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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Folha de S. Paulo destaca ‘Nova Imigrantes’ em Itanhaém

O Governo do Estado de São Paulo estuda Itanhaém como uma rota alternativa para desafogar o saturado trânsito do sistema Anchieta-Imigrantes e também para as atividades de suporte à exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos. É o que destacou o jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (17), em reportagem de José Benedito da Silva.

Matéria destaque de capa do site da Folha de S. Paulo


Segundo a Folha, já foram iniciados os estudos para a construção de uma ligação entre Itanhaém e Parelheiros, no extremo sul de São Paulo. Uma segunda alternativa seria a ligação com o Rodoanel Mário Covas Junior. Embora não haja definição de traçado, a distância média é de 15 km. A Imigrantes tem 70 Km.

O Governo Estadual avalia incluir a obra em uma concessão abrangendo a maior parte da rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), de Mongaguá a Régis Bittencourt (BR 116). Cálculos iniciais apontam para um investimento de R$ 648 milhões. O Governo não fixou prazo para concluir o estudo.

Entre 2009 e 2010, o sistema Anchieta-Imigrantes ganhou 2,1 milhões de veículos, passando de 33,8 a 35,9 milhões por ano.

Infográfico da Folha de S. Paulo mostrando o projeto da nova Imigrantes

PROJETO ANTIGO – A rodovia Parelheiros-Itanahém é uma reivindicação histórica do Litoral Sul. Em 1997, o então governador Mário Covas sancionou a lei nº 9.851, que autorizava a abertura do processo licitatório para construção e exploração da Rodovia Parelheiros-Itanhaém. Mas desde então, o projeto nunca havia saído do papel.

Atende ainda entidades de empresário e de turismo e a Petrobras, que tem em Itanhaém um ponto estratégico na exploração do pré-sal. Segundo Édson Aparecido, secretário de Desenvolvimento Metropolitano, o governador Geraldo Alckmin autorizou o estudo porque a demanda é grande. "Perto de 53% do movimento do sistema Anchieta-Imigrantes é para o Litoral Sul", afirmou em entrevista a Folha de S. Paulo.

"A Imigrantes está no limite. Nos feriados e férias, a pessoa demora seis, sete horas para andar um trecho da Padre Manoel da Nóbrega", afirmou Silvio Lousada, secretário de Governo de Itanhaém, que também destacou que o foco da “nova Imigrantes” é a exploração do pré-sal. "A rodovia cria uma logística para o transporte de cargas".

A reportagem também expõe a preocupação com o impacto econômico, ambiental e social que o empreendimento pode causar na região. O objetivo é resolver gargalos que possam atrapalhar o “boom” econômico que se espera com o pré-sal. A expectativa é que até 2025 sejam injetados R$ 209 bilhões na região metropolitana da Baixada Santista.

A reportagem exemplificou o crescimento do Aeroporto de Itanhaém. O local era apontado como "fantasma" até 2005, quando recebia uma média de cinco passageiros por dia; e hoje é o nono mais movimentado do Estado de São Paulo, entre os 30 administrados pelo governo. Em cinco anos, mais que triplicou o número de usuários – de 5.197, nos nove primeiros meses de 2007, para 15.890 este ano.

"Se o movimento já é assim hoje, imagine quando a Petrobras tiver 11 plataformas em operação, como está previsto até 2017", disse Silvio Lousada. Para explorar petróleo e gás na Bacia de Santos, a Petrobras vai usar cinco bases de apoio aéreo: Itanhaém, Santos, Cabo Frio, Jacarepaguá e Itaguaí (as três últimas no Rio de Janeiro).


(transportes)


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  1. Desenvolvimento com políticas ambientais sustentáveis, não são coisas antagônicas. Qualquer pessoa com um mínimo de noções culturais sabe que investimentos em transporte, saneamento básico, urbanismo e infra-estrutura só trazem o progresso por onde passam.
    Os fatos refletem isto, o atual rodoanel sul não permite ligações periféricas secundárias em seu contorno, e que atravessa inúmeros mananciais, e o futuro norte estão levando em conta estas importantíssimas questões.
    Com todo respeito, acreditar que o único caminho viável é deixarmos do jeito que está, é no mínimo falta de informação.
    Dentre as obras do PAC, uma que deveria estar incluída e ser priorizada é ligação rodo ferroviária Parelheiros–Itanhaém, uma vez que o porto de Santos ultrapassou seu limite de saturação com filas de navios em de mais de 60 unidades, das quais podem ser avistados da Vila Caiçara em Praia Grande, além de que a Via Anchieta por ser a única via de descida permitida para ônibus e caminhões tem registrados congestionamentos e acidentes graves semanalmente, como este de hoje 22/02/2013 em que uma trompa d’agua na baixada paulista deixou o sistema Anchieta / Imigrantes em colapso, e o transito só foi restabelecido na madrugada do dia 24 seguinte, e em épocas de escoamento de safras também a Dom Domenico Rangoni (Piaçaguera–Guarujá) se torna congestionada diariamente, ao contrário da Manoel da Nóbrega, onde somente se fica com problemas em épocas pontuais na passagem de ano, ao porto de Santos, e os futuros portos de Itanhaém / Peruíbe.
    Acredito também, como munícipe, que a estrada mitigaria as condições de estagnação que as cidades vivem, com ruas sem pavimentação, ocupação desordenada do solo, entre outras. Uma ligação da cidade com a região sul da capital traria muitos benefícios, fornecendo mais opções, melhorar a qualidade de vida dos moradores da capital e baixada. Muitas pessoas voltariam a fixar na cidade, inclusive eu. A cidade poderia nos dar mais retorno frente aos impostos que pagamos. Investimentos em Parques Temáticos, Porto, Aeroporto, Ferrovia ligando com a existente, enfim muitos projetos que alavancariam a região como um todo, bem como o desenvolvimento global de toda a região.
    Enquanto outras cidades turísticas litorâneas avançam principalmente no norte fluminense, Itanhaem, Mongaguá e Peruíbe se voltam ás primitivas cidades sazonais caiçaras sem interesse em desenvolvimento e com metas e avanços financeiros presentes apenas nas mãos de alguns.
    Já passou á hora de ver nossa geração e de nossos filhos se enraizarem na região com bons empregos e educação ao invés de tentar uma melhor condição social em São Paulo, pois Santos também já ultrapassou o limite de saturação.
    Com relação Parelheiros, esta região rural situada ao sul do município de São Paulo, a região que possui uma carência de saneamento básico, ajudaria enormemente uma fiscalização, urbanização e preservação dos seus mananciais.
    Sinto que o potencial destas cidades não são utilizados, com foco noutros que beneficiam uma minoria retrógrada. Não vejo senão, o apoio irresponsável e egoísta aos interesses escusos.

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