celebração era imprimir no coração das pessoas a importância do nascimento do Filho de Deus.

E, com o passar do tempo, muitos símbolos foram sendo acrescentados à festa de Natal, como árvores, presentes, velas, estrelas, cartões, comidas típicas, presépio, Papai Noel, etc. Atualmente acrescentamos, ainda, o 13° salário e o shopping. Só que essas coisas, por mais legais que sejam, acabam ofuscando o nascimento de Jesus Cristo. É muito comum ouvirmos frases como: "Natal é paz", "Natal é esperança", "Natal é um mundo melhor", "O espírito do Natal vai te contagiar". Porém, eu acredito que, por trás dessas palavras, existem outros significados: "13° salário é esperança", "Fartura é um mundo melhor", "O espírito do feriado prolongado", "As comidas e as bebidas é que vão te contagiar". É verdade que, nessa época do ano, as pessoas se tornam mais religiosas e sensíveis, ouvimos mais histórias de perdão e as pessoas se tornam mais solidárias e humildes. Por outro lado, também vemos muita ganância e materialismo.

Para os cristãos, Natal é a celebração do cumprimento das profecias do Antigo Testamento.

O nascimento de Jesus trouxe muitas bênçãos para nossas vidas. Vamos aproveitar esse tempo de comemoração do Natal para refletirmos sobre como Jesus tem tocado pessoalmente nossas vidas.


FELIZ NATAL AMIGOS!!!!



Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista

Fotos de Urutau tiradas no Vale do Quilombo - Santos /SP - 17/12/2014

mãe-da-lua é um caprimulgiforme da família Nyctibiidae. Conhecido também como urutau, urutau-comum, urutágua, Kúa-kúa e Uruvati (nomes indígenas – Mato Grosso). O nome urutau é tupi e significa “ave fantasma”. É uma espécie de hábitos noturnos.





Fotos de..:: Renato Marchesini
Data..:: 17 de Dezembro de 2014.

Tiramos também fotos de outro Urutau em Pedro de Toledo SP..:: AQUI

Saiba mais sobre o Urutau..:: AQUI



Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Shows Verão Mongaguá 2015

A noite do réveillon em Mongaguá será mais a mais linda do ano com apresentação de um grande espetáculo pirotécnico que deve durar aproximadamente dez minutos. A queima de fogos vai acontecer na Praia do Centro, próximo a Dudu Samba, onde um enorme palco orbital será instalado para apresentação de um show especial da virado ano com a Banda “Na hora H” que oficialmente lança o Projeto “MONGA VERÃO 2015” que neste ano vai apresentar 17 shows de vários estilos e gostos. Os shows são inteiramente gratuitos.

Com uma população fixa de 52 mil habitantes, a Prefeitura de Mongaguá estima receber neste ano 300 mil turistas que estarão na cidade para a virada do ano e grande parte deve permanecer na cidade até o carnaval. Além das praias e das belezas naturais da cidade, pesquisas mostram que muitos visitantes de Mongaguá são atraídos pelos shows que tradicionalmente são apresentados na cidade. Neste ano os shows começam no réveillon e terminam no dia 01 de fevereiro. Depois, a Prefeitura vai apresentar sua festa de carnaval que já está sendo organizados com apresentação de trios elétricos, blocos, bailes e muita alegria além de forte esquema de segurança.

Iniciado no primeiro governo do Prefeito Prof. Artur Parada Procida, os shows de verão acontecem de forma gratuita e sem nenhum problema de violência. Os grandes nomes da música brasileira já estiveram em Mongaguá se apresentando. Confira os shows do MONGA VERÃO 2015, que neste ano apresenta uma novidade: um show gospel com a cantora CASSIANE. 

..:: Confira Programação:




Conheça e Aproveite os Roteiros de Turismo na Baixada Santista


(turismo, evento_programação)

Programação do Shows de Verão Bertioga /2015 Janeiro

..:: Programação do Verão Azul Bertioga 2014/2015 (Janeiro)
Shows musicais, intervenções culturais e esportivas fazem parte da programação do Verão Azul Bertioga 2014/2015, especialmente elaborada pela Prefeitura de Bertioga, por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, para divertir e proporcionar lazer a munícipes e turistas que, anualmente visitam o Município na temporada de verão.

O secretário de Turismo, Esporte e Cultura, que acaba de assumir a pasta, convida a população a compartilhar da programação do Verão Azul que foi elaborada para atender a todos os gostos e idades. “Será uma festa familiar, de confraternização, com entrada franca nas arenas de shows e de atividades culturais e esportivas. O mais importante é que todos poderão participar da nossa festa com segurança”.

A programação tem eventos para todas as idades e as apresentações são gratuitas. A Cidade contará com dois espaços de programação: Arena Praia e Arena de Shows. As atividades na Arena Praia, que será montada em frente à Pista de Skate João Carlos Mathias Ferreira dos Santos, na Praia da Enseada/Centro, começam no próximo dia 26, logo após o Natal.

Nesse espaço, a programação inclui um palco para apresentação de shows locais (que estão sendo definidos) e ginástica; espaço zen, com massagem; espaço kids; escolinha de surf; empréstimo de cadeiras e guarda-sóis, campo de beach soccer e quadra de vôlei.

A Arena Praia vai funcionar até 25 de janeiro. Nos primeiros 10 dias, a programação será desenvolvida todos os dias da semana e, passado esse prazo, somente às sextas-feiras, sábados e domingos. As atividades vão começar às 9 horas e seguem até às 19 horas. Também na orla da praia e do Canal de Bertioga haverá algumas inserções culturais que serão divulgadas oportunamente.

..:: Arena de Shows
Nesta edição do Verão Azul Bertioga, a programação de shows musicais vai acontecer em área localizada na entrada da Cidade (Avenida 19 de Maio, no bairro Albatroz), onde está o Centro de Informações Turísticas. O espaço funcionará de 03 a 31 de janeiro, sempre aos sábados e domingos, com apresentação de 10 shows musicais, de cantores conhecidos nacionalmente, como a roqueira Pitty, o funkeiro Naldo Benny e a banda de rock brasileira, Capital Inicial. No local haverá, também, praça de alimentação com food truck (espaço móvel que transporta e vende comida).

..:: Confira a programação de shows musicais em janeiro.
03/01 – Dubeat e Naldo Benny
04/01 – Planta & Raiz e Onze 20
10/01 – Strike
11/01 – Nx Zero
17/01 – Projota e CPM 22
18/01 – Capital Inicial
24/01 – Aliados
25/01 – Legado e Pitty



Conheça e Aproveite os Roteiros de Turismo na Baixada Santista


(turismo, evento_programação)



Fábrica de Teatro Apresenta Tom & Jerry Amigos Para Sempre em Itanhaém


Fábrica de Teatro Apresenta Tom & Jerry Amigos Para sempre em Itanhaém 
Local: Galpão Teatro
Data: 17 e 18 Janeiro de 2015
End: Rua Ricardo Jardim, (Antiga rua 1) n°86- Jd. Laranjeiras - Itanhaém
Entrada: R$ 5,00 

Sinopse: Tom está cansado de correr atrás do Jerry e propõe uma mudança na história, Jerry não muito contente embarca nessa aventura, então os dois começam a pensar em variadas histórias para brincar com as crianças e deixar de lado um pouco essa correria, dentro dessas histórias, eles brincam de reciclagem, abordam a importância de cuidar do planeta e outro demais temas que vão se desenrolando, dado um momento eles percebem que o que gostam mesmo e da perseguição e voltam e se perseguir.



Direção: Robson Guimarães 
Atores:Rodrigo Alves e Luk Cantanhede 
Sonoplastia : Edi Sant'ana 
Produção: Fábrica De Teatro 
Atenciosamente, Luk Cantanhede. 
13 9 9639.3604

..:: Link Facebook: Fábricadeteatro FT  / Galpão Teatro

(evento_programação)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Origem Doce Pé de Moleque Nasceu na Capitania de São Vicente

O pé de moleque é um doce tipicamente brasileiro criado no século 16, após a chegada da cana-de-açúcar à capitania de São Vicente. Porém, apenas na década de 1930 ele passaria a ser produzido sistematicamente, no interior de Minas Gerais.

A origem do nome é controversa. Uma versão atribui a denominação à semelhança com a cor e os calos dos pés das crianças acostumadas a correr em chão de terra batida. Outra, no entanto, afirma que o nome vem da bronca que as cozinheiras davam nos garotos que mexiam no doce enquanto elas o preparavam: “pede, moleque”.

Fonte..:: Culinária Terra


Origem/História e Expansão do Amendoim

O amendoim (em tupi, “Mani”, que significa enterrado) é um alimento popular em todas as regiões do Brasil, e pode ser consumido tanto doce como salgado. A semente faz parte da cultura brasileira, e é ingrediente principal de muitas receitas tradicionais, como paçoca, pé-de-moleque, bolos e até sorvetes. Embora sua origem não seja certa, há relatos de que o amendoim tenha surgido na América do Sul.

Alguns especialistas acreditam que a leguminosa foi descoberta no Brasil ou tenha surgido na região do Gran Chaco, localizada entre o Paraguai, norte da Argentina e Peru. Porém, há documentos de 3.800 a.C. a 2.900 a.C., que afirmam que a semente surgiu ao leste dos Andes, onde era muito utilizada pelos indígenas.

Outra informação que se perdeu na história é quando o amendoim começou a ser utilizado. De acordo com Evaristo Eduardo e Miranda, chefe geral da EMBRAPA Monitoramento por Satélite, ele foi descoberto e explorado bem antes de os atuais índios surgirem.

Pesquisas dão conta de que, num passado remoto, os chineses já eram grandes cultivadores da planta. Nessa linha, trabalhos artesanais muito antigos, como potes e vasos de barro no formato do amendoim, demonstram que os povos sul-americanos também conhecem a leguminosa há tempos.

Mais um fato interessante é que amendoins foram encontrados nos túmulos dos incas, para que, seguindo a crença, os mortos pudessem se alimentar durante a passagem para “o outro lado”.

..:: Para o mundo

Sua difusão para o mundo se deu no século 16, quando os espanhóis chegaram à América. Liderados por Cristovão Colombo, os colonizadores se encarregaram de levar a novidade para Europa, Ásia e África.

Por volta de 1560, a semente foi introduzida na África Ocidental, e no início do século 17, a planta do amendoim já era comum em toda região tropical oeste do continente africano.

A expansão aconteceu também com a ajuda dos escravos, que, quando conduzidos à América do Norte, levaram com eles o amendoim. A leguminosa foi até emblema da Geórgia, nos Estados Unidos.

No século 18, o amendoim, chamado na época pelos norte-americanos de “nozes da terra” ou “ervilhas da terra”, foi matéria de muitos estudos botânicos, sendo considerado excelente alimento para porcos.

No fim da primeira década do século 19, ele já era plantado na Carolina do Sul e usado como alimento e substituto do cacau, devido a seu óleo. As primeiras colheitas comerciais apareceram em 1818, na cidade de Wilmington, na Carolina do Norte.

A cultura do amendoim já estava presente em todos os estados sulistas e, em 1860, com a Guerra de Secessão, foi dado o primeiro aumento notável do consumo norte-americano.

Na metade do século 19, os amendoins torrados e grelhados passaram a ser vendidos na rua, em jogos de beisebol e circos. Os vendedores ambulantes que gritavam “hot roasted peanuts” foram ouvidos pela primeira vez nas apresentações do Circo Barnum e, assim, o desejo pelo produto se propagou por todos os Estados Unidos junto às viagens da caravana.

A produção cresceu e os amendoins continuavam a ser colhidos e processados manualmente; porém, a falta de qualidade, uniformidade e os custos elevados mantinham a demanda em níveis baixos.

George Washington Carver (1860-1943), botânico, cientista e agrônomo norte-americano, implementou o sistema de rotação de culturas entre as plantações de algodão e amendoim, no sul dos Estados Unidos.

Apareceram, então, os primeiros equipamentos que permitiram maior mecanização das colheitas, com a consequente redução de custo. Carver ainda mostrou que mais de 300 alimentos podiam ser derivados do amendoim.

Durante a depressão econômica nos Estados Unidos (1930), as autoridades americanas estimularam o desenvolvimento de produtos que propiciassem suplemento alimentar altamente proteico à população, principalmente às crianças. Um desses produtos foi uma manteiga feita de amendoim (peanut butter).

O sucesso foi tão estrondoso que a manteiga de amendoim acabou se tornando hábito nacional, inclusive em substituição à manteiga tradicional, no café da manhã.

Em 1938, a indústria do amendoim nos Estados Unidos já era um negócio de mais de US$ 200 milhões. Atualmente, o país é o terceiro no ranking de produtores da semente, e em 2009, gerou mais de 2 milhões de toneladas.

..:: Amendoim no Brasil

O Brasil já produziu grandes volumes de amendoim. Na década de 1970, o país atingiu a marca significativa de 1 milhão de toneladas. Desde então, os números caíram, principalmente porque produtores o trocaram pela soja. Seu cultivo, porém, voltou a ser expressivo a partir de 1995.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produziu, na safra de 2010/2011, 242,3 mil toneladas de amendoim. O cultivo da semente é feito em todo país, mas São Paulo é responsável por 80% da produção nacional.

Em 2010, o Brasil exportou 54 mil toneladas da semente, o equivalente a 22% da produção. O restante é utilizado no mercado interno e sua destinação concentra-se na área de confeitos, salgadinhos e doces. A paçoca e o pé-de-moleque, ambos preparados à base de amendoim, são verdadeiros ícones da cultura popular, com grande aceitação de norte a sul do país.

A paçoca, palavra de origem tupi que significa esmigalhar, surgiu no período colonial do Brasil, mas os povos indígenas já faziam misturas com a farinha de mandioca antes da chegada dos portugueses. Os ingredientes são amendoim, farinha de mandioca, açúcar e sal.

Muito popular no estado de São Paulo, principalmente na região do Vale do Paraíba, a paçoca costuma ser consumida o ano todo, mas a procura é maior durante as festas juninas. Essas celebrações, aliás, fazem parte da cultura brasileira. Além das danças e brincadeiras, são tradicionais pela comida.

O pé-de-moleque também surgiu no século 16, com a chegada da cana-de-açúcar. Muito popular em Minas Gerais, o doce começou a ser produzido artesanalmente em 1930. Os ingredientes são açúcar ou rapadura e fragmentos de amendoim.

Quanto ao nome, existem duas explicações. A primeira é devido à sua aparência, semelhante aos pés dos garotos que andam descalços pelas ruas de terra. A outra é que os meninos eram incentivados a pedir um pouco do doce para as cozinheiras durante a produção: “Pede, moleque”.

Os mais famosos pés-de-moleque são produzidos artesanalmente. A cidade mineira de Piranguinho, que ficou conhecida como a capital do doce, chegou a produzir, em 2007, o maior pé-de-moleque do mundo, com 14 metros de comprimento e 1 de largura. Em 2001, o doce chegou a 16 metros. Mesmo assim, nas grandes cidades, predomina o consumo de paçoca e de pé-de-moleque industriais.

O potencial alimentar do amendoim permite outros empregos na culinária, especialmente devido à sua característica agradável de sabor, sendo utilizado com destaque na cozinha chinesa.

A China, por sinal, é o maior produtor e consumidor da semente do mundo. O país chega a produzir 15 milhões de toneladas e consume 95% da produção. Por isso, o amendoim é usado em receitas de algumas regiões chinesas, como frango xadrez, por exemplo.

Fonte..:: ABICAB - Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados.


AQUI RECEITA - Faça Você mesmo o seu Pé-de-moleque!

..:: Ingredientes:

500g de amendoim torrado e sem casca

3 xícaras de açúcar

1 xícara de achocolatado

2 colheres de manteiga

1 lata de leite condensado

..:: Preparo

Coloque, numa panela, o amendoim, as xícaras de açúcar e o achocolatado.

Leve ao fogo e mexa até o açúcar caramelizar.

Adicione a manteiga e o leite condensado, e mexa por mais dois minutos.

Com uma colher, retire a massa da panela, e crie porções do tamanho e formas que desejar.

Coloque o pé-de-moleque em cima de papel manteiga ou pedra de mármore para esfriar e não grudar.

Depois que esfriar, o doce está pronto para servir.

Fonte..:: ABICAB - Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados.


OBS..:: Necessidade de mais informações/estudos.


(fatos_históricos)

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog
Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.