Segundo o presidente da Associação de Voo Livre do Litoral Paulista (AVLLP), os vôos duplos praticados no Morro do Voturuá são de instrução, permitidos pela Anac.
Créditos imagem..:: Renato Marchesini
Com a repercussão do acidente em um voo de parapente que
matou a jovem Priscila Boliveira, em Pedra Bonita, São Conrado, no Rio de
Janeiro, surgiu a questão sobre se é ilegal ou não a comercialização do vôo
duplo de parapente. No Morro do Voturuá, em São
Vicente, funciona o primeiro clube de voo livre do Brasil. “Nunca tivemos
nenhuma fatalidade em nossos voos. Temos placas indicando a área de pouso e fiscalização
na rampa”, explica o presidente da Associação do Voo Livre do Litoral Paulista
(AVLLP), Gaetano Furno.
O Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
(RBHA) 104 da Anac, em vigor, proíbe voos comerciais em aeronaves
experimentais, como são classificados asa-deltas, parapentes e ultraleves.
Segundo a assessoria da agência, todas as portarias estão sendo reanalisadas,
mas a RBHA 104 ainda não foi contemplada por esse processo. A proibição da
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem pelo menos uma década, mas é
questionada por profissionais do segmento, que ressaltam a experiência
bem-sucedida de outros países, como Estados Unidos, Suíça e França, onde a prática comercial foi liberada nos últimos anos.
Furno explicou que os voos duplos proibidos pela Anac são os
panorâmicos, somente para um sobrevoo a passeio. “Não trabalhamos com esse tipo
de voo. Nossos voos são de instrução. O interessado assina documentos e paga R$
160,00 por uma aula de voo”. Segundo ele, durante a primeira aula, os instrutores ensinam
sobre o pouso, os equipamentos e todos os procedimentos. “Trabalhamos com dez
instrutores formados. O aluno pode continuar ou não o curso. Depende de como
será o primeiro voo”, conta.
Segundo Furno, a associação entregou documentos na Prefeitura
de São Vicente para legalizar a comercialização dos voos panorâmicos.
“Todo esporte tem o seu risco. Mas você precisa fazer aula, ser habilitado e seguir as normas de
segurança”, explica Marcelo Nascimento, praticante há cinco anos. Nascimento
explica que para tirar a habilitação é preciso fazer prova prática e teórica com instrutor
formado. A habilitação é disponibilizada pela Associação Brasileira de Voo
Livre e pela Federação Paulista de Parapente. “O problema é que muita gente que
só fez aula duas vezes já acha que pode dar aula. E não é assim. Aqui em São
Vicente, há uma fiscalização, é preciso estar com a carteirinha em dia. É bem
organizado”, explica Nascimento.
A administradora Patrícia Alencar, de Embu-Guaçu, estava acompanhando os pilotos e diz
que, mesmo após a morte da jovem, não tem medo de praticar. “Eu recomendo. O
voo, com segurança principalmente, é maravilhoso. Sempre pratico e agora quero
aprender a voar sozinha” Segundo dados da ABVL, que emite licenças desportivas
para pilotos no Brasil, há cerca de dez mil praticantes de voo livre no país.
Fonte..:: Diário do Litoral
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