
No século XVIII as atividades portuárias se concentram em dois ancoradouros principais: o Porto do Consulado, em frente à Rua do Consulado (atual Frei Gaspar), e o Porto do Bispo, na altura do atual Largo Marquês de Monte Alegre, no Valongo

Em 1864 é iniciada a construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway, a primeira ligação ferroviária entre o Porto de Santos e o restante da Província e cuja inauguração se dá em 1867. A São Paulo Railway foi de vital importância para o desenvolvimento do porto e da Vila de Santos.
1870: O "Caminho de Ferro" já operava havia três anos e os navios já eram movidos a vapor. No entanto, o porto de Santos funcionava de forma precária, como funcionou durante três séculos.
A construção do cais era um verdadeiro desafio: o terreno onde se faria a fundação para a murada era de lodo puro em grande profundidade, as condições sanitárias da cidade eram péssimas e, por ser a primeira obra do gênero em todo o país, faltava pessoal técnico e operários especializados e seria preciso importar equipamentos.
1888: A Empresa Guinle & Cia (da família do maior Playboy do Rio, Jorginho Guinle) é contratada para fazer o empreendimento.
1892: A Companhia Docas de Santos inaugurava o seu primeiro trecho de cais, na extensão de 260 metros.

1945: Terminada a segunda guerra mundial, o porto de Santos mantinha o mesmo cais que, somado ao da Ilha Barnabé, totalizava 5.214 metros. Não cresceu em extensão de cais, mas melhorou a infra-estrutura e alargou as faixas de cais. O porto possuía silos para granéis, esteiras transportadoras, seis empilhadeiras fixas, 128 guindastes, tanques de combustíveis líquidos e seis embarcadores com capacidade para 2.000 sacas/hora, além de rebocadores, dragas, ferry-boats, lanchas, tratores, vagões e locomotivas.
1968: A extensão de cais soma 7.034 metros, os armazéns são ampliados em capacidade, os tanques combustíveis passam de 24 para 91, triplicando a capacidade de armazenagem. Além disso, as poucas empilhadeiras fixas são substituídas por 270 empilhadeiras automotivas, o número de vagões sobe de 180 para mais de 400 e os guindastes hidráulicos são substituídos por elétricos.
O controle do porto passa à CODESP (Cia Docas do Estado de São Paulo), sociedade de economia mista com o controle acionário da União, e ocorrem naturais mudanças na administração, como a criação do Conselho Especial de Usuários e do Conselho de Administração do Porto.
1981: É inaugurado o TECON I, o maior terminal de contêineres do país, na margem esquerda do porto (Guarujá), cuja construção se iniciara em 1977 pela Portobrás.
O incremento da movimentação portuária de cargas através de contêineres faz surgir os terminais retroportuários com seus enormes portêineres (guindastes para contêiner) e veículos específicos para a sua movimentação e transporte, além de enormes pilhas de contêineres que, ocupando todo pátio ou terreno vazio no porto e seu entorno, mudam radicalmente a paisagem portuária.
1993: É sancionada a Lei de Modernização Portuária, que regulamenta a privatização dos serviços portuários. A Lei permitiu a entrada do capital privado, novos investimentos e a modernização. Assim surgiu o Terminal 37, da Libra, o Terminal da Santos-Brasil e outros terminais privativos. E novas áreas de arrendamento se encontram em processo de licitação
Fonte..:: Melhor de Santos
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(fatos_históricos)
cade as curiosidades??????????
ResponderExcluirNão encontrou no texto? Se quiser montar as curiosidades que acha que faltou nós envie com devida fonte e assim adicionamos, ficamos à disposição. Muita Luz....
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