Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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sábado, 22 de agosto de 2009

Ano Sabático – Gerador de Experiências!

Em vários países europeus, Estados Unidos essa é uma prática bastante comum, mas aqui ainda gera muitas controvérsias. Por mais que se ame viajar e as viagens estejam cada vez mais acessíveis a um número cada vez maior de gente, fica sempre aquela dúvida: será que vale a pena eu largar tudo pra ir?

Será que quando eu voltar arrumo outro emprego pra poder continuar viajando? A filosofia de viver viajando ainda é muito nova e restrita no Brasil. Aliás, se pensarmos bem, até a história dos intercâmbios é muito nova por aqui.

Em outros países, já é tradição, ao terminar o high school ou seu equivalente, o jovam ir estudar num outro país ou sair pra mochilar pelo mundo. Pouco dinheiro no bolso, pouca roupa na bagagem e uma vontade enorme de "desbravar o mundo".

A filosofia do mochilão também não faz tanto tempo que chegou no Brasil, e normalmente acontece bem mais tarde - quando o brasileiro termina o ensino médio, já tá desesperado por uma vaga nos vestibulares mega concorridos e nem tem cabeça pra pensar nisso. Ou os pais não deixam. Ou até pensa, mas nem fala, pra não ser taxado de vagabundo...

O fato é que a história do ano sabático ainda é um tabu em terras tupiniquins e grande parte das empresas não vê mesmo com bons olhos essa idéia.

Não que quem parta para um ano fora não encontre emprego, mas é que difilmente arruma uma licença e consegue voltar pro mesmo cargo que ocupava antes. Difícil, muito difícil, embora seja uma idéia que esteja acometendo cada vez mais pessoas no país, especialmente na casa dos 30.

Com a história dos casamentos e dos filhos ficarem cada vez para mais tarde e a realização profissional acontecer mais cedo, tirar um ano sabático passa mesmo pela cabeça de muita gente hoje.

Passar um ano só viajando em inúmeros países. Ou passar um ano vivendo num único país. Ou passar um ano só estudando, seja um MBA, um curso de línguas ou um curso para puro prazer pessoal, como vinhos, gastronomia ou moda. Todo mundo sabe que viajar é uma delícia e que a experiência de morar fora é das mais interessantes pra chacoalhar nossos pensamentos.

Mas daí vêm as pulguinhas... será que vale gastar tudo que eu economizei e arriscar meu pescoço? E se o dinheiro acabar antes e eu tiver que voltar em alguns meses, sem ter feito tudo o que planejei? E se eu tiver que me arriscar num sub-emprego lá fora pra me manter quando aqui eu tenho um emprego bacana, que me paga bem? E se quando eu voltar eu demorar muito pra arrumar um emprego ou nunca mais conseguir alguma coisa parecida com o que já tenho? E se... e se... e se...

É, realmente, acostumados a tantas instabilidades políticas e financeiras, os brasileiros impõem tantos "ses" a esse desejo que acabam deixando a idéia pra trás, enquanto para algumas pessoas de outras culturas o ano sabático é um período natural da vida - e existem até empresas que incentivam esse tipo de comportamento.

Essas são questões e decisões extremamente pessoais. Muita gente tem vontade mas diz que não tem um emprego tão ruim assim pra jogar tudo pro alto - nem um tão bom pra nem cogitar essa idéia. A resposta depende de muitos fatores, e não necessariamente nesta ordem: planejamento, preparação, vontade pessoal, reservas financeiras, apoio dos amigos/parentes/cônjuges, prioridades pessoais, plano pessoal, plano de carreira...

Como diz aquela música da Marina Lima: "agora descubra de verdade/ o que você ama/ e tudo pode ser seu/ (...)o mundo pode ser seu".

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.