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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

2º Encontro Paulista de Biodiversidade

9 e 10 de novembro de 2010

O II Encontro Paulista de Biodiversidade (II EPBio) é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo com o intuito de promover o debate em torno das questões mais relevantes a respeito da biodiversidade. Com a proposta de reunir academia, sociedade civil e governo, os Encontros Paulistas de Biodiversidade constituem um fórum importante para a proposição de novas estratégias e políticas para a conservação e recuperação da biodiversidade em São Paulo.

Nesta segunda edição, no Ano Internacional da Biodiversidade, serão desenvolvidos mesas temáticas de palestras com os seguintes temas: Potenciais impactos da mudança climática na biodiversidade em São Paulo, Convenção sobre Diversidade Biológica: situação atual e perspectivas futuras, Invasões biológicas, e Economia e conservação da biodiversidade.

9 de novembro – terça-feira
Manhã

8h30 – 9 horas – café e recepção
9h – 9h30 – Abertura

9h30 – 12h30 - Mesa A: Potenciais impactos da mudança climática na biodiversidade em São Paulo
O quarto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, das Nações Unidas, (IPCC/UN), de 2007, afirma que o aquecimento global é inequívoco e que alguns impactos dele decorrentes já foram inclusive detectados (degelo acentuado nas calotas polares e glaciares, mudanças na distribuição geográfica de estoques pesqueiros, mudanças em ritmos fenológicos e padrões sazonais de plantas e animais, etc.). Os estudos feitos pelo IPCC indicam ainda que a tendência mais provável é de que a temperatura do planeta continue subindo, e que de 20 a 30% das espécies animais e vegetais ficarão sob risco de extinção se a temperatura global subir de 1,5 a 2,5 °C (nas estimativas mais conservadoras).

Nesse contexto, são esperadas mudanças de habitats em função das variações nas temperaturas, o que deve levar ao deslocamento de ecossistemas. Faz-se necessário então reavaliar as estratégias atuais de proteção da biodiversidade, de forma a torná-las capazes de fazer frente às ameaças trazidas pelas mudanças climáticas.

Palestra 1: Prognósticos científicos
Humberto Ribeiro da Rocha - Departamento de Ciências Atmosféricas/IAG/Universidade de São Paulo

Palestra 2: Medidas de prevenção, adaptação e/ou mitigação dos potenciais impactos negativos
Casemiro Tercio R. L. Carvalho – Secretário Adjunto – Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA)

Palestra 3: O Sistema Estadual de Unidades de Conservação em São Paulo: perspectivas frente às mudanças climáticas
José Amaral Wagner Neto – Diretor Executivo - Fundação Florestal (FF)

Moderador: Marcelo Leite – jornalista

Tarde
14h30 – 17h30

Mesa B: Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB): situação atual e perspectivas futuras
A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) foi assinada pelo Brasil durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992 e entrou em vigor no Brasil em 1998, após sua ratificação pelo Congresso Nacional e promulgação do Decreto nº 2.519 pelo Presidente da República. A CDB conta hoje com 193 Partes (192 países membros e a União Européia), sendo considerada um dos tratados internacionais com maior adesão.

A CDB trata de modo abrangente a questão ambiental, a partir dos três objetivos principais: conservação da biodiversidade, uso sustentável dos recursos naturais e a repartição de benefícios derivados do acesso aos recursos genéticos.

Esta mesa tem por objetivo apresentar as premissas e o modo de atuação da Convenção sobre Diversidade Biológica e ressaltar os principais avanços alcançados e dificuldades enfrentadas.

A mesa de debates ocorrerá após a 10ª Conferência das Partes da CDB, que será realizada em outubro, no Japão, o que permitirá a apresentação e o debate de temas importantes, como as metas de biodiversidade para 2010, o regime internacional sobre acesso e repartição de benefícios e espécies exóticas invasoras.

Palestra 1: COP 10 CDB – panorama do evento
Bráulio Ferreira de Souza Dias – Secretário de Biodiversidade e Florestas - Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Palestra 2: Implementação da CDB – metas de biodiversidade
(a confirmar)

Palestra 3: O Estado de São Paulo no âmbito da CBD
Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo – Secretário de Meio Ambiente do Estado de SP

Moderadora: Stela Goldenstein – ex-secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Noite
18h: coquetel

10 de novembro – quarta-feira
Manhã

9h30 – 12h30 - Mesa C: Invasões biológicas
Invasões biológicas ou bioinvasões são consideradas a terceira maior causa de perda de biodiversidade. Apesar de sua importância, o tema ainda é pouco conhecido e divulgado.

No Estado de São Paulo já há registro de invasões de ambientes naturais por várias espécies, como a lebre européia (Lepus europaeus) – muito maior que a espécie nativa (Sylvilagus brasiliensis – tapiti) compete com esta e provoca danos à agricultura; o caramujo africano (Achatina fulica), consome grande quantidade de vegetação, diminuindo a sua disponibilidade para a fauna nativa e causando danos à horticultura; javali (Sus scrofa) – populações desta espécie competem com as dos porcos-do-mato nativos, alteram a constituição do solo, principalmente brejos e beira de rios, provocam danos à agricultura e transmitem várias doenças, entre as quais febre aftosa e leptospirose; - braquiária aquática (Urochloa subquadripara) espécie vegetal herbácea que foi introduzida como forrageira para áreas úmidas ou alagadas, porém não teve o sucesso esperado como espécie de valor econômico. Mas pela sua alta capacidade competitiva com as gramíneas nativas, tem ocupado extensas áreas, apresentando prejuízo para reservatórios e corpos hídricos.

Essa mesa apresentará os principais conceitos relacionados ao tema: bioinvasão, etapas do processo de invasão biológica; os métodos de prevenção, manejo e controle; exemplos de bioinvasões em ambientes aquáticos e terrestres.

Também serão apresentados exemplos de manejo e controle e a proposta de estratégia paulista para tratar do tema.

Palestra 1: Invasões biológicas em ambiente aquático – conceitos e processo
Mario Orsi – Universidade Estadual de Londrina

Palestra 2: Invasões biológicas em ambiente terrestre – ferramentas de controle
Sergio Zalba – Universidad Del Sur – Argentina

Palestra 3: Estratégia Paulista
Cristina Azevedo – Departamento de Proteção da Biodiversidade – CBRN – SMA

Moderador: João Batista Campos – Coordenadoria Estadual de Biodiversidade e Florestas – Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Paraná – SEMA – PR

Tarde
14h30 – 17h30 - Mesa D: Economia e conservação da biodiversidade
A conservação in situ da biodiversidade, seja em terras públicas, como unidades de conservação, seja em terras particulares, como propriedades rurais, envolve uma série de decisões que têm impacto econômico tanto para proprietários rurais, como para a sociedade, representada pelo governo.

A efetiva conservação da biodiversidade, portanto, depende de políticas públicas que possam equacionar os custos e benefícios envolvidos, de forma que os custos da conservação da biodiversidade sejam devidamente distribuídos por todos que dela se beneficiam.

Palestra 1: O uso de instrumentos econômicos pelo Governo do Estado de São Paulo na promoção da conservação da biodiversidade
Helena de Queiroz Carrascosa Von Glehn – Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN – SMA

Palestra 2: Principais entraves de natureza econômica à conservação da biodiversidade
(a confirmar)

Palestra 3: Abordagens econômicas promissoras para a conservação da biodiversidade
(a confirmar)

Moderador: Paulo Sinisgalli - Universidade de São Paulo - Escola de Artes, Ciências e Humanidade

Fonte..:: SIGAM - Sistema Integrado de Gestão Ambiental - SMA/CBRN
Comentários
1 Comentários

1 comentários:

  1. Biodiversidade. Queria sugerir uma avaliação do custo deste encontro patrocinado com dinheiro público. Com hospedagens em Hotel e transporte. Sendo que a secretaria sequer tem condições mínimas de trabalho (material de trabalho, computadores prédios adequados etc.). sugerindo a viabilidade de fazer tudo isso por vídeo conferencia. Soube que só um técnico que vai participar recebe em média 500 de diária. Quase um salário mínimo. Por dois dias. De que adianta o entendimento e intelectual tão avançado se na pratica não funciona. Será que esse dinheiro não poderia ser melhor empregado. e porque os administrativos nem participam? não precisam de treinamento nem confraternização?.

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