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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Imagem Ambiental: O meio ambiente valoriza a marca da sua empresa

A imagem da empresa associada a questões ambientais podem trazer ganhos positivos para o empreendimento? O Portal Administradores entrevistou especialistas que falaram a relação de administração e imagem de uma empresa com o meio ambiente. Confira!

Por..:: Fábio Bandeira de Mello

Em 2009, vimos desenrolar uma ampla mobilização entre os países pela busca de soluções que viessem melhorar a relação do ser humano com o meio ambiente. A cúpula que reuniu presidentes de mais de 100 países, ONGs e cientistas, em Copenhague, obteve resultados frustrantes, mas mobilizou o mundo a pensar sobre como será o futuro ambiental do planeta. Nesse período, um filme também atraiu os olhares do mundo. A produção holiudiana "2012" mostrou os danos incalculáveis de destruição que a despretensão pelas questões ambientais e climáticas pode acarretar.

No mundo dos negócios, há algumas décadas, muitas empresas começaram a pensar sobre essa questão "meio ambiente" e associar a imagem (marca) de seu empreendimento com ações voltadas para a responsabilidade sócio-ambiental. Na prática, essa associação relacionada a produtos e serviços apresentados pelas empresas tornou-se uma forma criativa e inovadora de gestão empresarial e de marketing, que visa passar aos consumidores/clientes um posicionamento de ética e transparência da organização.

No Brasil, o movimento da Responsabilidade Social Empresarial se intensifica a partir dos anos 1990, principalmente após o Eco 92, debatido na cidade do Rio de Janeiro, e que veio alertar para a conscientização do desenvolvimento sustentável. Essa administração sócio-ambiental responsável é hoje uma ferramenta estratégica de marketing bastante utilizada. Bancos, empresas automobilísticas, indústrias, estatais e empresas de diferentes portes e segmentos aderiram a essa prática.

Mas, será que a responsabilidade ambiental utilizada pelas empresas agrega valor a imagem diante a sociedade? Isso torna o empreendimento mais competitivo no mercado? É uma ferramenta eficaz de marketing? Motiva os funcionários de uma empresa a trabalharem melhor?

Para responder essas questões, o Portal administradores.com.br conversou com o especialista em meio ambiente e sustentabilidade Antonio Carlos Araujo, além da Lúcia Hahn, diretora administrativa da Quintessência, empresa farmacêutica que desenvolve projetos de conscientização ambiental com seus funcionários. Confira!

1 - A Responsabilidade Sócio/ambiental Empresarial tornou-se um fator de competitividade para os negócios?

Lúcia Hahn - Sem dúvida, as empresas estão muito mais atentas e adeptas à idéia do relacionamento "ganha-ganha", isto é, fazer negócios onde todos os partícipes (acionistas, funcionários,clientes e sociedade de um modo geral) possam se beneficiar, construindo uma imagem respeitável, confiável e competitiva frente à concorrência.

Antonio Carlos Araujo - A maximização de valores da empresa nessa nova era da sustentabilidade não depende apenas da estratégia e de sua performance, mas também de seu comportamento. Essa movimentação de players e cenários serve para visualizar uma coreografia onde as consequências para o Brasil em termos de crescimento também são relevantes. A principal leitura que se faz é de crescimento através da seleção de produtos e serviços com mais qualidade ambiental. Uma análise simplista conclui que nesse momento não se pode errar, e as empresas engajadas em gestão sustentável oferecem seus produtos e serviços com menor desperdício, menor custo e ainda maior valor agregado. Isso é competitividade.

2 - Podemos dizer que essa visão sócio-ambiental de algumas empresas agrega reconhecimento (imagem) na sociedade e gera maior comprometimento de seus funcionários junto à própria empresa?

Antonio Carlos Araujo - Esse conceito de intraempreendedorismo ambiental deve se mostrar para todos os funcionários da empresa. Importante realçar que essa postura não deve ser compreendida como implantação a partir de um "departamento" da empresa, mas ser concebida como forma de gestão dela. Deve ser entendida por todos da empresa. Novas formas de gerenciamento tendem a estar associadas - esse pré-conceito deve ser mitigado. Mudanças na cultura organizacional tendem a ser de longo prazo. Deve ser compatível com a cultura da empresa a fim de ajudar a atingir os objetivos estabelecidos, sendo dinâmica a fim de garantir à empresa uma rápida adaptação.

Lúcia Hahn - Acho que não existe uma fórmula pronta, mas existem várias possibilidades para desenvolver um projeto de responsabilidade social com a participação dos funcionários. No nosso caso, como trabalhamos com saúde, nossas ações estão ligadas ao apoio à ONGs que trabalham com este tema, como a instituição Ação pelo semelhante e Médicos Solidários, além de doações de medicamentos a entidades carentes.

Temos um projeto chamado "Estou vidrado nesta Idéia", que foi premiado em dezembro de 2009 na categoria Responsabilidade Social do prêmio MPE Brasil. O objetivo do projeto é recolher os vidros devolvidos por clientes e descartados nos laboratórios e encaminhá-los para um posto de reciclagem de vidros na Mangueira, onde são trocados por cestas básicas que doamos para instituições carentes. Desde sua implantação em 2004, já conseguimos reciclar cerca de 40 toneladas de vidros que geraram mais de 200 cestas básicas.

4 - Diante de todos os fatos climáticos e ambientais discutidos pelo mundo ao longo das últimas duas décadas, podemos dizer que as empresas que lidam (associam) sua administração com responsabilidade social, levam vantagem sobre as concorrentes que não pregam essa visão?

Antonio Carlos Araujo - O Brasil é um candidato natural para ocupar posição de destaque no mundo da sustentabilidade, apesar das implicações mais diretas do menor crescimento mundial em 2009. Para muitos países emergentes exportadores de commodities, a queda nos preços em dólar, e em relação ao que se esperava, impacta o crescimento.

Particularmente para o Brasil, esse impacto tende a ser amortecido por especificidades construídas principalmente em seu mercado interno. A demanda por produtos e serviços socialmente corretos está crescendo e é uma tendência mundial - empresas que adotam processos de reformulação interna para se adequarem ás normas das entidades certificadoras ganham vantagens comparativas. Uma atividade sustentável é aquela que pode ser mantida por um longo período indeterminado de tempo. É assim que se forma a perenidade do empreendimento com adequada remuneração do capital e/ou continuidade do cumprimento de sua missão ao longo prazo.

Dessa forma, essas empresas terão condições exponencialmente melhores de crescimento, comparativamente com aquelas que ainda não se adequaram a essa nova essência. Quem não se adequar será eliminado do mercado em um curto espaço de tempo.

Lúcia Hahn - A sociedade está cada vez mais consciente e atenta ao conceito de desenvolvimento sustentável, aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e sem esgotar os recursos para o futuro. Acredito que as empresas que desenvolvem uma gestão realmente comprometida com esta visão tem vantagens competitivas que podem, muitas vezes, aumentar a rentabilidade do negócio.

Fonte..:: Administradores

(recicle suas idéias)

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