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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Instruções para combate a incêndios em Unidades de Conservação

Agulhas Negras
Com a chegada do inverno, estação seca no Sudeste, aumentam os casos de queimadas que, muitas vezes, desencadeiam incêndios florestais em áreas protegidas por lei.

No Sul Fluminense, as atenções se voltam para o PNI (Parque Nacional do Itatiaia), bioma que abriga 360 espécies de aves e 67 de mamíferos da Mata Atlântica.

A Unesco reconheceu, no começo da década de 90, parte da Mata Atlântica como Reserva da Biosfera. Com uma área total de 290 mil Km², a reserva se estende por cerca de cinco mil quilômetros ao longo da costa brasileira.

A importância desses animais e das espécies botânicas no PNI é incalculável. Mesmo assim, todos os anos, esse tesouro vê-se ameaçado por incêndios, provocados muitas vezes pelo homem.
- uma ponta de cigarro jogada da janela de um carro ou queimadas agrícolas. O fato é que esses incêndios podem levar semanas até serem totalmente apagados, deixando um rastro de morte e destruição.

Visando a prevenção, o 23º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar) realiza anualmente instruções com seu efetivo, além do curso de bombeiro mirim com alunos da rede pública. O subcomandante do 23º GBM, major Mauro Júnior, falou sobre possíveis causas de incêndios em florestas, os meses de maior incidência e os equipamentos disponíveis para apagá-los.

- De junho até o fim de outubro, é a época crítica para incêndios na região. Em junho e julho, muitas pessoas, apesar de ser contra a lei (Lei Federal 9.605/98), costumam soltar balões. Às vezes, soltam esses balões em outras cidades, mas com o vento eles vêm em direção ao Parque, e ao cair podem iniciar incêndios - disse.

As condições climáticas, a baixa umidade do ar e a vegetação seca também contribuem para o início de um incêndio que, com o vento, se alastra rapidamente.

- Felizmente, nos últimos dois anos não tivemos incêndios de vulto, apenas queimadas que foram debeladas sem maiores danos - afirmou o major, acrescentando que, de abril a maio, os bombeiros realizam treinamentos e atualizações de reconhecimento das áreas florestais.

- Todos os anos temos de fazer reconhecimento dessas áreas, porque em um ano elas sofrem mudanças. Infelizmente, o monomotor que caiu em Resende, recentemente, estava sendo utilizado exatamente para esse tipo de instrução - lembrou.

Antes do acidente, em 27 de abril (que vitimou o piloto Jasper Sanderson, de 31 anos, e o aspirante a oficial do 23º GBM, Luís Guilherme Neto, de 27 anos), o comandante do 23º GBM, tenente-coronel Ernani da Mota Leal, realizou um sobrevoo no PNI para reconhecimento da área, sem que o avião apresentasse quaisquer problemas. A aeronave, um monomotor Air Tractor modelo AT802F, prefixo PREPM, era a única de combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Pontos mais vulneráveis serão mapeados
Ainda neste mês os bombeiros vão realizar uma caminhada de dois dias dentro da mata fechada do PNI (Parque Nacional do Itatiaia), para reconhecer e mapear os pontos mais vulneráveis a incêndios. O objetivo, de acordo com o subcomandante do 23º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar), major Mauro Júnior, é traçar metas e ações locais, no caso de ter que entrar na floresta para combater algum incêndio.

- O Parque Nacional tem uma brigada de incêndio do Ibama que monitora a área, o Previ Fogo, mas se houver necessidade podemos contar ainda com o apoio do Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente do Corpo de Bombeiros, que fica em Magé (RJ), para que eles enviem reforços - disse.

Fonte..:: Diário do Vale

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