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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Por Uma Cultura de Paz e Não-Violência

Para Reflexão!

"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor..." Chico Xavier


Por Uma Cultura de Paz e Não-Violência
O Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência foi esboçado por um grupo de laureados do Prêmio Nobel da Paz, que se encontraram em Paris para o 500 aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos Norman Borlaug, Adolfo Perez Esquivel, Michail Gorbatchev, Mairead Maguire, Rigoberta Menchu Tum, Shimon Peres, José Ramos Horata, Joseph Rotblat, David Trimble, Desmond Tutu, ElieWiesel, Carlos F. Ximenes Belo, Nelson Mandela e o Dalai Lama foram os primeiros signatários do Manifesto 2000.

O Manifesto objetiva a promoção da conscientização e do compromisso individuais: não é nem um apelo nem uma petição dirigidos aos governos ou autoridades superiores. O Manifesto afirma que é da responsabilidade de cada ser humano traduzir os valores, atitudes e padrões de comportamento que inspiram a Cultura de Paz em realidades da vida diária. Todos podem agir no espírito da Cultura de Paz dentro do contexto da própria família, do local de trabalho, do bairro, da cidade ou da região, tomando-se um mensageiro da tolerância, da solidariedade e do diálogo.

Assinando o Manifesto, todos comprometem-se a:
1. respeitar a vida
2. rejeitar a violência
3. ser generoso
4. ouvir para compreender
5. preservar o planeta
6. redescobrir a solidariedade


A UNESCO, como o corpo das Nações Unidas coordenador da preparação do Ano Internacional da Cultura de Paz, é responsável pela distribuição do Manifesto 2000 pelo mundo afora, e está lançando um apelo a todas as organizações, associações e governos no sentido de cooperarem. As escolas, universidades e associações que trabalham em articulação com a UNESCO no dia-a-dia, bem como junto a outras organizações das Nações unidas, se mobilizarão para distribuir O Manifesto 2000; além disso, será necessário contar com a participação e o apoio de personalidades políticas, intelectuais e artísticas: prefeitos, membros de parlamento, jornalistas, músicos, diretores cinematográficos, cientistas e representantes de organizações religiosas e militares do mundo inteiro.

O objetivo é de coletar 100 milhões de assinaturas até a convocação da Assembléia Geral do milênio em setembro do ano 2000.

As organizações que estiverem colaborando na divulgação do Manifesto 2000 também se comprometerão a participar na coleta de assinaturas. Um site na Internet dedicado ao Manifesto 2000, incluindo o registro de todas as suas assinaturas, já foi implementado no www.unesco.org/manifesto2000.

Em 4 de março de 1999, 100 jovens de diferentes meios e origens foram simbolicamente designados como “mensageiros da Cultura de Paz” pelo Diretor Geral; foram incumbidos de espalhar a mensagem da Cultura de Paz.


MANIFESTO 2000 - Por uma Cultura de Paz e Não-Violência


O Ano 2000 deve ser um novo começo para todos nós. Juntos, podemos transformar a cultura de guerra e violência em uma Cultura de Paz e não-violência.

Essa evolução exige a participação de cada um de nós para dar aos jovens e as gerações futuras valores que os ajudem a forjar um mundo mais digno e harmonioso, um mundo de justiça, solidariedade, liberdade e prosperidade.

A Cultura de Paz torna possível o desenvolvimento duradouro à proteção do ambiente natural e a satisfação pessoal de cada ser humano.

Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e as das gerações futuras, eu me comprometo - em minha vida diária, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região - a:
  • Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;
  • Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os grupos mais desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes;
  • Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e econômica;
  • Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do outro;
  • Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da natureza no planeta;
  • Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a construir novas formas de solidariedade.


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