Por ..:: Christiane Lourenço
O que Neil Armstrong e Pelé têm em comum? O americano foi o
primeiro homem a pisar na lua, em 1969. Nesse mesmo ano, Edson Arantes
do Nascimento, o Rei Pelé, ficou conhecido como o primeiro jogador de
futebol a marcar 1.000 gols. Agora, mais uma coincidência entre
Armstrong e Pelé.
Enquanto o mundo reverenciava o astronauta falecido no
sábado, aos 82 anos, aqui em Santos Pelé renascia para uma multidão de
alvinegros acostumada a ver sua estátua no Canal 5 com a Avenida
Epitácio Pessoa.
Isso mesmo. A escultura em tamanho natural, com 1,73 metro de altura, danificada no sábado retrasado após um caminhão desgovernado atingi-la, voltou ao seu lugar no pódio, na pracinha em frente à conhecida Padaria Santista.
Isso mesmo. A escultura em tamanho natural, com 1,73 metro de altura, danificada no sábado retrasado após um caminhão desgovernado atingi-la, voltou ao seu lugar no pódio, na pracinha em frente à conhecida Padaria Santista.
No sábado, antes do jogo entre Santos e Palmeiras, Pelé estava novamente no reduto de torcedores. E deu sorte. Que o digam os palmeirenses! Alívio maior ainda teve o responsável pelo acidente, o motorista Célio Luiz Dalava, de 51 anos, de Cerquilho, no interior paulista. Segundo ele, o caminhão teve uma pane que o impediu de fazer a curva para a Epitácio Pessoa. Dalava chegou a enviar um e-mail para a nação santista se dizendo “chateado” até porque, embora não torcesse para clube algum, o Santos era o time de seu pai e de dois irmãos.
..:: Cirurgia
As mãos
quebradas, costas avariadas e muitas escoriações pelo corpo de Pelé
foram tratadas de forma intensiva durante a última semana. Foram cinco
dias de muitos curativos até que o paciente recebesse alta. Nada perto
do ano e meio que a estátua levou sendo moldada pelas mãos de um
espanhol nascido em Barcelona, que chegou em Santos aos 2 anos e que há
12 se mudou para Lagoinha, município próximo a Paraitinga.
A rachadura sofrida no dorso, onde fica a principal parte da estrutura de ferro da obra, foi séria e deu trabalho. Toda a peça foi reforçada com fibra de vidro e pintada com uma camada de pátina que simula o bronzeamento.
Depois de muita argila e fibra de vidro para recompor os estragos, agora, seu criador, o artista plástico Hugo Garcia Lucas, de 52 anos, quer eternizar a obra “pelos próximos cinco mil anos ou até o fim desta civilização”, fundindo-a em bronze.
O custo deste processo está estimado em R$ 20 mil. Mas tudo dependerá de uma conversa que deverá acontecer hoje entre Lucas e o secretário municipal de Cultura, Carlos Pinto. “Uma figura como o Pelé tem que ser homenageada com uma estátua em bronze”.
Para ele, o trabalho artístico ainda é um hobby. O desafio de reproduzir o jogador na tradicional pose de dar um soco no ar, em comemoração a um gol, surgiu com o convite do Carlos Eduardo Fernandes, dono da Padaria Santista, e de outros empresários, em comemoração aos 40 anos do milésimo gol do rei.
A estátua está no mesmo lugar desde janeiro de 2010, quando foi entregue. É a segunda escultura de Edson Arantes do Nascimento no currículo de Garcia Lucas, que, há seis anos, fez uma imagem menor, de um metro, exposta na entrada da escolinha de futebol do rei na Avenida Conselheiro Nébias.
O artista não revela quanto recebeu para fazer a homenagem a Pelé e nem calculou, ainda, quanto cobrará pelo conserto. “O que sei é que o seguro do motorista do caminhão vai pagar”.
Torcedor do Santos, mas “sem ser fanático”, este escultor de horas vagas tem nas veias o sangue do artista plástico Luiz Garcia Jorge, seu pai e um dos artistas que mais obras públicas têm espalhadas pela Cidade. Entre elas, a de Cristóvão Colombo que enfeita o jardim da praia do José Menino.
– O senhor falou com Pelé após o acidente?, pergunto.
– Ele estava preocupado, mas quando soube que eu já estava vindo para Santos, ficou mais tranquilo, disse o artista-cirurgião plástico.
A rachadura sofrida no dorso, onde fica a principal parte da estrutura de ferro da obra, foi séria e deu trabalho. Toda a peça foi reforçada com fibra de vidro e pintada com uma camada de pátina que simula o bronzeamento.
Depois de muita argila e fibra de vidro para recompor os estragos, agora, seu criador, o artista plástico Hugo Garcia Lucas, de 52 anos, quer eternizar a obra “pelos próximos cinco mil anos ou até o fim desta civilização”, fundindo-a em bronze.
O custo deste processo está estimado em R$ 20 mil. Mas tudo dependerá de uma conversa que deverá acontecer hoje entre Lucas e o secretário municipal de Cultura, Carlos Pinto. “Uma figura como o Pelé tem que ser homenageada com uma estátua em bronze”.
Para ele, o trabalho artístico ainda é um hobby. O desafio de reproduzir o jogador na tradicional pose de dar um soco no ar, em comemoração a um gol, surgiu com o convite do Carlos Eduardo Fernandes, dono da Padaria Santista, e de outros empresários, em comemoração aos 40 anos do milésimo gol do rei.
A estátua está no mesmo lugar desde janeiro de 2010, quando foi entregue. É a segunda escultura de Edson Arantes do Nascimento no currículo de Garcia Lucas, que, há seis anos, fez uma imagem menor, de um metro, exposta na entrada da escolinha de futebol do rei na Avenida Conselheiro Nébias.
O artista não revela quanto recebeu para fazer a homenagem a Pelé e nem calculou, ainda, quanto cobrará pelo conserto. “O que sei é que o seguro do motorista do caminhão vai pagar”.
Torcedor do Santos, mas “sem ser fanático”, este escultor de horas vagas tem nas veias o sangue do artista plástico Luiz Garcia Jorge, seu pai e um dos artistas que mais obras públicas têm espalhadas pela Cidade. Entre elas, a de Cristóvão Colombo que enfeita o jardim da praia do José Menino.
– O senhor falou com Pelé após o acidente?, pergunto.
– Ele estava preocupado, mas quando soube que eu já estava vindo para Santos, ficou mais tranquilo, disse o artista-cirurgião plástico.
Fonte..:: A Tribuna
(turismo)
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