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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ciclovias são opções de lazer e tráfego alternativo na Baixada Santista

Por..:: Raquel Santos 

 Motivos não faltam para as cidades investirem em ciclovias. Seja como uma forma de redução dos congestionamentos (e consequentemente da preservação do meio ambiente) ou para a promoção do bem-estar através do exercício físico em contato com a natureza. A região metropolitana da Baixada Santista, litoral de São Paulo, vem priorizando, nos últimos anos, este tipo de projeto. Hoje, seus nove municípios contam com cerca de 190 km de vias especiais ao ciclista e ainda segundo o Plano Cicloviário Municipal - PCM, criado pelas prefeituras juntamente a AGEM (Agencia Metropolitana da Baixada Santista), este número deve dobrar e chegar a 400 km até 2011. 

Foto..:: Tadeu Nascimento

Praia Grande, por exemplo, tem a maior malha cicloviária do Estado. São 68 km de pistas exclusivas, duas vezes mais do que a cidade de São Paulo, instaladas nas principais avenidas da cidade: Ayrton Senna, Castelo Branco (a maior delas, com cerca de 22 km), marginais Ministro Marcos Freire e Roberto Almeida Vinhas, além das avenidas São Paulo e Trabalhador. Mais duas vias estão em construção. Uma é a da Avenida Presidente Kennedy, principal corredor comercial do município. Até o momento, 7,5 km de extensão já foram concluídos, do total de 9 km que terá no final das obras. A outra fica na Avenida Roberto de Almeida Vinhas (trecho que vai do Bairro Mirim até o Caiçara).

 Atualmente, 3,6 km da ciclovia já foram finalizados. A obra terá 10,760 km de extensão, interligando Praia Grande com a cidade de Mongaguá. Se Praia Grande ganha em malha cicloviária se comparada à outras regiões do Estado, Guarujá é a cidade da Baixada Santista que tem o maior número de bicicletas, cerca de 150 mil. Isso representa quase um terço a mais do que carros circulando no município, 70 mil. Guarujá tem mais de 26 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas - faixas exclusivas para bicicletas na mesma pista dos automóveis. A perspectiva da atual administração é que sejam construídos mais 30 km até o fim de 2012. Com esses números, a cidade se tornará a segunda maior rede cicloviária da Região Metropolitana da Baixada Santista, ficando atrás somente de Praia Grande. 

Já Santos tem atualmente uma infraestrutura cicloviária de aproximadamente 20 km. Por ela, os ciclistas têm acesso aos 12 bairros da cidade: da Zona Leste ao Cais, no eixo formado pelas avenidas Francisco Glicério e Afonso Pena, que liga o Canal 1 ao Porto. Na Vila Mathias, localizada na Avenida Rangel Pestana, que faz a ligação da Avenida Ana Costa à Rua Brás Cubas. E, por fim, na entrada da cidade, a ciclovia que liga a Zona Noroeste ao Centro Histórico, a mais antiga do município. Com isso, o local obteve por dois anos seguidos (2007 e 2008) o título de Cidade Amiga da Bicicleta. 

São Vicente completa este cenário com seus 14 Km de ciclovias, interligando os bairros do Parque das Bandeiras ao Jardim Rio Branco; Quarentenário à ponte A Tribuna, da divisa da Praia Grande até a Ponte Pênsil, e da Ilha Porchat até a divisa de Santos. 

Fonte..:: Guiame / Uol

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pedalando pela Baixada Santista - Cicloturismo Baixada Santista

Por..:: Fernanda Melo
Fotos..:: Vagner Dantas

Elas não poluem, nem consomem energia elétrica; ocupam pouco espaço e escapam fácil dos congestionamentos. A descrição, ecologicamente correta, é óbvia, mas merece ser lembrada. Afinal, se cada um fizer a sua parte.

A bicicleta é mesmo o meio de transporte da vez. A lista de vantagens em utilizá-la é enorme: não polui, nem consome energia; ocupa pouco espaço, não só no trânsito, como também nas vias públicas, não emite gás carbônico e é sinônimo de saúde para a população. Se o ciclista não mexer as pernas, ela não sai do lugar. O corpo em movimento perde peso, controla melhor os níveis de colesterol e glicose, fortalece os músculos e, de quebra, melhora o humor. Motivos mais que satisfatórios para mudar de hábito.

Antigamente, o objeto de desejo das crianças era a bicicleta. Num mundo tecnológico, muitas bikes foram substituídas por videogames e computadores. Resultado: crianças mais gordas e sedentárias. Que tal aderir à magrela?

Um bom incentivo foi criado pela Liga Santista de Ciclismo, que já tem programado para 2010 passeios aos finais de semana. "Junto com as prefeituras, queremos expandir o uso do veículo nas horas de lazer e de trabalho. Uma das ideias é conhecer o centro histórico das cidades de bike à noite", diz José Reinato da Silva, presidente da Liga.

Outra proposta é fazer com que, em um dia da semana, o motorista deixe o carro em casa e pedale pela cidade. "Assim, quando ele estiver no trânsito, vai respeitar mais os ciclistas. Porque, hoje, ainda impera a lei do mais forte".

 
Amigos da bicicleta É fato que as bicicletas ainda respondem por apenas 7,4% dos deslocamentos no país, segundo a Associação Nacional do Transporte Público (ANTP). Se compararmos o cenário brasileiro com outros países, veremos que ainda estamos distantes de um melhor aproveitamento das bikes. A Holanda, por exemplo, tem 34 mil quilômetros de ciclovias.

Por outro lado, o Brasil tem a sexta maior frota do mundo, com cerca de 75 milhões de unidades, e o espaço destinado às magrelas quadruplicou desde 2003 - de 600 quilômetros para 2.500 quilômetros de ciclovias.

Só no litoral paulista são 118,2 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, abrangendo Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Cubatão. A proximidade entre os municípios, localizados em áreas planas, facilita a vida de milhares de trabalhadores que, diariamente, locomovem-se entre as cidades.

Aliás, Santos, Praia Grande, Guarujá, Cubatão e Peruíbe já foram, inclusive, premiadas com o título de "Cidade Amiga da Bicicleta", pela Associação Brasileira de Ciclistas (ABC), por suas ciclovias.
Segundo a ABC, há 1 milhão de bicicletas em uso na região. "O número de vendas cresceu no mercado", afirma o presidente da ABC, Jesse Teixeira Felix. Ele informa que 60% das bikes na região são usadas como meio de transporte para o trabalho e 40%, para trajetos pequenos, como supermercado e escola.

José Reinato, da Liga Santista de Ciclismo, que agrega da cidade de Registro, no litoral sul, a São Sebastião, no litoral norte, calcula: "Com o valor de quatro conduções por dia em Santos, por exemplo (R$ 9,60), em dois meses você compra uma bike". Simples assim.

Para Jesse, além da economia, tem a questão da rapidez: "Pedalando, com tranquilidade, do Emissário Submarino à Ponta da Praia, você completa o percurso em 10 minutos, curtindo o ar puro e a natureza. De carro, você leva 40 minutos e fica estressado com o trânsito, que, agora na temporada de verão, fica pior ainda".


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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.