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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

III Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental


Entre os dias 18 e 20 de maçro de 2010, Cuiabá será a sede da terceira edição do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, que será realizado no Centro de Eventos do Pantanal.

Desde a criação do Congresso, realizado em Santos- SP em 2005 pela Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais – RBJA e Núcleo Paulista de Jornalismo Ambiental, as faculdades de comunicação começaram a olhar mais para questão ambiental e o tema começou a ser tratado com mais maturidade pela mídia brasileira.

Em 2007, quando o II Congresso foi realizado em Porto Alegre – RS vivíamos sob o impacto dos relatórios do IPCC (sigla em inglês para o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), e de documentários como "Uma Verdade Inconveniente", do ex-candidato a presidência dos EUA, Al Gore. Não por outro motivo, o tema do evento organizado pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS foi "Aquecimento Global: Um Desafio para a Mídia".


JUSTIFICATIVA
Nesta terceira edição, o Núcleo de Ecomunicadores dos Matos – NEM, organização não governamental criada em 2005 por jornalistas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul traz o congresso para Mato Grosso, no centro do país, numa região que concentra ao mesmo tempo três importantes biomas (Cerrado, Pantantal e Amazônia) mas que luta para tirar o estigma de estado que mais desmata no país. Com a crise econômica global e num cenário cada vez mais utente de soluções e alternativas ambientais, que conciliem também o aspecto social e econômico, o III CBJA se propõe a fazer análises sobre a suposta dicotomia entre desenvolvimento e meio ambiente, do ponto de vista jornalístico.

OBJETIVOS
Os objetivos do III Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental são:

- Contribuir para o debate entre desenvolvimento e meio ambiente, tendo em vista grandes obras de infra-estrutura pensadas e em implementações no Brasil e América Latinas, qualificação profissional na construção de pautas sobre a temática ambiental, apuração de informações e produção de conteúdos jornalísticos;

- Estimular o diálogo entre imprensa, empresas, governos, ONGs e movimentos sociais frente a questões ambientais;

- Estimular estudantes e profissionais de Comunicação, em particular de Jornalismo, para a pesquisa e produção acadêmica na área ambiental;


- Possibilitar à sociedade o contato com importantes temas da realidade ambiental do país e do mundo.

METAS

Público Estimado: 400 participantes

Mesas-Redondas: 08

Oficinas: 06

Apresentação de Trabalhos Científicos: 20


PÚBLICO-ALVO

Jornalistas, estudantes e afins. A expectativa é de trazer entre 300 a 500 congressistas, divididos entre jornalistas de diferentes regiões do país e da América Latina,que atuam na grande imprensa, assessorias, imprensa especializada, a imprensa alternativa, do terceiro setor, produtores independentes e academia. Espera-se que uma quantidade significativa de estudantes do ensino superior participe e por isso uma programação específica, com apresentação de trabalhos científicos está sendo montada com uma comissão que agrega várias universidades do Brasil.

Terceiro Setor e Movimentos Sociais

A participação de profissionais de comunicação, stakeholders e líderes de ONGs e movimentos sociais está sendo estimulada não somente em oficinas e mostras fotografias e de vídeo como também nas principais discussões, visando garantir um debate aprofundado entre a imprensa e o intercâmbio de experiências.

REALIZAÇÃO

NEM – Núcleo de Ecomunicadores dos Matos

RBJA – Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental

Fonte..:: Portal Meio Ambiente / REBIA NACIONAL.

(evento_programação)

sábado, 31 de outubro de 2009

A relação da Mídia com a Pauta Ambiental

Por..:: Katarini Miguel

É fato que a pauta ambiental é hoje crescente nos veículos de comunicação. Se é interesse do veículo ou mera demanda mercadológica não se sabe, mas a cobertura sobre as temáticas ambientais toma conta das páginas dos jornais, da televisão, dos sites e se mostra como um importante campo de investigação e produção.

Há quase sete anos pesquisando a relação entre comunicação, mídia e meio ambiente, desde minha iniciação científica, posso sinalizar aqui, ainda que timidamente, para as principais características da imprensa. A minha dissertação de mestrado – “Os paradigmas da imprensa na cobertura das políticas ambientais” - veio para consolidar meus estudos.

A pesquisa teve como corpus o ano de 2007, que arrisco denominar como o boom da preocupação ambiental, por conta das publicações dos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), Prêmio Nobel entregue aos cientistas do Painel e Oscar de melhor documentário para “Uma verdade inconveniente”, que aborda as causas conseqüências do aquecimento global.

Só para dar alguns exemplos . O que fiz foi avaliar a cobertura diretamente relacionada à política ambiental do Brasil, a partir de um estudo quantitativo e qualitativo de um jornal de grande circulação, no caso, O Estado de S.Paulo.

A pesquisa primou pela abrangência no período de 10 meses, fevereiro a novembro de 2007, o que possibilitou identificar, com mais rigor, as características da cobertura ambiental do jornal e sinalizar para conclusões sobre os paradigmas predominantes.

A primeira constatação importante foi referente à quantidade de matérias e o espaço que a temática ocupou no período da dissertação. Foram, no total, 774 publicações, o que representa uma média de três matérias por dia, sem contar os cadernos especiais e suplementos semanais que não fizeram parte da amostra.

Os textos foram enquadrados em todas as editorias do jornal, com exceção de Esportes, o que evidencia a interdisciplinaridade do tema, as diferentes facetas dadas à questão, mas não representa a pluralidade de abordagens. As matérias ambientais tiveram destaque significativo – 20% delas contaram com chamada de capa, e mais de 56% trouxeram elementos externos ao texto como fotos, ilustrações e infográficos.

A quantidade de publicações e o espaço conquistado em diferentes seções do jornal são fatores positivos para uma temática antes marginalizada, que hoje ganha centralidade. É certo que a questão ambiental é impulsionada em datas especiais, publicações de relatórios, divulgação de números e dados de desmatamento, e ainda não consegue transitar de modo adequado pelas diversas pautas do cotidiano.

Ficou evidente, a partir da análise quantitativa que O Estado de S.Paulo incorporou o discurso da preocupação ambiental, desenvolvimento sustentável e energia limpa, mas deixou a desejar na abordagem informativa, como foi possível notar com mais clareza nas análises qualitativas.

A temática mais presente na cobertura foi Mudanças Climáticas/ Aquecimento Global, mas também a que teve tratamento mais sensacionalista, catastrófico e antropocêntrico, frisando os desastres ambientais a cada grau de aumento na temperatura, com fotos chocantes e referências hipotéticas, sempre evidenciando os piores cenários.

Foi possível avaliar o enquadramento conflituoso da cobertura, ressaltando embates ao invés de explicar o assunto para seu leitor, colocando em primeiro lugar, por exemplo, o conflito entre países ricos e pobres sobre as responsabilidades pelo aquecimento global, ao invés de discutir com afinco as causas e conseqüências do problema e meios de mitigação e adaptação.

Outra pauta constante, os Biocombustíveis, foram enquadrados de forma estritamente econômica, utilizando a chancela da preservação ambiental (por conta de não emitir CO2), mas não questionando o modelo de produção e a utilização de áreas nativas para plantio de cana-de-açúcar, por exemplo. Valores de investimentos e nomes de empresas foram centrais.

No âmbito do assunto Mudanças Climáticas, as abordagens também estiveram centradas nos custos do aquecimento global para grandes nações, sem focar nas conseqüências para as minorias e setores específicos da sociedade.

Com relação às fontes de informação, com era esperado, o jornal traz uma perspectiva totalmente oficialista, colocando em evidência fontes do governo e especialistas. Grupos minoritários e alternativos foram ouvidos apenas para confirmar os argumentos já colocados ou mesmo para revelar embates, e aparentar um discurso democrático, que não acrescenta informações para o leitor.

As pessoas que vivenciam diretamente as problemáticas ambientais como comunidades, ribeirinhos e indígenas não tiveram espaço na cobertura, o que permite afirmar que o jornal sofre da Síndrome Lattes, como denomina o professor Wilson Bueno (2007), uma vez que só dá espaço para fontes que dispõem de currículo acadêmico, ou àquelas com efeito de decisão ou de conhecimento, sob a justificativa da neutralidade e objetividade, minimizando o debate político.

Convém destacar o discurso ecológico reproduzido pelo jornal, que se vale de uma “linguagem universal” para denominar de forma generalizada e pretensamente conhecida termos como Desenvolvimento Sustentável, Biodiversidade, Ecossistema e Ecologia que, banalizados, acabam formando a tipologia do discurso ecológico contemporâneo, como muito bem coloca outro professor pesquisador – Manuel Sena Dutra (2005).

Os argumentos sobre os prejuízos ao meio ambiente também não entraram no mérito científico da questão e as explicações superficiais e fragmentadas evidenciaram uma idéia, por ora, utilitarista de natureza, com os tais “usos sustentáveis”, e ora reforçavam um caráter punitivo, cobrando ações de comando e controle. A matéria na editoria de economia também desconsiderou questões técnicas, para evidenciar, por exemplo, os dados financeiros e incentivar a construção de usinas que comprovadamente causam prejuízos ao meio ambiente.

O que se pode concluir é que a pauta sobre meio ambiente é constante e obrigatória atualmente nos veículos de comunicação, mas ainda não é abordada de maneira adequada, contextualizada, englobando a complexidade do tema.

Avaliou-se que reproduz sim ideais positivistas, antropocêntricos e, por vezes, sensacionalistas. Ao colocar o homem como centro da questão e não como parte dela - o homem é a vítima e/ou o culpado das mazelas ambientais, e mesmo quando representa o meio ambiente apenas enquanto fauna e flora, a cobertura feita pelo jornal vai ao encontro de um paradigma antropocêntrico, que triunfou no século XVII e resiste até hoje, deixando dúvidas sobre o real compromisso do jornalismo contemporâneo.

O jornal não apresenta apenas um paradigma predominante, mas vários que convergem para o mesmo caminho de representar a questão ambiental de forma isolada, fragmentada, prejudicando o leitor na compreensão da temática.

Existe sim, e sabemos disso, uma real dificuldade em abordar uma questão tão abrangente como a ambiental, por conta da indefinição do objeto, sua complexidade e interdisciplinaridade, que envolvem organizações, cientistas, comunidades locais, movimentos sociais e aspectos políticos, econômicos e sociais.

A prática do jornalismo, as rotinas produtivas e outras questões que poderiam ser discutidas, não permitem especializações no âmbito da profissão. Também é fácil concluir que a abordagem catastrófica e sensacionalista compensa pelo impacto a primeira vista, gerando teoricamente mais interesse no leitor/espectador, mas não formando opiniões e conceitos claros e necessários para se compreender a dinâmica da política ambiental.

Com estas observações colocadas, podemos concluir que é necessário um jornalismo que explique os assuntos para seu leitor, compreenda o meio ambiente de forma integrada e revolucionária e estimule uma verdadeira militância na cobertura das políticas ambientais que implique em “dominar os conceitos básicos, estar comprometido com uma perspectiva crítica, contextualizar as questões ambientais, politizar o debate” , como explica o professor Bueno (2007, p.21).

O mesmo autor vai além e revela que “o jornalismo ambiental precisa ter um caráter revolucionário, comprometido com a mudança de paradigmas, deve enxergar além das aparências e não ser complacente com aqueles que se apropriam da temática para formar ou reforçar imagem”. É justamente esta mudança de paradigmas que buscamos com as pesquisas, com novas produções na área do jornalismo ambiental, com novos olhares para a temática.

Espero, sinceramente, ter contribuído ao menos um pouco para essa antiga nova empreitada.

Katarini Miguel, jornalista, assessora de Comunicação do Instituto Ambiental Vidágua , mestre em Comunicação midiática pela Unesp/Bauru.

Fonte..:: Portal do Meio Ambiente

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Água, um bem precioso que precisamos economizar


# Você sabia que o planeta Terra é formado por ¾ de água (doce e salgada) e apenas ¼ de terra (continentes e terras). Dá para ter uma idéia olhando a parte azul (água) da foto ao lado.

# 97,3% das águas, é salgada, vinda de mares e oceanos, a apesar de sua utilidade para outras áreas de nossa vida, não podemos bebê-la, pois a apropriada para consumo humano é a água doce.

# Do total de água do mundo, apenas 2,7% é doce e apropriada para o consumo, e estes 2,7% estão distribuídos da seguinte forma:

# 0,01% nos rios - 0,35% nos lagos e pântanos - 2,34% nos pólos, geleiras e icebergs.

# Deu para notar que é muito pouca água doce se comparada à quantidade de água salgada, Para se ter uma idéia melhor de como é essa proporção, imagine que uma garrafa de dois litros cheia represente toda a água salgada do mundo; a parte relativa a água doce seria a equivalente a de um conta-gotas!

# A água também é pouca em relação ao número de habitantes do planeta Terra. O Brasil é um país privilegiado pois possui 13,7% de toda a água doce do planeta. E 1,6% de toda essa água está no Estado de São Paulo.

# Para que a água continue sendo potável (que se pode beber) e suficiente para todos os brasileiros, temos que cuidar bem dela e evitar os desperdícios. Assim, preservamos nosso planeta e proporcionamos condições de boa saúde para as próximas gerações.

# Esta é uma questão ambiental muito importante, Você precisa economizar para não faltar!

(papo de biologia , recicle suas idéias )

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.