PRIMEIRA VIAGEM DE CARRO: Em 1908 - De São Paulo para Santos SP

Primeira viagem de carro entre SP e Santos. Trajeto de 77 quilômetros foi completado em 36 horas e meia.

Por..:: Rose Saconi

No dia 16 de abril de 1908, quatro aventureiros, acompanhados do repórter do Estado Mário Cardim, levaram 36 horas e meia para atravessar, pela primeira vez num automóvel, o Caminho do Mar, entre São Paulo e Santos.

O incentivador da façanha foi o então esportista Antônio Prado Júnior, que mais tarde seria prefeito do Rio de Janeiro. No “raid”,como foi chamada a aventura, foram utilizados dois veículos: um Motobloc de 30 cavalos, de propriedade de Clóvis Glicério, e um Sizaire et Naudin, fabricado sob encomenda para Prado Júnior, que queria um carro alto para enfrentar à precária estrada que ligava São Paulo ao porto.

"Decididamente ousada iniciativa do dificílimo raid automobilistico Rio-S.Paulo. Se os caminhos estiverem em boas condições, os excursionistas pretendem chegar a Santos ao anoitecer de hoje", escreveu o Estado no dia da partida.

O Estado de S. Paulo - 19/4/1938

Em 1938, durante a comemoração do 30.º aniversário da travessia, foi afixada a placa de bronze na entrada de Santos, com os dizeres: “Aqui se concluiu em 17/04/1908 a primeira viagem de automóvel São Paulo-Santos feita por Antônio Prado Júnior, Mário Cardim, Clóvis Glycério, Bento Canabarro. 17/04/1938”

Fonte..:: Acervo Estadão

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FOTOS ANTIGAS SANTOS SP: Avenida Nossa Senhora de Fátima

Foto Antiga (anos de 1910) Av. Nossa Senhora de Fátima (Santos - São Vicente), também conhecida como Linha 1 ou Matadouro.

Foto Antiga Santos SP: Acidente (23 de abril de 1952) foi registrado no antigo Caminho do Matadouro, atual Avenida Nossa Senhora de Fátima. A imagem foi descoberta pelo historiador Waldir Rueda em antigos arquivos da Polícia de Santos, e cedidas ao site Novo Milênio.

Avenida Nossa Senhora de Fátima (1967) - Santos SP

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FATOS HISTÓRICOS: Teleférico do Guarujá SP - Morro do Pitiú

 Fotografia pertencente ao portfólio pessoal da professora de história Maria Izabel 

O Teleférico foi inaugurado em 1973, dava acesso ao morro do Pitiú (próximo ao edifício Sobre as Ondas) e tinha aproximadamente 200 metros de altura. Durante a súbita avistávamos toda a orla da cidade e além, o panorama chegava até a Ilha Pochart em São Vicente. Segundo o jornal da época o teleférico era a principal atração turística do litoral santista.

Quem administrava era uma empresa privada chamada Guarujá Turismo que pretendia ainda construir (no topo do morro) uma lanchonete, uma boate e outros equipamentos turísticos. Houve divergências na continuidade desta atração que possuía manutenção onerosa e acabou parando de funcionar em 1977. Um dos sócios da empresa, Ayres Nogueira, alegou falta de apoio do município porque enviou uma carta endereçada ao diretor de turismo Walter Antunes Correa, mas não obteve resposta.

Pelo que é possível concluir a Guarujá Turismo não obteve lucros na venda de ingressos do teleférico, assim ofereceu o sistema para a prefeitura por quatro milhões de cruzeiros, em resposta a administração publica intimou a empresa para pagar seus impostos devidos relativos a 1975/76 , sob pena de ser enquadrada como sonegadora. Mas, a empresa era isenta do pagamento de impostos municipais, conforme a Lei 1235 de fevereiro de 1975.

Estes aborrecimentos, somados ao fato da Prefeitura se utilizar do caminho aberto pela empresa, para levar até o alto do morro do Pitiú, equipamentos das novas antenas de retransmissão das emissoras paulistas de televisão, tornou a situação insustentável. O trânsito na área, tornou-se tão intenso que não havia meios de manter a segurança necessária.

Em 1977, apenas quatro anos depois de sua inauguração, o teleférico do Guarujá, uma das maiores atrações turísticas do litoral, deixava de funcionar.

Fonte.:: Jornal O Estado de São Paulo de 7 de Setembro de 1977, página 21.

Esq para direita, 3º Sr. Martini; 4º Raphael Vitiello; sua esposa, D. hermínia , e último, Leôncio Camargo Filho. Gordinho abaixo, o querido Júlio Seabra! (Marcelo Oliveira Fotógrafo).

Vista do Morro do Pitiú, entre Pitangueiras e Astúrias. Lá havia um teleférico. Foto de 1976.

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TURISMO LITERÁRIO: Simpósio internacional sobre literatura e lugares revela novas oportunidades para o turismo

Participantes fizeram o Passeio Literário de Estoi, um dos itinerários que integram a Rota Literária do Algarve

Promover a reflexão sobre a ainda pouco explorada relação entre literatura, espaço físico e turismo foi um dos objetivos do International Symposium on Literature and Places, que decorreu na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, a 13 de Junho, numa organização do Cluster de Investigação Lit&Tour.

Outros objetivos passaram por potenciar o desenvolvimento de projetos transversais aos interesses dos investigadores convidados e apresentar, aos estudantes e docentes presentes no simpósio, novas possibilidades de investigação e de criação de parcerias.

O simpósio consistiu na apresentação e partilha entre os participantes de quatro projetos nacionais e internacionais que estabelecem a ligação entre literatura e espaço físico e que mostraram de que forma esta ligação pode ser transformada em experiências e produtos de turismo literário.

O desenvolvimento deste nicho de mercado tem já alguns casos práticos que foram apresentados: The Atlas of Literary Landscapes as a resource for local and regional tourism, por Daniel Alves, IHC NOVA-FCSH e Natália Constâncio, IELT NOVA-FCSH; Walking and talking: literary tourism and literary trails in KwaZulu-Natal, South Africa, por Lindy Stiebel, University of KwaZulu-Natal; Al-Mutamid. From poet-king to cultural and tourism route, por Alexandra Rodrigues, CIEO/UAlg-ESGHT e Juan Manuel Cid, Fundación Pública Andaluza El Legado Andalusí; An unexpected route: the Algarve Literary Route, por Sílvia Quinteiro, CEC/UAlg-ESGHT e Rita Baleiro, CEC/UAlg-ESGHT.

Após a sessão de apresentação dos projetos, os participantes foram convidados a realizar o Passeio Literário de Estoi, um dos itinerários que integram a Rota Literária do Algarve.

O evento contou com o apoio do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve e da União de Freguesias de Conceição e Estoi.

Fonte..:: Sul Informação