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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Empreendedorismo Social: Entenda o que esse conceito quer dizer

Iniciativas de empreendedorismo social pipocam por toda parte. 


A arte de empreender inspira e motiva pessoas pelo mundo todo. Grandes negócios são criados e ótimas ideias são colocadas em prática. Vidas são transformadas, empregos são gerados e desafios são superados. E bota desafios nisso. De alguns anos para cá um novo tipo de empreendedorismo vem ganhando a cena, o empreendedorismo social. Você já ouviu falar nisso?

Sim, empreendedorismo social. Pode-se dizer que o empreendedor que opta por esse caminho, monta um negócio em que a responsabilidade social está no core do negócio . Como assim? Isso mesmo. São negócios lucrativos que resolvem problemas sociais por meio da venda de produtos ou serviços.
Você deve estar se perguntando se esse negócio de empreendedorismo social é mesmo verdade. A resposta é sim. O empreendedorismo social já é uma realidade no Brasil e no mundo; e os diferentes modelos de negócios desenvolvidos por empreendedores estão quebrando muitos paradigmas, contribuindo para transformar realidades.

Esta matéria da INC  traz 4 cases de empreendedores sociais (de Londres, China e Índia) e suas empresas que, de acordo com a publicação, estão mudando o mundo. Mas, aqui no Brasil, o empreendedorismo social também está dando o que falar. Além de negócios cada dia mais inovadores, pipocam organizações fomentadoras da atividade (incubadoras, aceleradoras e, até, fundos de investimento voltados para empresas com esse fim).

Geo Energética: recursos naturais bem usados

Em tempos de escassez, cresce mais ainda a necessidade de se ter fontes de energia renovável. O Brasil passa por uma das piores crises hídricas de sua história e São Paulo sofre o terceiro racionamento de água dos últimos 15 anos. E bota problema social nisso. Mas sempre tem um empreendedor com uma grande ideia e vontade para fazer acontecer.

Nesse caso, um paranaense de 32 anos, Alessandro Gardemann – Empreendedor Endeavor – descobriu uma fonte de energia que pode gerar 80% da capacidade da Usina de Itaipu, e sem nenhum impacto negativo ao meio-ambiente. Nasceu um negócio social, a Geo Energética, que fornece uma fonte de energia limpa e renovável que é capaz de funcionar o ano todo.

Mas o que um empreendedor social tem de diferente?

Este artigo de Roger L. Martin, ex-diretor da Rotman School of Management na Toronto University e diretor da Skoll Foundation, publicado na Harvard Business Review, apresenta as principais descobertas de um estudo que a Skoll Foundation fez sobre o tema.
A fundação, durante 15 anos, acompanhou de perto empreendedores sociais bem-sucedidos e fez a seguinte descoberta: que todos se concentram em mudar dois aspectos de um sistema existente para criar modelos financeiros sustentáveis capazes de permanentemente deslocar o equilíbrio social e econômico em direção aos seus beneficiários-alvo. Você se encaixa nesse perfil?
Dicas para quem se interessou pela ideia

Se você adora superar um desafio e lidar com cenários complexos a ainda sonha em mudar o mundo, pode ser que o empreendedorismo social seja um caminho para você. Além disso, o empreendedorismo social é uma forma interessante para dar vida a projetos que busquem equilíbrio entre lucro e relevância social .

Este artigo escrito pela coordenação da Ashoka Brasil, respeitada instituição de fomento ao empreendedorismo social, traz algumas dicas importantes para os empreendedores sociais:
Comece identificando um problema social

Sabe a dor do cliente? Então, para um empreendedor social, a dor do seu cliente é um problema social. A Geo Energética, por exemplo, trabalha com a questão dos resíduos sólidos e da geração de energia. Sim, o acúmulo de lixo é um problema social, assim como a geração de energia. Você pode desenvolver um negócio para qualquer “dor” que achar relevante, não importa o campo: alimentação, educação, mobilidade urbana, moradia, acesso a crédito, enfim, problema social é o que, infelizmente, não falta no  mundo.

Imersão total no seu público beneficiado

Se o seu negócio vai resolver um problema social, então você precisa entender a fundo esse problema. Não adianta querer resolver a questão da violência na comunidade X se você nunca foi lá. Ou então criar algo para melhorar o atendimento médico à pacientes de baixa renda – como é a proposta do Dr Consulta, por exemplo – se você nunca foi a um hospital público ou conhece verdadeiramente a demanda do seu público alvo. Nesse campo, o Design Thinking pode te apresentar ferramentas poderosas para mergulhar nesse novo contexto e trazer insights à tona.

Como em qualquer outro negócio, você precisa ter um projeto claro e definido

Use o Canvas para montar o seu modelo de negócios. Como qualquer outro negócio, para empreender no campo social, você também precisará definir um plano de marketing, uma proposta de valor e sua estrutura de custos. Além disso, como você estará se propondo a resolver problemas sociais, precisará definir indicadores para medir o impacto do seu negócio.

Criar junto

Você está se propondo a resolver o problema de alguém, certo? Então, que tal perguntar para essa pessoa como ela se sente em relação à esse problema e à sua solução proposta? Isso parece óbvio, mas muitos negócios não dão certo por esse motivo: o produto não resolve a dor do cliente, não é um produto desejável. Quando estamos falando de problemas sociais, a complexidade vai lá para cima. Então, que tal envolver os beneficiários do seu negócio nesse processo de validação do modelo de negócio? Apresente seus projetos e os convide para fazer parte da co-criação. Eles devem ser vistos como as grandes fontes de informação e devem ser parte inerente das ações que estarão em andamento.

Este outro artigo publicado na Fast Company (em inglês), também traz conselhos de empreendedor para empreendedor social que podem te ajudar muito no momento de criar e dar vida ao seu negócio.
Bom, o empreendedorismo social ainda é um campo cheio de desafios e complexidades, e também território onde empreendedores estão testando e validando hipóteses. Recentemente publicamos um artigo sobre transparênciaonde contamos o caso do Instituto Chão, cuja missão é promover a venda de alimentos orgânicos a preço de custo. A estratégia deles é engajar o público consumidor em sua causa, e transforma-los em seus principais financiadores com assinaturas mensais. Eles são empreendedores sociais, e estão testando seu modelo de negócio. Caso esse caminho não dê certo, precisarão encontrar outro caminho. Mas, no final das contas, o mais importante é: nunca desistir!

Boa sorte!


Fonte..:: Endeavor 




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