“Sem dinheiro não há conservação e, sem turismo, não há dinheiro”. A frase, proferida por Pedro da Cunha e Menezes durante o fórum internacional “Parques do Brasil”, reflete de maneira emblemática o teor das discussões que permearam o evento realizado recentemente no Rio de Janeiro.
Para o vice-presidente do grupo de especialistas da IUCN (International Union for Conservation of Nature), a situação atual das áreas protegidas brasileiras, na qual se verifica um subaproveitamento do enorme potencial turístico, indica uma tensão entre o marco regulatório e o marco ideológico em vigor no País.
Para ele, a filosofia adotada pelos órgãos responsáveis por executar a legislação é o principal empecilho para a abertura dos parques à visitação. “Falta às instituições entenderem de fato a missão que lhes foi atribuída e começar a trabalhar para realizá-la”, explica Pedro.
Trata-se de uma relação quase linear: o investimento em serviços de apoio ao turismo leva à ampliação do uso público que, por sua vez, faz florescer o amor do indivíduo pelo patrimônio natural. “É simples: se as pessoas não veem valor econômico ou intangível que seja, passam a atribuir valor às coisas “erradas”, como por exemplo, à mineração e outras atividades que ameaçam o meio ambiente”, completa.
Fonte..:: Semeia
(turismo, recicle suas idéias)
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