Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

Tradutor:

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta animal símbolo. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta animal símbolo. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Suçuarana é eleito o Animal Silvestre Símbolo de São Paulo

A cidade de São Paulo já tem seu animal silvestre símbolo: a onça suçuarana (Puma concolor capricorniensis), também conhecida como onça parda. Ela foi escolhida por 16.689 votos, em um total de 84.140.

De junho a setembro de 2010 os paulistanos participaram da votação online e ajudaram a escolher o animal silvestre símbolo. Os concorrentes, 15 candidatos (escolhidos por técnicos da Divisão de Fauna com a colaboração de professores e pesquisadores do Museu de Zoologia/USP, do Instituto de Biociências/USP, do Instituto Butantã e das ONGs Save-Brasil e Centro de Estudos Ornitológicos), começaram com uma disputa concentrada entre aves, mas a Suçuarana ocupava, semana a semana, a quarta posição. Nas últimas quatro semanas de votação ela começou a subir no ranking e abocanhou a eleição.

A onça parda é o maior felino registrado atualmente em São Paulo e o segundo maior do Brasil. Foi encontrada em duas áreas da zona sul: Fazenda Capivari e Parque Estadual da Serra do Mar/Núcleo Curucutu. Trata-se do felino com maior distribuição no continente americano, ocorrendo do Norte do Canadá ao Sul da Argentina e Chile (Terra do Fogo). No Brasil, ocupa todos os tipos de biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Campos Sulinos. Possui grande capacidade de adaptação aos diferentes ambientes e climas.

A suçuarana mede entre 86 cm e 154 cm de cabeça e corpo, e a cauda mede 63cm a 96 cm. Seu peso varia de 29kg a 120 kg, sendo os machos maiores do que as fêmeas. Possui coloração uniforme parda. Tem hábitos solitários, terrestres e noturnos. Alimenta-se principalmente de mamíferos de médio porte, como quatis, catetos, tatus e capivaras, e pode consumir também vertebrados de pequeno porte. Nas áreas rurais, aproxima-se de habitações humanas e alimenta-se de animais de criação. Essa proximidade faz com que seja alvo de perseguição e contribui para a redução de sua população. A espécie é considerada vulnerável no Estado de São Paulo.

As ações e projetos da Prefeitura de São Paulo voltadas à proteção da biodiversidade serão identificadas com a figura estilizada da onça parda, que será também utilizada em atividades de educação ambiental. Foi também desenvolvido um personagem, a Suçu, para trabalhar a questão da biodiversidade junto às escolas.

Para saber mais..:: Prefeitura de São Paulo

Fonte..:: SVMA/SP, através Newsletter CRBio 01 25/11/10

Imagem..:: Coluna do Sardinha Ecologia

(papo de biologia)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Entrevista: O Protetor da Floresta

O Sr. Eduardo Cardoso de Melo protege uma área natural de 270 hectares, dentro da maior metrópole brasileira 
Créditos imagem..:: Villy Ribeiro

Os olhos de um permaneceram fixos no olhar do outro, por cerca de três minutos, em uma mistura de medo, admiração e respeito. Ela, uma legítima onça-parda (Puma concolor) com passos decididos pela floresta; ele, um ex-delegado aposentado que resolveu dedicar parte de sua vida à conservação de uma área natural. O encontro – raro – entre a ‘dona da floresta’ e seu protetor aconteceu há mais de 20 anos, mas está entre as memórias que o Sr. Eduardo Cardoso de Melo guarda com carinho. 

De fala calma e pausada, o ‘Seu Eduardo’, como é conhecido, conta que sobreviveu ao encontro inesperado pelo respeito mútuo entre o homem e a natureza. De fato, respeitar e amar o meio ambiente, no caso dele, vem de longa data. Já na adolescência, percorria com o pai essa mesma área onde encontrou a onça, para plantar árvores e aproveitar o ambiente natural. 

Na época, ainda começando a aprender a respeitar a fauna e a flora típicas da Mata Atlântica preservada no local, o jovem Eduardo mandava um recado ao Seu Eduardo do futuro: “já nas primeiras vezes que passei pela propriedade, lembro de dizer para mim mesmo que se um dia eu tivesse filhos, eles teriam que ter a oportunidade de ver aquela mata preservada”. 

Os filhos vieram, São Paulo se transformou em uma das maiores metrópoles do mundo, o bioma Mata Atlântica foi reduzido a cerca de 8% de sua cobertura original e a Fazenda Nossa Senhora da Piedade continua ali. Com 270 hectares de área natural preservada, a propriedade é uma das 14 contratadas do Projeto Oásis São Paulo, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Localizada na área de entorno do Parque Nacional da Serra do Mar, na Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari – Monos, a fazenda protege 42 nascentes e mais de 20 km de rios. 

Os números demonstram que Seu Eduardo conseguiu cumprir o acordo da juventude. Confira na entrevista abaixo o recado de resposta que esse senhor de 78 anos tem para dar ao jovem que um dia se comprometeu a preservar esse pedacinho verde de São Paulo. 

O que a propriedade Nossa Senhora da Piedade representa para o senhor?
Representa muito para mim. Esta fazenda é muito importante em minha vida. Além de crescer em meio a essas árvores, vi meu pai dedicar parte de sua vida à manutenção dessa área. Sinto como se ela fosse um filho para mim, que dá bastante trabalho, mas muitas alegrias também. É realmente como se eu fosse o protetor dessa floresta, pois ela precisa de bastante cuidado e atenção integral diante de tantas ameaças.

Quais ameaças, por exemplo?
Quando falo dessas dificuldades, estou me referindo a todas aquelas forças que ameaçam grandes propriedades com vegetação nativa que se localizam relativamente próximas de áreas comerciais. Sei que outros proprietários do Projeto Oásis também têm suas lutas individuais e aqui as pressões são muitas. Existem pessoas que entram para caçar, carros que atravessam as estradas de acesso em uma velocidade muito alta e atropelam animais, como é o caso dos jipeiros; além de palmiteiros e arrebatadores de pássaros que entram escondido para agredir a floresta. É triste, mas não me desanima. A natureza aqui é dura na queda, como eu. [risos] 

E como essa natureza que é dura na queda entrou em sua vida?
Meu pai comprou essas terras dos descendentes herdeiros do capitão João Pedro Celestino, que foi um dos voluntários da pátria na Guerra do Paraguai. Já no começo da história, essas terras serviram a um ideal nobre: foram doadas por D. Pedro II como agradecimento aos heróis dessa guerra, entre eles o capitão Celestino, que adquiriu os lotes recebidos por outros combatentes que não tiveram interesse nas terras. Essa área resistiu a muitas gerações.

O senhor mantinha um blog com relatos sobre a Fazenda Nossa Senhora da Piedade e em um dos posts comentava sobre “nova fase” da propriedade. Como foi exatamente que ela começou? 
Eu me emociono bastante lembrando disso. Considero como nova fase o momento que vivemos a partir de 2008, quando a Nossa Senhora da Piedade passou a ser uma propriedade contratada do Projeto Oásis. Foi uma fase bastante difícil, pois eu estava com muitas dívidas adquiridas, o que dificultava continuar mantendo a fazenda. Lembro que a luz no fim do túnel surgiu quando minha esposa leu no jornal sobre o Projeto e me avisou, assim que cheguei em casa de uma viagem. No mesmo momento, liguei para a Fundação Grupo Boticário, que me atendeu super bem, mas informou que o prazo de cadastramento havia terminado no dia anterior. Durante a conversa, demonstraram interesse na minha participação, sugerindo que eu aguardasse a abertura do próximo período de inscrições, que aconteceria em um ano. Foi exatamente o que fiz; segurei as pontas no campo financeiro e, em 2008, assinamos nosso primeiro contrato coma Fundação, com validade até 2011, quando pudemos renová-lo para até o final de 2013. Desde então, tivemos muitos progressos. 

Então essa premiação financeira foi importante para a manutenção da área?
Foi de vital importância. Sem ela, provavelmente eu teria tido muitas dificuldades para conservar essas terras e mantê-las comigo, afinal o custo é bastante alto. Com os recursos do Projeto Oásis, pude fazer pequenas melhorias na propriedade de modo a garantir a segurança e a manutenção dessa área natural. Aliás, eu gostaria de aproveitar essa oportunidade para mais uma vez agradecer a todos da Fundação Grupo Boticário por esse trabalho incrível. Eu tenho um carinho especial por essa propriedade, por sua natureza e por tudo que vivi aqui, por isso tenho tanto respeito por todos da Fundação. Afinal, foram eles que nos últimos cinco anos me ajudaram a permanecer aqui, preservando tudo e tendo novas histórias para contar. 

E para terminar, o Senhor não gostaria de compartilhar com a gente uma dessas histórias?
Você vai precisar sentar [risos], pois tenho muitas histórias boas que passei aqui. Bom, você sabe, eu já tive estive frente a frente com uma onça-parda, que inclusive é o animal símbolo da cidade de São Paulo. Esse momento foi muito gratificante e muito especial, mas existem outros menores e que valem muito a pena também. Já vimos uma anta dar cria perto da nossa sede, uma família de monos-carvoeiros passeando, além de flagrar tamanduás, tatus, veadinhos-campeiros e muitos pássaros. Esses pequenos acontecimentos mostram que estamos no caminho certo. Você me pediu para contar uma história, a história é essa mesmo, um homem que sempre procurou fazer o certo, inclusive pela natureza e que encontrou uma ajuda valiosa nessa busca. A parte mais bonita da história está preservada aqui na propriedade, quem quiser conhecer, está convidado.


(recicle suas idéias, papo de biologia)





sábado, 2 de outubro de 2010

Bem-te-vi lidera votação para símbolo de São Paulo / SP

Com mais de 50 mil votos apurados, o bem-te-vi é líder na votação para animal silvestre símbolo da cidade de São Paulo.

A Secretaria do Verde e Meio Ambiente organizou a eleição para marcar o ano internacional da biodiversidade.  As votações já estão encerradas, porém o resultado ainda não foi divulgado. Segundo a Divisão de Fauna da pasta, existem cerca de 700 espécies na capital. Dessas, 15 foram selecionadas para concorrer à eleição.

O animal eleito será usado em campanhas voltadas à defesa da biodiversidade.
Fonte imagem..:: Neusimari Blog

Fonte..:: Metro Jornal quarta-feira, 29 de setembro 2010

(papo de biologia)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mata Atlântica é tema de jogo educativo

Conhecer a Mata Atlântica ficou ainda mais fácil e divertido. Com objetivo de promover conscientização ambiental e ampliar os conhecimentos da sociedade a respeito de espécies que habitam o bioma mais ameaçado do país, foi lançado em setembro o “Descubra a Mata Atlântica”, um jogo que aproxima os usuários da rede social Facebook do bioma no qual vivem mais de 115 milhões de brasileiros, cerca de 60% da população nacional, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O game está disponível na fan page da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e pode ser acessado gratuitamente através do link: www.facebook.com/fundacaogrupoboticario, pelos mais de 70 milhões de usuários do Facebook no Brasil – o dado é da consultoria de internet e estatísticas Social Bakers. De acordo com a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, o grande número de perfis potencializa a divulgação do game na internet, permitindo que esses internautas tenham acesso a conteúdos relacionados à conservação da natureza também na grande rede. 

Acessível a vários públicos, o jogo pode ser utilizado tanto por profissionais da área ambiental - que podem aprender ainda mais sobre espécies nativas da Mata Atlântica - quanto por jogadores com pouco ou nenhum contato com temas relacionados ao meio ambiente, em virtude da linguagem acessível utilizada nas explicações. O game também pode ser utilizado como ferramenta de aprendizado, por educadores e pais. 

Além da promoção de conhecimento, uma das expectativas com relação ao game é que ele contribua com a sensibilização das pessoas para a causa da conservação da natureza. “Conhecendo as espécies que habitam a Mata Atlântica e entendendo a importância que elas têm para a biodiversidade, os jogadores podem ser estimulados a respeitarem, conservarem e valorizarem o meio ambiente”, explica Malu Nunes.  

Observando a natureza no “Descubra a Mata Atlântica”

A missão no “Descubra a Mata Atlântica” é fotografar os animais e plantas, por meio de uma minicâmera que o jogador opera, e depois preencher um álbum virtual. A tarefa não é difícil, mas é preciso ter atenção e ficar atento a algumas características dos animais. Como as espécies da fauna, por exemplo, emitem som, o jogador poderá ser guiado por esses ruídos para tentar encontrá-las e registrá-las em boa qualidade. 

A cada foto tirada, o jogador receberá de uma a três estrelas, de acordo com a qualidade da imagem capturada. Quando clicar na espécie encontrada, abrirá uma janela - no próprio game - com informações como nomes científico e popular, biologia, habitat, além de curiosidades desses animais e plantas. 

O jogo é composto por duas fases: uma que simula o dia, com espécies de hábitos diurnos, e outra noturna, com espécies visualizadas durante a noite. Porém, para acessar a segunda fase, o jogador deverá completar parte da missão da fase diurna. No total, são vinte espécies de fauna e quatro de flora, todas nativas da Mata Atlântica. O resultado do game pode ser compartilhado com os amigos do Facebook. 

Um mosaico de vegetação rico em biodiversidade

Apesar de conhecida no mundo todo por suas lindas paisagens e biodiversidade, a Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais prejudicado pela ação do homem. Atualmente, restam 7% de sua cobertura original, segundo estatísticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA).  A Fundação Grupo Boticário contribui com a proteção de 2.253 hectares desse bioma, por meio da manutenção da Reserva Natural Salto Morato, localizada no litoral norte do Paraná. 

Na Mata Atlântica - uma das áreas mais ricas em biodiversidade do mundo - existem mais de 20 mil espécies de plantas, sendo oito mil endêmicas (que só ocorrem ali), segundo dados do MMA. Com relação à fauna, são 270 espécies catalogadas de mamíferos, 992 espécies de pássaros, 197 de répteis, 372 de anfíbios e 350 de peixes. Um dos animais que vivem nesse bioma e que pode ser encontrado no jogo “Descubra a Mata Atlântica” é o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), espécie que corre um grave risco de extinção. 

Mico-leão-dourado: o rei dos macacos

Os micos-leões-dourados são animais diurnos e muito ativos, especialmente durante as primeiras horas do dia. A espécie possui comportamentos sociais, semelhantes a de outros primatas, podendo ser encontrados em grupos de até oito micos – organizados em grupos familiares, sendo comum a poligamia. A alimentação dos micos é formada basicamente por frutos, invertebrados e pequenos vertebrados, nas estações chuvosas, e de néctar, nas estações mais secas. 

Podendo pesar até 800 gramas, cada mico-leão-dourado pode ter entre 20 e 37 centímetros, tendo como característica marcante a juba, que o faz parecer com um leão. As cores também são semelhantes às do ‘rei da floresta’: possui pelagem que varia de dourado a alaranjado. 

Os predadores naturais dos micos-leões-dourados - como as jiboias, os gaviões, as corujas e os pequenos felinos - não são as ameaças mais preocupantes da espécie. O tráfico do animal, para fora do país e, principalmente, para zoológicos, bem como a destruição do seu habitat para agricultura e urbanização, são os principais fatores que contribuem para sua ameaça de extinção. 

Símbolo de preservação da Mata Atlântica, os micos-leões-dourados são endêmicos desse bioma. A destruição desse ambiente reduz a área de vida dos micos e impede que eles se movimentem entre as áreas em busca de alimentos e de um novo espaço para ocupação.


(papo de biologia)





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Planeta Animal: pulgas, carrapatos e mosquitos

Por Ayrton Mugnaini Jr, especial para o Yahoo! Brasil


O primeiro sintoma costuma ser aquele que até se tornou símbolo do cão: ele começa a se coçar e se morder, obviamente tentando se livrar do que o está incomodando. Uma forma de prevenir isso é começar procurando pulgas e quetais não no cão, mas em volta dele, ou seja, no ambiente, dentro e fora de casa.

Em outro texto falei de tacos e assoalhos de madeira como ótimos esconderijos de pulgas; pois bem, tapetes e carpetes também são belos abrigos, e até podemos parodiar Adoniran cantando “e hoje ‘nóis pega’ pulga na grama do jardim”.

Remover lixo e plantas mortas também ajuda muito. E, claro, é sempre bom limparmos também a caminha e as tigelas de água e comida do peludo. Atenção para pulgas pulando e também para seus vários estágios: ovos, larvas e pupas. Lembremos também que esses microvampiros adoram se reproduzir em locais quentes e úmidos.

Evitar deixar por aí copos, garrafas e vasos com água previne não só contra o mosquito da dengue, mas também os outros. Obviamente, “faxination” é bom, bom, bom, inclusive, se possível, passando aspirador ao menos uma vez por semana.

Pode-se também borrifar sal mineral e/ou ácido bórico nos tapetes e repelentes e inseticidas pela casa e pelo jardim & quintal – mas não se esqueça de verificar se tais produtos podem causar intoxicação ou alergia nos cães, especialmente os de pequeno porte, os muito jovens ou muito idosos, os doentinhos ou as fêmeas grávidas.

Não esqueçamos de fazer profilaxia com o próprio peludo, escovando-lhe o pelo ao menos uma vez por dia e dando banho uma vez por mês, ou até menos, se ele for peludo mas nem tanto.

Pulgas
É claro que o inverso também vale: se o peludo se “queixar” de pulgas, não basta se livrar das que já estão nele. Pode começar a procurá-las pelo ambiente. Uma pulga vive de quatro a sete semanas; é essa, portanto, a expectativa de tempo mínimo para acabar com elas. Dar banho no bicho também é muito bom, para remover parasitas e prevenir a presença de novos. Mas evite dar banhos demais; no máximo um por mês. Escovar e pentear o peludo também é ótimo.

Dizem que alho espanta vampiros, e contra esses microvampiros a lenda pode se tornar verdade: alho ingerido se espalha rapidamente pelo corpo de pessoas e cães, e pode tornar o gosto destes desagradável para pulgas. Basta misturar à ração pedaços pequenos de um dente de alho ou até dois dentes inteiros, conforme o porte do canino. Mas não convém dar a ele alho todos os dias – embora alho seja, com certeza, um excelente vermífugo natural.

Colares antipulgas podem ser muito úteis, conforme o porte e quantidade de pelo do canino. E também existe o que podemos chamar de “pulgueira”, ou seja, uma ratoeira para pulgas: encha uma tigela ou outro recipiente redondo e grande com água até a metade e acenda uma luz bem por cima dela; um daqueles abajures com “pescoço” curvável é ideal, mas use lâmpada fraca para evitar aquecer demais a borda da tigela.

Carrapatos
Passear com o canino por bosques e campos é muito bom, mas tome cuidado com carrapatos, especialmente em época de calor. Além do incômodo, um dos maiores riscos desses bichinhos grudentos, pelo menos nos EUA e na Europa, é a chamada doença de Lyme, infecção das piores, cuja descoberta e cura podem levar até seis anos! O primeiro sintoma costuma ser amolecimento das juntas, fazendo o cão tropeçar como se estivesse com reumatismo.

Ao perceber que seu cão está sendo usado como montaria de carrapatos, a primeira coisa a fazer é... colocar luvas de borracha, para evitar que você mesmo(a) toque diretamente nos microsanguessugas. Tenha por perto um recipiente com álcool, para nele jogar e matar os carrapatos. Use uma pinça para remover os bichinhos, e vá com calma e paciência, puxando sem torcer, para extraí-los inteiros, sem deixar pedaços que possam continuar incomodando o peludo. Cuidado para não espremer o carrapato, liberando o veneno dele. Na falta de uma pinça, uma agulha ou bolas ou chumaços de algodão embebidos em sabão líquido podem resolver. Não se esqueça de desinfetar a área mordida com antisséptico. Convém levar os carrapatos encontrados ao veterinário caso o cão apresente sintomas ou comportamento anormais.

Mosquitos
A picada destes pequenos zumbideiros, além de incomodar, pode transmitir doenças graves como leishmaniose. De modo que o melhor é mesmo prevenir. Para começar, o ideal é evitar sair com o canino nos períodos de maior atividade mosquital, ou seja, o amanhecer e o anoitecer.

Além de evitar recipientes de água parada para remover ovos que mosquitos acaso tenham botado neles, troque a água de beber do canino todos os dias nas gamelas fora de casa, pelo mesmo motivo.

Falamos sobre o poder do alho para espantar pulgas. O mesmo se pode dizer de algumas gotas de vinagre de maçã na água dos caninos. Consta que, após alguns dias os mosquitos passarão a evitá-los, e a quantidade de gotas depende do porte do cão.

Deixar cravos da Índia espetados em meio limão pela casa também funciona como repelente, assim como passar uma camada bem fina de pomada expectorante no cão.

Falamos da “pulgueira”; pois bem, é a vez da “mosquiteira”. Coloque um pouco de água num prato branco (sim, tem de ser branco) com algumas gotas de detergente para louças. Deixe o prato na varanda, janela ou outro local preferido pelos mosquitos; a tendência é esses maus imitadores de André Rieu beberem a água com detergente e falecerem aos montes.

De qualquer modo, se o cão tiver sido abocanhado por pulga, carrapato ou mosquito e apresentar sintomas fora do normal, corra com ele ao veterinário. Relembrando, o ideal é sempre se prevenir, para podermos mudar a letra da referida versão dos Titãs: “Se eles querem meu sangue/podem ficar querendo, enfim...”

Fonte..:: Yahoo

(planeta animal)

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog
Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.