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sábado, 17 de abril de 2010

Casa Concha - Casa Nautillus

Existe no mundo um lugar em que tudo fica em silêncio. Barulho e ruídos ali se acalmam assim como a inevitável carga de preocupações diárias. É um lugar em que tudo regressa à justa dimensão do bom senso e do bem-estar. É um lugar no qual o tempo, o espaço e as ameaças desaparecem em proveito das recordações que são os alicerces da nossa alma. Esse lugar é a nossa casa. 

 Como um riacho refresca o viajante após uma longa caminhada, como a brisa acalma os corpos após um dia de grande calor, assim a nossa casa traz um alívio, traz o seu aconchego e o seu ar prazenteiro aos nossos combates e às nossas canseiras. É esse lugar único que todos sonhamos ter e ele pode ter muitas formas, tantas quanto as nossas posses e a nossa imaginação. 

Imaginação é o que não se pode dizer que faltou a um casal mexicano quando decidiu construir também a sua casa dos sonhos. Inspirada no mundo natural, esta construção ficou conhecida como a Casa Concha e eu diria mais, ela assemelha-se mais a uma escultura do que uma construção civil e é tão original que inovou até nos materiais com que foi construída. 

Moldada em tela de galinheiro coberta com ferrocimento, resultou numa estrutura de fácil moldagem enquanto fresca mas que depois de seca, ficou tão resistente que suporta facilmente um terremoto sem rachar e não precisa de manutenção. Sob um conceito dos arquitetos Senosiain que desenharam um espaço amplo na entrada com superfícies orgânicas e contínuas, as divisões seguem a espiral da concha que termina no quarto no piso superior. 

 A parte interna do primeiro andar está repleta de plantas naturais e o projeto original previa mesmo haver uma árvore dentro da casa. Graças aos vitrais que fecham a entrada da concha e as janelas organicamente posicionadas, o salão de entrada recebe farta iluminação. Confesso que gostei desta casa tão original. Ora vejam-na!




(recicle suas ideias)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Casas construídas com plástico reciclado - Arquitetura Sustentável

O uso de garrafas PET em tapetes, bases de pufes, luminárias e sistemas de aquecimento solar já é conhecido. Pois no segmento de materiais de construção, o tal polietieleno tereftalato também vem ganhando destaque. Em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve. O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza, o gasto com a estrutura do telhado custa R$ 15, um quarto do preço da tradicional, que é de R$ 70 em média.

As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente.

“Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, tornou-se também uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, após o consumo do conteúdo dessas garrafas, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente. Com a reciclagem do PET, existe a possibilidade de controlar esse problema, pois o material poderá ser transformado em outros produtos de grande utilidade e necessidades básicas para as pessoas”, explica o engenheiro.


A coleta das garrafas PET é feita por cooperativas e associações de catadores de lixo. A reciclagem do material, segundo o engenheiro, além de poder contribuir para uma possível fonte de renda para famílias pobres ou desempregadas, reduz os de custos de fabricação dos produtos. Por ser um material que depende apenas de coleta, reciclagem, e dos devidos tratamentos de preparação, o plástico implica num preço um pouco menor do que se fosse comprado novo.


PLÁSTICO RECICLADO PODE SUBSTITUIR O COMPENSADO EM ESTRUTURA DE EDIFÍCIOS - O plástico reciclado também vem substituindo os compensados de madeira tradicionalmente utilizados na construção de edifícios como suporte para a confecção da laje plana (”tipo cogumelo”, feita de concreto e que não necessita de vigas).

A ideia é da Premag, do Ceará, que fabrica o chamado “plasterit” partir de garrafas PET recolhidas por cerca de mil catadores da região. Segundo o engenheiro Luiz Edmundo Pereira, sócio-diretor da empresa, o emprego do plasterit na estrutura dos prédios pode trazer uma economia de cerca de 15% no valor da estrutura do prédio, pois o compensado do material pode ser reutilizado várias vezes.

“Essa concepção estrutural, aliada ao uso das formas plásticas com material reciclado e de peças metálicas, reduz o gasto de madeira a praticamente zero, numa edificação. Além disso, o uso da plasterit na construção civil evita o desmatamento e ainda a queima de madeira, já que os compensados tradicionais têm pouca durabilidade e são, posteriormente, queimados”, afirma Pereira.

A Premag, que foi contemplada com o prêmio Top Imobiliário 2009 da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-Niterói), na categoria Sustentabilidade ambiental, já ergueu seis edificações com essa tecnologia no estado. E há mais cinco em construção: duas em Niterói, duas em Rio das Ostras e uma em Macaé. Entre elas, a do Hospital Icaraí, na Marquês do Paraná, e o prédio residencial La Brisa, na Praia de Piratininga.


Fonte..:: Yahoo Notícias

(recicle suas idéias)

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.