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sexta-feira, 19 de março de 2010

Plano Nacional de Recursos Hídricos terá revisão

Por..:: Paula Laboissière

Segundo especialista, a água deixou de ser vista apenas como um recurso natural e se tornou um recurso essencialmente sustentável para o futuro do Brasil.

Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água (22 de março), o Brasil vai começar a revisar o atual Plano Nacional de Recursos Hídricos.
O anúncio foi feito dia (17/03/2010) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa.
Segundo ele, o trabalho terá a participação da Agência Nacional de Águas (ANA) e da sociedade civil. De acordo com o secretário, nos últimos anos, o país tem priorizado ações no setor e a água deixou de ser vista apenas como um recurso natural."O Brasil é o único país das Américas a cumprir a meta de, até 2005, ter criado esse plano.
É um instrumento que pretende influenciar todas as políticas setoriais - indústria, agropecuária, turismo, energia -, um conjunto de metas que possa ser referência para os planos setoriais", disse, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.
Na reunião, o diretor da ANA, Paulo Varella, afirmou que o Brasil, por ser reconhecido como "país das águas", tem maior responsabilidade e precisa se preparar para enfrentar o desafio de preservação. Ele elogiou a atual legislação e a perspectiva de uma gestão integrada, descentralizada e participativa."Ela extrapola a fronteira de estados e municípios", disse. "Só vamos conseguir implantar isso na totalidade se tivermos um grande pacto. Esta Casa tem um importância imensa nisso", completou.
O diretor de Meio Ambiente de uma das maiores fabricantes de bebida do país, José Mauro de Moraes, concordou que o país não aparece mais como coadjuvante no cenário da preservação da água, mas como ator principal. "Isso só aumenta a nossa responsabilidade", afirmou.
Representante dos produtores na audiência, Moraes também cobrou maior participação do governo e da sociedade civil em iniciativas voltadas ao uso sustentável da água. "Produtores de embalagens e fornecedores têm que ser parceiros porque o impacto afeta a performance ambiental", disse.
Representando a sociedade civil, o diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, avaliou que ainda é preciso avançar muito e lutar para que as margens dos rios, por exemplo, se tornem um dos maiores patrimônios da sociedade brasileira."Rios são o termômetro da cidade, sabemos se há doença, mau uso. Se conseguirmos traduzir para a sociedade uma ação socioambiental de recuperação dos rios, vamos fazer uma gestão eficiente de água. A participação da sociedade é determinante", destacou Mantovani.

Fonte..:: Agência Brasil / Portal Exame

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saiba quanto de água você gasta e saiba como economizar:


Lavar a louça com a torneira de pia meio aberta, durante 15 minutos, gasta 243 litros de água. Medidas práticas para gastar somente 20 litros: limpe os restos dos pratos e panelas com uma escova e jogue no lixo; coloque água na cuba até a metade para ensaboar. Enquanto isso feche a torneira e coloque água novamente para enxaguar.

Lavadora de louças, com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres (para 6 pessoas), gasta 40 litros. Por isso, o ideal é ser utilizada somente quando estiver cheia e não com poucos utensílios. O mesmo vale para a lavadora portátil.

Bacia sanitária com válvula com o tempo de acionamento de 6 segundos gasta 10 litros de água. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar até 30 litros. No entanto, tem gente que usa a bacia sanitária como lata de lixo.

Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira enquanto escova os dentes e, ainda enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água. Isso pode ser multiplicado pelo número de pessoas na casa e, depois, por 30 dias, para se ter uma idéia da economia em dinheiro.

Banho de ducha por 15 minutos, com a torneira meio aberta, consome 243 litros. Se fechar o registro enquanto se ensaboa, diminuindo o tempo de banho para 5 minutos, o consumo cai para 81 litros.

No caso de banho com chuveiro elétrico, também em 15 minutos, com o registro meio aberto, são gastos 144 litros. Com os mesmos cuidados que com a ducha, o consumo cai para 48 litros.

Um hábito é regar jardins e plantas durante 10 minutos, e com isso chega-se a gastar 186 litros de água. Para economizar, a regra durante o verão deve ser feita de manhãzinha ou à noite, o que reduz a perda por evaporação. No inverno, a regra pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã. Mangueira com esguicho-revólver também ajuda. Com esses cuidados pode-se chegar a uma economia de 96 litros por dia.
Muita gente gasta até 30 minutos lavando carro. Com uma mangueira não muito aberta, gastam-se 216 litros de água. Com a torneira aberta meio volta 560 litros! Mas se lavar o carro apenas uma vez por mês usando um balde de 10 litros para molhar e ensaboar e, também, balde para enxaguar, pode-se chegar a um consumo de apenas 40 litros. Isso para não falar na possibilidade de usar água da chuva.
Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês. Ou seja, mais de um metro cúbico por mês, o que significa uma conta mais alta. Um filete de mais ou menos 2 milímetros totaliza 4.140 litros num mês. Um filete de 4 milímetros, 13.260 litros por mês de desperdício. Um buraco de 2 milímetros no encanamento, para uma pressão de 15 metros de coluna de água, desperdiça (e custa muito caro) aproximadamente 3 caixas d'água de 1.000 litros.

( recicle suas idéias )

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Recicle suas idéias: Pesquisador 'descomplica' purificação de água

Acondicionar água em uma garrafa plástica pintada de preto, expondo-a ao sol por mais ou menos quatro horas, pode inativar bactérias. As sementes de Moringa oleifera, árvore indiana facilmente encontrada no Nordeste brasileiro, também se constituem numa importante alternativa para melhorar a qualidade da água de mananciais, muitas vezes inadequada para o consumo. Estes prosaicos procedimentos são adotados há alguns anos pelo professor José Euclides Stipp Paterniani, da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), para solucionar o problema da qualidade da água em áreas rurais onde não há sistema de tratamento e distribuição de água. “As alternativas proporcionam água de boa qualidade, que pode ser utilizada pela população de forma segura”, garante o professor.

..:: Radiação solar é usada na desinfecção ::..

Paterniani explica que, tempos atrás, muitos dos mananciais localizados em zonas rurais mantinham níveis aceitáveis de qualidade. “Atualmente essas fontes estão contaminadas com esgotos das cidades. Faltam também análises e monitoramento. O pior é que as populações rurais não sabem disso”. Outro agravante é que nesses locais não há sistema de distribuição e não se tem acesso a informações sobre a qualidade da água.

O pesquisador sempre aperfeiçoou alternativas para obter sistemas de simples construção, de fácil operação e de baixo custo. Em suas pesquisas, tem adotado a técnica de filtração lenta por oferecer vantagens para as pequenas comunidades, nas quais o tratamento pode ser feito no domicílio. Além disso, as garrafas plásticas de refrigerantes são facilmente encontradas por se tratar de material descartável. O professor defende também a implementação de programas de incentivo e campanhas de conscientização, nessas regiões.

Sodis – A divulgação de pesquisas voltadas para países de terceiro mundo de um centro de pesquisas na Suíça chamou a atenção de Paterniani. Uma das alternativas, reconhecida e incentivada inclusive pela Organização Mundial da Saúde, consiste no uso de radiação solar para desinfecção de água. A técnica é denominada Solar Disinfection ou Sodis. Praticamente desconhecido no Brasil, este tipo de tratamento já foi testado com sucesso em outros países. Conseguiu-se a inativação total de coliformes e de outros microorganismos, além da redução da mortalidade infantil e de ocorrências de doenças diarréicas em crianças.

Pelo método, a combinação do calor e da radiação ultravioleta do sol que incide na água colocada em garrafas plásticas pintadas de preto em uma das extremidades, inativa até 99% de bactérias. O pesquisador destaca, porém, que o sistema deve ser usado em locais onde a incidência de sol seja grande o suficiente para que a água alcance mais de 50o C de temperatura dentro das garrafas por, pelo menos, uma hora.

Depois de vários testes utilizando as garrafas, o pesquisador partiu para a montagem de um protótipo adaptado para um sistema de fluxo contínuo. Para isso, ele utilizou chapas de aço e bordas de acrílicos simulando uma garrafa gigante. A água entra nesse sistema e passa por uma série de canais recebendo a luz solar, proporcionando a desinfecção da água tratada para uma média de 30 pessoas. O protótipo projetado equivale a um filtro grande e teria a capacidade de abastecer em torno de cinco casas. Essa pesquisa conta com o apoio da Fapesp.

Moringa – A outra técnica simples, mas também pouco difundida no Brasil – o uso de sementes de Moringa oleifera –, consiste em misturar as sementes na água a ser tratada. A vantagem está no grande poder de coagulação e formação de flocos de partículas sólidas presentes na água, que podem ser removidas com mais facilidade por sedimentação. O professor Paterniani vem conduzindo outra pesquisa, também com auxílio da Fapesp, na qual, através de ensaios em “jar test” com variações nas dosagens de coagulantes, nas velocidades e nos tempos de agitação, pretende-se obter parâmetros otimizados para a coagulação e floculação. Isso possibilitaria maior aproveitamento das sementes e uma maior eficiência do processo. Para as pesquisas, o professor contou com a doação das sementes pela Embrapa de Sergipe e do Ceará, e de uma ONG de Brasília.

Fonte: Unicamp

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.