Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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terça-feira, 10 de setembro de 2019

CURIOSIDADE: Posição Correta Papel Higiênico


Uma patente de 1891 acaba com um grande mistério da humanidade: é pra desenrolar por cima.

Sem a Fonte.


BOQNEWS: Altas tarifas turísticas impedem desenvolvimento turístico regional

Taxas cobradas por prefeituras da região encarecem atividades ligadas ao turismo local.

Por..:: Felipe Rey 

A despeito de estar em uma região metropolitana, a cobrança – de forma individual – de taxas para ingressos nas cidades, seja por vans ou ônibus, mesmo que de municípios vizinhos, tem prejudicado o setor de turismo receptivo.

Afinal, das nove cidades da Baixada Santista, apenas duas não cobram tarifas às empresas de transporte de turismo: Santos e Cubatão.

Essas taxas, por exemplo, vêm trazendo prejuízos aos donos de agências regionais.

Os números cobrados se mostram tão elevados que na última semana o vereador e presidente da Câmara de Guarujá, Edilson Dias (PT), argumentou que a cobrança deve ser feita apenas aos ônibus de fora da Cidade.

Segundo Dias, os valores cobrados têm por finalidade organizar o turismo local para não causar prejuízos ao trânsito regional.

Porém, ele ressalta que se a taxa também for cobrada para os turistas locais, prejudicará e, até mesmo, inviabilizará a exploração desse tipo de atividade por munícipes que exploram o serviço.

A argumentação do edil foi encaminhada ao prefeito Válter Suman (PSB) que poderá – ou não – alterar o decreto municipal 12.186 /2017, que disciplina a entrada, permanência e circulação de veículos de turismo no Município. Hoje, os munícipes locais não pagam a taxa.

Somente veículos com placas de fora, acima de seis lugares.

Ou seja, se o veículo locado para viagens for de outro município, mesmo que a atividade seja de embarque em Guarujá, deverá pagar a taxa.

A Prefeitura de Guarujá, por meio de nota, informa desconhecer o pedido do vereador, contudo, ressalta que existem outras opções de acesso à Cidade, inclusive com carro particular.

“Constatamos somente benefícios, pois a taxa cobrada é revertida para o Fundo Municipal de Turismo, que investe este valor no setor, com obras de infraestrutura e eventos para atrair ainda mais turistas”, afirma, em nota.

..:: Prejudicial
Enquanto as prefeituras regionais ressaltam que não há prejuízos locais, mesmo com os valores considerados altos, proprietários de empresas que realizam o transporte de passageiros dizem o oposto.

É o caso do dono da Poney Tour, Marcio Gonçalves Custódio, empresa com sede em Santos.

Ele enfatiza que a cobrança limita o desenvolvimento turístico da Costa da Mata Atlântica, prejudicando os turistas que se encontram em Santos, mas desejam conhecer outros destinos na Baixada.

“Enquanto outras regiões do Brasil vendem seus pacotes turísticos como Serras Gaúchas e Lençóis Maranhenses, nós aqui ficamos limitados a apenas um município”, comenta.

Custódio ainda explica que os contatos com as secretarias municipais está sendo desanimador, uma vez que falta interesse em ouvir as demandas dos profissionais do setor.

“Para citar um exemplo: fechei com um grupo de uruguaios que jogarão futebol no Portuários. Na última quinta (5), estava planejada uma visita ao Guarujá. No entanto, o passeio foi cancelado devido ao alto valor cobrado”, afirma.

Segundo o empresário, hoje o Guarujá não tem sido tão procurado em pacotes de translado entre as cidades da região devido a elevada taxa de cobrança de R$ 800 para vans, R$ 1.600 para micro-ônibus e R$ 3.200 para ônibus.

Ele ressalta, porém, que o município é introduzido no roteiro, caso haja interesse do turista, mas a procura é praticamente nula.

Arte: Mala

..:: Possíveis ajudas
Assim como Custódio, Renato Marchesini, proprietário da R9 Turismo, também de São Vicente, ressalta a dificuldade para as reivindicações dos profissionais do setor serem ouvidos e também pelo difícil acesso às autorizações para que consigam circular pelas cidades vizinhas.

Marchesini explica que, ao longo de uma década da empresa, inúmeros grupos turísticos foram perdidos pelo elevado valor cobrado.

“Atendo 4 mil pessoas por ano. Mas sem essas taxas eu conseguiria dobrar o atendimento”, afirma.

Segundo o proprietário, é necessário ‘correr’ atrás dos setores responsáveis de cada cidade para conseguir a permissão de entrada.

Conforme ele, tais cobranças tornam difícil a formação e operacionalização de um produto turístico regional integrado.

Contudo, ele tenta solucionar os problemas sugerindo ideias para que possam melhor o futuro do turismo regional.

A ideia inicial, segundo ele, é a criação a criação de um selo metropolitano ou um certificado que permita livre circulação para as Agências de Turismo Receptivo Regional.

“Um órgão regulador único é mais uma sugestão”, enfatiza o profissional.

..:: Sem prejuízos
Apesar das agências turísticas evidenciarem pontos negativos na cobrança elevada das taxas, as Prefeituras não enxergam da mesma forma.

Segundo os executivos, não há prejuízos econômicos e nem turísticos para os municípios.

A Secretaria de São Vicente, por meio de nota, informa que há constantes ações para manter o turismo aquecido especialmente no período do inverno, após a temporada de verão.

As festividades começam em maio.

A Prefeitura de Peruíbe, por sua vez, implementou as cobranças em 2009 e desde aquele período salienta que os números de visitantes só cresceram.

“As taxas são importantes ferramentas de auxílio à arrecadação do município”, informa, em nota.

O Executivo de Bertioga, também por meio de nota, enfatiza que a regulamentação permitiu um melhor ordenamento do turismo que chega via coletivos de passageiros, contribuindo para uma melhora turística local.

A regulamentação fora implementada em 2015.

..:: Reuniões
As constantes reuniões entre a Agência Metropolitana de Turismo (Agem), Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), e membros das entidades turísticas, tentam chegar a um acordo que ajude a melhorar o turismo da região.

Porém, segundo constam nas atas da Condesb de abril e maio deste ano (as mais recentes), os objetivos parecem estar longes de serem colocados em prática.

Muita retórica, pouco resultado.

Em abril passado, o representante de Peruíbe, Eduardo Ribas apontou questões que não estavam sendo resolvidas, dentre elas o Plano Regional de Turismo que não foi concretizado.

Ribas ainda preconizou que o selo metropolitano deva ter um mecanismo regional que acabe com os ‘muros’ entre as cidades vizinhas.

Nesta mesma reunião, a coordenadora Ana Cristina Clemente havia sugerido que a discussão sobre o selo fosse feira na reunião marcada para maio.

Por outro lado, em 6 de maio, o foco da reunião foi para que não houvesse cobranças entre cidades.

O representante do Instituto Federal de São Paulo, Thiago Schulzt, propôs que as agências de turismo sejam o usuário e o município o administrador da entrada de veículos turísticos na região.

Segundo consta na ata, a isenção de taxa seria compensada pelas compras no comércio.

No entanto, não consta no documento quando haverá nova reunião e se algum dos posicionamentos fora resolvido.

Pelas reclamações das empresas do setor, nada mudou.

Fonte..:: BoqNews


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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

FOTOS ANTIGAS ITANHAÉM SP


Foto Antiga Itanhaém SP s.d.

Foto Antiga Itanhaém SP s.d.


Para Roteiros históricos e Culturais em Itanhaém e Região



GASTRONOMIA: Como aplicar a técnica da engenharia de cardápio no seu restaurante


Por..:: Marcelo Santos

A técnica de engenharia de cardápio baseia-se nas informações que estão à disposição do administrador do restaurante a partir de seus controles de estoque, produção e custo. Vamos começar quebrando um mito: não é necessário fazer um curso superior de engenharia de alimentos para entender a técnica, muito menos para aplicá-la.

É com estas informações e com o retorno das vendas em seu restaurante que se monta e aplica a engenharia de cardápio. Absolutamente dinâmica, a técnica deve ser implantada antes mesmo de o restaurante abrir, pois é através dela que vamos alcançar os números do objetivo de vendas e, consequentemente, os lucros da empresa tão importantes.

A técnica baseia-se em quatro fases de aplicação: visual, índice de vendas ou popularidade, centro de custos, controle e manutenção.

Quando surgiu, na década de 80, a engenharia de cardápio era aplicada apenas após o posicionamento das vendas através da aplicação visual. O restaurante montava o cardápio dividindo-o em quatro partes. Os pratos classificados nestas partes receberam nomes em inglês, um tanto sugestivos, com os quais se podia determinar seu índice de popularidade.

O restaurante acabava esperando os resultados de certo período de vendas para reposicionar os pratos sugeridos no cardápio, de acordo com o que os clientes pediam, e baseado nas observações de leitura e visualização. Somente após esses números é que se faziam os cálculos de centro de custo e de controle e manutenção.

A aplicação visual classifica os pratos da seguinte forma:
Stars (estrelas): são aqueles que, além de serem os mais populares, são os que trazem o maior lucro para a casa;
Plowhorses (burros de carga): são aqueles que vendem bem, mas não possuem tanta lucratividade;
Puzzles (quebra-cabeças): são aqueles que têm pouca popularidade (não vendem bem), mas possuem alta lucratividade;
Dogs (cães): são aqueles que têm baixa demanda e baixa lucratividade e, portanto, devem ser retirados/substituídos no cardápio. (Aqui vale uma observação: nome infeliz dado pelos pesquisadores, porque cães, em geral, são excelentes animais de estimação e ninguém deseja se livrar deles).

Veja o diagrama abaixo para entender o posicionamento visual:


Fazendo dessa forma, o administrador lidava com dados apenas do pós-venda para então remontar o cardápio. Isto muitas vezes pode levar a um problema de custo com a confecção de dois cardápios. Um primeiro como teste para saber o que o público mais pede e o segundo cardápio já remontado com o posicionamento correto, de acordo com a visualização e os dados obtidos no período de observação.

Dessa forma, ficava quase impossível determinar o que o restaurante iria vender, pois dependia de informações que só poderiam ser obtidas após certo período de vendas, acarretando alguns prejuízos com compras erradas, estoques com insumos que não seriam mais aplicados. Uma vez no cardápio, também algumas casas precisam manter a oferta do produto, caso algum cliente o pedisse.

Fonte.::: Infood


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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.