Só, entre os índios tamoios, em meio às conversações de paz, o então futuro padre
José de Anchieta escreveu na areia um grande poema em latim clássico, homenageando a Virgem Maria.
Mais tarde, em São Vicente, transpôs da memória para o papel os quase 6.000 versos desse poema escrito com seu bordão na praia de Iperoig (atual Ubatuba). A cena foi assim imaginada pelo pintor
Benedito Calixto de Jesus:
Imagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I
Outra reprodução fotográfica dessa tela, datada de 1901 e catalogada como Poema à Virgem Maria (óleo sobre tela, 68x96 cm, no acervo do Colégio São Luís/Museu Anchieta, na capital paulista):
Uma versão anterior desse quadro (datada de 1900), com pequenas diferenças (número de aves ao redor de Anchieta, disposição dos galhos na areia, local da assinatura, que no quadro acima aparece à direita, acompanhando o alinhamento dos versos do religioso), é um óleo sobre tela de 48x69 cm, no acervo da Fundação Reginaldo e Beth Bertholino, de São Paulo, com o nome O Poema de Anchieta:
Imagem do acervo do colégio paulistano São Luiz.
(fatos_históricos, fotos_antigas)