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quarta-feira, 11 de junho de 2014

A ABES elaborou estudo e uma tabela - A COPA DO SANEAMENTO - na qual são comparadas as realidades do saneamento em cada país participante da Copa do Mundo.

O documento aborda o que já conseguimos realizar, mas também é uma reflexão sobre os muitos desafios que ainda temos em nosso país.

Esperamos que a leitura estimule os profissionais do setor e cidadãos brasileiros em geral a debater, propor e trabalhar para que um dia nosso Brasil seja campeão também no saneamento, na saúde e na qualidade de vida.

Abaixo Artigo - Fonte..:http://abes-dn.org.br/Artigos/b2_artigo22.php


Copa do Mundo x Saneamento Básico: se o critério de classificação do mundial fossem as condições sanitárias, o Brasil seria eliminado na fase de grupos. Alemanha levantaria a taça

LEVANTAMENTO REALIZADO PELA ABES COMPARA OS ÍNDICES DE SANEAMENTO ENTRE TODOS OS PAÍSES QUE PARTICIPARÃO DO TORNEIO.  PARA O PRESIDENTE DA ABES, DANTE RAGAZZI PAULI, GOVERNO FEDERAL, ESTADOS E MUNICÍPIOS PRECISAM SE ACOSTUMAR A TRABALHAR EM EQUIPE, COMO UM TIME DE FUTEBOL.

 Se a Copa do Mundo fosse uma competição que levasse em consideração as condições de saneamento básico, o Brasil não passaria da fase de grupos. Esta é a constatação de um levantamento realizado pela ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, comparando as condições sanitárias entre todos os países que participarão do mundial, a partir de 12 de junho, tal qual estão dispostos na tabela da Copa (veja anexo). O estudo foi feito com base em dados do Programa de Monitoramento Conjunto para o abastecimento de água e saneamento - UNICEF e Organização Mundial da Saúde (OMS) - (Joint Monitoring Programme – JMP - (http://www.wssinfo.org/), dos Objetivos do Milênio (http://www.un.org/millenniumgoals/) e da Organização Mundial da Saúde (http://www.who.int/water_sanitation_health/mdg1/en/).

O Brasil, apesar de obter um índice de 81,3% na combinação de fatores que classificam como satisfatórias as condições sanitárias de um país, de acordo com estes órgãos, fica abaixo de dois países do grupo A: Croácia (98,2%) e México (85,3%), só ganhando de Camarões (45,2%.). Por isso, não avança para as oitavas de final. Na Copa do Saneamento, Alemanha levantaria a taça. Em segundo lugar viria a França, em terceiro, a Holanda e em quarto, a Austrália.

O JMP considera satisfatórias as condições de saneamento a partir de um conjunto de itens, como:

Água: ligações domiciliares, Poços Artesianos, Captação, armazenamento e utilização de água da chuva, dentre outros;

E para o Saneamento: a existência de vaso sanitário, sistema de coleta de esgoto (coleta, bombeamento, tratamento e disposição final adequada) e fossa séptica, entre outros.
No Brasil, 93% da população urbana têm acesso à água tratada, mas apenas 56% têm acesso à rede coletora de esgoto. No que se refere ao tratamento de esgoto, apenas 69% do esgoto coletado recebe tratamento (dados do SNIS-2012).

De outra perspectiva dessa situação: 32 milhões de brasileiros não têm acesso adequado ao abastecimento de água (rede geral de abastecimento), 85 milhões de brasileiros não têm acesso adequado ao esgotamento sanitário (rede coletora nas zonas urbanas e rede coletora ou fossa séptica nas zonas rurais), 134 milhões não têm os esgotos de suas casas tratados e 6,6 milhões não têm nem sequer banheiro.

Além disso, a cobertura de saneamento é muito heterogênea no País. De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2012), as únicas unidades da federação com mais de 70% dos domicílios urbanos atendidos em coleta de esgotos são Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais. As menores coberturas são Amapá, Pará Rondônia e Piauí.

 “Temos que ressaltar que houve avanços no setor, como a Lei de Saneamento, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que deixam mais claros os desafios da universalização. Mas há metas estabelecidas difíceis de alcançar e dificuldade dos municípios e estados brasileiros em avançar no saneamento. Por isso é muito importante que estados e municípios reconheçam que têm participação fundamental no avanço do setor no Brasil, tanto quanto o Governo Federal, ou seja, temos que jogar como um time”, afirma o presidente da ABES, Dante Ragazzi Pauli.



Fonte..:http://abes-dn.org.br/Artigos/b2_artigo22.php

(recicle suas idéias, papo de biologia)





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