
Em 1499, d. Manuel o nomeou capitão-mor da armada que faria a primeira expedição à Índia após o retorno de Vasco da Gama. Com treze navios e cerca de 1200 homens, a maior frota até então organizada em Portugal, partiu de Lisboa em 9 de março de 1500, com a missão de fundar uma feitoria na Índia. Dela participavam navegadores experientes, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho.
Em 22 de abril, após 43 dias de viagem e tendo-se afastado da costa africana, a esquadra avistou o monte Pascoal no litoral sul da Bahia. No dia seguinte houve o contato inicial com os indígenas. Em 24 de abril, a frota seguiu ao longo do litoral para o norte em busca de abrigo, fundeando na atual baía Cabrália, em Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de maio. Em seguida, um dos navios retornou a Lisboa com as notícias da descoberta, enquanto o resto da frota seguia para Calicute, lá chegando em 13 de setembro, depois de escalas no litoral africano.
A feitoria ali instalada durou pouco: saqueada em 16 de dezembro, nela morreram trinta portugueses, entre os quais o escrivão Pero Vaz de Caminha. Depois de bombardear Calicute e apresar barcos árabes, Cabral seguiu para Cochim e Cananor, onde carregou as naus com especiarias e produtos locais e retornou à Europa.
Chegou em Lisboa a 23 de junho de 1501. Convidado para comandar nova expedição ao Oriente, desentendeu-se com o monarca e recusou a missão. Casou-se em 1503 com d. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, deixando descendência. Em 1518, era cavaleiro do Conselho Real. Foi senhor de Belmonte e alcaide-mor de Azurara.
Fonte..:: História do Brasil
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