Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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terça-feira, 23 de março de 2010

A prática do Campismo - Camping - Acampamento

Quem prática o campismo busca um maior contato com a natureza tendo em vista que, em muitos recantos naturais, não existe a infraestrutura de hotéis e pousadas, além das despesas serem menores.

Foto..:: Renato Marchesini

É comum que os praticantes de atividades ao ar livre tenham sua imagem automaticamente associada à preservação do meio ambiente e a assuntos ecológicos. Se você acampa ou pratica montanhismo, por exemplo, é bem provável que algum dia alguém queira saber sua opinião sobre o destino assuntos relacionados ao meio ambiente.

No entanto, nem sempre a prática da atividade ao ar livre está atrelada à postura ambientalista. Neste caso, numa situação como a citada acima, você notará uma certa indignação por parte de seu interlocutor se você, que acampa, escala ou pratica iatismo, não se preocupa com o meio ambiente.

É importante ter em mente alguns preceitos básicos para que se evite contribuir para a destruição do meio ambiente, mesmo que indiretamente ou simplesmente por descuido ou ignorância de determinados fatos.

Uma postura ambientalista por si só já é efetiva, por exemplo no maior uso de artefatos fabricados com material reciclado, conhecimento da procedência da matéria-prima das coisas que você compra, cuidados com seu lixo.

Vale sempre a conhecida frase: "Pense globalmente, agir localmente". Esteja ciente dos principais problemas de nosso planeta e faça tudo o que for possível na sua vida diária para contribuir para sua conservação.

Existem dois tipos de camping, o organizado e o selvagem.

- Áreas de camping organizado são áreas com banheiros, energia elétrica, churrasqueiras, guarda, etc., existem na maior parte das cidades turísticas, com preço da diária variando entre R$ 10,00 e R$ 30,00, dependendo do local e dos recursos oferecidos. É aconselhável para campistas de primeira viagem.

- Áreas de camping selvagem são áreas onde não há infra-estrutura nenhuma para acampamentos. Tudo deverá ser improvisado: cozinha, banheiro, lava-pratos, etc. As áreas mais seguras são os parques estaduais ou nacionais, que embora não tenham áreas organizadas para camping, possuem algum tipo de vigilância e pontos de apoio a que recorrer em caso de necessidade.

Alguns Equipamentos:- Barraca;
- Saco de dormir ou colchonete;
- Lona;
- Fogareiro com combustível;
- Panelas;
- Talheres;
- Lanterna;
- Pilhas;
- Sisal;
- Canivete.

O local onde a barraca será armada deve ter a superfície regular, plana e elevada, para evitar alagamento em caso de chuva (um caos!).

É uma boa coisa perguntar a alguém que conheça o terreno, de preferência o guarda do camping (nem sempre confiável).

O terreno deve ser permeável, de preferência gramado ou areia, pois os terrenos de terra tendem a ser menos permeáveis, além de sujarem mais a barraca.

Evite as imediações de árvores, pois em caso de chuva e vento a queda de galhos ou frutos pode danificar a barraca ou a cabeça de alguém.

Algumas dicas para os campistas:
- Respeite natureza que está nele e no local de destino, seja no campo, mata ou praia. Nada de apanhar mudas de plantas, flores, corais, cortar madeira de árvores, atirar lixo seja lá em que canto for, sujar riachos, rios, ou a própria trilha entre outros. Se você não respeitar esse local, provavelmente ele não existirá mais daqui algum tempo.

- No camping selvagem (em muitos locais, já proibido por causa da falta de respeito de alguns usuários), nunca monte sua barraca próxima às margens de um rio. No caso de uma chuva forte, sua segurança e de tudo que levou podem ir por água a baixo. O mesmo serve se estiver na praia: nada de ficar próximo ao mar.

- No caso do camping selvagem em mata fechada, sempre procure uma clareira (local onde exista espaço aberto suficiente para montar o acampamento).

- Se acampar na praia, sempre forre de areia os cantos externos de sua barraca. Já é uma proteção contra a força de um eventual vento.

- No camping selvagem ou não, sempre tenha à mão sacos de lixo, recolha tudo que utilizou e leve de volta ou se tiver alguém responsável pelo lixo no local, dirija-se a ele. Alguns lugares fazem coleta seletiva, tendo tambores próprios para plásticos, lixo orgânico etc. Não custa nada você ajudar!

- Não deixe alimentos ao redor de sua barraca. Resto deles, nem pensar, eles atraem animais e você acaba transgredindo a dica anterior: lixo é no lixo.

- Por precaução, aconselhamos que, ao sair da barraca, deixe tudo bem trancado. Um mini cadeado para o zíper da barraca pode não garantir a segurança total dos "bens" que lá estão, mas dão um "trabalhinho" maior aos intrusos.

- É sempre bom levar um colchonete, principalmente se você for ficar acampado por muitos dias. Existem vários colchões infláveis no mercado, até para casal. Mantas, lençóis, cobertores ou sacos de dormir são dispensáveis, depende de você.

- Dobrem as roupas como um "rocambole": é mais prático para achar alguma peça e sobra mais espaço para a velha companheira de carga carregar outras coisas, como um kit de higiene pessoal (que é barra se você esquecer!).

- Outra coisa chata de esquecer é o repelente. Caso tenha esse azar, amasse cravos-da-índia com álcool em um recipiente, deixando de molho por duas horas. Passe no corpo.

- Nada de guardar gás descartável ou botijões dentro da barraca. Eles podem vazar e causar uma explosão. Cuidado!

(ecoturismo)

A R9 Turismo Trabalha com Roteiros de Camping




segunda-feira, 22 de março de 2010

Evolução dos Cactos Epífitos - Epifitismo - hábitos plantas

Quando se fala em cactos, é comum a associação imediata com zonas secas e áridas. Mas existem grupos, como os cactos epífitos, cujo habitat se encontra em áreas úmidas da Mata Atlântica.

O cactos epífitos vivem sobre as árvores. Nascem ali mas não estabelecem uma relação parasitária, ou seja, não utilizam os nutrientes das árvores para sobreviver – exemplos comuns de epifitismo são as orquídeas e as bromélias.

Com o objetivo de reconstruir a história evolutiva de um grupo de cactáceas, pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com pesquisadores do Jardim Botânico de Kew, em Londres (Reino Unido), utilizaram informações contidas em seu DNA.

O estudo se concentrou principalmente na análise de Rhipsalideae, a principal tribo de cactos epífitos, que é restrita à América do Sul.

Os pesquisadores buscaram saber também, com base na história evolutiva do grupo, como as espécies – predominantemente brasileiras – assumiram a distribuição geográfica atual e como a morfologia se modificou ao longo dos anos.

“A ideia central da pesquisa foi entender quais características estariam associadas à evolução desses cactos. Buscamos entender os processos que levaram à diversificação desse grupo de cactáceas”, disse Lúcia Garcez Lohmann, professora do Departamento de Botânica do IB.

Esse foi o primeiro estudo filogenético realizado para entender tanto a origem evolutiva como aspectos da biologia dos cactos epífitos. “Concluímos que a classificação anterior para a tribo Rhipsalideae continha alguns grupos que não eram corroborados pelos dados provenientes do DNA, indicando que uma reavaliação da classificação da tribo era necessária, de forma que uma nova classificação, mais prática e previsível, pudesse ser estabelecida”, explicou Alice.

A bolsista coletou amostras do Rio Grande do Sul à Bahia, durante os dois primeiros anos da pesquisa. Na América do Sul, percorreu a Costa Rica, Equador, Peru e Bolívia.

Morfologicamente, os cactos epífitos são bem reduzidos, se comparados com os cactos do Semi-Árido. “Existem muitas espécies endêmicas, encontradas apenas em microáreas dentro da Mata Atlântica.

Muitas ocorrem em áreas entre 800 e 1.200 metros de altitude e em árvores de grande porte”, disse.Segundo a professora Lúcia, a pesquisa também corroborou resultados de estudos anteriores que haviam indicado que a outra linhagem de cactos epífitos – tribo Hylocereae – não é proximamente aparentada às Rhipsalideae, apesar de representarem as únicas linhagens de cactos epífitos da região Neotropical.“Ao reconstituir a árvore genealógica de Rhipsalideae, percebemos que diversas linhagens do grupo se originaram na floresta atlântica brasileira e, subsequentemente, ocuparam outras florestas na América do Sul, América do Norte, África e Ásia.

No entanto, essas transições ocorreram em momentos diferentes”, explicou.“Outro achado de nosso estudo mostrou que em Rhipsalis, o maior gênero dos cactos epífitos, os tipos de flores são as características que melhor indicam o parentesco entre espécies”, acrescentou Alice.

Filogenia da biodiversidade
As pesquisadoras destacam ainda que o epifitismo já estava presente no ancestral da tribo Rhipsalideae, indicando que a evolução do epifítismo precedeu a diversificação do grupo como um todo.

O epifitismo é um dos hábitos menos estudados em plantas. Por definição, epífita é qualquer planta que não está diretamente ligada ao solo e que precisa de um suporte para crescer.

Alice explica que os cactos epífitos da tribo Rhipsalideae fazem parte de um grupo particular conhecido como epífitas obrigatórias, que germinam em cima de árvores e permanecem ali, sem nunca ter contato com o solo.

“Um motivador deste estudo foi entender o padrão de evolução de características morfológicas associadas ao epifitismo. Buscamos entender quais características precederam e quais sucederam a evolução do epifitismo no grupo” comentou.

Segundo Lúcia, pesquisas envolvendo a reconstrução do parentesco em espécies vegetais eram inicialmente feitas com base na aparência externa das plantas, ou seja, na morfologia.“Em alguns casos, aparência é um bom indicador de parentesco, mas em outros não.

Imagine, por exemplo, o que aconteceria se o grau de parentesco entre seres humanos fosse estabelecido apenas com base na cor dos olhos – frequentemente teríamos pais que seriam classificados como parentes distantes de seus próprios filhos”, comentou.

A docente conta que a cor da flor, por exemplo, era a característica mais utilizada para definir o parentesco entre diferentes grupos de plantas no passado.“No entanto, a reconstrução da filogenia desses cactos epífitos com base em caracteres moleculares nos permitiu avaliar quais caracteres morfológicos são bons indicadores de parentesco e quais não são nas Cactáceas. Com base nessas informações, pudemos estabelecer um sistema de classificação mais adequado e previsível”, destacou.

Lúcia comenta que, apesar de ouvirmos muito sobre a biodiversidade brasileira, ainda conhecemos relativamente pouco sobre a história da nossa biodiversidade.“Sabemos que mudanças climáticas globais estão alterando os ciclos biológicos de plantas e animais, por exemplo. No entanto, pouco sabemos sobre como se deram essas alterações no passado.

Um melhor entendimento desses processos nos ajudaria a realizar melhores previsões para o futuro e o estabelecimento de melhores decisões em relação à conservação da biodiversidade”, disse.

Segundo ela, o estudo dos cactos epífitos seguiu o “mesmo roteiro” de outros projetos de pesquisa que conduziu anteriormente, nos quais desvendou a história evolutiva de plantas da família do ipê-amarelo.

“Hoje em dia utilizamos tanto caracteres morfológicos como caracteres do DNA para reconstruir a história evolutiva das plantas. Apesar das análises a partir do DNA de plantas serem ainda recentes no nosso pais, o Brasil já está produzindo trabalhos com qualidade internacional neste campo de pesquisa”, afirmou.

De acordo com a professora da USP, o trabalho de Alice Ainda estoudou vários outros aspectos da biologia dos cactos epífitos que acabaram não sendo incluídos na tese devido à limitação de tempo para redação do trabalho.

Por exemplo, foram ainda coletados dados sobre a distribuição, ecologia, anatomia e número de cromossomos das plantas (citogenética), os quais estão sendo interpretados com base na árvore evolutiva do grupo e organizados para publicação.

“A próxima etapa será o uso de todos os dados para o estabelecimento de melhores práticas para a conservação e manejo das cactáceas”, disse Lúcia. Agência FAPESP .

Fonte..:: Agência FAPESP / Planeta Universitário

(papo de biologia, ecoturismo)

Conheça um pouco mais sobre o Bioma da Mata Atlântica

Este bioma ocupa uma área de 86.289 Km², é constituída principalmente por mata ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A Mata Atlântica passa pelos territórios dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do estado de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. A Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estrutura e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da região onde ocorre. 

Cerca de 70% da população brasileira vive no território da Mata Atlântica, as nascentes e mananciais abastecem as cidades, esse é um dos fatores que tem contribuído com os problemas de crise hídrica, associados à escassez, ao desperdício, à má utilização da água, ao desmatamento e à poluição. Os animais mais conhecidos da Mata Atlântica são: Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça, Jacaré de papo amarelo, jararaca e capivara.................
 
Tenha o prazer de conhecer a Mata Atlântica da Baixada Santista
- Roteiros de Ecoturismo -

Diversidade ambiental, trilhas, cachoeiras, cenários, ruínas, canoagem, voos, paisagens, história, amizade, consciência, estudo, treinamento, manguezais, cultura.....

" o prazer de conviver com a natureza"
Renato Marchesini

Roteiros ecoturísticos - Saiba mais


(papo de biologia, ecoturismo, ecoempresarial)


Quiz Accor: teste seus conhecimentos e concorra a dezenas de prêmios

Quiz A.Gente Accor

Para participar é fácil, basta que você, agente de viagens, inscreva-se, leia as apostilas e responda, diariamente, no período de 5 a 9 de abril, as cinco perguntas de oferecem múltipla escolha.

Durante a semana do quiz, todos os dias, serão contemplados com prêmios relâmpagos os cinco participantes que conseguirem a melhor pontuação. São 25 prêmios relâmpagos, entre malas, mochilas de viagens, hospedagens, webcams, pen drives e pontos A.Gente.

E as novidades não param por ai...no final do quiz, você poderá ser o Top Winner e ganhar um final de semana, com direito a acompanhante, no luxuosíssimo Hotel Pullman Rosário, na Província de Santa Fé, na Argentina.

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Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.